5 resultados para Independência do potro
em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal
Resumo:
A agricultura itinerante é um tipo de sistema agrícola primitivo, adotado historicamente nos ecossistemas de florestas tropicais, em que o ser humano faz o corte da floresta, queimando os resíduos como preparação da terra para a cultura. A produção de alimentos é feita por 2 a 3 anos e, posteriormente, a área é abandonada, tornando-se improdutiva. Muitas vezes, nos terrenos abandonados estabelece-se a floresta secundária, podendo voltar a ser utilizados para o cultivo cerca de dez a vinte anos depois. Em Timor-Leste, a agricultura itinerante ainda é praticada como forma de agricultura de subsistência. Com este trabalho pretendemos caracterizar a agricultura itinerante em Timor-Leste e relevar a sua importância socioeconômica para as populações rurais do território, identificar os seus impactos na sustentabilidade ambiental dos ecossistemas e referir as soluções para minorar os seus efeitos negativos. A metodologia utilizada baseou-se na recolha de informação bibliográfica relevante sobre o tema e na realização de um inquérito por questionário a agricultores itinerantes do subdistrito de Atabae, distrito de Bobonaro. Este questionário caracterizou a agricultura itinerante e ouviu a opinião dos agricultores sobre os efeitos da mesma. A agricultura itinerante de hoje em Timor-Leste destinase essencialmente às culturas de horta. Os materiais resultantes do derrube e corte da floresta são usados para lenha, vedações e materiais de construção. Os impactos negativos sobre os bens e serviços produzidos por florestas são sentidos através das mudanças na precipitação, erosão, mudanças climáticas, diminuição do número de animais selvagens, e das plantas e produtos colhidos nas florestas.
Resumo:
Tema e referencial teórico: Atendendo ao acentuado envelhecimento da população portuguesa, o enfermeiro assume um papel crucial na promoção do Envelhecimento Ativo na comunidade. Este projeto foi implementado numa Unidade Cuidados na Comunidade, num Clube de Saúde Sénior, tendo subjacente um diagnóstico da situação. Caraterizou-se a população alvo e identificaram-se os seus interesses, contribuindo para a elaboração do plano de atividades. Objetivo: Promover o Envelhecimento Ativo num Clube de Saúde Sénior. Metodologia: Metodologia do Planeamento em Saúde. Resultados: A população alvo é constituída por 43 pessoas, maioritariamente mulheres idosas, com baixa escolaridade. Apesar de apresentarem défices quanto ao estado de saúde mental e na realização das atividades de vida, são maioritariamente independentes. O plano de atividades foi construído tendo em conta as sugestões recolhidas. Conclusões: Salienta-se a importância da promoção do Envelhecimento Ativo, como estratégia facilitadora da promoção da saúde, manutenção da independência e autonomia e participação ativa na comunidade; ABSTRACT: Theme and Theoretical: Attending the accentuated aging of the Portuguese population, Nurses assume a key role in the promotion of active ageing in the community. This project was implemented in a Unit Care in the Community, more properly in a Senior Health Club, having underlying a diagnosis of the situation. The target population has been characterized and their interests have been identified, contributing, this way to the development of the Activity Plan. Objective: Promote active ageing in a Senior Health Club Methodology: Methodology of health planning. Results: The target population consists of 43 people, mostly elderly women, with low education. Despite having deficits in them state of health and mental in the realization of life activities, mostly they are independent. The Activities’ Plan was built taking into a count the collected suggestions. Conclusion: It emphasizes the importance of active ageing promotion maintenance the independence and autonomy, and active participation on the community.
Resumo:
O presente estudo procura abordar trajetos de vidas tomando como exemplos sujeitos livres, escravas e forras, no século XIX, na Bahia. Propomos como fio condutor, estudos de caso, para discutirmos cenários de relações de poder, sociais, económicas e culturais, num espaço de grande circularidade cultural e de mestiçagem. O século XIX foi um século de sucessivas transformações, cujas balizas, se situam entre o final do Brasil colónia, a Independência do Brasil (1822) e a implantação formal do Império (Constituição do 1824), e a abolição da escravatura no Brasil (1888) e termina com a constituição da República (1889). Embora o enfoque das fontes usadas se centre no século XIX, procederemos a uma abordagem mais recuada no tempo para percebemos como, ao longo de séculos, se foram construindo relações entre os diferentes grupos sociais, independentemente da cor e da condição social. Focaremos essencialmente a determinação de ex-escravas na luta por direitos que durante séculos lhes foram negados e como estas se integraram na sociedade quer através das relações amorosas, quer através das relações de familiaridades que se construíram durante a sua condição escravas
Resumo:
Resumo: A cidade de Évora, de origem muito remota no tempo, localiza-se no território de Portugal continental integrado na Península Ibérica com as coordenadas 38º 34’ de latitude norte e 7º54’ longitude este. Encontram-se nesta cidade três conjuntos amuralhados que resultaram da ocupação humana e sua necessidade defensiva ao longo dos séculos. A pontuar esta muralhas encontram-se torres que foram e continuam a ser elementos muito marcantes na leitura da cidade. Podemos considerar no conjunto das torres dos diversos circuitos amuralhados, tipologias diferentes, tais como a religiosa, a civil e a militar. O objetivo é realizar uma análise da carto-iconografia existente sobre a cidade de Évora, para compreender a evolução da cidade. O circuito romano que remonta provavelmente ao início da Era Cristã, aquando do domínio romano na Península Ibérica, tinha cerca de 1080 metros de perímetro envolvendo o núcleo mais elevado da cidade, o que melhores características defensivas apresentava, visível ainda hoje em muitos troços, e popularmente designado como a “Cerca Velha”. O segundo circuito começou a ser construído no reinado de D. Afonso IV cerca de 1350. A sua construção terminou algumas décadas depois no reinado de D. Afonso V. Conhecida como a “Cerca Nova” ou Muralhas Fernandinas tinha um perímetro de aproximadamente 3500 metros de comprimento. Em meados do século XIV teve início a utilização da pólvora como força propulsora, dando lugar a uma nova “tecnologia de guerra” a pirobalística. A alteração do paradigma da guerra e a passagem da neurobalística à pirobalística determinam alterações na arte da guerra e que tem consequências nos sistemas defensivos e definem alterações na arquitetura militar. O último recinto amuralhado deveu-se à defesa empreendida pelos portugueses contra Felipe IV, para a obtenção e manutenção da Independência, num período alargado entre 1640 e 1668. Nos projetos de edificação deste recinto estiveram envolvidos alguns engenheiros militares de renome, como Charles Lassart, Jean Gillot no período de 1642, e Nicolau de Langres entre 1648-1660, entre outros. Passaram-se muitos séculos sobre a edificação das torres mais antigas. Sem utilização efetiva, muitas delas caíram no esquecimento. Contudo, dado o seu posicionamento no tecido urbano, de modo generalizado continuam a permitir uma visão magnífica da cidade. Simultaneamente, o seu legado arquitetónico é de inegável valor histórico, donde o interesse em as dar a conhecer e preservar. A definição da malha urbana através dos primeiros recintos amuralhados, que foram sendo gradualmente preenchidos e substituídos por outros de maiores dimensões que iam abrangendo novas áreas de expansão, são muito evidentes na leitura da cidade. Pontuada por torres das várias naturezas, podem observar-se as sucessivas épocas de construção. Estas evoluções surgem nos documentos cartográficos e iconográficos analisados, e neles se observam as sucessivas construções e configurações diferenciadas ao longo do tempo. Do ponto de vista cronológico é possível também ter essa leitura, o que demonstra a importância dos documentos analisados.
Resumo:
Envelhecer bem e de forma bem sucedida é o que todas as pessoas aspiram.O desejo humano em acrescentar anos de vida saudável no decorrer da sua velhice tem ganhado cada vez mais reconhecimento à luz dos olhos da comunidade científica, médica e sociedade civil. Este despertar da motricidade humana para o campo da gerontologia enquadra-se num paradigma desenvolvimental salutogénico em que bem estar e qualidade de vida na idade mais avançada é multifatorial capaz de interagir com as pessoas no seu todo a nível bio-psico-social. Permitindo segurança, participação, oportunidades e independência. As últimas décadas de investigação em que o interesse esteve voltado para a recuperação, manutenção e prevenção de capacidades físicas e cognitivas suportaram com elevada qualidade a diversidade de formas de programar intervenções práticas de exercício para pessoas idosas enaltecendo a pertinência dos programas integrarem simultaneamente a exploração destas capacidades. Este livro com caráter didático pretende criar uma ponte entre o que a ciência tem alcançado permitindo aos profissionais das ciências do desporto e técnicos de Gerontomotricidade um instrumento orientador e mediador no apoio técnico-pedagógico para organização, planeamento e implementação de boas práticas na atuação com pessoas idosas. Adicionalmente é do senso comum dos autores que carece literatura didática prática neste âmbito. Este livro tenciona nortear o leitor para propostas que tornem a concretização de um programa de exercício físico completo e qualificado em asegurar o trato das necessidades e adequabilidade aos idosos. Está composto por uma estrutura quem envolve 6 capítulos. O Capítulo 1. A gerontomotricidade como área de conhecimento e de intervençãoem que traduz ao leitor o campo desta sub-área da motricidade humana dando a conhecer as suas raízes, os seus princípios, principais objetivos de trabalho bem como recemendações para prática de atividade física; OCapitulo 2 - O Envelhecimento e Adaptabilidade Funcionalcontribuindo com uma informação rica no contexto das alterações fisiológicas inerentes ao processo de envelhecimento junto a uma paralelismo a adaptabilidade funcional; O Capítulo 3 - Funcionamento Cognitivo e Gerontomotricidadetransmite o conhecimento de habilidades cognitivas que parecem beneficiar da atividade física como a atenção, funções executivas e velocidade de processamento informacional, explica sobre os mecanismos que suportam a relação entre atividade física e funcionamento cognitivo e sobre a importância dada na otimização das práticas em dupla tarefa.OCapitulo 4 - Avaliação da aptidão física funcional na pessoa idosaapresenta uma seleção de testes físicos extremamente adequados às características e necessidades das pessoas idosas. Além de serem propostas convencionais são válidas frente aos parâmetros físicos que são sugeridos a serem explorados assim como fiáveis quanto aplicabilidade. O Capítulo 5 - Uma proposta de programa de Gerontomotricidadepropõe uma organização de programa com um forte caráter pedagógico sugerindo uma calendarização anual que respeita uma progressão sequencial e contínua das atividades práticas a serem desenvolvidas. Por fim o Capítulo 6 - Implementação de programa de exercício físico sénior em autarquia. Uma realidade em Portugaltrata-se de um capítulo ambicioso em que promove a prática empoderada de propostas de Envelhecimento Ativo focado a orientar a implementação de programa de exercício físico especializado à idosos em autarquias. No seu todo, o livro Gerontomotricidade em Prática. Uma proposta atual de programa de exercício físico para pessoas idosas não se limita em instruir o leitor a uma abordagem única de atividades práticas. Vai-se mais além procura apoiar em todo o processo com reforço ao conhecimento técnico e organização de prática que não se tornem utópicas e sim uma emergente realidade.