6 resultados para Relações internacionais - Século XXI
em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal
Resumo:
Esta dissertação quer-se fundamentalmente um esforço de estimular a preocupação por uma educação enraizada no conhecimento e práticas duma cidadania democrática. Uma educação que sirva de sustentáculo para a criação de uma cultura democrática a partir da tenra idade, onde as crianças aprendam a aprender os princípios democráticos e a traduzi-los no seu quotidiano, na sua forma de ser e de estar com os outros, fazendo prova de uma grande e efectiva maturidade de saber conviver na diferença e no respeito recíproco. Para lhe conferir o cunho científico de que não deve se abdicar, procedemos a uma revisão da literatura disponível sobre o assunto. Foi através dela que descobrimos os pressupostos epistemológicos que nos serviram de necessários e indispensáveis “inputs” para o entendimento conceitual e o real significado duma «educação para a cidadania democrática», tema que escolhemos para a nossa reflexão. Também não deixamos de olhar para os nossos documentos legais, isto é, a Constituição da República de Angola e a Lei de Bases do Sistema Educativo em vigência, no intuito de extrair os dispositivos que, de maneira “a priori”, justificam a preocupação nacional, pelo menos no plano teórico, por uma educação para a cidadania democrática; ABSTRACT: Education for democratic citizenship: necessity and challenge for the XXI’s school This dissertation is just like an effort to stimulating a preoccupation of an education based on knowledge and policies of a democratic citizenship. We are talking about the education which is required to be a foundation to build a democratic culture. This is a project to start from the childhood up to the teenage where the children are invited to learn and to put into the practice the democratic policies in their daily activities and lives. The project can allow them to look at the democratic policies as their habitual way of being and standing or gathering with others, showing big and effective maturity of how to live in difference and mutual respect. To confer the required scientific marc to this issue, we decided do visit part from the tools of the literacy available for this studies. Through this way, we discovered the epistemological presupposes which are necessary an indispensable support for the needed conceptual understanding and real meaning of «education for democratic citizenship», the topic of this dissertation. Our legal documents, such as, the Angolan Constitution and the Educative System Bases Law, helped us to take out the devices that, “a priori”, legitimize the national worry in education for democratic citizenship, though still in theory yet, more than in practice as we learnt from ours interviewed.
Resumo:
A internacionalização assume um papel central na agenda do ensino superior, influenciando a missão e condicionando, de forma deliberada ou emergente, as opções assumidas pelas Instituições. Embora vários estudos e análises internacionais de referência confirmem esta evidência, a reflexão sobre o contributo da internacionalização para o desenvolvimento das Instituições de Ensino Superior remete-nos para duas questões: como é que a internacionalização pode ser gerida pelas Instituições? e qual o contributo dos Gabinetes de Relações Internacionais? Recorrendo ao estudo de caso e à análise bibliográfica, esta investigação desenvolve e confirma que para recorrerem à internacionalização como ferramenta para alcançar determinados fins, as Instituições de Ensino Superior têm de alicerçar a gestão dessa internacionalização em dois pressupostos, nomeadamente: reconhecer a transversalidade e promover uma abordagem estratégica do fenómeno. Neste contexto, e de acordo com os resultados da investigação empírica, os Gabinetes de Relações Internacionais emergem como centros privilegiados de inspiração para a internacionalização das Instituições que integram. Não apenas porque efectivamente implementam uma actividade que promove a internacionalização, a mobilidade internacional, mas principalmente porque a gestão dessa actividade é susceptível de evolução e sofisticação, despoletando novos desafios ao nível das abordagens institucionais para com a internacionalização. ABSTRACT: lnternationalisation is now a central agenda for higher education, shaping the mission and influencing, deliberately or emergently, the institutional decisions. Although several international studies and analysis of reference confirm this fact, when thinking about the contribution of the internationalisation to the development of the Higher Education lnstitutions, two questions arise: how can internationalisation be managed by the lnstitutions? And what is the role played by the lnternational Relations Office? By using a case study and a bibliographical analysis, the research points out that to use the internationalisation as a means to achieve certain goals, the Higher Education lnstitutions must base the management of internationalisation on two major assumptions: recognizing the transversality and promoting a strategic approach to the phenomenon. ln this context, and according to the empirical research results, the lnternational Relations Offices emerge as privileged units, inspiring the internationalisation process of the institutions in which they operate. Not only because the offices operationalize an activity that effectively promotes internationalisation, the international mobility, but mainly because the management of this activity is likely to develop and improve, prompting new challenges in terms of institutional approaches to internalionalisation.
Resumo:
Verney constitui um signo mágico para abrir os horizontes do debate científico e cultural em torno de Modernidade. Na Universidade de Évora a Escola de Ciências e Tecnologia ocupa um antigo espaço castrense que foi denominado, em sessão de Senado Universitário do início do século XXI, Colégio Luís António Verney. Deixar, para tempos vindouros, sinais claros que a Física, a Química, a Biologia iam ficar alocadas em espaço de uma memória identificador da modernidade do século XVIII europeu. No magistério científico de História cultural e política do Professor Silva Dias também fui habituada a lidar com o caldo cultural da modernidade — na velha tem são antigos! modernos — pontuada pelo vértice de urna desdivinização da Natureza proposta nas Cartas X e XII do Verdadeiro Método de Estudar, nas quais se tratados ternas da Física e da Medicina, esta como uma consequência da aplicação à natureza (humana) da Física newtoniana. Verney como símbolo da interpretação de uma nova Natureza, medida instrumentalmente, experimentada sob o ponto de vista científico
Resumo:
Em 1880, uma parte de uma Europa científica marca encontro em Lisboa, no XV Congresso Internacional de Antropologia e Arqueologia Pré-Histórica, coincidindo com a euforia europeia de nacionalismo, de cientismo e de colonialismo científico. Um Congresso Científico permite olhar para práticas científicas e culturais decorrentes da rede de organização de congresso científicos internacionais, como «parlamentos científicos itinerantes» que mobilizam cidades e Estados. Este focus permite convergir para uma história da ciência em áreas de interface de prática científica: diplomacia e relações internacionais; ciência, cientistas e construção de identidades exibidas e propagandeadas nos programas sociais, nas visitas de turismo, nas sessões de abertura e de encerramento ou de receções festivas. Cada um dos focus de parlamentarismo científico itinerante funcionaram também como instrumentos de construção do publico entendimento da ciência, numa clara afirmação da importância do capital científico da primeira metade do século XX!
Políticas educativas no portugal do séc. xxi - um estudo com base na revisão dos normativos em vigor
Resumo:
O tronco unificador da árvore educativa em Portugal sintetiza-se num conjunto de normativos que regulam o processo de ensino/aprendizagem, do pré-escolar ao ensino universitário, passando pelas diversas vertentes e modalidades que assume a escolaridade portuguesa. O primeiro documento, a partir do qual se postula toda a legislação em vigor é a Constituição Portuguesa de 1976, sendo a Lei n.o 46/86 de 14 de Outubro, a Lei de Bases do Sistema Educativo, o documento base estruturador do sistema educativo português. De 1986 a 2010, têm-se sucedido reformas, alterações curriculares, diferentes perspectivas de se encarar a educação e os seus actores. Com o presente estudo, que se enquadra no âmbito de uma investigação mais ampla, pretende-se apresentar e debater as principais linhas do pensamento educativo, com base na interpretação dos principais normativos em vigor, procurando responder à questão de qual será o modus operandi mais adequado para dar resposta aos desafios do século XXI, em Portugal. Paradoxalmente, elementos da pedagogia crítica coexistem com elementos de um pensamento neoconservador, no quadro normativo português: ideias como a “igualdade de oportunidades” e “inclusão” surgem ao mesmo tempo em que cada vez mais se incrementam “Quadros de Valor e Excelência”, “Prémios de Mérito” para docentes e discentes, numa procura de excelência mais próxima de uma política neoconservadora.
Resumo:
É hoje amplamente reconhecida a relevância do papel desempenhado pelo professor de ciências no processo de ensino das temáticas científicas curriculares, tendo em vista a desejada aprendizagem dos alunos. Sem retirar a centralidade que estes têm no contexto da sua própria aprendizagem, os professores terão de procurar desenvolver competências didáticas que lhes permitam conceber, aplicar e avaliar estratégias capazes de reunir as melhores condições para os seus alunos aprenderem. Para este processo, assumidamente complexo, contribuem fontes diversas. Por exemplo, indicadores que resultam dos muitos estudos efetuados no âmbito da didática das ciências são deveras importantes. Destacam-se aqueles que se relacionam com a problematização, o trabalho prático, a história da ciência, a própria elaboração do conhecimento científico, a relação dos conceitos curriculares com os contextos social e tecnológico. Um bom nível dos saberes construídos pelos professores relativos aos temas curriculares a abordar é, igualmente, muito necessário. Um desempenho docente de qualidade está, também, articulado com uma atitude de disponibilidade do professor, quer para refletir sobre a sua própria experiência letiva, quer para a discutir e partilhar com outros colegas. Compreende-se, assim, que tenha havido a preocupação em elaborar o Guia do Professor, especialmente dirigido aos docentes responsáveis pela lecionação das temáticas de Geologia, do 12º ano. O documento, constituído por duas partes, tem a finalidade de ajudar os professores, de preferência trabalhando em cooperação com outros colegas, a pensar o desenvolvimento de estratégias de ensino adequadas às necessidades dos alunos timorenses do século XXI. Na primeira parte, são fundamentadas as orientações metodológicas, as quais incluem referências à educação para o desenvolvimento sustentável, algumas sugestões didáticas e observações relativas à avaliação das aprendizagens. Pretende-se que os professores desenvolvam um quadro de referência, o qual será importante para justificar algumas das decisões que terão de tomar na preparação das suas aulas e, depois, em situação de ato de ensino na sala de aula. Na segunda parte, são apresentados para cada uma das três Unidades Temáticas que integram o programa de Geologia do 12º ano, mapas de conceitos, propostas de planificação, sugestões diversas, recursos e recomendações de avaliação. Tudo isto visa proporcionar aos professores elementos que lhes permitam vir a reunir um conjunto de condições necessárias a uma abordagem sustentada e atual do programa, em íntima articulação com o manual, de modo que os alunos procedam a uma aprendizagem que conduza a uma cidadania ativa.