2 resultados para Integridade

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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INTRODUÇÃO: A Gestão Desportiva tem vindo a desenvolver-se de forma notável nos últimos anos, o número de instalações desportivas aumentou de forma extraordinária bem como o número de praticantes. No que toca a formação em Gestão desportiva, esta é já, uma realidade bem patente no nosso país, quer a nível do Ensino Superior e da formação pós-graduada, bem como nas autarquias. O Tratado do Desporto (1 de janeiro de 2002), refere que a Comunidade Europeia deve contribuir para o desenvolvimento do desporto nos Estados membros, encorajando o investimento no desporto, em especial através do apoio a iniciativas levadas a cabo pelas federações para promover a solidariedade e a distribuição justa dos fundos entre os desportos amadores e os de alta competição. A comunidade deve, também, apoiar e encorajar a aprendizagem e o treino de jovens atletas, proteger a integridade da competição, manter as provas europeias acessíveis a todos e combater o racismo, promovendo a saúde pública. Assim quando nos referimos à Gestão Desportiva, estamos a falar numa área em forte expansão e com cada vez mais importância na sociedade actual, sendo que o Desporto é já considerado um dos alicerces de desenvolvimento, a todos os níveis na Europa e no Mundo. Como refere Teixeira (2008), é no "velho continente" que se organiza o maior número de competições internacionais, onde cerca de centena e meia de milhões de cidadãos europeus participam nas múltiplas formas de pratica desportiva. Da recreação ao alto rendimento, da amadora à profissional, da ocasional à regular, em mais de um milhão de clubes e colectividades, enquadrados por cerca de três milhões e meio de professores, treinadores e dirigentes, maioritariamente em regime voluntário. Assim, Segundo Cunha (1989), o sector desportivo define-se a partir da verificação de cinco critérios: A identificação dos objectivos próprios que orientam todas as acções dos agentes e do subsistema e do subsistema respectivo e presidem à organização dos seus processos e actividades; A existência de urna unidade-base organizativa. Esta unidade-base é a estrutura organizativa instituída mais pequena, mais simples, onde os processos desportivos se desenrolam e organizam e onde a pratica desportiva acontece. É a partir dela que todo o subsistema organizativo se constitui e se alicerça. A presença dos agentes que são pessoas, os recursos humanos e das suas acções no interior do subsistema, os quais participam na prática desportiva, dirigem os processos organizativos do desporto e fazem funcioná-los. O reconhecimento das populações-alvo especificas ou destinatários, que apresentam motivações, características próprias e diferenciadas no modo corno vivem o desporto: pelo nível da prática, pelas aspirações que alimentam, pelo seu estatuto socioprofissional, residencial, familiar, civil, militar, etário, ou outro; e A afirmação dos processos de organização dos quadros competitivos e demais actividades desportivas, verificáveis através da existência de um quadro de actividades instituto e que seja incrementado com urna certa continuidade ou permanência. P. Roche (2002), refere que "o processo de planeamento de urna forma genérica, deve iniciar-se por urna Análise e Diagnostico da situação Interna e Externa, e Definição da Missão da Organização. Depois será definida a politica da organização pela selecção progressiva de objectivos Gerais, Objectivos Estratégicos. Para atingir os mesmos, será construído e escutado o Plano Operativo Anual, conjunto de projectos, programas e acções concretas. De seguida, seleccionados os Indicadores e finalmente definida a forma de Seguimento do plano e da sua Avaliação". Assim este projecto é apenas uma proposta de desenvolvimento estratégico, que tem como titulo "Plano de Desenvolvimento estratégico da Universidade de Évora", tendo uma componente operacional, ou seja, a sua possível aplicação depende da análise da Universidade de Évora. A escolha do tema vai de encontro aos temas abordados durante as sessões do Mestrado e serve como componente pratica do mesmo, numa perspectiva de analisar e sugerir um plano de orientação que conduza ao alcance dos objectivos inicialmente propostos.

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Memória e identidade encontram-se intrinsecamente ligadas ao património arquitectónico. Sensíveis ao passar do tempo, estes conceitos adaptaram-se atribuindo aos sítios novos significados. O Mosteiro de São Bento de Cástris em Évora, classificado como Monumento Nacional e sendo o primeiro mosteiro cisterciense a Sul do Tejo, foi também celeiro agrícola e mais tarde instituição de acolhimento de menores, encontra-se actualmente desocupado. Questiona-se assim, qual a actual identidade deste lugar? Através do estudo dos valores culturais materiais e imateriais do lugar, no período entre 1957 a 2016, esta investigação procurará identificar esta identidade através do registo das memórias recentes do lugar, da bibliografia específica e da análise do conjunto edificado. Considerando os princípios emanados pela UNESCO que consideram que a preservação do património deve respeitar a autenticidade e integridade dos bens culturais, que permanece na identidade registada na memória, procurouse entender a relação entre a contínua utilização do mosteiro e a estima colectiva por este património arquitectónico, essencial para a continuidade da sua identidade no futuro; The Monastery of São Bento de Cástris: Memory and Identity ABSTRACT: Memory and identity are intrinsically connected to architectural heritage. Their adaptability through time, results in the development of new meanings to the places. The Monastery of São Bento de Cástris in Évora, classified as National Heritage, the first Cistercian monastery built in the South of Portugal, was later a farm barn, a foster care institution and is now empty. Thus a question is posed: what is the current identity of this monastery? Through the study of the place’s material and immaterial cultural values, focus on the period from 1957-2016, this research aims to identify the identity based on the memories of the place, in specific bibliography, and in the analysis of the built environment. Following the UNESCO principles which consider that heritage conservation should respect the integrity and authenticity of the cultural assets, the impact of the continuous usage of the monastery was studied as a method to understand the collective esteem for this architectural heritage, which is vital to the preservation of its identity in the future.