2 resultados para Delirium tremens.

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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O delírium, vulgarmente conhecido como estado confusional agudo, é actualmente uma das doenças mentais mais prevalentes nos doentes internados nas UCI’s. Para a American Association of Critical-Care Nurses (AACCN, 2011) e para a Society of Critical Care Medicine (2013) a taxa de delírium pode chegar aos 60% nos doentes em respiração espontânea e aos 80% nos doentes sob ventilação mecânica. A AACCN (2011) e Barr et al (2013) salientam que a presença de delírium é um importante predictor independente de prognóstico negativo, que está associado quer a uma maior mortalidade, quer a uma maior duração do internamento e da ventilação mecânica, quer ainda a uma maior necessidade de reintubação. Estima-se que cada doente internado numa UCI apresente mais de dez factores de risco para o desenvolvimento de delírium, os quais devem ser identificados pelos enfermeiros, já que vários estudos comprovam bons resultados associados à realização de intervenções de enfermagem preventivas desta patologia. (Faria & Moreno, 2013) No âmbito de uma pós-licenciatura em enfermagem em pessoa em situação crítica, foi realizado um estudo exploratório-descritivo numa UCI do HGO, que pretendeu identificar os factores de risco associados ao desenvolvimento de delírium em 57 doentes internados. Vários factores foram identificados (idade, género, antecedentes pessoais, fármacos, gravidade clínica, entre outros) e foram assinaladas intervenções de enfermagem preventivas. Com esta comunicação pretendemos dar a conhecer os resultados e as conclusões deste estudo primário sob o ponto de vista da enfermagem.

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Enquadramento: O delírium está entre as doenças mentais mais prevalentes nos doentes hospitalizados por patologia aguda, e é um importante preditor independente de prognóstico negativo. Objetivos: Identi car os fatores de risco modi cáveis pelos enfermeiros, associados ao desenvolvimento de delírium nos doentes internados numa unidade de cuidados intensivos nível II de um hospital central. Metodologia: Realizou-se um estudo exploratório-descritivos, onde foi aplicada a escala Confusion Assessment Method for the Intensive Care Unit (CAM-ICU) e recolhidos dados de cariz clínico e outros complementares de 57 doentes internados, selecionados de forma intencional. Resultados: Identi caram-se variáveis como fatores de risco potencialmente modi cáveis pelos enfermeiros, nomeadamente promoção da nutrição e hidratação, gestão de dispositivos clínicos, promoção da visita de familiares, favorecimento da utilização de próteses, gestão adequada da medicação prescrita; favorecimento de posicionamentos e oxigenoterapia adequados. Conclusão: A presença de delírium ainda é subvalorizada pelos enfermeiros. No entanto, estes podem advertir para a implementação de medidas que diminuam o delírium. Posto isto, deve-se sistematizar a avaliação do delírium nos doentes internados em unidades de cuidados intensivos.