Seasonal dynamics and operational monitoring of hedgerow olive tree transpiration in response to applied water

We used 2012 sap flow measurements to assess the seasonal dynamics of daily plant transpiration (ETc) in a high-density olive orchard (Olea europaea L. cv. ‘Arbequina’) with a well-watered (HI) control treatment A to supply 100 % of the crop water needs, and a moderately (MI) watered treatment B that replaced 70% of crop needs. To assure that treatment A was well-watered, we compared field daily ETc values against ETc obtained with the Penman-Monteith (PM) combination equation incorporating the Orgaz et al. (2007) bulk daily canopy conductance (gc) model, validated for our non-limiting conditions. We then tested the hypothesis of indirectly monitoring olive ETc from readily available vegetation index (VI) and ground-based plant water stress indicator. In the process we used the FAO56 dual crop coefficient (Kc) approach. For the HI olive trees we defined Kcb as the basal transpiration coefficient, and we related Kcb to remotely sensed Soil Adjusted Vegetation Index (SAVI) through a Kcb-SAVI functional relationship. For the MI treatment, we defined the actual transpiration ETc as the product of Kcb and the stress reduction coefficient Ks obtained as the ratio of actual to crop ETc, and we correlated Ks with MI midday stem water potential (ψst) values through a Ks-ψ functional relationship. Operational monitoring of ETc was then implemented with the ETc = Kcb(SAVI)Ks(ψ)ETo relationship stemmed from the FAO56 approach and validated taking as inputs collected SAVI and ψst data reporting to year 2011. Low validation error (6%) and high goodness-of-fit of prediction were observed (R2 = 0.94, RSME = 0.2 mm day-1, P = 0.0015), allowing to consider that under field conditions it is possible to predict ETc values for our hedgerow olive orchards if SAVI and water potential (ψst) values are known.

A violência doméstica na perspetiva de mulheres que a viveram

Introdução: Sendo a violência doméstica um processo altamente complexo e intimista, uma das melhores formas de a compreender, é dar voz aqueles que a vivem, de modo a que seja possível objetivar as experiências subjetivas. Objetivo: Compreender o sofrimento das mulheres vítimas de violência. Método e Técnicas: Foi considerada uma amostra intencional com critério reputacional de 21 mulheres que estavam em casa abrigo ou na comunidade. Os dados foram recolhidos por entrevistas feitas com audiogravação, mediante autorização das participantes. A análise foi feita com recurso a um programa informático de análise lexical – ALCESTE. Resultados: Da análise da primeira amostra emergiram 5 classes. A associação dos vocábulos deu o sentido de cada classe que nomeámos como classe 1 Eventos precipitantes com 31%; classe 2 Experiência do abuso com 17%; classe 3 Dois pés no presente e olhar no futuro com 23%; classe 4 O presente e a aprendizagem com a experiência de abuso com 20%; classe 5 Violência em geral com 9%. Da análise da amostra na comunidade emergiram 4 classes e que nomeámos como classe 1 Violência em geral com 40%; classe 2 Eventos precipitantes com 40%; classe 3 Experiência de abuso com 12%; classe 4 Apoios no processo com 8%. Conclusões: As mulheres que estão em casa abrigo têm ainda muito presente a experiência da violência vivida e todo o seu contexto, estão muito centradas nas suas vivências e o futuro apresenta-se como algo distante e pouco claro. As mulheres na comunidade têm uma visão mais abrangente do fenómeno da violência como um todo, conseguem descentrar-se das suas experiências pessoais e reconhecem a importância dos apoios no processo de construção do futuro