2 resultados para Strasbourg (Diocese)
em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal
Resumo:
«O diabo foge da Cruz», diz-se. E diz-se também: «Cruzes canhoto!»; «Cruz, credo!» e noutras aflições que se está «entre a Cruz e a espada», ou «entre a Cruz e a caldeirinha». Para mostrar o valor da perseverança emprega-se a expressão «levar a Cruz ao Calvário» e em desespero máximo e personalizado: «és a minha Cruz»… Vivemos num tempo em que há pouco espaço para a espiritualidade, as indústrias do entretenimento tudo varrem, o que exige esforço surge como aterrador e o que se relaciona com sacrifício quase não tem lugar. À partida a Cruz não é um sinal sedutor para esta época a não ser transformada numa bela joia que se põe ao pescoço. Convém ir um pouco mais atrás para entender esta marca.Quando se transforma um objecto sacro num objecto museológico a função estética prevalece sobre a catequética, torna-se sobretudo um “objecto de consumo visual” que se protege do tempo e do tacto. É uma outra forma de separar e interditar, perpetuando um estatuto exclusivo ao objecto.Centrei-me em catorze cruzes que se encontram na Diocese do Funchal, o número canónico das estações da Via Sacra, antes de se acrescentar uma décima quinta que corresponde à Ressureição. Veremos peças que se encontram muito bem estudadas e de que existe já abundante bibliografia. A minha intenção é que o nosso olhar repouse sobre a Cruz e se assemelhe ao olhar terno de Cristo, como aquele que dirigiu ao jovem rico «Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele» (Mc 10, 21).
Resumo:
This special issue reports some of the highlights of the conference Living Landscape – The European Landscape Convention in Research Perspective, organised jointly by UNISCAPE and Landscape Europe (UNISCAPE, 2010). Starting questions for this conference were: what has science contributed to the implementation of the European Landscape Convention (CoE, 2000) and what are the topics for the future of European landscape? The 10th anniversary of the Florence Convention in October 2010 was an opportunity to discuss the merits of landscape science in integrated research of a rapidly changing environment. Many interdisciplinary contributions presented referred to the Landscape Convention. The conference focused on cutting-edge research results at the crossroads of sciences and humanities, design and empiricism. Not by chance, the conference was also the occasion to launch a new ESF-COST Science-Policy Briefing on Landscape Research (Bloemers, Daniels, Fairclough, Pedroli, & Stiles, 2010 Bloemers, T., Daniels, S., Fairclough, G., Pedroli, B., & Stiles, R. (Eds.) (2010) Landscape in a changing world. Bridging Divides, integrating disciplines, serving society. Science Policy Briefing nr 41. Strasbourg and Brussels: ESF-COST. ): ‘Landscape in a Changing World – Bridging Divides, Integrating Disciplines, Serving Society’. It emphasises the importance of four interdisciplinary themes: Universal commons: securing landscape as a common good. Roots and routes: coming to terms with mobility and evolving lifestyles. Reactions and resilience: long-term landscape transformations. Road maps: landscape as baseline and context for future change. The papers in this special issue largely reflect these themes.