3 resultados para Espectáculos-Impresos efímeros

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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A documentação incorporada nos últimos anos no Arquivo Distrital de Évora, tem-nos permitido traçar linhas de permanência sobre a realização dos espectáculos públicos na cidade de Évora. Destaca-se neste pequeno texto, as possibilidades de estudo da cinematografia através daquela documentação.

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INTRODUÇÃO: O Desporto faz cada vez mais parte dos hábitos regulares da população em geral, quer como espectadores de actividades/espectáculos desportivos, quer como consumidores de produtos desportivos Na sociedade actual os pais, habitualmente hiper-ocupados devido aos seus afazeres profissionais, têm cada vez menos tempo para os seus filhos, quer quantitativamente, quer qualitativamente, sobrando cada vez mais responsabilidades para entidades públicas, tais como a Câmara Municipal de Portalegre, no que concerne à ocupação do tempo livre que os jovens aparentam ter. Nos nossos dias a prática desportiva representa um meio de prevenção social. Aliás, tem-se assistido a uma crescente necessidade das actividades desportivas como uma atitude de liberdade e prazer. O objecto fundamental do projecto que constitui o tema desta tese, passa pelo promover uma ocupação equilibrada dos tempos livres, desenvolvendo sempre que possível os aspectos de participação em grupo, motivando uma aprendizagem do viver em associação. Pretende-se provocar uma necessidade de espírito de equipa, disciplina e auto-domínio das suas funções, questões fundamentais para o seu desenvolvimento equilibrado enquanto cidadão em formação, motivando dessa forma uma melhor adaptação à sociedade em que se insere. Mesmo sem uma linha condutora de desenvolvimento desportivo, e mais importante, sem instalações dignas desse nome, a Academia de Ténis de Portalegre tem vindo a substituir o Estado e as diferentes entidades oficiais a quem cumpre o fomento e o desenvolvimento dos diferentes cambiantes da actividade desportiva na região tal como vem expressamente consagrado no Artigo 79° da Constituição da Republica Portuguesa, onde se pode ler que: " 1. Todos têm direito à cultura física e ao desporto. 2. Incumbe ao Estado, em colaboração com as escolas e as associações e colectividades desportivas, promover, estimular, orientar e apoiar a prática e a difusão da cultura física e do desporto, bem com prevenir a violência no desporto." (GOMES CANOTILHO, J. J; MOREIRA, VITAL, Constituição da República Portuguesa Lei do Tribunal Constitucional, Coimbra, Coimbra Editora, 6" ed., 2003, p. 58.) O desporto em geral, e o ténis em particular, não tem até ao momento sido um factor de dinamização do turismo, apesar de a região ter características que permitem afirmar o ténis como uma das grandes opções estratégicas em termos de desenvolvimento sócio­ económico. Daí que seja importante não só prosseguir a politica adoptada nos últimos anos, mas também construir um projecto que transmita a imagem do Alentejo e de Portalegre como uma região turística e que presta aos seus visitantes serviços de qualidade e eventos de interesse. Repare-se que Portugal, e o Alentejo em particular, possui 10 meses por ano de condições óptimas para a prática de ténis outdoor o que faz desta região uma daquelas que, em toda a Europa, apresenta melhores condições para o desenvolvimento da modalidade. O acesso à prática desportiva, qualquer que seja o grau de envolvimento pretendido pelo praticante, está sempre directamente ligado à existência de infra-estruturas desportivas específicas e adequadas. Embora não existam dados relativos e objectivos quanto à procura do ténis por parte dos cidadãos, julgo que será impossível aumentar o número, diversidade e qualidade dos praticantes se não existirem instalações aptopriadas, indispensáveis e com as condições mínimas exigíveis. Actualmente as carências do parque desportivo da cidade, limitam em muito o acesso generalizado à prática do ténis. No âmbito da planificação, a existência de metas e objectivos, segundo Rubén Hernández, determina o sucesso de uma organização. "Asi como la vida de un hombre no tiene sentido sin un plan, o por lo menos un proposito en la vida, de la misma manera las organizaciones y sus gerentes sin un plan no son verdaderas organizaciones ni gerentes" (HERNÁNDEZ, RUBÉN, Dirección Gestión y Administración de las Organizaciones Deportivas, Barcelona, Editorial Paidotribo, p231) O plano estratégico aqui apresentado visa ser um processo para determinar o que a Câmara Municipal de Portalegre pretende que o ténis seja no futuro da região e como vai atingir essa meta. E então porquê faze-lo? a) Para definir as formas de organização para o futuro. b) Para estabelecer uma base para a melhor tomada de decisões. c) Para melhorar a capacidade de resposta de desempenho organizacional. d) Para criar um propósito comum e uma linha de direcção.

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O presente relatório tem como objectivo analisar a realidade de uma Companhia de Marionetas em Portugal, Teatro e Marionetas de Mandrágora, incidindo sobre a relação entre o actor, marioneta e meio envolvente (site specific) no contexto de uma prática teatral concreta, a produção do espectáculo Era uma vez ...As Sete Casas da Infortuna, no Castelo de Santa Maria da Feira. Os resultados apurados acompanham os moldes em que se procurou passar de um actor convencional para a especialização de um micromundo teatral onde a aprendizagem foi, fulcral desde o processo de construção até, à manipulação em cena num universo de trabalho particularmente árduo e específico. A minha trajectória no seio da companhia começou pela familiarização e aprendizagem informal da prática das marionetas através da observação directa dos espectáculos e de diferentes projectos da companhia. A formação feita no local de estágio (atelier da Companhia) foi outra das modalidades de formação que acompanhou o meu trajecto ao longo do estágio através da minha colaboração em projectos como Teatro nas Instituições, sempre sob a égide da divisão de tarefas e de alguma autoaprendizagem com a devida supervisão e orientação de artistas especialistas, como o Director Criativo, enVide neFelibata. O laboratório de aprendizagem prosseguiu pela mão da marionetista Clara Ribeiro que orientou a minha formação no sentido de absorver princípios teórico-práticos como o Foco, o Movimento e o Olhar para uma melhor consciencialização do universo do teatro de marionetas e formas animadas. Ainda nessa aprendizagem, a figura de alguns artistas especialistas foi fulcral, nomeadamente a da cenógrafa Marta Fernandes da Silva, que revelou ser de extrema importância ao longo do estágio pois permitiu uma verdadeira intersecção entre as componentes teórica e prática. Dessa forma pude acompanhar todo o processo de criação do Era uma vez ...As Sete Casas da Infortuna, e colaborar na construção das marionetas que iria manipular como actor - marionetista. Relativamente à questão da componente da interpretação no estágio, esta foi assumida pela encenadora - marionetista, Filipa Alexandre que, com a sua orientação, permitiu um enfoque do grupo de trabalho num processo de criação colectiva. Assim, a nível pessoal, fui movido por uma necessidade premente de descodificar o papel do actor na sua relação com a marioneta e o meio envolvente (site specific). ABSTRACT: This study aims to examine the reality of a Puppet Company in Portugal, the Puppet Theater of Mandrágora, focusing on the relationship between actor, puppet and environment (site specific) in the context of an actual theatrical practice, Once upon a time ...Seven houses of infortune, in the Castle of Santa Maria da Feira. The results obtained follow the way in which one seeks to move from one "conventional" actor to the specialization of a micro theater where learning was central from the building process to manipulation on the scene in a universe of work particularly hard and specific. My initial course within the company began with the familiarization and informal learning of the practice of puppetry through direct observation of performances and various projects of the company. The training done at the company (workshop of the Company) was one of the training arrangements that accompanied my way along the training through assistance on projects such as Teatro nas Instituições, always under the auspices of the division of tasks and due self-teaching with appropriate supervision and guidance of expert artists, such as the Creative Director, enVide neFelibata. The learning laboratory continued by the hand of the puppeteer Clara Ribeiro who supervised my training in order to absorb theoretical and practical principles as the Focus, the Movement and the Look for better awareness of the world of puppetry and animated forms. Also at this level, the figure of some specialist artists were central, such as the scenographer Marta Fernandes da Silva, who proved to be extremely important during this training, allowing a true intersection between the theoretical and the practical components. I could experience the surroundings of the creation notebook of Era uma vez ...As Sete Casas da Infortuna, and collaborate in the preparation of puppets that would handle as an actor - puppeteer. As to the question of the interpretation component on training, this was in charge of stage director - puppeteer, and the Artistic Director, Filipa Alexandre, whose instructions allowed a focus of the working group in a process of collective creation. Accordingly, to a personal level, I was urged to decode the role of the actor in relation to the puppet and the environment (site specific).