Um olhar sobre Paulo Freire

O Livro “Um olhar sobre Paulo Freire” tem em vista proporcionar aos leitores vivências dos princípios teóricos tratados por Paulo Freire, tais como: a necessidade de saber-se não estar só no mundo, buscando a própria inclusão e a dos outros; a aprendizagem da fala com o outro e a necessidade de saber escutá-lo; a incorporação da compreensão de que ninguém sabe tudo e de que ninguém ignora tudo.

Educação: a estrela do desenvolvimento de uma comunidade rural

Em Março de 1998, na pequena comunidade rural de S. Miguel de Machede, nasce a Suão – Associação de Desenvolvimento Comunitário e, no seio desta, a Escola Comunitária de S. Miguel de Machede. A Escola Comunitária da pequena comunidade rural micaelense adotou, desde o início do seu funcionamento, um paradigma da educação comunitária que assenta num desenho curricular integrado baseado, fundamentalmente, nas potencialidades e recursos da população e promovendo a existência de espaços e tempos comunitários de aprendizagem intergeracional. Partindo do pressuposto que as pessoas são o património mais valioso das comunidades rurais, a Escola Comunitária de S. Miguel de Machede tem promovido diversas iniciativas, nas quase se entende o desenvolvimento local numa perspetiva integrada, assumindo-se a educação como o eixo estruturante de toda a atividade comunitária numa linha teórica e prática profundamente inspirada nas perspetivas críticas e conscientizadoras de Paulo freire e num modelo de aprendizagem baseado no PADéCA – Programa de Auxílio ao Desenvolvimento da Capacidade de Aprender, proposto por Berbaum. A presente comunicação apresenta os objetivos da Educação Comunitária em São Miguel de Machede, sendo que os mesmos, passam, sobretudo e de forma resumida, por, promover na comunidade uma atitude favorável a uma construção coletiva do futuro, com base num respeito e identificação com um passado comum e uma vontade de preservar uma forma idiossincrática de vida no meio rural alentejano.

Evaluation of frozen ground conditions along a coastal topographic gradient at Byers Peninsula (Livingston Island, Antarctica) by geophysical and geoecological methods

Geophysical surveying and geoelectricalmethods are effective to study permafrost distribution and conditions in polar environments. Geoelectrical methods are particularly suited to study the spatial distribution of permafrost because of its high electrical resistivity in comparison with that of soil or rock above 0 °C. In the South Shetland Islands permafrost is considered to be discontinuous up to elevations of 20–40ma.s.l., changing to continuous at higher altitudes. There are no specific data about the distribution of permafrost in Byers Peninsula, in Livingston Island, which is the largest ice-free area in the South Shetland Islands. With the purpose of better understanding the occurrence of permanent frozen conditions in this area, a geophysical survey using an electrical resistivity tomography (ERT)methodologywas conducted during the January 2015 field season, combined with geomorphological and ecological studies. Three overlapping electrical resistivity tomographies of 78meach were done along the same profile which ran from the coast to the highest raised beaches. The three electrical resistivity tomographies are combined in an electrical resistivitymodel which represents the distribution of the electrical resistivity of the ground to depths of about 13malong 158m. Several patches of high electrical resistivity were found, and interpreted as patches of sporadic permafrost. The lower limits of sporadic to discontinuous permafrost in the area are confirmed by the presence of permafrost-related landforms nearby. There is a close correspondence between moss patches and permafrost patches along the geoelectrical transect.