6 resultados para Ocidente

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Portugal apresenta uma actividade sísmica que resulta em grande parte da sua proximidade à fronteira entre as placas tectónicas Euro-asiática (EA) e Nubia (NU), numa faixa que se estende desde Gibraltar até ao arquipélago dos Açores. A fractura litosférica contida nessa faixa é habitualmente designada por Fractura Açores-Gibraltar. A forte interacção entre os dois blocos, manifesta-se por um aumento da sismicidade nesta faixa, fortemente influenciada pela interacção entre os dois blocos tectónicos. No prolongamento para Ocidente deste acidente atinge-se a Crista Média Atlântica (CMA) num ponto localizado a noroeste do arquipélago dos Açores, e que constitui a fronteira entre a placa Americana (AM) e as placas EA e NU. Este ponto também é conhecido por Junção Tripla dos Açores. A interacção entre os três limites de placas confere à região dos Açores a actividade sísmica que se lhe conhece, uma das mais significativas no contexto nacional. Toda esta zona, devido ao potencial e efectivo risco sísmico testemunhado pelos eventos sísmicos recentes e pelos grandes terremotos historicamente documentados, é alvo de um elevado esforço que nos últimos anos resultou, de forma integrada, em avanços como: 1) melhoria da capacidade de observação do fenómeno sísmico –a existência dos meios mínimos de monitorização sísmica é hoje uma realidade que reconhecemos, salientando contudo, o muito que há a fazer em domínios como: a instalação de estações sísmicas submarinas (OBS) capazes de suprir as lacunas verificadas; a compatibilização de dados e o livre acesso aos mesmos; a criação de uma rede de acelerómetros capaz de registar os movimentos fortes; 2) aumento da capacidade de investigação – o recrutamento de novos investigadores através de projectos multi-disciplinares em domínios como a sismicidade, fonte sísmica e mecanismos focais, geomagnetismo, gravimetria, geodesia e análise estrutural....

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A cartografia geológica da região Tomar-Sardoal-Ferreira do Zêzere permitiu individualizar sucessões tectono-estratigráficas em domíníos da Zona Centro-Ibérica (ZCI) e da Zona Ossa Morena (ZOM) que anteriormente eram considerados apenas como ZOM, separadas entre si pelo carreamento de Ortiga-Torrão. A sucessão centro-ibérica monometamórfica, datada do Neoproterozóico ao Silúrico (?), encontra-se numa estrutura triangular e é constituída por unidades típicas do Paleozóico/Neoproterozóico da ZCI. Na ZOM foram estabelecidas duas sucessões polimetamórficas nas regiões do Sardoal e de Serra (Tomar), ambas datadas no geral do Neoproterozóico. A primeira constitui um autóctone relativo e a outra, alóctone; ambas são compostas por unidades deformadas da crosta cadomiana. A continuidade das sucessões tectono-estratigráficas antecedentes do Terreno Ibérico e do carreamento que as limita é interrompida a E pela Zona de Cisalhamento Porto-Tomar-Ferreira do Alentejo (N-S e cinemática direita), a ocidente da qual se encontra o Terreno Finisterra.

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RESUMO: A cidade de Lisboa acolheu vários conventos e mosteiros que, apesar de actualmente albergarem diversas funções que não a religiosa, persistem na malha urbana da cidade. As antigas cercas conventuais e monásticas que perduraram conservam-se como lugares verdes da cidade. Estas áreas na sua maioria, jardins privados. Contudo, na zona ocidente de Lisboa, duas cercas conventuais são hoje exemplos notáveis de jardins públicos. São os casos da cerca do Convento de Nossa Senhora das Necessidades - hoje o Jardim da Tapada das Necessidades -, e da cerca do Mosteiro de Nossa Senhora da Estrela - hoje o Jardim da Estrela. Este trabalho, com base no estudo do Jardim da Tapada das Necessidades e do Jardim da Estrela, e na essência do jardim português procura estabelecer uma hipótese de intervenção nas cercas de Lisboa. Assim, é proposta a recuperação da cerca conventual do Beato António como espaço de jardim público. Desta forma, este trabalho não só contribui para o conhecimento sobre as cercas conventuais e monásticas de Lisboa, como para a enunciação de uma possível metodologia de intervenção nestes conjuntos; ABSTRACT: The city of Lisbon hosted several convents and monasteries that although currently harboring various functions other than religious, persist in the city. The old convent and monastic fences that lasted are preserved as green places in town. These areas are mostly private gardens. However, in the western part of Lisbon, two conventual fences are outstanding examples of public gardens. This is the case of the Nossa Senhora das Necessidades Convent - now the Jardim das Necessidades - and of the Monastery of Nossa Senhora da Estrela - now the Jardim da Estrela. This paper, based on the study of the Jardim das Necessidades and the Jardim da Estrela, and on the essence of Portuguese gardens, seeks to establish a hypothesis of intervention on the fences of Lisbon. It is therefore proposed to recover the conventual fence of Beato Antonio as a public garden space. Thus, this thesis not only contributes to the knowledge of the Lisbon's conventual and monastic fences, as to the enunciation of a possible intervention methodology in these sets.

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No período que decorre entre o século XVI e o início do século XIX, com o alargamento e ligação das rotas marítimas registaram-se grandes mudanças na rede do comércio internacional. Nesta conjuntura histórica a “rota marítima da seda” contribuiu para a concretização do intercâmbio e comércio direto entre a China e o Ocidente e para a evolução da cidade de Macau e o gradual aumento da procura de produtos de seda chineses no mercado internacional e da prata vinda da América. Com base nas ligações entre Macau e Manila pretendemos dar um contributo para a compreensão da complexidade e amplitude das redes comerciais que criam um comércio à escala global.

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O objetivo do presente trabalho procura realizar um estudo comparativo de três conjuntos monásticos da Ordem Carmelita em Évora, de épocas de construção diferenciadas. A Ordem do Carmo surgiu no final do século XII, na região do Monte Carmelo (ordem católica cuja designação inicial era Ordem dos Carmelitas) localizado nas proximidades da cidade de Haifa pertencente ao Estado de Israel. O Patriarca de Jerusalém, Santo Alberto, propôs a sistematização de uma Regra para a Ordem do Carmo, cerca de 1209. A sua aprovação ocorreu em 1226, pelo Papa Honório III. No século XIII com as invasões árabes os religiosos migraram para o Ocidente. Posteriormente no século XVI, em Espanha, Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz efetuaram a renovação (ou reforma) do carisma da Ordem do Carmo. Surgiu deste processo um novo ramo: o ramo dos Carmelitas Descalços. A Ordem dos Carmelitas Descalços foi instituída em Portugal em 1612, data em que houve a separação os conventos portugueses dos conventos da Baixa Andaluzia. A Ordem dos Carmelitas Descalços é um ramo da Ordem do Carmo, formado em 1593, que resulta de uma reforma feita ao carisma carmelita elaborada por Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz. Os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da cerca amuralhada fernandina, em local fronteiro à torre de menagem junto às Portas de Alconchel em terrenos confinantes com o antigo hospital dos leprosos de S. Lázaro. Os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da cerca amuralhada fernandina, em local fronteiro à torre de menagem junto às Portas de Alconchel em terrenos confinantes com o antigo hospital dos leprosos de S. Lázaro. Após algumas vicissitudes que retardaram a fundação deste convento em Évora, vieram alguns religiosos em 1594 dando início ao primeiro convento. Este convento foi a última casa religiosa a ser construída em Évora e por esse motivo ficou vulgarmente conhecido como convento Novo. O convento de freiras da Ordem das Carmelitas Descalças, foi fundado em 13 de março de 1681. Trata-se de um convento feminino da Ordem das Irmãs Descalças de Nossa Senhora do Monte do Carmo (Carmelitas) - Província de São Filipe. O Convento do Carmo localiza-se no Largo das Portas de Moura e Rua D. Augusto Eduardo Nunes (antiga Rua da Mesquita), na freguesia da Sé e São Pedro. Foi construído na segunda metade do século XVII e não foi o primeiro desta ordem existente na cidade. A 6 de Outubro de 1531 Frei Baltazar Limpo recebeu a doação da então ermida de S. Tomé, situada extramuros, à porta da Lagoa, e sobre ela erigiu o convento. Estes três conjuntos monásticos de épocas de construção diferenciadas, entre os séculos XVI e XVII, contribuem para a riqueza patrimonial de Évora, pelas suas características arquitetónicas e também pelo rico acervo que integram.

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Ao longo da segunda metade do século XX, os territórios rurais do sul da Europa sofreram à semelhança da generalidade dos territórios do ocidente profundas transformações. No caso de Portugal, a transformação mais notória diz respeito ao processo de desagregação entre o conceito de rural e agricultura, provocando profundas mutações nas dinâmicas sociodemográficas e económicas dos territórios. De uma forma generalizada os territórios rurais ganharam novas atribuições e surgem como espaços de consumo e pós-produtivistas, onde se desenvolvem múltiplas atividades produtivas, relacionadas com um novo modelo ecossocioeconómico, sendo objeto de novas procuras e interesses urbanos. No entanto, e apesar do quadro recessivo, de crescimento do desemprego e da emigração, assistimos nos últimos anos de assistência económica e financeira da Troika, ao ressurgimento da agricultura com investimentos agrícolas, florestais e agroalimentares no âmbito dos programas de desenvolvimento rural, acompanhados de um discurso idílico por parte dos políticos e meios de comunicação de um suposto regresso à terra. O objetivo deste trabalho é aprofundar o conhecimento em torno dos processos territoriais em curso, através da caraterização dos atores da 2.ª ruralidade que protagonizam novas dinâmicas e tendências em alguns territórios rurais de baixa densidade, bem como as ligações e inter-relações entre o urbano e o rural. A metodologia utilizada baseia-se em fontes documentais e estatísticas e em inquéritos por questionário aos neo-rurais das Aldeias Históricas de Portugal. A principal fonte de dados resultou da recolha de dados a 27 neo-rurais. Estes questionários para além da definição do perfil dos neo-rurais, também permitiram identificar os motivos de deslocação para o meio rural, as atividades económicas e um conjunto de medidas/iniciativas para minimizar os efeitos da baixa densidade territorial.