6 resultados para Clássicos

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Apresenta·se um breve resumo histórico da evolução da amostragem por transectos lineares e desenvolve·se a sua teoria. Descrevemos a teoria de amostragem por transectos lineares, proposta por Buckland (1992), sendo apresentados os pontos mais relevantes, no que diz respeito à modelação da função de detecção. Apresentamos uma descrição do princípio CDM (Rissanen, 1978) e a sua aplicação à estimação de uma função densidade por um histograma (Kontkanen e Myllymãki, 2006), procedendo à aplicação de um exemplo prático, recorrendo a uma mistura de densidades. Procedemos à sua aplicação ao cálculo do estimador da probabilidade de detecção, no caso dos transectos lineares e desta forma estimar a densidade populacional de animais. Analisamos dois casos práticos, clássicos na amostragem por distâncias, comparando os resultados obtidos. De forma a avaliar a metodologia, simulámos vários conjuntos de observações, tendo como base o exemplo das estacas, recorrendo às funções de detecção semi-normal, taxa de risco, exponencial e uniforme com um cosseno. Os resultados foram obtidos com o programa DISTANCE (Thomas et al., in press) e um algoritmo escrito em linguagem C, cedido pelo Professor Doutor Petri Kontkanen (Departamento de Ciências da Computação, Universidade de Helsínquia). Foram desenvolvidos programas de forma a calcular intervalos de confiança recorrendo à técnica bootstrap (Efron, 1978). São discutidos os resultados finais e apresentadas sugestões de desenvolvimentos futuros. ABSTRACT; We present a brief historical note on the evolution of line transect sampling and its theoretical developments. We describe line transect sampling theory as proposed by Buckland (1992), and present the most relevant issues about modeling the detection function. We present a description of the CDM principle (Rissanen, 1978) and its application to histogram density estimation (Kontkanen and Myllymãki, 2006), with a practical example, using a mixture of densities. We proceed with the application and estimate probability of detection and animal population density in the context of line transect sampling. Two classical examples from the literature are analyzed and compared. ln order to evaluate the proposed methodology, we carry out a simulation study based on a wooden stakes example, and using as detection functions half normal, hazard rate, exponential and uniform with a cosine term. The results were obtained using program DISTANCE (Thomas et al., in press), and an algorithm written in C language, kindly offered by Professor Petri Kontkanen (Department of Computer Science, University of Helsinki). We develop some programs in order to estimate confidence intervals using the bootstrap technique (Efron, 1978). Finally, the results are presented and discussed with suggestions for future developments.

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Existirão certamente mais jardins que jardineiros e, definitivamente, mais lugares da Antropologia que Antropólogos. No panorama português, Francisco Martins Ramos é o Antropólogo ao Sul. Docente universitário por mais de 30 anos na Universidade de Évora (Portugal), aí percorreu todas as etapas da carreira académica, de Assistente Estagiário a Professor Catedrático e a ela continua ligado como Professor Emérito, título que lhe foi atribuído em 2010. O Jardineiro do Cacuaco é o nono livro do Autor. Trata-se de uma obra eminentemente académica, orientada para estudantes de Antropologia mas, sobretudo para os seus alunos, antigos e actuais, que certamente gostarão de (re)encontrar em formato de livro textos de cariz antropológico, alguns inéditos, outros já publicados e agora actualizados. Ao todo, e para além das palavras prévias e de um Prefácio docemente intitulado “Os Exercícios de Francisco Ramos ou a Ternura da Memória”, da autoria de Jorge Gaspar, a obra é composta por dezoito textos tematicamente diferenciados e de estrutura, dimensão e estilo narrativo variável, a que se junta um pequeno conto, o qual, aliás, dá o nome ao volume. No livro que agora vem à estampa pelas Edições Colibri, Francisco Martins Ramos reúne alguns dos já clássicos lugares da Antropologia, revê e acrescenta outros e a todos dá profundidade. Da superfície para o fundo, este é um livro de e sobre lugares: geográficos, académicos, simbólicos e, também, afectivos. E em todos esses lugares a Antropologia respira; é não apenas o substantivo mas também o verbo que o autor habilmente conjuga da sociedade vila-velhense ao mundo globalizado, como aliás tinha já insignemente demonstrado em De Monsaraz a Melbourne: Reflexões Antropológicas numa Era Global (Edições Colibri, 2012).

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O volume reúne um conjunto miscelâneo de artigos que visam indagar de que modo os textos de autores, firmemente influenciados pela leitura de autores clássicos, contribuíram para a definição e transmissão de valores e de perspetivas no quadro de um espaço cultural poliédrico estabelecido ao longo de vários séculos.

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O texto constitui um prefácio ao volume intitulado Legado clássico no Renascimento e sua receção: contributos para a renovação do espaço cultural europeu, que reúne um conjunto miscelâneo de artigos que visam indagar de que modo os textos de autores, firmemente influenciados pela leitura de autores clássicos, contribuíram para a definição e transmissão de valores e de perspetivas no quadro de um espaço cultural poliédrico estabelecido ao longo de vários séculos.

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A interacção dos humanos com os computadores envolve uma combinação das tarefas de programação e de utilização. Nem sempre é explícita a diferença entre as duas tarefas. Introduzir comandos num programa de desenho assistido por computador é utilização ou programação numa linguagem interpretada? Modificar uma folha de cálculo com macros é utilização ou programação? Usar um “Integrated Development Environment” ou IDE para inserir dados num ficheiro é utilização (do IDE) ou programação? A escrita de um texto usando LaTeX ou HTML é utilização ou programação numa “markup language”? Recorrer a um programa de computação simbólica é utilização ou programação? Utilizar um processador de texto é utilização ou programação visual? Ao utilizador não se exige um conhecimento completo de todos os comandos, todos os menus, todos os símbolos do software que utiliza. Nem a memorização da sintaxe e de todos os pormenores de funcionamento de um programa é um atributo necessário ou sequer útil ao utilizador; a concretização desse conhecimento não assegura maior eficiência na utilização. Quando se começa, apenas algumas instruções elementares são recebidas, por vezes de um colega, de um Professor, ou obtidas recorrendo à pesquisa na Internet. Com a familiarização, o utilizador exige mais do Software que usa e de si próprio: um manual passa a ser um recurso de grande utilidade. A confiança conquistada gera, periodicamente, a necessidade de auto-exame e de aumento do âmbito do conhecimento. Desta forma, quem utiliza computadores acaba por ser confrontado com uma tarefa que, efectivamente, pode ser considerada ou requer programação. Põe-se uma questão no imediato (se ninguém decidiu por si) que é a da selecção da linguagem de programação. A abordagem multiparadigma e longa experiência de utilização do C++ tornam-no atractivo para aplicações onde a eficiência se combina com a disponibilidade de estruturas de dados e algoritmos adoptados pela indústria (o que coloquialmente se denomina STL, Standard Template Library, cf. [#breymann, #josuttis], mais geralmente biblioteca Standard). Adicionalmente, linguagens populares como o Java, C# e PHP possuem sintaxes inspiradas e em muitas partes coincidentes com as do C e C++. Por exemplo, um ciclo “for” em Java é parcialmente coincidente com o do C99, que é um sub-conjunto do “for” do C++. São os pormenores, a eficiência e as capacidades do C++ que permitem a criação de software Profissional. Todos os sistemas operativos clássicos (Unix, Microsoft Windows, Linux) dispõem de compiladores, IDE, bibliotecas e são em grande parte construídos recorrendo a C e C++. Relativamente a outras linguagens, a quantidade de ferramentas disponível e o conhecimento adquirido durante décadas é difícil de ignorar. Esse conhecimento faz com que a sintaxe do C++ pareça muito maior do que o estritamente necessário e afaste potenciais interessados. A longa evolução do C++ introduziu também uma diferença no estilo muito marcada. Código dos anos 80 e 90 do século XX é frequentemente menos legível do que o que correntemente se produz. Muitos tutoriais disponíveis online fazem parecer a linguagem menos rigorosa (e mais complexa) do que na realidade é, já que raramente é apresentado o caso geral da sintaxe. Constata-se que muitos autores ainda usam os cabeçalhos do C, quando já não são necessários. Scott Meyers afirma que o C++ é uma federação de linguagens [#scottmeyers] e por esse facto requer perspectivas de abordagem distintas de outras linguagens. Sem alguma sistematização é difícil apreciar a sua compacidade e coerência. Porém, a forma harmoniosa como as componentes sintácticas se encaixam é uma grande mais-valia do C++ só constatada com experimentação e leitura atenta. A presente monografia dirige-se a quem pretenda utilizar o C++ como ferramenta profissional de Software. Em termos de pré-requisitos Académicos, dir-se-á que um curso (1º Ciclo) de Ciência ou de Engenharia aumentará o interesse por certos aspectos mais técnicos da linguagem mas qualquer indivíduo com gosto pela experimentação tirará proveito do conteúdo. Este texto não busca a exaustividade enciclopédica na cobertura do tema. Neste texto forneço, de forma directa, uma introdução ao C++ a qual permite começar a produzir código sem os custos da dispersão de fontes e notações na recolha de informação. Antecipo assim a sua utilização nos Países de Língua Portuguesa, uma vez que os textos que encontrei são ora mais exigentes ora menos completos, frequentemente ambos.

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Os têxteis tradicionais de Timor Leste designados por Tais Timor são uma forma ancestral de definir a identidade da população. Os seus desenhos e cores representaram um padrão único para cada um dos distritos. Para além de serem usados pela população de Timor-Leste, como vestuário e significado cultural, os Tais Timor, também são muito apreciados pelos visitantes de Timor-Leste. Esta actividade económica tem tido novos desenvolvimentos, quer em termos dos padrões, quer do design. Como tal pode e deve ser uma forte aposta para os mercados nacional e internacional, representando assim uma mais-valia para desenvolvimento futuro de Timor-Leste. O objectivo deste estudo é caracterizar o mercado dos têxteis de Tais Timor, em Timor-Leste, nas vertentes da produção, da comercialização e do consumo. A recolha de dados primários utilizou inquéritos por questionário endereçados a produtores, vendedores e consumidores dos Tais Timor. Os dados foram analisados utilizando instrumentos estatísticos. Os resultados mostram que a produção e comercialização utiliza técnicas tradicionais e rudimentares, produzindo maioritariamente os produtos clássicos Tais Mane, Tais Feto, Salendas e Cachecol e que precisa de modernização nas diferentes área de negócio, para poder almejar alcançar os mercados internacionais e que os consumidores internacionais devem ser um alvo a explorar para a consolidação deste mercado.