4 resultados para Roger de Flor.
em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal
Resumo:
Em muitas sociedades, o turismo de eventos destaca-se, cada vez mais, como uma tendência promissora que gera movimento económico e social para o lugar onde se insere. Os eventos especiais, especialmente as festas e festivais de índole cultural, funcionam como instrumentos de promoção para a imagem de uma região como destino turístico a ser consumido. Por outro lado, é muitas vezes através deles que uma comunidade preserva a sua identidade cultural frente ao processo da globalização. O presente artigo analisa as dimensões da experiência que os turistas adquiriram na Festa da Flor da Ilha da Madeira. Para atingir o objetivo aplicou-se um inquérito por questionário aos turistas que foram ao evento e utilizou-se como modelo teórico a ‘economia da experiência’ de Pine e Gilmore (1999).
Resumo:
Os eventos culturais desempenham um papel essencial no contexto social, cultural, político e económico de um país ou de uma região. No turismo, eles surgem como uma ‘arma’ para identificar ou posicionar um destino, captar mais turistas, melhorar a imagem do lugar ou combater a sazonalidade. As motivações para participar num evento cultural são múltiplas e dependem da natureza do evento. O presente artigo pretende identificar e analisar as duas principais motivações dos turistas para visitarem a Festa da Flor na Ilha da Madeira, bem como a sua intenção de comportamento futuro. Para atingir o objetivo optou-se pela aplicação de um inquérito por questionário através de uma amostra por conveniência. Os resultados mostraram que as duas principais motivações para a maioria dos inquiridos, que visitaram o evento pela primeira vez, estavam associadas ao ‘conhecer a cultura da festa’ e à ‘participação num evento especial’. Para a maioria dos turistas em visita repetida, as duas principais motivações estavam relacionadas com os ‘aspetos culturais do evento’ e ao ‘ambiente da festa’.
Resumo:
Reflexão em torno da avaliação de uma revolução que proporcionou a Portugal uma Democracia que, todos os dias, se constrói com as dificuldades de quem vive em Democracia.
Resumo:
Esta publicação aborda, pela primeira vez de um modo mais concentrado, a trajectória de Helena Roque Gameiro (Lisboa, 1895 - Lisboa, 1986). Aguarelista e professora de Desenho, Pintura e Artes Aplicadas, Discípula de seu pai, Alfredo Roque Gameiro (1864-1935), seria mestra muito jovem, aos 14 anos no atelier da Rua D. Pedro V, em Lisboa. Expôs em diversos salões da Sociedade Nacional de Belas-Artes, individualmente e com o seu pai e sua irmã Raquel e irmão Manuel. Em 1919 foi contratada como a primeira professora da Escola de Artes Aplicadas de Lisboa que viria a dar origem à actual Escola Artística António Arroio. Juntamente com seu pai expôs, com muito sucesso, no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 1920. Casou, em 1923, com o criador de imagens José Leitão de Barros (1896-1967) e também nesse ano expôs em Madrid. Helena Roque Gameiro viveu momentos históricos de grande riqueza e contraste. Atravessou a monarquia, a república, a ditadura e de novo a república em democracia e criou a sua própria evasão. Filiada na estética Naturalista, trilhou os seus longos caminhos até ao fim, aceitando simplesmente embelezar o mundo através das paisagens, flores e tantos outros trabalhos que as suas mãos privilegiadas conceberam. Autora de uma obra serena quer na temática, quer na técnica, em total acerto com o gosto dominante do tempo, reconhecida pelos seus pares, foi acompanhada por boa fortuna crítica e êxito comercial.