2 resultados para IMPROVES MUSCULAR PERFORMANCE

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

In 2011, a vertical-slot fish pass was built at the Coimbra Açude-Ponte dam (Mondego River, Portugal), approximately 45 km upstream from the river mouth. The performance of this infrastructure for sea lamprey passage was evaluated between 2011 and 2015 using several complementary methodologies, namely radio telemetry [conventional and electromyogram (EMG)], passive integrated transponder (PIT) telemetry and electrofishing surveys. During the study period, the electrofishing revealed a 29-fold increase in the abundance of larval sea lamprey upstream of the fish pass. Of the 20 radio-tagged individuals released downstream from the dam, 33% managed to find and successfully surpass the obstacle in less than 2 weeks, reaching the spawning areas located in the upstream stretch of the main river and in one important tributary. Fish pass efficiency was assessed with a PIT antenna installed in the last upstream pool and revealed a 31% efficiency, with differences between and within migratory seasons. Time of day and river flow significantly influenced the attraction efficiency of the fish pass, with lampreys negotiating it mainly during the night period and when discharge was below 50m3 s_1. Sea lampreys tagged with EMG transmitters took 3 h to negotiate the fish pass, during which high muscular effort was only registered during passage, or passage attempts, of the vertical slots. The use of complementary methodologies provided a comprehensive passage evaluation for sea lamprey, a species for which there is a considerable paucity of valuable data concerning behavioural, physiological and environmental influences on obstacle negotiation.

Relevância:

30.00% 30.00%

Publicador:

Resumo:

A natação está entre as modalidades desportivas mais difundidas e populares do mundo (Platonov, 2005). O tema da capacidade de produção de força e equilíbrio muscular está presente em qualquer modalidade desportiva. Para tal, a investigação científica tem ido ao encontro deste tema, com o intuito de perceber a importância de um bom equilíbrio muscular na prevenção de lesões (Ellenbecker et al., 2003; Batalha et al., 2012; Batalha et al., 2013; Evershed et al., 2013), que frequentemente surgem no desempenho das modalidades desportivas e que deitam por terra objetivos e trabalhos realizados em prol desses fins. Na Natação Pura Desportiva este tema tem sido bastante investigado e debatido, com grande incidência ao nível dos rotadores do ombro (Batalha et al., 2015; Yanai & Hay, 2012). Na natação o complexo articular do ombro é frequentemente solicitado aquando da realização das técnicas de nado, dando origem a lesões de sobrecarga (Ebaugh, McClure, & Karduna, 2006). Por outro lado, existem evidências que comprovam que o treino aquático promove desequilíbrios musculares nos rotadores dos ombros (Batalha et al., 2015) e que este desequilíbrio poderá estar associado a futuras lesões na articulação (Byram et al., 2010) Parece assim ser determinante promover o equilíbrio na relação entre agonistas e antagonistas. A literatura, na sua maioria, apenas estuda a relação entre os rotadores internos (RI) e rotadores externos (RE) e a produção de força dos mesmos através de aparelhos isocinéticos (que medem o momento de força a uma velocidade angular constante). Contudo, este método de avaliação é realizado fora do ambiente específico de atuação do nadador, isto é, fora de água, sendo realizado em ambiente controlado, no laboratório. Com vista a tentar ultrapassar esta limitação, propomo-nos abordar ao longo deste estudo uma metodologia que nos permite realizar uma avaliação de forças numa situação de nado real, o designado nado amarrado. O nado amarrado começou a ser utilizado no início dos anos 70 (Magel, 1970), tendo como objetivo medir a força propulsiva nas quatro técnicas de nado. Esta metodologia, recorrendo a um planímetro, permitia medir a força máxima que o atleta realiza dentro de água. Teoricamente, esta força corresponde à força propulsiva necessária para que o atleta consiga vencer a resistência da água durante o seu nado (Morouço et al., 2011; Morouço et al., 2014). Mais, o nado amarrado é considerado um teste ergométrico (que controla e quantifica a carga de trabalho a ser exercida pelo indivíduo sob teste), bastante fiável uma vez que todo o protocolo é realizado no ambiente específico (água) e não manipulado (laboratório) (Filho & Denadai, 2008). Desta forma, considerando o que foi exposto anteriormente, o objetivo do presente estudo foi verificar se existe uma relação entre a força realizada fora de água (força isocinética), a força realizada na água (nado amarrado) e a performance de nado. Adicionalmente, pretendeu-se realizar uma caraterização da amostra por género nas variáveis em estudo. Uma vez que não temos conhecimento de qualquer estudo que tenha abordado este tema, foi levantada a hipótese de que a força isocinética se correlaciona quer com a força realizada na situação de nado amarrado, quer com a performance nos 50m crol.