5 resultados para Estuário. Vulnerabilidade Ambiental. Impacto Ambiental. Solo

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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A utilizao da energia hdrica, obtida em grandes barragens, uma prtica muito antiga, em Portugal. Nas ultimas dcadas de anos , o seu nmero tem aumentado, existindo ou estando em fase de concluso, 57 grandes barragens, no Alentejo. Os problemas associados a este tipo de barragens so conhecidos. Iremos falar de um, extremamente importante, na regio. Devido profundidade atingida, existe pouco oxignio no fundo destes reservatrios, e a decomposio de matria morta origina grandes quantidades de metano. Em termos de efeito de estufa o metano 30 vezes mais potente que o CO2. O facto de no ter havido limpeza do solo antes do enchimento das albufeiras e de algumas se encontrarem com problemas de eutrofizao, vem aumentar este problema. Outro tipo de energia muito utilizada a energia solar, existindo grandes centrais fotovoltaicas em funcionamento e prevendo-se a construo de novas centrais com uma potncia total de 1300 MW para o pas. Em vora, Ourique, Alcoutim e Nisa j foi anunciada a construo de novas centrais com uma potncia total de 155 MW. Os problemas associados a este tipo de centrais, so de vrios tipos. Iremos debruar-nos sobre os produtos txicos que as clulas solares contm e que variam com o tipo de clula. Estando algumas centrais j em funcionamento e outras em fase de montagem, importa refletir sobre o que fazer depois de a central deixar de funcionar. O que fazer com os resduos txicos, as toneladas de ao e outros materiais envolvidos, formao de pessoal que saiba manusear os produtos txicos, custos associados s solues possveis, etc. No se conhecendo informao relativa a estes problemas, por parte da comunicao social, importa refletir sobre a informao fornecida populao e autoridades locais envolvidas.

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A utilizao da energia hdrica, obtida em grandes barragens, uma prtica muito antiga, em Portugal. Nas ultimas dcadas de anos , o seu nmero tem aumentado, existindo ou estando em fase de concluso, 57 grandes barragens, no Alentejo. Os problemas associados a este tipo de barragens so conhecidos. Iremos falar de um, extremamente importante, na regio. Devido profundidade atingida, existe pouco oxignio no fundo destes reservatrios, e a decomposio de matria morta origina grandes quantidades de metano. Em termos de efeito de estufa o metano 30 vezes mais potente que o CO2. O facto de no ter havido limpeza do solo antes do enchimento das albufeiras e de algumas se encontrarem com problemas de eutrofizao, vem aumentar este problema. Outro tipo de energia muito utilizada a energia solar, existindo grandes centrais fotovoltaicas em funcionamento e prevendo-se a construo de novas centrais com uma potncia total de 1300 MW para o pas. Em vora, Ourique, Alcoutim e Nisa j foi anunciada a construo de novas centrais com uma potncia total de 155 MW. Os problemas associados a este tipo de centrais, so de vrios tipos. Iremos debruar-nos sobre os produtos txicos que as clulas solares contm e que variam com o tipo de clula. Estando algumas centrais j em funcionamento e outras em fase de montagem, importa refletir sobre o que fazer depois de a central deixar de funcionar. O que fazer com os resduos txicos, as toneladas de ao e outros materiais envolvidos, formao de pessoal que saiba manusear os produtos txicos, custos associados s solues possveis, etc. No se conhecendo informao relativa a estes problemas, por parte da comunicao social, importa refletir sobre a informao fornecida populao e autoridades locais envolvidas.

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A circulao atmosfrica fortemente influenciada pela superfcie da Terra, reflectindo a estrutura espacial da orografia, das massas de gua e da cobertura do solo. As heterogeneidades observadas na superfcie do planeta so uma das razes da existncia de energia disponvel, a partir da qual se pode manter um ciclo de converses de Energia e Entropia, que esto na base da circulao observada. No quer isto dizer, no entanto, que qualquer alterao significativa e permanente da superfcie se traduza necessariamente numa correspondente alterao climtica. Na verdade, existem certos condicionamentos dinmicos que favorecem o efeito das grandes e mdias escalas horizontais, de tal modo que uma alterao intensa mas localizada no espao pode ter um efeito desprezvel, enquanto uma outra alterao mais tnue mas extensa pode ser muito mais significativa. O conceito de escala tem por isso um papel central na Meteorologia. Convencionalmente fala-se em quatro escalas distintas na dinmica da Atmosfera - a Escala Planetria (dezenas de milhares de km), a Escala Sinptica (milhares de km), a Mesoscala (dezenas de km) e a Microscala - verificando-se que as duas escalas intermdias tm um papel fundamental na definio do clima observado em cada local. Na latitude de Portugal, em particular, observa-se que os regimes de circulao mdios e a precipitao so em grande medida condicionados pela escala sinptica, especialmente no perodo de Inverno, em que ocorre a maior parte da precipitao sob a forma de precipitao frontal. No entanto tambm bem conhecida a influncia de circulaes de mesoscala no estabelecimento de diferenciao climtica entre locais relativamente prximos. Por outro lado, o valor local de diversos parmetros atmosfricos muitas vezes fortemente condicionado por condies que ocorrem numa escala horizontal ainda mais pequena, influenciando por exemplo a exposio ao Sol ou ao Vento com consequncias, por vezes significativas, em termos de Temperatura. O empreendimento do Alqueva, dada a natureza das alteraes introduzidas e a sua extenso horizontal, implicar com certeza alteraes microclimticas e poder implicar alteraes na circulao de mesoscala da regio envolvente. Na verdade, aparentemente um dos poucos empreendimentos localizados capaz de ter efeito escala regional, em termos climticos.

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Um empreendimento de escala grandiosa como o que foi levado a cabo em So Domingos, entre meados do sculo XIX e meados do sculo XX, para a explorao das pirites, tinha de ter impacto no ambiente. Nesta histria da explorao moderna de um recurso geolgico descrevemos o caso concreto da mina desta pequena localidade do territrio de Mrtola, destacando os problemas de natureza ambiental identificados. O empreendimento que motiva este estudo teve igualmente reflexo na imprensa regional e nacional, as fontes que privilegimos como reflexo de um hipottico debate no espao pblico, juntamente com documentos dos servios oficiais que regularam a atividade da empresa exploradora, a nvel econmico mas tambm ambiental. ocupao de um territrio praticamente deserto, no interior alentejano, onde o capital ingls fez surgir uma povoao prspera, seguiu-se a degradao ambiental, evidenciada pelo impacto na paisagem, pela poluio do ar e pela poluio da gua, sem esquecer a desertificao humana associada ao encerramento da mina, apesar dos esforos para a reconverso econmica da regio por parte das entidades envolvidas.

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O Stio de Importncia Comunitria da Costa Sudoeste de Portugal alberga 49 habitats naturais e seminaturais, 25% considerados prioritrios. A ocupao e uso do solo esto a ameaar valores paisagsticos e ecolgicos nesta rea protegida. As principais causas de degradao ambiental so a intensificao agrcola e o crescimento turstico. Os Charcos Temporrios Mediterrnicos esto legalmente protegidos, mas cerca de 50% desapareceram em 18 anos. Apesar de haver bons estudos sobre as ameaas e os impactos na biodiversidade associada aos charcos temporrios, nenhum ilustra a perceo ambiental da populao. Foram realizados questionrios e entrevistas a quatro pblicos-alvo (populao local, turistas, agricultores e administradores) nos concelhos de Odemira e Vila do Bispo. Existem diferenas na perceo destes pblicos no que respeita a valorao do habitat como recurso natural. No concelho de Odemira valora-se os charcos temporrios pela utilidade que podem ter nas atividades agrcolas tradicionais. Em Vila do Bispo, valora-se mais o uso turstico. Turistas estrangeiros do mais valor conservao do que turistas nacionais. Os agricultores valoram os charcos temporrios consoante a localizao destes no terreno. Se a sua presena no interferir com a produo, so considerados mais-valias, mas se reduzirem a rentabilidade da explorao, sero pontos de conflito com a gesto da rea protegida. Os administradores valoram o habitat por ser um elemento diferenciador do territrio e reconhecem a sua potencialidade para o turismo de natureza. So propostas aes de sensibilizao para a conservao dos charcos temporrios e minimizao dos conflitos existentes entre desenvolvimento local, gesto e conservao deste habitat.