7 resultados para Carmelitas (Ordem religiosa) - Conjunto Arquitetônico - Santos, SP

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Esta investigação procura mostrar/problematizar programas que questionem a reutilização de lugares, através de uma proposta de projeto provisório de arquitetura, no panorama do Património Industrial, num processo de revitalização. O intuito é procurar modelos/ações que possam responder às transformações, partindo do problema do abandono, dos espaços pós-industriais. O objetivo principal consiste em criar um processo de aproximação à problemática da reutilização cujo processo de elaboração de projeto encontra nas suas formas de produção e operação um discurso que faz a síntese entre prática artística, posição curatorial e arquitetura, na elaboração de um programa para um lugar revitalizando-o. O objeto deste estudo faz parte de uma investigação de pesquisa por projeto e encontra lugar no conjunto arquitetónico da Fábrica Robinson, em Portalegre, cuja apropriação inicial de parte do Convento de S. Francisco dá hoje lugar ao Espaço Robinson. O reconhecimento deste conjunto, como lugar de encontro entre um passado recente e um futuro pendente, marcou a proposta projetual. Proposta de projeto temporário cujo conceito estabelece a viabilidade de apropriação como forma de atuação provisória, subjacente ao ato de reutilizar, criando novos programas de ocupação, promovendo novas ideias e definições de património e assim devolvendo o significado às estruturas industriais vazias. O que preservar e como conservar pode demarcar a importância de salvaguarda deste património e a previsão da sua transmissão para o futuro, fixada pela ideia de preservação. A Fábrica Robinson e a revitalização urbana deste espaço configura, hoje, uma nova oportunidade para estes conjuntos arquitetónicos, e a importância da sua salvaguarda, na valorização do Património Industrial. O trabalho pretende demonstrar a ordem de relação entre programa e lugar no debate interdisciplinar e a hipótese de concretização projetual que preencha um vazio temporalmente suspenso; ABSTRACT: Rethinking = Reuse: The abandonment as opportunity Robinson Factory: The instant in the construction of a provisory time This research aims to show architectural programs that question the reuse of places in the context of industrial heritage, through an architectural design, in a revitalization process. The aim is to look to models / actions that, starting with the abandonment problem, may answer to the post-industrial spaces transformations. The main goal is to create an approximation process to the problem of reuse, whose project design process finds in its production and operations forms a symbiosis between artistic practice, curatioral approach and architecture, in the development of a program to revitalize a place. The object of this study is part of a research project / research by design concerning the architectural complex Fábrica Robinson located in Portalegre, whose original appropriation of part of Convento de S. Francisco is today occupied by Espaço Robinson. The acknowledgment of this complex as a space placed in-between a recent past and a pending future marked the design proposed. A temporary design proposal whose concept establishes the validity of the temporary action, underlying to the act of reuse, creating new occupation programs, promoting new ideas and heritage definitions and thus given back meaning to the empry industrial structures. What to preserve and how to save may mark the importance of safeguarding this heritage and the prediction of its transmission to the future, set by the idea of preservation. The Fábrica Robinson and the urban regeneration of this area sets itself as a new opportunity to safeguard these architectural ensembles and enhance the value of the industrial heritage. This study intend to show the relationship between the program and a vacant place, through a temporary proposal, supported by the interdisciplinary debate and the hypothesis of design implementation that completes a void temporarily suspended.

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A Ordem de Cister, implantada em Portugal com o beneplácito de D. Afonso Henriques, cujo objetivo era proceder ao povoamento de grandes parcelas de território recentemente conquistado aos Mouros, surgiu quando em 8 de Abril de 1153, este doou ao Abade do Mosteiro de Claraval, S. Bernardo, com o privilégio de couto, o lugar de Alcobaça, estabelecendo assim a fundação de Abadia de Alcobaça que se tornou a Casa-Mãe da Ordem em Portugal. Esta ordem religiosa deixou, desde a sua fundação, marcas muito expressivas em áreas diversificadas, que vão desde a implantação de um número considerável de casas religiosas, à construção de edifícios de grande qualidade arquitetónica, ao povoamento e consolidação do território, ao ensino a vários níveis, incluindo o da agricultura com a introdução de práticas mais desenvolvidas e eficazes, à criação de boticas nos seus mosteiros para prestar auxílio não apenas às comunidades residentes, mas também à população em geral que acorria em busca de auxílio.

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O objetivo do presente trabalho procura realizar um estudo comparativo de três conjuntos monásticos da Ordem Carmelita em Évora, de épocas de construção diferenciadas. A Ordem do Carmo surgiu no final do século XII, na região do Monte Carmelo (ordem católica cuja designação inicial era Ordem dos Carmelitas) localizado nas proximidades da cidade de Haifa pertencente ao Estado de Israel. O Patriarca de Jerusalém, Santo Alberto, propôs a sistematização de uma Regra para a Ordem do Carmo, cerca de 1209. A sua aprovação ocorreu em 1226, pelo Papa Honório III. No século XIII com as invasões árabes os religiosos migraram para o Ocidente. Posteriormente no século XVI, em Espanha, Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz efetuaram a renovação (ou reforma) do carisma da Ordem do Carmo. Surgiu deste processo um novo ramo: o ramo dos Carmelitas Descalços. A Ordem dos Carmelitas Descalços foi instituída em Portugal em 1612, data em que houve a separação os conventos portugueses dos conventos da Baixa Andaluzia. A Ordem dos Carmelitas Descalços é um ramo da Ordem do Carmo, formado em 1593, que resulta de uma reforma feita ao carisma carmelita elaborada por Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz. Os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da cerca amuralhada fernandina, em local fronteiro à torre de menagem junto às Portas de Alconchel em terrenos confinantes com o antigo hospital dos leprosos de S. Lázaro. Os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da cerca amuralhada fernandina, em local fronteiro à torre de menagem junto às Portas de Alconchel em terrenos confinantes com o antigo hospital dos leprosos de S. Lázaro. Após algumas vicissitudes que retardaram a fundação deste convento em Évora, vieram alguns religiosos em 1594 dando início ao primeiro convento. Este convento foi a última casa religiosa a ser construída em Évora e por esse motivo ficou vulgarmente conhecido como convento Novo. O convento de freiras da Ordem das Carmelitas Descalças, foi fundado em 13 de março de 1681. Trata-se de um convento feminino da Ordem das Irmãs Descalças de Nossa Senhora do Monte do Carmo (Carmelitas) - Província de São Filipe. O Convento do Carmo localiza-se no Largo das Portas de Moura e Rua D. Augusto Eduardo Nunes (antiga Rua da Mesquita), na freguesia da Sé e São Pedro. Foi construído na segunda metade do século XVII e não foi o primeiro desta ordem existente na cidade. A 6 de Outubro de 1531 Frei Baltazar Limpo recebeu a doação da então ermida de S. Tomé, situada extramuros, à porta da Lagoa, e sobre ela erigiu o convento. Estes três conjuntos monásticos de épocas de construção diferenciadas, entre os séculos XVI e XVII, contribuem para a riqueza patrimonial de Évora, pelas suas características arquitetónicas e também pelo rico acervo que integram.

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A capacidade destes fungos degradarem compostos xenobióticos e recalcitrantes é uma característica biotecnologicamente importante tornando-os potencialmente úteis para processos de biorremediação. Gongronella sp. e Rhizopus sp. foram isolados do solo de vinhas da região do Alentejo, Portugal. Estes isolados mostraram elevada capacidade de degradarem o fungicida acilalanina metalaxil. No presente estudo, para a identificação polifásica de Gongronella sp. e Rhizopus sp., presuntivamente identificado como R. stolonifer, várias linhagens de referência da ordem Mucorales (Absidia, Circinella, Gongronella e Rhizopus) foram incluídas. A abordagem polifásica combinou a análise das macro- e micromorfologias, a análise da sequência inteira da região ITS ribossomal (i.e., ITS1/5.8S rDNA/ITS2) e ainda o uso da espectrometria de massas por Matrix Assisted Laser Desorption Ionization Time-of-Flight (MALDI-TOF).

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A importância da encenação de uma transição entre o mundo secular e a vida em clausura, no contexto da arquitectura cartusiana, é amplamente demonstrada através dos percursos de entrada dos conjuntos mais relevantes, bem como em muitos daqueles representados nas gravuras presentes no livro Maisons de l’Ordre des Chartreux – Vues et Notices, uma obra do início do século XX que inclui gravuras da quase totalidade dos 282 mosteiros cartusianos distribuídos por quase toda a Europa. Na maioria das cartuxas podem observarse transições indirectas e prolongadas, capazes de tardar o passo e dar significado à passagem para a clausura – características espaciais que São Bruno, fundador da casa cartusiana, considerava primordiais para a implantação do seu eremitério. A partir de uma cuidada análise dessa transição, nas cartuxas em geral, e da sua evolução morfológica, na cartuxa de Évora em particular – estimulada pela descoberta de dados aqui analisados e interpretados pela primeira vez – apresenta-se, em continuidade com a sua história e tendo como premissa a consolidação do processo de entrada, uma proposta de redefinição da estrutura monacal de Santa Maria Scala Coeli. Esta estrutura originária do século XVI encontra-se incompleta e degradada, em particular na ala sul onde se encontra o seu principal acesso, sendo fundamental o completamento desta área para o cabal reconhecimento da unidade do conjunto e da intenção na qual se traduz a sua génese. De resto, a estratégia de investigação e de projecto descrita nesta dissertação pode ser encarada como um processo plausível de ser utilizado no caso de futuras intervenções noutras estruturas cartusianas, contribuindo assim para a recuperação e preservação do conceito fundador da identidade da arquitectura cartusiana que, no decorrer da expansão da ordem, se foi perdendo; The Architecture of the Carthusian Monastery of Santa Maria Scala Coeli: About the process of entrance. ABSTRACT: The importance of staging a transition between the secular world and life cloistered in the context of Carthusian architecture is amply demonstrated through the input paths of the most important collections, as well as many of those represented in the pictures in the book Maisons de l’Ordre des Chartreux – Vues et Notices, one of the early twentieth century work that includes prints of almost all of the 282 Carthusians monasteries spread across almost all of Europe. In most of Carthusian the transitions that can be observed are indirect and long, able to delay the step and give meaning to the passage to the life cloistered - spatial characteristics that St. Bruno, founder of the Carthusian Order, considered essential for the implementation of his hermitage. From a careful analysis of this transition, looking through the Carthusian in general, and its morphological evolution, in the Charterhouse of Évora in particular, encouraged by the data discovery here analyzed and interpreted for the first time - it is presented in continuity with its history and having premised on the consolidation of the entry process, a proposal for a redefinition of the monastic structure of Santa Maria Scala Coeli. This original structure of the sixteenth century is incomplete and degraded, particularly in the south wing where it is the main access, and where is fundamental the completion of this area to the full recognition of the unity of the whole and to understand the intent in which translates its genesis. Moreover, the research strategy and project described in this paper can be seen as a plausible case to be used in case of future interventions in other cartusianas structures, thus contributing to the recovery and preservation of the founder of the identity concept of the Carthusian architecture that, during the expansion of the order, was missing.

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A presente dissertação de mestrado visa a apresentação de uma proposta de valorização para o espaço edificado do Convento de S. José da Esperança, da cidade de Évora. Procurámos traçar a história do Convento de S. José ao longo de um período de cerca de 200 anos, apresentando ainda as várias funções do imóvel, desde a sua extinção até à atualidade. Abordámos a questão da instalação física do cenóbio, relacionando-a com as razões da escolha da Ordem Carmelita Descalça. Contextualizámos este especto com as origens da Ordem do Carmo, a reforma desta Ordem, originando o nascimento da Ordem Carmelita Descalça, e a sua entrada em Portugal. Sublinhámos a importância das fundadoras e o seu legado testamentário para a subsistência desta instituição religiosa e como essa subsistência conheceu vicissitudes e contrariedades várias ao longo da vida da comunidade. Procurámos depois entender o espaço conventual edificado, pelo que procedemos a uma análise histórico-arquitetónica do conjunto conventual, nomeadamente a ampliação dos espaços, e depois da extinção e da mudança de propriedade, a adaptação a novas funções e as necessárias intervenções nele ocorridas. Por fim, atendendo à história do Convento, à riqueza patrimonial que ele representa tanto para a sociedade em geral como para os Eborenses em particular, atendendo à sua inserção no Centro Histórico de Évora - CHE, com a classificação de Património Mundial atribuída pela UNESCO em 1986, e atendendo ao vasto quadro legislativo nacional e internacional relativo à proteção e valorização do património cultural, apresentámos a nossa proposta de valorização do Conjunto Conventual, que nos parece, em conformidade com o exposto, a mais apropriada àquele espaço. ABSTRACT: This master's thesis aims to propose a recovery area for the valorization of the building space of Convento de S. José da Esperança, in Évora. We traced the history of the Convent of S. José over a period of about 200 years, by exploring the various functions of the building, since its extinction as religious community until now. We addressed the question of the physical installation the life of the religious community, linking it with the reasons for the choice of the Ordem Carmelita Descalça's to settle there. This aspect was then contextualized with the origins of the Ordem do Carmo, the reform of the Order, resulting in the birth of the Ordem Carmelita Descalça, and its entry into Portugal. We emphasized the importance of the founders and their legacy to the livelihood of the subsistence of this religious institution. Along the history the Ordem experienced several setbacks and problems over the life of the community. Our study led to an understanding of the conventual space as a physical building. For that we undertook an historical and architectonical analysis of the conventual set, namely the enlargement of spaces, and after the extinction and the property change, the adaptation to new functions and the necessary interventions that it suffered. We presented our proposal of historical and architectonical valorization of the convent, taking into account the history of the Convent, as a rich heritage, not only for the city of Évora, but also to the country, as a whole. We took into account the fact that the convent is inside the historical centre of Évora (World Heritage City- UNESCO- since 1986), and it must comply to national and international legislative framework for the protection and enhancement of cultural heritage. Our proposal of recovery of the conventual set is, in line with the above, the most appropriate to that space.

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Resumo: A cidade de Évora, de origem muito remota no tempo, localiza-se no território de Portugal continental integrado na Península Ibérica com as coordenadas 38º 34’ de latitude norte e 7º54’ longitude este. Encontram-se nesta cidade três conjuntos amuralhados que resultaram da ocupação humana e sua necessidade defensiva ao longo dos séculos. A pontuar esta muralhas encontram-se torres que foram e continuam a ser elementos muito marcantes na leitura da cidade. Podemos considerar no conjunto das torres dos diversos circuitos amuralhados, tipologias diferentes, tais como a religiosa, a civil e a militar. O objetivo é realizar uma análise da carto-iconografia existente sobre a cidade de Évora, para compreender a evolução da cidade. O circuito romano que remonta provavelmente ao início da Era Cristã, aquando do domínio romano na Península Ibérica, tinha cerca de 1080 metros de perímetro envolvendo o núcleo mais elevado da cidade, o que melhores características defensivas apresentava, visível ainda hoje em muitos troços, e popularmente designado como a “Cerca Velha”. O segundo circuito começou a ser construído no reinado de D. Afonso IV cerca de 1350. A sua construção terminou algumas décadas depois no reinado de D. Afonso V. Conhecida como a “Cerca Nova” ou Muralhas Fernandinas tinha um perímetro de aproximadamente 3500 metros de comprimento. Em meados do século XIV teve início a utilização da pólvora como força propulsora, dando lugar a uma nova “tecnologia de guerra” a pirobalística. A alteração do paradigma da guerra e a passagem da neurobalística à pirobalística determinam alterações na arte da guerra e que tem consequências nos sistemas defensivos e definem alterações na arquitetura militar. O último recinto amuralhado deveu-se à defesa empreendida pelos portugueses contra Felipe IV, para a obtenção e manutenção da Independência, num período alargado entre 1640 e 1668. Nos projetos de edificação deste recinto estiveram envolvidos alguns engenheiros militares de renome, como Charles Lassart, Jean Gillot no período de 1642, e Nicolau de Langres entre 1648-1660, entre outros. Passaram-se muitos séculos sobre a edificação das torres mais antigas. Sem utilização efetiva, muitas delas caíram no esquecimento. Contudo, dado o seu posicionamento no tecido urbano, de modo generalizado continuam a permitir uma visão magnífica da cidade. Simultaneamente, o seu legado arquitetónico é de inegável valor histórico, donde o interesse em as dar a conhecer e preservar. A definição da malha urbana através dos primeiros recintos amuralhados, que foram sendo gradualmente preenchidos e substituídos por outros de maiores dimensões que iam abrangendo novas áreas de expansão, são muito evidentes na leitura da cidade. Pontuada por torres das várias naturezas, podem observar-se as sucessivas épocas de construção. Estas evoluções surgem nos documentos cartográficos e iconográficos analisados, e neles se observam as sucessivas construções e configurações diferenciadas ao longo do tempo. Do ponto de vista cronológico é possível também ter essa leitura, o que demonstra a importância dos documentos analisados.