4 resultados para Estudo Piloto

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Este relatório apresenta e detalha os resultados de um estudo piloto desenvolvido com o objetivo de identificar e caracterizar os idosos em situação de isolamento social na antiga freguesia de São Mamede, no Centro Histórico de Évora (CHE). O trabalho desenvolvido integra o Projeto “Mais Próximo de Todos”, um projeto mais amplo promovido pela Divisão de Educação e Intervenção Social da Câmara Municipal de Évora, que visa a referenciação, monitorização e integração de idosos socialmente isolados no CHE.

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A natação está entre as modalidades desportivas mais difundidas e populares do mundo (Platonov, 2005). O tema da capacidade de produção de força e equilíbrio muscular está presente em qualquer modalidade desportiva. Para tal, a investigação científica tem ido ao encontro deste tema, com o intuito de perceber a importância de um bom equilíbrio muscular na prevenção de lesões (Ellenbecker et al., 2003; Batalha et al., 2012; Batalha et al., 2013; Evershed et al., 2013), que frequentemente surgem no desempenho das modalidades desportivas e que deitam por terra objetivos e trabalhos realizados em prol desses fins. Na Natação Pura Desportiva este tema tem sido bastante investigado e debatido, com grande incidência ao nível dos rotadores do ombro (Batalha et al., 2015; Yanai & Hay, 2012). Na natação o complexo articular do ombro é frequentemente solicitado aquando da realização das técnicas de nado, dando origem a lesões de sobrecarga (Ebaugh, McClure, & Karduna, 2006). Por outro lado, existem evidências que comprovam que o treino aquático promove desequilíbrios musculares nos rotadores dos ombros (Batalha et al., 2015) e que este desequilíbrio poderá estar associado a futuras lesões na articulação (Byram et al., 2010) Parece assim ser determinante promover o equilíbrio na relação entre agonistas e antagonistas. A literatura, na sua maioria, apenas estuda a relação entre os rotadores internos (RI) e rotadores externos (RE) e a produção de força dos mesmos através de aparelhos isocinéticos (que medem o momento de força a uma velocidade angular constante). Contudo, este método de avaliação é realizado fora do ambiente específico de atuação do nadador, isto é, fora de água, sendo realizado em ambiente controlado, no laboratório. Com vista a tentar ultrapassar esta limitação, propomo-nos abordar ao longo deste estudo uma metodologia que nos permite realizar uma avaliação de forças numa situação de nado real, o designado nado amarrado. O nado amarrado começou a ser utilizado no início dos anos 70 (Magel, 1970), tendo como objetivo medir a força propulsiva nas quatro técnicas de nado. Esta metodologia, recorrendo a um planímetro, permitia medir a força máxima que o atleta realiza dentro de água. Teoricamente, esta força corresponde à força propulsiva necessária para que o atleta consiga vencer a resistência da água durante o seu nado (Morouço et al., 2011; Morouço et al., 2014). Mais, o nado amarrado é considerado um teste ergométrico (que controla e quantifica a carga de trabalho a ser exercida pelo indivíduo sob teste), bastante fiável uma vez que todo o protocolo é realizado no ambiente específico (água) e não manipulado (laboratório) (Filho & Denadai, 2008). Desta forma, considerando o que foi exposto anteriormente, o objetivo do presente estudo foi verificar se existe uma relação entre a força realizada fora de água (força isocinética), a força realizada na água (nado amarrado) e a performance de nado. Adicionalmente, pretendeu-se realizar uma caraterização da amostra por género nas variáveis em estudo. Uma vez que não temos conhecimento de qualquer estudo que tenha abordado este tema, foi levantada a hipótese de que a força isocinética se correlaciona quer com a força realizada na situação de nado amarrado, quer com a performance nos 50m crol.

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Nos programas actuais defende-se um ensino contextualizado numa perspectiva CTSA - Ciência, Tecnologia, Sociedade e Ambiente, e a diversificação de estratégias e actividades é recomendada. Numa perspectiva construtivista, a aprendizagem fora da sala de aula, aprendizagem em espaços não-formais - as visitas de estudo - são consideradas como uma das estratégias com elevado potencial pedagógico. No presente estudo foram realizadas e avaliadas duas visitas de estudo no âmbito da disciplina de Física e Química do 10° ano de escolaridade, tendo a primeira sido feita como estudo-piloto ao Centro de Ciência Viva de Constância e uma segunda como estudo principal, Na Rota das Energias Renováveis, à Barragem do Alqueva, Central Solar Fotovoltaica da Amareleja, Parque de Natureza de Noudar e Herdade do Esporão. Realizou-se uma pré-visita aos locais a visitar, estabeleceram-se contactos privilegiados com as instituições visitadas, preparam-se materiais didácticos, um Roteiro e um Guia de Campo para cada local visitado, foram elaborados e apresentados aos alunos questionários sobre o seu grau de satisfação com as visitas e realizaram-se ainda entrevistas em grupo com alguns alunos para recolher as suas impressões. Os alunos realizaram trabalhos de divulgação da visita tendo sido disponibilizada, no "site" da escola, informação detalhada sobre a visita. Neste estudo analisou-se em que medida uma aprendizagem contextualizada num espaço não-formal foi promotora de um envolvimento produtivo dos alunos. As aprendizagens realizadas situaram-se no domínio cognitivo, social ou atitudinal e os materiais didácticos, como o Guia de Campo tiveram um papel relevante para essas aprendizagens. A motivação dos alunos para a disciplina melhorou durante e após a visita. A colaboração com as instituições visitadas mostrou-se importante no estabelecimento de uma interface entre o espaço formal e o não-formal. A realização de visitas de estudo é uma componente importante dos curricula e deve ser encarada com naturalidade a sua realização frequente, como parte de uma estratégia para motivar os alunos para a disciplina e aumentar a sua capacidade de aprender os conteúdos. ABSTRACT: Nowadays programs defend teaching model that follows a perspective based in Science, Technology, Society and Environment, with special focus in the diversification of strategies. Outside of classroom teaching, in non-formal spaces, as in field trips, is considered one of the strategies with the highest pedagogic potential. ln this study, two field trips were made based on the Physics and Chemistry program for the 1Oth grade, with the first one as the pilot visit to Centro de Ciência Viva de Constância, and the second one as the main study, ln the Path of Renewable Energies, to Alqueva’s dam, Amareleja's Solar Photovoltaic Center, Noudar's Nature Park and Herdade do Esporão. A pre-visit was made for each one of the places to visit, contacts were made, materials were created, an itinerary and a Field Guide for both field trips, satisfaction questionaries were made to the students and the teacher also interviewed some students for appreciations about the visit. The students created posters about the field trip, and information was also showed in the school website. With this study, the benefits of a contextualized learning in a non-formal space were demonstrated. These acquisitions of knowledge were in various domains, such as cognition, social behavior and the didactic materials had a relevant role in these acquirements. Moreover, the students' motivation for the subject in question improved significantly during and after the field trip. The cooperation with the visited institutions revealed to be important in the establishment of an interface between the formal and the non-formal spaces. Making field trips is an important component in the curricula and should be encouraged and seen as a natural part of a strategy of motivation of the students for a certain subject, increasing its ability to learn matters.

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Os estudos que aqui se apresentam correspondem à avaliação da Iniciativa Iniciação à Programação nas Escolas do 1.º ciclo em Portugal (adiante designada de IP1 ou simplesmente Iniciativa) desenvolvida durante o ano letivo de 2015-2016. Considerando a natureza de projeto-piloto da IP1, bem como as suas finalidades e características é adotada uma perspetiva de avaliação global, formativa e participada que assegurou a recolha de informação fundamental aos processos de tomada de decisão que visem o conhecimento sobre a implementação da Iniciativa e a sua eventual generalização à população das escolas do 1.º ciclo em Portugal. Os estudos de avaliação realizados têm como finalidade contribuir para o conhecimento e compreensão aprofundada das condições humanas e materiais em que a iniciativa IP1 foi implementada  no conjunto das escolas e dos agrupamentos incluindo aqueles aspetos que possam vir a ser melhorados de modo a aumentar a eficácia de propostas futuras a desenvolver, identificando  os pontos fortes e fracos bem como antecipando a avaliação de impacto que terá no momento da sua generalização a toda a população das escolas do 1.º ciclo em Portugal Tratando-se de um projeto-piloto espera-se que os resultados dos estudos de avaliação a realizar possam constituir um contributo para o conhecimento detalhado das estratégias de implementação levadas a cabo pelas Escolas e identificar prioridades, estabelecer procedimentos e requisitos que apoiem os processos de tomada de decisão, adquirindo pela via da investigação e da avaliação, o conhecimento antecipado das condições para efetuar a generalização prevista. A avaliação da IP1 foi desenhada e implementada a partir de duas linhas metodológicas de investigação, distintas, mas complementares e que deram lugar a 4 (quatro) estudos de avaliação. A primeira linha, de natureza quantitativa, inclui os estudos I e II e destina-se à avaliação global da IP1 através da recolha de elementos e indicadores de impacto quer ao nível da Escola quer ao nível dos professores e dos alunos. Os estudos I e II tiveram como opção metodológica o inquérito por questionário. A segunda linha de estudo, com carácter mais qualitativo inclui os estudos III e IV e destina-se a analisar e a compreender de forma mais aprofundada quer as ações realizadas pelas entidades parceiras ao longo da Iniciativa (nomeadamente as estratégias de coordenação, formação, acompanhamento e monitorização da Iniciativa) quer os eventuais impactos da Iniciativa observáveis nas Escolas. O estudo III teve como opções metodológicas a entrevista focus-group aos parceiros e outras entidades institucionais associadas à Iniciativa, a análise de conteúdo de material empírico recolhido através de questões abertas e pela preferência de cenários de alargamento da IP1. O estudo IV teve como opções o estudo de caso que recorreu a visitas “in situ” a escolas envolvidas na IP1. Em cada estudo de caso recorremos à observação de aulas, às entrevistas a professores e alunos e à análise documental, como técnicas de recolha de dados, de acordo com um protocolo de investigação comum a todos estudos. São apresentadas e discutidas as principais conclusões dos estudos de investigação e avaliação realizados, respeitando a estrutura organizativa adotada desde o seu início.