2 resultados para Learning and scholarship.

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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É ponto assente que o desenvolvimento social e económico de um país depende do conhecimento e do nível educativo dos seus cidadãos. Num momento de crise económica profunda em que a sustentabilidade do ensino superior se encontra ameaçada e a sua organização com rumo incerto, importa, mais do que nunca, criar um espaço de reflexão em que a ciência se pronuncie, aproximando e colocando em evidência os contributos que em vários domínios se vão produzindo. Nesta conferência, que se pretende em continuidade com a realizada em 2010, elegemos como tema central a qualidade do ensino e da aprendizagem e, tendo em conta a realidade em que nos inscrevemos, alargamos a discussão aos contextos e aos modelos de organização que os podem consubstanciar. Pode parecer um paradoxo centrar esta conferência na componente mais pedagógica do ensino superior quando toda a pressão de avaliação interna e externa das instituições e dos docentes incide particularmente sobre a produção científica. Mas talvez não. Assumimos que a reflexão de cariz pedagógico continua a não ser uma prática corrente no meio universitário português que, durante gerações, se habituou a um ensino universitário tradicional destinado apenas a uma pequena elite e se alheou dos desafios da massificação de que foi alvo. A ideia de que pedagogia apenas diz respeito à relação do professor com crianças ou jovens até ao ensino secundário permaneceu latente, tornando estéril qualquer discussão que, na perspectiva de alguns, seria desnecessária e até contraproducente no ensino superior. Um novo paradigma terá de ser assumido por um ensino universitário que busca o ideal da excelência, colocando no centro do debate o equilíbrio entre as dimensões pedagógica e investigativa e uma redobrada atenção à sociedade e às mudanças se, verdadeiramente, o que pretendemos é ganhar o desafio da qualidade.

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Over the past decades, English language teachers have become familiar with several terms which attempt to describe the role of English as a language of international communication. Presently, the term English as a lingua franca (ELF) seems to be one of the most favoured and adopted to depict the global use of English in the 21st century. Basically, the concept of ELF im-plies cross-cultural, cross-linguistic interactions involving native and non-native speakers. Conse-quently, the ELF paradigm suggests some changes in the language classroom concerning teachers’ and students’ goals as far as native speaker norms and cultures are concerned. Based on Kachru’s (1992) fallacies, this article identifies thirteen misconceptions in ELT regarding learning and teach-ing English varieties and cultures, suggesting that an ethnocentred and linguacentred approach to English should be replaced by an ELF perspective which recognizes the diversity of communicative situations involving different native and non-native cultures and varieties of English