2 resultados para Estudos Pós-Coloniais
em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal
Resumo:
Se entendemos o Acidente vascular cerebral como um acontecimento incapacitante da vida dos pacientes, poderemos compreender as alterações comportamentais e emocionas que este provoca. No entanto, poucos estudos têm sido realizados acerca desta temática, tendo assim este estudo como objetivo verificar se existe uma associação clara entre a ansiedade e um determinado tipo de AVC. Aplicou-se a escala de Montereal, o State-Trait Anxiety lnventory e o Inventario Neuropsiquiátrico numa amostra constituída por pacientes que tenham sofrido AVC no período de três meses a um ano, e num grupo controlo. Os resultados mostram que não existem diferenças significativas no que respeita à ansiedade nos pacientes com AVC anterior. Conclui-se que não existe um aumento de ansiedade, mas que os défices visuo-espaciais e atencionais são mais significativos no AVC anterior. / ABSTRACT: lf we recognize Stroke as an event that can incapacitate the patients' life, we can comprehend the behaviour and emotional changes that this provokes. One of the psychiatric symptoms usually associated to Stroke is anxiety. However, few studies have been made concerning this matter, being the purpose of this study to verify if a clear association exists between anxiety and a certain type of Stroke. The Montereal Cognitiva Assessment, State-Trait Anxiety lnventory, and Neuropsychiatric lnventory were applied in a sample consisting of patients that have suffered Stroke in the period of three months to one year, and in a control group. The results show no significant differences in what regards to anxiety in patients with previous Stroke. We conclude that there is no increase in anxiety after stroke, but cognitive deficits in visual-spatial and attentional are most significant in subjects with previous stroke.
Resumo:
Comparar visibilidades e invisibilidades, relacionar diferentes tipos de periferias, estudar trajetórias deslembradas e entrelaçar outras mais conhecidas, comparando diferentes geografias, a portuguesa e a eslava, foram os objetivos da comunicação que agora se verte em artigo. Maria Guilhermina Silva Reis, Zoé Wauthelet Batalha Reis, Maria da Glória Ribeiro da Cruz foram três artistas portuguesas do século XIX e início do XX, cujos percursos desembocaram praticamente na invisibilidade. Marie Bashkirtseff, pintora de origem ucraniana, Aurélia de Sousa, pintora portuguesa e Anna Bilińska-Bohdanowicz, pintora polaca, têm os seus retratos na história e aqui serão justamente lembradas. Cotejando invisibilidades, aponta-se o caso atual da Pós-Graduação em Artes Visuais e Género da Universidade de Évora, pioneira no contexto académico português, mas conservada na penumbra. Porque é forte a convicção de que algo se pode fazer neste campo extremamente sensível da visibilidade em Arte, é o momento de “dar a volta à história”…