10 resultados para MESTRADO EM CUIDADOS CONTINUADOS INTEGRADOS

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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No actual contexto empresarial, com uma competitividade e complexidade dos mercados crescente, o marketing tem ganho uma grande relevncia na direco e desenvolvimento das empresas, independentemente do sector onde actuem. As reas da geriatria e dos servios de sade no so excepo, apesar de por vezes nas pequenas e mdias empresas, no estarem claramente identificadas todas as polticas e estratgias de marketing que devero pautar as decises a tomar. Toma-se ento no s importante, como de extrema necessidade, que tal como as decises financeiras, tambm as decises de marketing sejam tomadas de forma explcita e estratgica, de forma que se clarifique no interior da organizao o rumo a seguir. Este trabalho ir incidir sobre o marketing de uma empresa que desenvolve a sua actividade num ramo de negcio emergente em Portugal, os Cuidados Continuados Integrados e as Residncias Assistidas, tendo como objectivo a sustentabilidade e expanso da organizao. Como acontece com a maior parte das empresas de pequena dimenso, a L Nostrum S.A. no dispe de um plano de marketing, sendo de extrema importncia que se proceda elaborao e implementao de um projecto desta natureza Assim, a proposta que aqui se apresenta tm como objectivo central o desenvolvimento de um plano de marketing de curto prazo para a empresa L Nostrum S.A. ABSTRACT: ln the actual business context, with growmg market competitiveness and complexity, marketing has been getting higher relevance in company development, regardless the sector in which these companies operate. The areas of geriatrics and healthcare aren't an exception, although sometimes in some SME's the marketing strategies that shall regulate some of the company's decisions, aren't clearly defined. So, it becomes not only important, as a dire need, that, just like financial decisions, also marketing decisions, are made in an explicit and strategic way, so it becomes clear the path that the organization should follow. This work will focus on the marketing campaign of a company which acts on a business branch emerging in Portugal, the Integrated Continuous Care and Assisted Living Facilities, having as its objective the sustainability and expansion of this organization. Like most small companies, L Nostrum S.A., does not have a marketing plan, being of extreme significance the elaboration and implementation of a project of this nature. So, the proposal here presented has as its main objective the development of a short term marketing plan for the company L Nostrum S.A.

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As enfermeiras no decorrer do processo de cuidados tomam mltiplas decises, com diferentes objectivos, em curto perodo de tempo porque previnem, minimizam e corrigem situaes clnicas instveis. A problematizao da clnica sugere que os modelos tradicionais baseados numa avaliao probabilstica de determinado resultado ou da capacidade de processar a informao face a uma enunciada situao no tm poder explicativo do pensamento das enfermeiras. Problema que remete para a necessidade de estudar e compreender a estrutura e o modo com que se desenvolve este processo. Foi desenvolvido um estudo sob o referencial da Grounded Theory. Num primeiro tempo recolhemos e analismos narrativas escritas das enfermeiras, num segundo optmos por recolher informao em contexto naturalista, e com recurso s tcnicas de observao no participante e entrevistas explicativas da ao. Os resultados mostram que o raciocnio clnico que suporta as aces acontece numa estrutura dinmica. impulsionada por um processo sincrnico de avaliao diagnstica e interveno clnica num movimento em espiral. Este processo ocorre de forma sistemtica e contnua durante o processo de cuidados. alimentado por diferentes formatos tanto de conhecimento quanto de estratgias. O dinamismo da estrutura est sustentado em quatro pilares: o conhecimento do doente, a natureza das situaes clnicas, o tempo de deciso e os conhecimentos, atitudes e habilidades da enfermeira. Conclumos que o processo nos remete para um sistema de grande complexidade pelo nmero de dados em uso e em interaco, tanto na estrutura quanto no modo como ela sustentada.

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Resumo Resultado de um investimento em meios humanos e materiais no domnio da Geo-Engenharia, ao longo de quase trs dcadas, a Universidade de vora detm hoje um reconhecimento junto dos empregadores que tm acolhido os alunos desta instituio nas suas empresas. Este trabalho destina-se a partilhar a experincia que a Universidade de vora (UE) acumulou no Ensino e Formao em Geo-Engenharia, em contexto empresarial. O Curso de Licenciatura em Engenharia Geolgica da Universidade de vora (LEG), assim como mais dois cursos da UE so pioneiros em Portugal, na medida em que preveem nos seus planos curriculares a possibilidade de os alunos puderem realizar estgios em contexto de trabalho no mbito de Unidades Curriculares do 6 Semestre dos respetivos Cursos. No caso do LEG, aps um perodo intensivo de quatro a cinco semanas de formao na Universidade, seguem-se trs semanas de estgio numa empresa a eleger entre as trinta e duas que at agora aceitaram estabelecer protocolos para este fim. Este processo repete-se duas vezes por semestre. Em alternativa, os alunos que no desejem frequentar estes estgios tero uma formao clssica na Universidade. Neste artigo, apresentam-se os resultados at agora alcanados com este ensino diferenciado. A adaptao ao modelo de Bologna dos ensinos de 1 e 2 Ciclo resultou num dfice de formao curricular indispensvel para o pleno exerccio da profisso de Engenheiro Gelogo. As competncias especficas adquiridas ao fim de cada ciclo foram indicadas pela Ordem dos Engenheiros que contudo ressalva a necessidade de uma formao em Engenharia no 1 Ciclo para reconhecer as competncias a atribuir a cada graduado nos mestrados de Engenharia. A experincia de formao no 2 ciclo em Engenharia Geolgica, onde sensivelmente metade dos alunos externa a Universidade de vora, alvo de anlise neste trabalho. Palavras-Chave: Ensino; Engenharia Geolgica; Bolonha; Competncias; Empregabilidade Abstract Result of an investment in human and material resources in the field of Geo-Engineering, over nearly three decades, the University of vora has now a recognition among employers that have accepted students of this institution in their companies. This work intended's to share University of vora (UE) business context accumulated experiences in Education and Training in Geo-Engineering. The Degree in Geological Engineering from the University of vora (LEG), as well as two courses in the UE are pioneers in Portugal, to the extent their curricula to possible students internships that can be perform in the workplace under Curricular Units of the 3th Year of the courses. In the case of the LEG, after an intensive period of four to five weeks of training at the University the students who desire it, can have a three weeks internship in a company to elect between the thirty-two that so far agreed to establish protocols with the UE, for this purpose. This process is repeated twice per semester. Alternatively, students who do not wish to attend these stages will have a classical education at the University. In this article, we present the results achieved so far with differentiated teaching. The adaptation to the Bologna model of 1st and 2nd cycles resulted in a lack of training curriculum essential to the full exercise of the Engineer Geologist profession. The specific skills acquired at the end of each cycle were indicated by the Engineers Chamber, however pointed needed training in the 1st Cycle Engineering to recognize the skills to give each graduate in Masters of Engineering. The experience of training in the 2nd cycle in Geological Engineering, where roughly half of the students came outside of the University of vora, is also analyzed in this work. Keywords: Education, Engineering Geology, Bologna; Skills; Employability

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O captulo dedicado reflexo, partindo de Ricoeur, sobre alguns aspectos que podem fornecer alicerce tematizao dos problemas do cuidar da Pessoa em vrios nveis da Enfermagem. Importa-nos, acima de tudo, que, na procura da racionalidade prpria da vida humana, as questes ticas da deciso do agir no fiquem soterradas por normas ou preceitos deontolgicos adoptados acrtica e mecanicamente. Julgamos, ento, necessrio um esforo reflexivo prxico, pois sem reflexo orientada para a aco sair malogrado o ideal de cuidar, que , ao mesmo tempo, ideal de compreender, de respeitar e de servir responsavelmente o Outro, atravs do cultivo de relaes interpessoais competentes, em termos cientficos, tcnicos e ticos.

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Tema e Referencial terico: Nas escolas, se ao nvel terico, os conceitos de holismo e cuidar, dominam as concees subjacentes formao dos estudantes, o desempenho e treino de procedimentos tcnico-instrumentais que privilegiado, com os ensinos clnicos a ocorrerem maioritariamente em contextos hospitalares. A aposta nos cuidados de sade comunitrios tem um menor impacto ao nvel dos currculos, quer em termos tericos quer prticos (Correia, 2008). As RS construdas pelos estudantes expressam uma realidade simblica, no apreensvel numa primeira aproximao, mas com capacidade de mobilizar a realidade gerando e orientando comportamentos e atitudes (Formozo e Oliveira, 2010). As RS marcam o processo de construo da identidade profissional e as opes futuras pelo contexto de trabalho. Objetivos: Identificar e comparar as RS dos cuidados hospitalares e comunitrios em estudantes de enfermagem do 1 e 4 ano. Metodologia: Pesquisa qualitativa orientada pela Teoria das Representaes Sociais. Amostra constituda por 132 estudantes do CLE da ESESJDUE, 71 do 1 ano e 61 do 4 ano. Utilizou-se um questionrio em que eram apresentados dois estmulos indutores, com recurso tcnica de Associao Livre de Palavras. Foi realizada a anlise no Software IRaMuTeQ.. Salvaguardados todos os aspetos ticos relativos a estudos com seres humanos. Resultados: A partir de matrizes cruzando segmentos de texto e palavras, aplicou-se o mtodo da Classificao Hierrquica Descendente e obtivemos 4 classes. A classe 2, remete para os cuidados hospitalares e as classes 1, 3 e 4, para um conjunto de cuidados inerentes ao processo de cuidar os utentes. Na classe 1 a palavra central ajuda, seguida de bem-estar, cuidado e sociedade, na classe 2 enfermeiro seguida de mdicos, internamento e recurso, na classe 3 tratamento, seguida de vacina, comunicar e rastreio e na classe 4 ensino, seguida de urgncia, preveno e promoo. Os dois grandes eixos organizadores da RS so enfermeiro, doena e tratamento, no ncleo central cuidados hospitalares. Na nuvem de palavras, das mais evocadas destaca-se enfermeiro, doena, tratamento, preveno, cuidado e ajuda. Concluses: As RS dos estudantes estruturam-se em torno do papel central do enfermeiro no processo de cuidar. So os cuidados mais prximos da interveno hospitalar que assumem destaque e posicionam o enfermeiro no centro do processo, sendo a partir da que se concetualizam os cuidados ao doente, atravs do tratamento, preveno, cuidado e ajuda. Salienta-se que as RS remetem para a importncia social e especificidade do papel do enfermeiro na sociedade, evidenciados por termos como responsabilidade, ensino, promoo, educar ou apoio. Referncias Bibliogrficas Brito A. M. R., et al. (2011). Representaes sociais de discentes de graduao em enfermagem sobre ser enfermeiro. Rev Bras Enferm, Brasilia 2011 mai-jun; 64(3): 527-35. Correia, Raquel (2008). Enfermeiros recm-formados e Cuidados de Sade Comunitrios: as lgicas subjacentes escolha. Ssifo. Revista de Cincias da Educao, 05, pp. 45-58. Consultado em [maio, 2014] em http://sisifo.fpce.ul.pt Formozo GA, Oliveira DC. (2010). Representaes sociais do cuidado prestado aos pacientes soropositivos ao HIVRev Bras Enferm, mar-abr; 63(2): 230-7

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Tema e Referencial terico: Nas escolas, se ao nvel terico, os conceitos de holismo e cuidar, dominam as concees subjacentes formao dos estudantes, o desempenho e treino de procedimentos tcnico-instrumentais que privilegiado, com os ensinos clnicos a ocorrerem maioritariamente em contextos hospitalares. A aposta nos cuidados de sade comunitrios tem um menor impacto ao nvel dos currculos, quer em termos tericos quer prticos (Correia, 2008). As RS construdas pelos estudantes expressam uma realidade simblica, no apreensvel numa primeira aproximao, mas com capacidade de mobilizar a realidade gerando e orientando comportamentos e atitudes (Formozo e Oliveira, 2010). As RS marcam o processo de construo da identidade profissional e as opes futuras pelo contexto de trabalho. Objetivos: Identificar e comparar as RS dos cuidados hospitalares e comunitrios em estudantes de enfermagem do 1 e 4 ano. Metodologia: Pesquisa qualitativa orientada pela Teoria das Representaes Sociais. Amostra constituda por 132 estudantes do CLE da ESESJDUE, 71 do 1 ano e 61 do 4 ano. Utilizou-se um questionrio em que eram apresentados dois estmulos indutores, com recurso tcnica de Associao Livre de Palavras. Foi realizada a anlise no Software IRaMuTeQ.. Salvaguardados todos os aspetos ticos relativos a estudos com seres humanos. Resultados: A partir de matrizes cruzando segmentos de texto e palavras, aplicou-se o mtodo da Classificao Hierrquica Descendente e obtivemos 4 classes. A classe 2, remete para os cuidados hospitalares e as classes 1, 3 e 4, para um conjunto de cuidados inerentes ao processo de cuidar os utentes. Na classe 1 a palavra central ajuda, seguida de bem-estar, cuidado e sociedade, na classe 2 enfermeiro seguida de mdicos, internamento e recurso, na classe 3 tratamento, seguida de vacina, comunicar e rastreio e na classe 4 ensino, seguida de urgncia, preveno e promoo. Os dois grandes eixos organizadores da RS so enfermeiro, doena e tratamento, no ncleo central cuidados hospitalares. Na nuvem de palavras, das mais evocadas destaca-se enfermeiro, doena, tratamento, preveno, cuidado e ajuda. Concluses: As RS dos estudantes estruturam-se em torno do papel central do enfermeiro no processo de cuidar. So os cuidados mais prximos da interveno hospitalar que assumem destaque e posicionam o enfermeiro no centro do processo, sendo a partir da que se concetualizam os cuidados ao doente, atravs do tratamento, preveno, cuidado e ajuda. Salienta-se que as RS remetem para a importncia social e especificidade do papel do enfermeiro na sociedade, evidenciados por termos como responsabilidade, ensino, promoo, educar ou apoio. Referncias Bibliogrficas Brito A. M. R., et al. (2011). Representaes sociais de discentes de graduao em enfermagem sobre ser enfermeiro. Rev Bras Enferm, Brasilia 2011 mai-jun; 64(3): 527-35. Correia, Raquel (2008). Enfermeiros recm-formados e Cuidados de Sade Comunitrios: as lgicas subjacentes escolha. Ssifo. Revista de Cincias da Educao, 05, pp. 45-58. Consultado em [maio, 2014] em http://sisifo.fpce.ul.pt Formozo GA, Oliveira DC. (2010). Representaes sociais do cuidado prestado aos pacientes soropositivos ao HIVRev Bras Enferm, mar-abr; 63(2): 230-7

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Introduo: A compreenso do papel da intimidade no cuidar uma questo essencial para o estabelecimento das competncias relacionais no processo de cuidar o utente, visto que este se centra no desenvolvimento de relaes interpessoais. Na formao dos estudantes de Enfermagem, visa-se o desenvolvimento de competncias, assentes na compreenso da dimenso tica dos cuidados de forma a promover o desenvolvimento tico, com respeito pela autonomia das pessoas, pressupe prudncia, reflexo crtica, conscincia de cidadania e de responsabilidade (Bettencourt, 2008: 61). Sendo assim, o modelo de formao em enfermagem deve assentar num processo reflexivo que proporcione aos estudantes a aquisio de posturas e condutas que lhe permitam a aquisio de competncias profissionais. Objetivo: Compreender quais as variveis que so preditoras do desenvolvimento das dimenses das competncias relacionais na preservao da intimidade do utente. Metodologia: Estudo descritivo correlacional de abordagem quantitativa. A populao acessvel, foram os estudantes da licenciatura em enfermagem de uma Escola Superior de Enfermagem integrada numa Universidade (A) e de uma Escola Superior de Sade integrada num Instituto Politcnico (B). A amostra foi constituda por todos os estudantes de enfermagem das referidas escolas a partir do ano em que iniciam o primeiro ensino clnico. Os instrumentos de recolha de dados foram um questionrio de caracterizao dos estudantes e do contexto clnico e um Inventrio de Competncias Relacionais de Ajuda (ICRA). Os dados foram analisados com recurso ao Software IBM SPSS Statistic (Statistical Package for Social Sciences) de onde se fez uma anlise dedutiva. Resultados: As variveis independentes que melhor predizem a varivel dependente (Competncias relacionais) so a Escola seguida do ano e do acompanhamento em ensino clnico. Aps a utilizao dos mtodos de seleo de preditores (seleo de Forward, seleo Backward e seleo Stepwise) as nossas variveis independentes preditoras so o ano, a escola e o tipo de acompanhamento em EC, as restantes foram excludas (sexo, idade, estado civil e habilitaes literrias). Concluses: As variveis preditoras evidenciam a sua importncia no desenvolvimento das competncias relacionais dos estudantes de enfermagem, interferindo nos seus comportamentos enquanto estudantes e futuros enfermeiros. So variveis que de uma ou de outra forma vo influenciar como que cada estudante se vai comportar perante as situaes de cuidado, onde se salientam nomeadamente o sexo e o ano do curso, variveis que so intrnsecas a cada estudante, enquanto a Escola e o tipo de acompanhamento em EC so extrnsecas aos estudantes. Estas ltimas so, portanto, as que consideramos que podero ser alteradas em cada escola para que os estudantes adquiram e desenvolvam este domnio das competncias de forma mais harmoniosa com o cuidar em enfermagem. Referencia Bibliogrficas Almeida, M.J.F. (2004), A intimidade da pessoa doente em contexto hospitalar: valores e fundamentos ticos, Dissertao de mestrado, Porto: Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Acedido em 14/08/2012, disponvel em: http://hdl.handle.net/10216/9667 Bettencourt, M. (2008), Tomada de posio sobre a segurana do cliente, Revista da Ordem dos Enfermeiros, N 29, maio, Lisboa: Ordem dos enfermeiros, pp. 57-62. Melo, R.C.; Parreira, P.M. (2009), Predictors of the development of relational skills: Study with students of nursing, in The 1st International Nursing Research Conference of World Academy of Nursing Science, Japo: Kobe International Exhibition Hall, pp. 90. Acedido em 17/08/2012, disponvel em: http://wans.umin.ne.jp/confe/wans_1st.pdf

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Tema e referencial terico: O envelhecimento da populao conduziu ao aumento das doenas crnicas e incapacitantes e ao surgimento de novas necessidades de sade e sociais o que colocou um enorme desafio ao Servio Nacional de Sade. Neste contexto, a articulao entre as diferentes instituies prestadoras de cuidados ganha importncia, assumindo-se que a continuidade de cuidados alm de garantir a melhoria da qualidade dos cuidados prestados, contribui para a diminuio dos custos com a sade. Objetivo: Analisar a continuidade de cuidados nos centros de sade no distrito de vora, na perspetiva dos utentes. Metodologia: Trata-se de um estudo exploratrio e descritivo de abordagem quantitativa. Amostra constituda por 342 pessoas, com 18 ou mais anos de idade, que utilizam as unidades de sade (USF e UCSP) do distrito de vora. O instrumento de pesquisa , essencialmente, constitudo por questes fechadas e teve por base o quadro conceptual, assim como dois modelos de questionrios sobre continuidade de cuidados consultados e cuja autorizao de adaptao foi obtida. Recorreu-se ao Software SPSS Statistic para anlise dos dados. Foram salvaguardados todos os aspetos ticos relativos a estudos com seres humanos. Resultados: Dos 342 inquiridos 69,6% so do sexo feminino e 29,8% so do sexo masculino. A mdia de idades de 48 anos. A maior parte tem o ensino secundrio (29,5%). 34,5% referem ter alguma doena crnica. Dos principais resultados ressalta-se que 89,2% confiam na capacidade profissional do seu mdico de famlia. Opinio idntica manifestada sobre o que acontece em relao aos enfermeiros, apesar de a percentagem ser inferior (69,3%). Na opinio da maioria dos inquiridos (89,8%) os especialistas entendem o que os utentes lhes dizem sobre a sua sade. Por outro lado, as idas aos especialistas tanto podem ser programadas a partir do centro de sade (45%) como no (45%). A quase totalidade (88%) sente-se vontade para colocar perguntas aos especialistas. Quando consultam o mdico de famlia 61,1% mencionam que no necessitam transmitir-lhe as informaes que os especialistas lhe deram. Consideram, maioritariamente (78,7%), que o mdico de famlia os envolve nas decises sobre a sua situao de sade/doena. Relativamente aos enfermeiros, essa percentagem inferior (53,5%). Concluses: A informao circula entre os profissionais de sade e existe a preocupao em envolver os utentes nas questes que dizem respeito sua sade, sendo estes aspetos mais visveis relativamente aos mdicos. Maioritariamente recomendam o seu mdico de famlia e o enfermeiro aos seus amigos e/ou familiares.

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Com a presente investigao pretendemos conhecer a vivncia das emoes dos enfermeiros nos cenrios da prestao de cuidados ao doente oncolgico e simultaneamente contribuir para uma melhoria das prticas de interveno e de gesto emocional em enfermagem nos contextos de trabalho em Oncologia, procurando dar resposta pergunta inicial de investigao: Qual a vivncia emocional dos enfermeiros nos cenrios da prestao de cuidados ao doente oncolgico? Nas opes metodolgicas optmos pelo paradigma qualitativo, onde a entrevista narrativa foi a tcnica privilegiada de recolha de informao, tendo permitido compreender com profundidade a forma como os enfermeiros vivem a prestao de cuidados ao doente oncolgico. As experincias emocionais consideradas mais marcantes foram na generalidade aquelas que mais penosas se constituram para os entrevistados, relacionadas com uma relao mais prxima e profunda com o doente e com situaes de morte e sofrimento. Consequentemente os sentimentos e emoes referidos foram na sua maioria negativa. Na prtica de cuidar do doente oncolgico verificou-se a influncia marcada dos mitos sociais e pessoais associados doena cancro, tendo sido reconhecida de forma global a complexidade e especificidade inerentes a esta prestao de cuidados, to gratificante, quanto desgastante. O uso de mecanismos de gesto das experincias emocionais refletiu-se no recurso a estratgias pessoais e externas, usadas na sua maioria com o objetivo de o desgaste emocional. Foram sugeridas vrias medidas de interveno organizacional no reconhecer unssono da necessidade de acompanhamento e suporte por parte da organizao de sade. Os resultados desta investigao acrescentam assim todo um conjunto de novos dados que ajudam na compreenso da problemtica da vivncia emocional dos enfermeiros, na certeza de que esta melhorar a prestao de cuidados ao doente oncolgico, com consequente otimizao organizacional. /ABSTRACT - With this present investigation we intend to study the emocional life of nurses while providing health care to oncological patients and simultaneously contribute to an improvement of the intervention and emotional management practices in nursing in the contexts of working in Oncology, trying to answer the initial question of the inquiry: What is the emotional life of nurses in health care scenerjy to oncological patients? As far as the methodology is concerned we chose the qualitative paradigm, in which the narrative interview was the privileged technique to gather information. That allowed us to deeply understand the way nurses live the providing of health care to the oncological patient, their emotional experiences, what they feel and express, what moves and consumes them, as well as the forms of emotional management. The most striking emotional experiences have, in general, been those considered most painful by the interviewed nurses, usually related to a closer and deeper relation with the patient and situations of death and suffering. The consequent feelings and emotions have been mostly negative. Health care provided to oncologic patients is strongly influenced by social and personal myths related to cancer and both the complexity and specificity inherent to this kind of health care has been acknowledged as rewarding, as consuming. The use of means of emotional management is visible in the resource to personal and external strategies, used to diminish the emotional consumption. They have also suggested some measures of organizational intervention in the unison recognition of the need of accompaniment and support from the health care institution. The results of this investigation, thus add whole a set of new data that helps in the understanding of the problematic of the emotional life of nurses, in the certainty that this will improve the providing of care to the oncolologically sick person, with consequent organizational optimization.

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Em Portugal a sade tem a dignidade de ser considerada na Constituio da Repblica (CR), no captulo dos direitos e deveres sociais (Captulo II). A se afirma que todos tm direito proteo da sade e o dever de a defender e promover (CR, art 64, n 1), balanceando-se assim as responsabilidades do Estado, atravs do dever de proteo, com as responsabilidades individuais, atravs do dever de defender e promover a sade. O Estado assume o seu dever garantindo o acesso de todos os cidados, independentemente da sua condio econmica (CR, art 64, n3, al. a). O acesso aos cuidados de sade constitui-se assim como a forma de o Estado garantir aos cidados o direito sade.