5 resultados para Fantasia - Partituras

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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A interdisciplinaridade entre a música e as artes visuais tem sido explorado por conceituados teóricos e filósofos, embora não exista muito na área da interpretação visual do grafismo de partituras musicais. Este estudo investiga como os grafismos na notação e símbolos musicais afectam o intérprete na sua transformação em som, com referência especial a partituras contemporâneas, que utilizam notação menos convencional para a criação de uma interpretação por sugestão. Outras relações entre o som e o visual são exploradas, incluindo a sinestesia, a temporalidade e a relação entre obra de arte e público. O objectivo desta dissertação é a de constituir um estudo inovativo sobre partituras musicais contemporâneas, simultaneamente do ponto de vista musical e visual. Finalmente, também vai mais longe, incluindo desenhos da própria autora inspirados e motivados pela música. Estes já não cumprem uma função de notação convencional para o músico, embora existe uma constante possibilidade de uma reinterpretação. ABSTRACT; The inter-disciplinarity between music and visual art has been explored by leading theorists and philosophers, though very little exists in the area of the visual interpretation of graphic musical scores. This study looks at how the graphics of musical notation and symbols affect the performer in transforming them into sound, with particular reference to contemporary scores that use non¬conventional notation to create an interpretation through suggestion. Other sound-visual relationships are explored, including synaesthesia, temporality and the interconnection between work of art and audience or public. This dissertation aims to be an innovative study of contemporary musical scores, from a musical as well as visual perspective. Finally, it takes a step further with drawings of my own, directly inspired and motivated by the music. These no longer fulfil a conventionally notational function for the musician, yet the potential for a re-interpretation is ever-present.

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Talvez, um teatro sensível elaborado com prosa humana mais que mestria técnica seja, sim, um teatro para o futuro. Talvez, no futuro, seja mais estimulante participar num teatro que, com poucos meios técnicos, elabore poeticamente o ser humano, e artisticamente dê protagonismo à imaginação do público. Um teatro poético que emerge de uma prosa sensível ao modo do homem lidar com os outros, que busca e revela o que está entre os seres humanos e pouco se mostra ou diariamente não se vê, é um interteatro: um teatro movido por uma dramaturgia de indivíduos singulares a agitar sociedades com o seu real quotidiano a ser mordido pela fantasia deles próprios. Este teatro sem fim mimético e humanamente poético, teatro humorado irónico e “esburacado", propondo ao público imaginar-se com o outro homem, parece ser interminável. ABSTRACT: The Teatro Meridional promotes the interest in a theatre that has the intent to excite the public's imagination. It doesn’t claim to imitate or bring about reality, or even to Iive it, it critiques itself poetically. It is a poetical theatre. That's one future for the theatre and so it is further theatre.

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Este artigo é o resultado de uma pesquisa exaustiva que tenho desenvolvido em torno do Manuscrito 242 da Biblioteca da Universidade de Coimbra (P-Cug MM 242). Este valioso manuscrito do século XVI destaca-se pela importância crucial para o estudo da música instrumental em Portugal, no Renascimento tardio e nas primeiras décadas do século XVII. Neste manuscrito estão reproduzidos alguns dos primeiros exemplos de tento e fantasia, como o atestam as obras para tecla de António Carrreira (c.1530c. 1594). Para além de um grande número de cópias de motetes, andamentos de Missa, canções e madrigais escritos por diversos compositores europeus de meados do século XVI, identificados e inventariados por Owen Rees, este manuscrito inclui também diversas peças instrumentais de autoria desconhecida, que ainda não receberam a atenção que merecem. Deste conjunto, seleccionei dois grupos de obras que reúnem pequenas peças instrumentais, as quais irei aprofundar neste artigo. O primeiro grupo, que representa o objecto central deste estudo, é constituído por um conjunto de obras para tecla com melodias em cantochão que proponho incluir nos géneros verso e/ou fabordão para órgão. Pretendo discutir estas obras a partir das suas características formais, estilísticas e performativas, assim como a sua inclusão nas práticas de alternatim instrumental no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra durante esse período.

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Este artigo é o resultado de uma pesquisa exaustiva que tenho desenvolvido em torno do Manuscrito 242 da Biblioteca da Universidade de Coimbra (P-Cug MM 242). Este valioso manuscrito do século XVIdestaca-se pela importância crucial para o estudo da música instrumental em Portugal, no Renascimento tardio e nas primeiras décadas do século XVII. Neste manuscrito estão reproduzidos alguns dosprimeiros exemplos de tento e fantasia, como o atestam as obras para tecla de António Carrreira (c.1530c. 1594). Para além de um grande número de cópias de motetes, andamentos de Missa, canções emadrigais escritos por diversos compositores europeus de meados do século XVI, identificados einventariados por Owen Rees, este manuscrito inclui também diversas peças instrumentais de autoriadesconhecida, que ainda não receberam a atenção que merecem. Deste conjunto, seleccionei dois grupos de obras que reúnem pequenas peças instrumentais, as quais irei aprofundar neste artigo. O primeirogrupo, que representa o objecto central deste estudo, é constituído por um conjunto de obras para teclacom melodias em cantochão que proponho incluir nos géneros verso e/ou fabordão para órgão. Pretendodiscutir estas obras a partir das suas características formais, estilísticas e performativas, assim como a suainclusão nas práticas de alternatim instrumental no Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra durante esse período.

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The Deccan Volcanic Province (DVP) was built up by three major phases of eruptions; the most voluminous of which, the Deccan Phase 2, encompassed the Cretaceous–Palaeogene (KT) boundary. Deccan eruptions have been implicated as a contributor to the end-Cretaceous mass extinction, however, mechanism by which volcanic activity affected biota remains poorly understood. We applied a combination of rock magnetic techniques scanning electron microscopy to characterize mineral assemblages of three sections of intertrappean lacustrine sediments from the north-western Maharashtra Deccan Volcanic Provinces. Our results indicate that in sediments deposited during the early stages of the Deccan Phase 2, the Daïwal River and Dhapewada sequences, iron-bearing mineral association is dominated by detrital iron oxides (magnetite and hematite) sourced from the weathering of the surrounding basaltic bedrocks, with minor contribution form authigenic iron sulphides (framboidal pyrite, pyrrhotite and/or greigite). The sediments deposited during the final stages of Phase 2 (the Podgawan sequence) differ significantly in their characteristics. In particular, the Podgawan sediments have 1) very low magnetic susceptibility values, but higher terrigenous fraction (clays and shales) content; 2) more complex assemblage of magnetic minerals, 3) ubiquitous presence of Fe–Ca–Ce vanadates; and 4) unusual lithological variations in the middle part of the section (represented by a charcoal-rich level that is capped by a red clay layer containing fossilized bacterial colonies). We suggest that these unusual characteristics reflect increased acidity in the region during the deposition of the Podgawan sequence, likely due to cumulative effects of volcanic aerosols released during the Deccan Phase 2 eruptions. The combination of these features may be used to recognize episodes of increased acidity in the geological record. Our results also contribute to understanding of local vs. global effects of the Deccan volcanism.