4 resultados para Navegação autónoma

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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PrAlm do Mare Nostrum Um Guia para a Navegação Romano no Atlntico uma ferramenta didctica e informativa pensada para as crianas e jovens em idade escolar, a partir do 2 Ciclo do Ensino Bsico. Os seus contedos visam promover o conhecimento do domnio martimo romano em Portugal; despertar para a herana cultural romana e para as marcas na paisagem dessa presena no nosso territrio; compreender o que a Arqueologia Subaqutica; reconhecer a importncia da proteo do Patrimnio Cultural Subaqutico; dar a conhecer os principais museus onde se podem observar materiais arqueolgicos provenientes de contextos subaquticos e organizar visitas a museus e stios arqueolgicos. A tabela anexa, pensada para os professores, apresenta uma articulao entre os contedos do Guia e os programas escolares das disciplinas de Histria e Geografia de Portugal do 2 Ciclo; Histria e Geografia do 3 Ciclo do Ensino Bsico; e Histria, Geografia e Latim do Secundrio. No entanto, e apesar de ter uma finalidade educativa e uma estreita ligao com os contedos escolares, o Guia igualmente uma base informativa a ter em considerao pelos Pais, Encarregados de Educao e todos os interessados pela Histria e pela Arqueologia Subaqutica.

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"Sem resumo feito pelo autor"; - O grau de doutor , na maioria dos pases, o mais elevado grau concedido pelas universidades. Sendo considerado como um grau de "excelncia", pauta-se, geralmente, por elevados padres de exigncia, certificando que o seu detentor, no apenas tem capacidade para realizar investigaes de forma autónoma, como pode, dessa forma, contribuir de forma original e inovadora para o progresso do conhecimento. Enquanto grau de "excelncia" tem servido como critrio de certificao de professores universitrios, sendo tambm um referente de qualidade dos cursos ministrados nas universidades e indicativo do desenvolvimento tcnico e cientfico das diferentes sociedades. Considerada como potenciadora do desenvolvimento cientfico, cultural e tecnolgico das sociedades, a formao de doutores envolve avultados recursos financeiros e humanos, num investimento nem sempre "rentvel" a curto prazo. Ao mesmo tempo, numa sociedade globalizada e caracterizada pela ideia de "aprendizagem ao longo da vida", o nmero de pessoas que frequentam cursos de ps-graduao tem vindo a crescer de forma sistemtica, colocando novos desafios e exigncias s instituies de formao. Estas novas realidades tm obrigado a uma reflexo sobre a natureza e finalidades do doutoramento, numa tentativa de responder s necessidades sociais e econmicas e aos interesses das pessoas em formao, mantendo embora o carcter de excelncia do grau e os requisitos necessrios sua obteno. No entanto, e talvez devido ao seu carcter ainda exclusivista e minoritrio, a educao ps-graduada tem sido relativamente pouco estudada. Ao contrrio do que acontece relativamente a outros niveis de ensino (mesmo superior), e apesar de gozar de um certo prestgio, a educao ps-graduada tem sido votada a um certo "esquecimento", o que levou mesmo um professor emrito da Universidade de Harvard a consider-la como o "soft under-belly of the research university" (Bowen & Rudenstine,1992, p. xv). Mas a educao ps-graduada pode ser considerada como um frtil campo de investigao (Kogan, 1993), quer no domnio da Psicologia, quer no dominio de outras reas cientficas, susceptivel de um vasto campo de pesquisas, desde definio de padres de qualidade anlise de processos desenvolvimentais em jogo ao longo do processo de doutoramento. 0 processo de doutoramento configura-se como um processo moroso e exigente, obrigando a um grande investimento intelectual e pessoal, ao longo de vrios anos e, muitas vezes, em detrimento da vida familiar e profissional e de outros interesses sociais e culturais. 0 intenso envolvimento da pessoa nos trabalhos, assim como a sua longa durao podem fazer com que o processo de doutoramento seja vivenciado de forma problemtica, originando sentimentos de desnimo e dvidas relativamente s capacidades para obter o grau. Mas, por outro lado, os trabalhos de doutoramento, proporcionando conhecimentos especializados numa dada rea do saber e dotando a pessoa de maiores competncias cientficas e intelectuais, conduzem a uma gradual e crescente autonomia, transformando o estudante de doutoramento num acadmico, inserido numa comunidade cientifica e de investigao. Assim, mais do que um conjunto de trabalhos e actividades que, ao fim de um tempo mais ou menos longo, conduzem redaco de uma tese e obteno de um grau acadmico, o doutoramento pode ser encarado um processo de desenvolvimento, que, implicando a totalidade da pessoa e da sua vida, conduz a mudanas nas formas como concebe a realidade e se relaciona com ela. Envolve uma opo de vida a vida acadmica, devotada ao estudo e investigao e, como tal, obriga a abdicar de outras opes, num processo que pode ser doloroso. Implica um estudo aprofundado de um dado tema, possibilitando que a pessoa se v tornando especialista, alargando os seus conhecimentos e competncias, num processo de aprendizagem que implica a (re)construo de significados, de um modo pessoal e idiossincrtico (Entwistle, 1986; Salmon,1992); , assim, um processo de construo de conhecimento, que pode proporcionar pessoa concepes mais relativizadas do mundo terico e conceptual que a rodeia. Relaciona-se com o desenvolvimento profissional e, como tal, tem repercusses na identidade da pessoa. Ao longo deste processo, os problemas sentidos (derivados essencialmente do intenso envolvimento nos trabalhos, que decorrem geralmente num grande isolamento fsico e intelectual) podem contribuir para vivncias negativas e pouco satisfatrias da experincia do doutoramento. neste quadro que o papel do orientador pode ser decisivo, no apenas no apoio cientfico que pode prestar, mas tambm, e essencialmente, no suporte emocional, ajudando a transformar as crises em factores de desenvolvimento. Tendo em conta estes diferentes aspectos, procurou-se com este trabalho contribuir para uma melhor compreenso do processo de doutoramento, tal como ele vivenciado pelos prprios doutorandos. Centrando-se nos estudantes de doutoramento, privilegia, naturalmente, a sua percepo do processo, em detrimento de outras pessoas envolvidas (orientadores, fia, ... ); no se esquece, contudo, a sua importncia na forma como o processo vivenciado. 0 primeiro captulo - 0 Grau de Doutor est dividido em quatro grandes partes. Na primeira procura-se fazer um breve historial da evoluo desde grau acadmico, desde o seu aparecimento nas universidades europeias at reforma da Universidade de Berlim, implementada por Wilhelm von Humboldt, que lana as bases para o estabelecimento da "universidade de investigao". A segunda parte centra-se na universidade portuguesa, desde a sua fundao actualidade, numa breve anlise da sua evoluo e com particular nfase no processo de atribuio do grau de doutor e dos cerimoniais associados. Na terceira parte procura-se fazer uma anlise comparativa do grau de doutor em diferentes pases, dando relevo aos requisitos necessrios sua atribuio, organizao dos estudos doutorais, ligao entre os sistemas universitrio e de investigao e, ainda, a diversas problemticas relacionadas com o processo de doutoramento nesses pases. Finalmente, a quarta parte debrua-se sobre alguns problemas e perspectivas do grau de doutor na actualidade, com particular nfase na discusso da sua natureza e objectivos e na anlise dos requisitos exigidos e do tempo necessrio sua obteno. 0 segundo captulo - 0 Processo de Doutoramento - centra-se fundamentalmente em questes relacionadas com a forma como estudantes de doutoramento experienciam os trabalhos conducentes ao grau de doutor e divide-se em duas grandes partes. A primeira tem a ver directamente com as vivncias e perspectivas dos estudantes ao longo do processo, em torno de duas grandes vertentes: problemas experienciados e a relao de orientao. Com base na reviso bibliogrfica efectuada e tendo em conta os resultados de pesquisas realizadas em alguns pases com estudantes de doutoramento, procurou-se sistematizar, o mais exaustivamente possvel, os principais aspectos relacionados com estas temticas, nomeadamente os que se prendem com vivncias sentidas como problemticas ao longo do processo, quer as de ndole pessoal, quer as relacionadas com os trabalhos, e a relao de orientao.

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O presente texto tem como objetivos relevar as potencialidades que a prospetiva, enquanto abordagem dos future studies, apresenta para a investigao e a interveno na rea da sade. Uma vez caracterizada esta abordagem, apresentam-se os principais resultados de um estudo sobre os determinantes organizacionais da qualidade das tecnologias de sade nos servios de radiologia dos hospitais pblicos da Regio Algarve. A investigao procurou descodificar o sistema de regulao da qualidade, em geral, e dos pressupostos da "prtica baseada na evidncia" protagonizada pelos tcnicos de radiologia dos servios hospitalares, em particular, questionando ainda os horizontes dos futuros possveis no que concerne adoo generalizada de tais prticas no quotidiano de trabalho ao nvel da praxis em tomografia computorizada (TC). Em termos terico-metodolgicos, recorreu-se a ferramentas do mtodo dos cenrios de Godet (1993) para a anlise da relao de dependncia/influncia entre as variveis num contexto da regulao da qualidade, em geral, e dos pressupostos da "prtica baseada na evidncia", em particular. Os principais resultados do estudo permitiram identificar um cenrio timo, a curto prazo, para o desenvolvimento da qualidade das prticas dos tcnicos de radiologia, fundado nos eixos da "regulao autónoma da melhoria do contexto de trabalho", das "perspetivas de regulao de controlo dos processos da melhoria da qualidade", da "autonomia profissional e controlo organizacional".

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Tema e referencial terico: Atualmente assiste-se em Portugal, a uma reorganizao das dinmicas da profisso de enfermagem, no que se refere s alteraes da carreira de enfermagem, formao e acesso ao mercado de trabalho. A sade e as organizaes so dinmicas e os enfermeiros, dentro das organizaes, devem ser capazes de responder a desafios usando habilidade e conhecimento profissional e sentir-se capacitados para agir (Rao, 2012). Objetivo: Identificar as Representaes Sociais dos enfermeiros acerca das dinmicas atuais da profisso e do desenvolvimento da sua identidade profissional. Metodologia: Estudo de natureza qualitativa, ancorado nas representaes sociais. A amostra foi de 35 enfermeiros de servios hospitalares e centros de sade do ACES do Alentejo Central. Recorreu-se ao Software IBM SPSS Statistic e ao Software Alceste 2010. Salvaguardados todos os aspetos ticos relativos a estudos com seres humanos. Resultados: Dos inquiridos, 34,3% tem entre 25-29 anos, 74,3% com licenciatura em enfermagem e 60,1% a categoria de enfermeiro. O Software estabeleceu quatro classes: a Classe 1 Exerccio profissional desdobrou-se em duas categorias: Prtica profissional e Autonomia. Na classe 2 Ordem dos Enfermeiros, sobressaem duas categorias: Reconhecimento da enfermagem e Regulamentao da profisso. Relativamente Classe 3 Enfermagem/profisso, divide-se em duas categorias: Valorizao da evidncia cientfica e Prtica baseada na evidncia cientfica. A Classe 4 Carreira de Enfermagem, desdobra-se em duas categorias: Valorizao da profisso e Futuro da enfermagem. O dendograma de similitude indica-nos que h um ncleo onde a letra e de enfermagem central de um grupo de palavras com alguma afinidade com a enfermagem. Os enfermeiros organizam a sua opinio em cinco ncleos perifricos, com palavras centrais; enfermeiro, enfermagem, profissional, profisso e cuidado. Pela nuvem de palavras observa-se que as palavras com maior representao so enfermeiro, enfermagem, profissional, profisso e cuidado. Concluses: As RS dos enfermeiros relativas ao exerccio profissional salientam a prtica profissional autónoma dominada pelas intervenes no processo de cuidar e pelo desenvolvimento de competncias. A profisso de enfermagem representada a partir da prtica baseada na evidncia, da sua valorizao como campo especfico de conhecimentos, da preocupao com a qualidade dos cuidados e da importncia da promoo da autonomia profissional. Sobre a carreira de enfermagem destaca-se a progresso na carreira e a remunerao. O fraco reconhecimento social da profisso apontado como uma dificuldade, os quais assinalam este aspeto como uma das dinmicas que marcam a enfermagem portuguesa na atualidade (Mendes, F; Mantovani, M.F., 2010). Referncias Bibliogrficas - Ferreira, M.; Silva, C. (2012). Reformas da gesto na sade-desafios que se colocam aos enfermeiros. Revista de Enfermagem Referncia, III Srie, dez. 2012; n. 8; 85-93. - Mendes, F; Mantovani, M.F (2010), Dinmicas atuais da enfermagem em Portugal: a representao dos enfermeiros, Revista Brasileira de Enfermagem, Braslia 2010 mar-abr; 63(2): 209-15. - RAO, A (2012). The Contemporary Construction of Nurse Empowerment. Journal of Nursing Scholarship, 2012; 44:4, 396402