5 resultados para Memórias brasileiras - História e crítica
em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal
Resumo:
Este livro, que nasce de uma feliz associação de vontades comuns de um número significativo de instituições de São Miguel de Machede, apresenta-se como um simples, mas sincero, contributo para a preservação da nossa memória, particularmente, nos mais jovens, que são aqueles que a terão que transportar para o futuro.
Memórias de São Miguel de Machede (II) – 25 anos de História da Associação Filarmónica “24 de Junho"
Resumo:
Para os que vivemos estes tempos do presente, a memória do passado é tão importante quanto o sonho do futuro. Devemos saber de onde viemos, para termos a certeza de para onde queremos ir. Este livro, que nasce de uma feliz associação de vontades comuns de um número significativo de instituições de São Miguel de Machede, apresenta-se como um simples, mas sincero, contributo para a preservação da nossa memória, particularmente, nos mais jovens, que são aqueles que a terão que transportar para o futuro.
Resumo:
A nossa reflexão sobre a memória na ficção de José Saramago incide sobre as memórias da repressão em Levantado do Chão. Trazer de novo à memória a repressão é reler o passado, não esquecendo os actos atrozes que a História dos homens veicula. Memória e História articulam-se assim num “grito” de resistência que o romance leva até ao leitor ao denunciar a repressão.
Resumo:
Na década de sessenta, em São Miguel de Machede, funcionavam quatro escolas primárias. Nos últimos anos do século XX, apenas restava uma escola em funcionamento, No ano em que este livro é publicado, entraram apenas duas crianças para o primeiro ano de escolaridades. Simultaneamente a esta triste demografia escolar, verifica-se igual fenómeno na população, em geral. Na realidade, esta pequena vila e freguesia do concelho de Évora, é cada vez mais, um espaço do passado e, cada vez menos, de futuro. Daí que a memória seja um aspeto cada vez mais presente no quotidiano de todos os micaelenses. A memória dos momentos que se viveram e das pessoas que se conheceram. Recordar o passado poderá não ser, simplesmente, uma questão de saudade ou de nostalgia. A memória de uma comunidade, como são Miguel de Machede, poderá assumir-se como alicerce da construção de uma identidade e de um futuro. Recordar, para os adultos, ou conhecer, no caso dos jovens, momentos significativos e simbólicos da história da comunidade a que se pertencem, poderá construir uma estratégia adequada para a partilha de conhecimento e para o reforço da comunidade entre as diferentes gerações.
Resumo:
Neste trabalho, investigamos o significado de Eça de Queirós como jornalista - e não como romancista - na história da modernização cultural no Brasil, considerando especialmente os seus textos publicados entre 1871 e 1872, em Lisboa, nas edições mensais d'As Farpas. O nosso ponto de partida é a hipótese de que as críticas ao Brasil impressas n'As Farpas provocaram uma reação polémica no outro lado do Atlântico porque o Brasil estava a atravessar uma situação histórica decisiva: a criação de sua própria identidade cultural. Para nós, a vasta influência que o escritor português passou a exercer sobre o leitor brasileiro excede a controvérsia iniciada n’As Farpas, cuja imagem do Brasil, projetada por ele, é ambígua e fundamentada no seu conhecimento circunstancial. Assinalamos, portanto, que, através do seu humor sarcástico, o jornalismo de Eça de Queirós introduz um sentido da crítica moderna que leva o homem a pensar e a rir de si mesmo. ABSTRACT: ln this study, we have inquired into the meaning of Eça de Queirós as a journalist, and not as a novelist, in the history of cultural modernization in Brazil, considering in particular his texts published between 1871 and 1872, in Lisbon, in the monthly issues As Farpas. Our starting point is the hypothesis that the critics to Brazil printed in As Farpas provoked a controversial reaction in the other side of Atlantic because Brazilian people were living a decisive historical situation: the creation of their own cultural identity. For us, the vast influence that the Portuguese writer has placed on Brazilian reader exceeds the initiated controversy in As Farpas, whose image of Brazil, designed by him, is ambiguous and based on his own circumstantial knowledge. We therefore note that, through his sarcastic humor, the journalism of Eça de Queirós introduces a sense of modem criticism which leads one to think and laugh at himself.