2 resultados para Direito consuetudinário - Riba-Côa (Guarda, Portugal) - Idade Média
em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal
Resumo:
O Vale do Côa em Portugal, que «ninguém havia situado numa carta», adquiriu renome internacional após suspensão da construção de uma barragem; suspensão essa provocada pela descoberta de gravuras rupestres que foram preservadas, valorizadas e classificadas como Património Mundial da UNESCO. Markoye, no Burkina Faso, esconde uma riqueza de sítios de arte rupestre que não se pode negligenciar. No entanto, apesar de não valorizado e desconhecido do grande público, este monumento oferece um elevado potencial de exploração patrimonial caminhando no sentido do desenvolvimento local. Através do Vale do Côa e de Markoye, este texto expõe simultaneamente os problemas e o interesse de que é preciso preservar e valorizar o produto arqueológico em geral e a arte rupestre em particular, reconhecida como um dos testemunhos mais antigos e mais poderosos da comunicação visual. A experiência portuguesa serve como fonte de inspiração para colocar em prática o projecto de valorização do monumento burkinabé.
Resumo:
Continua a faltar em Portugal um trabalho sistemático de levantamento exaustivo de fontes musicais relativas a repertórios, sobretudo posteriores a meados do século XVII. O investimento tem privilegiado o Livro Antigo e no que se refere aos fundos musicais portugueses concentra-se no período entre a Idade Média até cerca de 1600. Importa citar a este propósito a base de dados online PEM (Portuguese Early Music Database) que disponibiliza uma série de manuscritos musicais oriundos das principais instituições arquivísticas portuguesas, entre as quais se incluem as sés. Esta plataforma informática encontra-se em construção, tendo vindo a ser gradualmente enriquecida com novas digitalizações acompanhadas das respectivas descrições técnicas e codicológicas, encontrando-se ainda muito por fazer no que respeita à abrangência dos fundos musicais catedralícios. Importa todavia salientar que entre antifonários, santorais, graduais e livros de coro com polifonia, para citar apenas algumas espécies, dispomos já para estudo na PEM de uma série de digitalizações de manuscritos do Arquivo da Sé de Braga (Ms. 28, 32 e 34), um Antifonário dos finais do século XII na Sé de Lamego e dois Livros de Coro em polifonia dos séculos XVII e XVIII oriundos do Fundo Musical da Sé de Évora. Para além das existências na PEM, ressalvam-se vários trabalhos, muitos deles relacionados com essa plataforma informática, resultantes da investigação em musicologia histórica. Mencione-se, a título de exemplo, os Próprios polifónicos quinhentistas produzidos para a Sé de Braga (d´ Alvarenga, 2002: pp. 35-87).