5 resultados para Dor - Aplicação laser diodo

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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O desenvolvimento de um programa educativo para capacitação, exige uma avaliação do número de momentos de interação necessários para que o processo ocorra. 

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“CAPACITAR O DOENTE PARA A GESTÃO DA DOR” INTRODUÇÃO: Este Programa surge no âmbito do projeto de doutoramento em Enfermagem em que se pretende estudar o efeito de um Programa de Intervenção de Enfermagem na capacidade de gestão da dor por parte do doente oncológico com doença avançada e/ou do cuidador informal em domicilio. JUSTIFICAÇÃO: Um dos sintomas mais frequentes no doente oncológico com doença avançada é a dor. Segundo Palliative Care in European, a dor oncológica, tem uma importância especial porque o cancro é a segunda causa de morte em Portugal e por existir dor moderada a intensa em mais de 90% dos doentes em situação oncológica terminal. O desenvolvimento de um programa estruturado de intervenção de enfermagem que vá de encontro às necessidades do doente oncológico com doença avançada e/ou cuidador, relativamente à gestão da dor, poderá ter um impacto muito significativo no controlo da dor e de outros sintomas. Foi realizada pesquisa relativamente às duas teorias que suportam o estudo, a Teoria de Gestão de Sintomas e a Teoria dos Sintomas Desagradáveis. O Modelo de Gestão de sintomas, foi introduzido em 1994 na Escola de Enfermagem da Universidade de São Francisco na Califórnia, tendo sido revisto em 2001 por (Dodd; JANSON et al.). Foram então, desenvolvidos estudos científicos para a construção de um modelo baseado na evidência científica e também para comparar e contrastar os conceitos dos sintomas, com essa revisão, surge então a Teoria de Gestão de Sintomas. A Teoria de Gestão de Sintomas tem três conceitos essenciais: a experiência de sintomas, as estratégias de gestão de sintomas, e os resultados dos estados dos sintomas. A experiência de sintomas é conceptualizada enquanto algo que influencia e é influenciado tanto pelas estratégias de gestão de sintomas, como pelos resultados dos estados dos sintomas. A Teoria Dos Sintomas Desagradáveis, apresenta três conceitos principais: o (s) sintoma (s), fatores que influenciam e resultados de desempenho. Os sintomas podem ocorrer quer isoladamente, ou em combinação com outros sintomas. Em algumas situações, um sintoma pode preceder ou possivelmente dar origem a outro. Na Teoria Dos Sintomas Desagradáveis, os sintomas são conceptualizados como manifestando múltiplas dimensões e variáveis mensuráveis. Todos os sintomas variam em intensidade ou gravidade, grau de sofrimento associado, duração, e qualidade (Liehr & Smith, 2008). OBJETIVO Implementar um programa de Intervenção de Enfermagem para capacitar o doente na gestão da dor PALAVRAS CHAVES: Programa Educativo; Doente oncológico; dor oncológica MATERIAL A implementação do programa tem a duração prevista para 6 semanas. Compreende duas sessões educativas, três telefonemas e uma sessão de avaliação final. MÉTODOS 1.3 Trabalho de campo/empírico desenvolvido ao longo do semestre Durante dois meses, foi desenvolvido trabalho de campo no Hospital de dia, serviço de Oncologia, onde foi iniciada a investigação, relativamente à identificação de doentes oncológicos em situação de doença avançada. Para a identificação destes doentes assistiu a consultas de oncologia, com diferentes médicos, surgindo uma amostra intencional. O objetivo deste trabalho, foi certificar a existência de doentes oncológicos com doença avançada, prevendo uma média de doentes que se encontram a ser acompanhados naquele serviço. Como resultados e não esgotando a população, foram identificados cinquenta e nove doentes, a maioria do sexo feminino, com uma média de idade nos 65 anos, as neoplasias mais frequentes são a neoplasia do intestino e da mama. Todos os doentes apresentam metastização, sendo a localização mais frequente, o fígado, pulmão e osso. A maioria dos doentes apresenta capacidade de auto - cuidado e disponibilidade para a informação e ensino. A dor física não é referida como sintoma principal, mas como um mal-estar generalizado. O programa foi elaborado, após uma Revisão sistemática de Literatura, com base no programa “ THE PRO-SELF”, nas Orientações Genéricas preconizadas pelo Plano Nacional de Luta Contra a dor e na Intervenção de enfermagem “Controle da Dor” da Nursing Intervention Classification (NIC). RESULTADOS Foi feita uma aplicação em pré-teste do programa num serviço de oncologia, a três doentes oncológicos com doença avançada em domicílio. No início os doentes não apresentavam informação relativamente à gestão da dor, no final demonstraram capacidade para a monitorização da dor e de outros sintomas e para a gestão da terapêutica, realizando os registos num diário de bordo. A proximidade da morte e a alteração do estado de consciência interferem na autonomia e na tomada de decisão. CONCLUSÕES A aplicação deste programa deverá ter início numa fase mais precoce e não só na fase final de doença.

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INTRODUÇÃO • Um dos sintomas mais frequentes no doente oncológico com doença avançada é a dor. Segundo Palliative Care in European, a dor oncológica, tem uma importância especial porque o cancro é a segunda causa de morte em Portugal e por existir dor moderada a intensa em mais de 90% dos doentes em situação oncológica terminal. O desenvolvimento de um programa estruturado de intervenção de enfermagem que vá de encontro às necessidades do doente oncológico com doença avançada e/ou cuidador no domicílio, relativamente à gestão da dor, poderá capacitar para a gestão da dor, aumentando o conhecimento para o controlo da dor, minimizando os sintomas associados que influenciam a qualidade de vida do doente e a ansiedade do cuidador. QUESTÃO DE PESQUISA/PROBLEMA Qual o efeito de um programa estruturado de intervenção de enfermagem dirigido ao doente e/ou cuidador do doente oncológico com doença avançada no domicílio, na gestão da dor? OBJETIVO Avaliar o efeito de um programa educativo de Intervenção de Enfermagem na gestão da dor por parte do doente oncológico com doença avançada e/ou cuidador METODOLOGIA Estudo quase experimental, com avaliação da capacidade de gestão da dor ao doente oncológico com doença avançada em domicílio e ou ao cuidador informal, antes e após a intervenção de enfermagem (programa educativo) e avaliação transversal ao longo do estudo. População: doentes oncológicos com doença avançada em domicílio, com mais de 18 anos, e ou familiar cuidador, a frequentarem uma Unidade de Oncologia – Hospital de dia. RESULTADOS Feita uma aplicação em pré-teste num serviço de oncologia, a três doentes oncológicos com doença avançada em domicílio, verificou-se que no início os doentes não apresentavam informação relativamente à gestão da dor, no final demonstraram capacidade para a monitorização da dor e de outros sintomas e para a gestão da terapêutica, realizando os registos num diário de bordo. CONCLUSÃO Em fase de colheita e Análise de dados.

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“CAPACITAR O DOENTE ONCOLÓGICO ATRAVÉS DE UM PROGRAMA EDUCATIVO PARA A GESTÃO DA DOR” OBJETIVO Implementar um programa de Intervenção de Enfermagem para capacitar o doente na gestão da dor PALAVRAS CHAVES Programa Educativo; Doente oncológico; dor oncológica INTRODUÇÃO Um dos sintomas mais frequentes no doente oncológico com doença avançada é a dor. Segundo Palliative Care in European, a dor oncológica, tem uma importância especial porque o cancro é a segunda causa de morte em Portugal e por existir dor moderada a intensa em mais de 90% dos doentes em situação oncológica terminal. O desenvolvimento de um programa estruturado de intervenção de enfermagem que vá de encontro às necessidades do doente oncológico com doença avançada e/ou cuidador, relativamente à gestão da dor, poderá ter um impacto muito significativo no controlo da dor e de outros sintomas. MÉTODOS O programa foi elaborado, após uma Revisão sistemática de Literatura, com base no programa “ THE PRO-SELF”, nas Orientações Genéricas preconizadas pelo Plano Nacional de Luta Contra a dor e na Intervenção de enfermagem “Controle da Dor” da Nursing Intervention Classification (NIC). RESULTADOS O programa encontra-se a ser implementado no serviço de oncologia, aos doentes oncológicos com doença avançada e com dor em domicílio. No âmbito de um estudo de doutoramento em Enfermagem. CONCLUSÕES A aplicação deste programa deverá ter início numa fase mais precoce e não na fase final de doença.

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Introdução: A dor oncológica é assustadora, tanto para o doente como para o cuidador, quer pela intensidade como por vezes surge, quer pela associação a outros sintomas e alterações nas atividades de vida, causando sofrimento e isolamento social. Capacitar o doente e o cuidador para a gestão da dor, passa por ensinar a identificar, a monitorizar, a relacionar a dor com outros sintomas e com as atividades de vida. Assim como, ensinar a gerir de forma adequada a terapêutica prescrita. Objetivos: Avaliar a aplicação de um programa educativo na capacitação do doente oncológico/cuidador com doença avançada, na gestão da dor em domicílio; Identificar intervenções de Enfermagem no decurso da aplicação do programa; Identificar dificuldades na capacitação do doente/cuidador; Avaliar a capacidade do doente antes e após a aplicação do programa educativo. Metodologia: Este estudo foi realizado no âmbito do projeto de doutoramento. Trata-se de um estudo longitudinal quase experimental, em que foi avaliado o conhecimento relativo à dor antes e depois da aplicação do programa e foi feita uma análise transversal dos registos elaborados pelos participantes, após os vários momentos de contacto/ensino. Participaram no estudo 52 doentes oncológicos com doença avançada, que frequentavam um hospital de dia, em consulta e tratamento sintomático ou curativo de 2ª ou 3ª linha. Resultados: A aplicação do programa educativo exigiu contactos (momentos de ensino) com os participantes, verificandose que 75% dos participantes iniciaram o programa no 1º contacto e 25% iniciaram no 2º contacto. O número de contactos por participante variou entre os 2 e os 6, tendo-se efetuado 3 contactos a 52% dos participantes, 4 a 25% e 2 a 21%. Um participante teve 5 momentos de contacto e outro, 6 momentos. Quanto à capacidade para realização completa dos registos, verificou-se que no final, 50% dos participantes realizaram registos completos de forma independente, destes, 8% adotaram o comportamento correto na tomada da medicação, 6% não modificaram o comportamento e nos restantes esta mudança não se revelou significativa. Trinta e três por cento dos participantes não conseguem realizar os registos sem ajuda, devido ao agravamento dos sintomas, ou baixo nível de literacia, mas identificam e avaliam a dor e outros sintomas. Quinze por cento realizam os registos de forma incompleta e 1 participante apenas descreve a experiência de dor. Conclusões: O desenvolvimento de um programa educativo para capacitação exige uma avaliação do número de momentos de interação necessários para que o processo ocorra. Existem condicionalismos à efetivação dos momentos de contacto, tais como, o estado clínico do doente, a literacia e o desenvolvimento do processo de saúde doença. A aplicação do programa em 3 momentos de ensino foi o mais frequente nesta população. Após a aplicação do programa, a maioria dos doentes/ cuidadores apresentam capacidade para identificar, avaliar e monitorizar a dor e outros sintomas, assim como as alterações nas atividades de vida. Verificou-se uma melhoria na gestão da terapêutica antiálgica. Palavras-chave: dor oncológica; programa educativo; intervenção de enfermagem; capacitação Referências bibliográficas: Borneman, T., Koczywas, M., Sun, V., Piper, B. F., Smith-Idell, C., Laroya, B., & Ferrell, B. (2011). Eficácia de uma intervenção clínica para eliminar as barreiras ao tratamento da dor e fadiga em oncologia. Journal of Palliative Medicine, 14(2), 197-205. doi: 10,1089 / jpm.2010.0268 Tsigaroppoulos, T., Mazaris, E., Chatzidarellis, E., Skolarikos, A. Varkarakis, I., & Deliveliotis, C. (2009). Problems faced by relatives caring for cancer patients at home. International Journal Of Nursing Practice, 15(1), 1-6. doi:10.1111/j.1440-172X.2008.01725.x Vallerand, A., Riley-Doucet, C., Hasenau, S., & Templin, T. (2004). Improving cancer pain management by homecare nurses. Oncology Nursing Forum, 31(4), 809-816. doi:10.1188/04.ONF.809-816 West, C., Dodd, M., Paul, S., Schumacher, K., Tripathy, D., Koo, P., & Miaskowski, C. (2003). The PRO-SELF(c): Pain control programan effective approach for cancer pain management. Oncology Nursing Forum, 30(1), 65-73. doi:10.1188/03