2 resultados para Lagoa com chicana

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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The “dicótilo-palmácea” mixed forest is found in the fluvial plains (floodplains) of watercourses on the Ceará semiarid region (Brazil), distinguishing from the surrounding vegetation (caatinga) by the prevalence of larger tree species. In the river’s margins, presenting high variability in the extension of the riverbanks, arise floodplains in pedologic complexes mainly composed by neossols and argissols, resulting from the deposition of sediments. In these areas of high fertility soils and subjected to flooding during part of the year, it develops a particular type of riparian vegetation dominated by carnauba palm tree (Copernicia prunifera (Mill.) H.E. Moore) forming a particular type of riparian forest, designated by carnaubal palm forest. We aimed to carry out floristic and phytosociological surveys of carnauba palm forests located in the northern region of Ceará. The classical sigmatist method of Braun-Blanquet was applied and classification analysis (Twinspan) was perfomed. The field work occurred in March 2014 and 2016 in eight areas: Fazenda Pedra Branca (03º 37’ 10’’ S e 40º 18’ 30’’ W, 104 m asl), Vale do Rio Bom Jesus (04º 04’ 42’’ S e 39º 57’ 08’’ W, 200 m asl), Lagoa do Peixe (03º 56’ 28’’ S e 40º 23’ 23’’ W, 97 m asl), Fazenda Peixes (04º 06’ 03’’ S e 40º 32’ 43’’ W, 114 m asl), Fazenda Natividade (04º 02’ 50’’ S e 40º 29’ 03’’ W, 109 m asl), Fazenda Morro Alto (02º 53’ 42’’ S e 39º 54’ 51’’ W, 16 m asl), Fazenda Araticum (03º 04’ 58’’ S e 40º 09’ 36’’ W, 19 m asl) and Fazenda Experimental da UVA (03º 37' 04'' S 40º 18' 18'' W, 200 m asl).The floristic list consists of 170 species, distributed between 127 genera and 50 families. Twenty-seven Brazilian endemic species were identified, from which 8 are exclusive of the Caatinga biome. The Fabaceae was the most representative family, with the highest number of species (28), followed by Poaceae (17), Malvaceaea (14), Euphorbiaceae (12), Asteraceaea (9), Convolvulaceae and Rubiaceae (9). The dominant life forms were therophytes (34%), phanerophytes (30%) and chamaephytes (18%). Two communities were identified as a result of the classification analysis using the Twinspan.

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O objetivo do presente trabalho procura realizar um estudo comparativo de três conjuntos monásticos da Ordem Carmelita em Évora, de épocas de construção diferenciadas. A Ordem do Carmo surgiu no final do século XII, na região do Monte Carmelo (ordem católica cuja designação inicial era Ordem dos Carmelitas) localizado nas proximidades da cidade de Haifa pertencente ao Estado de Israel. O Patriarca de Jerusalém, Santo Alberto, propôs a sistematização de uma Regra para a Ordem do Carmo, cerca de 1209. A sua aprovação ocorreu em 1226, pelo Papa Honório III. No século XIII com as invasões árabes os religiosos migraram para o Ocidente. Posteriormente no século XVI, em Espanha, Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz efetuaram a renovação (ou reforma) do carisma da Ordem do Carmo. Surgiu deste processo um novo ramo: o ramo dos Carmelitas Descalços. A Ordem dos Carmelitas Descalços foi instituída em Portugal em 1612, data em que houve a separação os conventos portugueses dos conventos da Baixa Andaluzia. A Ordem dos Carmelitas Descalços é um ramo da Ordem do Carmo, formado em 1593, que resulta de uma reforma feita ao carisma carmelita elaborada por Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz. Os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da cerca amuralhada fernandina, em local fronteiro à torre de menagem junto às Portas de Alconchel em terrenos confinantes com o antigo hospital dos leprosos de S. Lázaro. Os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da cerca amuralhada fernandina, em local fronteiro à torre de menagem junto às Portas de Alconchel em terrenos confinantes com o antigo hospital dos leprosos de S. Lázaro. Após algumas vicissitudes que retardaram a fundação deste convento em Évora, vieram alguns religiosos em 1594 dando início ao primeiro convento. Este convento foi a última casa religiosa a ser construída em Évora e por esse motivo ficou vulgarmente conhecido como convento Novo. O convento de freiras da Ordem das Carmelitas Descalças, foi fundado em 13 de março de 1681. Trata-se de um convento feminino da Ordem das Irmãs Descalças de Nossa Senhora do Monte do Carmo (Carmelitas) - Província de São Filipe. O Convento do Carmo localiza-se no Largo das Portas de Moura e Rua D. Augusto Eduardo Nunes (antiga Rua da Mesquita), na freguesia da Sé e São Pedro. Foi construído na segunda metade do século XVII e não foi o primeiro desta ordem existente na cidade. A 6 de Outubro de 1531 Frei Baltazar Limpo recebeu a doação da então ermida de S. Tomé, situada extramuros, à porta da Lagoa, e sobre ela erigiu o convento. Estes três conjuntos monásticos de épocas de construção diferenciadas, entre os séculos XVI e XVII, contribuem para a riqueza patrimonial de Évora, pelas suas características arquitetónicas e também pelo rico acervo que integram.