12 resultados para Canibalismo literário
em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal
Resumo:
O presente Relatório de Estágio de Prática de Ensino Supervisionada em Educação Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico foi realizado no âmbito do Mestrado em Educação Pré-escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, da Universidade de Évora, tendo por base as unidades curriculares de Prática de Ensino Supervisionada em Educação Pré-escolar e em 1.º Ciclo do Ensino Básico. Ao longo das respetivas práticas foi desenvolvido o tema Educação Literária: A Literatura para a infância e as expressões artísticas, assente na metodologia da investigação-ação e teve como principal objetivo promover nas crianças a educação literária e a sua relação com as expressões artísticas. Deste modo, este documento encontra-se organizado em cinco capítulos: o primeiro capítulo inclui todo o enquadramento conceptual que suporta a temática investigada; o segundo capítulo refere-se à conceção da ação educativa em Pré-escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico; o terceiro capítulo considera a metodologia utilizada na investigação-ação; o quarto capítulo remete para a intervenção nos respetivos contextos; o quinto capítulo diz respeito ao trabalho de projeto de cariz literário, desenvolvido em ambos os contextos; concluindo com as respetivas considerações finais; Report of Supervised Teaching Practice in Pre-school Education and the 1st Cycle of Primary Education: Literacy Education- Children’s Literature and Artistic Expressions Abstract: This Internship Report of Supervised Teaching Practice in Pre-school Education and the 1st Cycle of Primary Education was carried out within the framework of the Master's Degree in Pre-school Education and the 1st Cycle of Primary Education, at the University of Évora, based on the courses units of Supervised Teaching Practice in Pre-school Education and the 1st Cycle of Primary Education During the respective practices it was developed the theme of Literary Education: Children's literature and the artistic expressions, based on the research-action methodology and had as a main objective the promotion of literary education in children and their relationship with the artistic expressions. Thus far, this document is organized into five chapters: the first chapter includes all the conceptual framework that supports the thematic investigated; the second chapter refers to the conception of educational activity in Pre-school Education and the 1st Cycle of Primary Education; the third chapter considers the methodology used in the research-action; the fourth chapter refers to the intervention in the respective contexts; the fifth chapter concerns the work project of literary nature , developed in both contexts; concluding with the final considerations.
Resumo:
O tema da loucura na obra pessoana tem sido objecto de várias aproximações interpretativas, decorrentes da multiplicidade de textos que fazem eco do fenómeno e da sua persistência enquanto topos ao longo de praticamente toda a sua produção. Na sua acepção literal, manteve constantes interferências com a dimensão empírica do autor sobretudo quando sustentadas na contingência de certos textos basilares, os quais têm vindo a ser questionados quanto ao seu valor estritamente testemunhal. Como fenómeno desde cedo relacionado com a criação artística, a loucura surge neste estudo não apenas na representatividade da condição distintiva do sujeito criador mas ainda como figuração da contingência que envolve qualquer acto criativo que tome a linguagem na sua dimensão essencialmente metafórica e ambígua. Neste sentido, o presente trabalho pretende a abertura de várias vias de leitura do fenómeno através da análise crítica dos vocabulários relativos a diferentes âmbitos e concepções de loucura e a sua relação com o génio (capítulos I e II), focando o seu interesse no que diz respeito a alguma produção pessoana pré-heteronímica, nomeadamente Charles Robert Anon, Alexander Search (capítulo III) e Jean Seul de Méluret (capítulo IV), a que acrescentaremos o Primeiro Fausto (capítulo IV), de modo a conseguirmos estabelecer uma possível relação entre as primeiras experiências de alterização e a descoberta simultânea da irredutibilidade do discurso literário face a tentativas de literalização e de racionalização da linguagem, defendidas por outros modelos (paradigma biologista). A identificação da ambiguidade e da ironia nas suas mais variadas acepções como componentes essenciais da aprendizagem do valor contingente do processo de criação contribuirá tanto para a definição da autonomização da literatura como para a redescrição moderna do sujeito criador, paradoxalmente investido do pathos criativo anunciado no Romantismo e confrontando-se com os seus limites, que corresponderão aos da própria linguagem, situação de crise de que a figuração do louco lúcido será um dos tópicos mais produtivos. ABSTRACT: The theme of madness in the Pessoa work has been the subject of several interpretive approaches, from the multiplicity of texts that echo the phenomenon and its persistence as a topos priority over virtually all its production. ln its physiological sense, remained constant interference with the empirical dimension of the author when sustained in the contingency of certain basic texts that have been questioned as to their strictly testimonial value. As early phenomenon associated with artistic creation, the madness in this study is not only representative in the distinctive condition of the subject creator but also as the contingency figuration involving any creative act to take the language mainly in its essential metaphorical and ambiguous dimension. Accordingly, this work intends to open several analysis manners of the phenomenon through critical analysis of vocabularies for different areas and concepts of madness and its special relationship with the genius (Chapters I and II), focusing its interest in respect to some of the previous-heteronomy Pessoa production, including Charles Robert Anon, Alexander Search (Chapter III) and Jean Seul de Méluret (Chapter IV), and the Primeiro Fausto (Chapter IV), among others, to establish a possible relationship between changing early experiences and the discovery simultaneous literary discourse of irreducibility in the face of the attempts of literacy and the rationalization of language defended by other models (biologist paradigm). The identification of the ambiguity and irony in its many different meanings as essential components of learning the contingent value of the creation process which will contribute to the definition of empowerment in the literature as to the redescription of the modem subject creator that paradoxically had the creative pathos announced in Romanticism and from the confrontation with its limits, which will correspond to the language itself, the crisis situation from which the mad-lucid figuration will be one of the most productive topics.
Resumo:
A ESCRITA NEGRA de VERGÍLIO FERREIRA Maria Antónia Lima Universidade de Évora/ CEAUL Num tempo de crise existencial justificada pela permanente inquietação dos indivíduos perante um destino incerto, inseguro e imprevisível, gerador de constantes sintomas de desorientação e de vazio antropológico, surge decerto uma profunda identificação com a obra de Vergílio Ferreira, um autor que confessou não ter nascido para “escrever coisas alegres”, sendo o seu romance Para Sempre considerado um livro pessimista, negro e macabro. Títulos como Onde tudo foi morrendo revelam bem esta falta de vocação do autor para o optimismo literário, essencialmente resultante de Vergílio ter desde sempre sentido trazer dentro de si um “eu” que “é para morrer”, o que lhe concedeu profunda consciência do absurdo negro da existência e dessa “estúpida inverosimilhança da morte”. Daí que a sua análise da condição do homem em face do mistério da vida e da morte inevitavelmente se desenvolva através de uma escrita negra que recria a solidão cósmica com que grande parte dos seus duplos-narradores se debatem, partilhando uma visão negra também comum a muitos protagonistas do film noir americano alicerçado na ficção policial de autores como Dashiell Hammett, Raymond Chandler e James M. Cain. Como Vergílio, esta geração de escritores e realizadores, além de partilharem o mesmo interesse pela construção da narrativa cinematográfica e pela mútua contaminação entre literatura e cinema, buscavam a autenticidade das suas personagens através da construção de dramas inteligentes permeados de niilismo e fatalismo onde seres solitários e moralmente ambíguos deambulavam, revelando corrupções sociais e humanitárias tão comuns ao nosso tempo. Como Humphrey Bogart, um dos actores americanos mais conotados com o noir, qualquer personagem central de Vergílio Ferreira poderia muito bem ter concluído que “things are never so bad they can’t be made worse”.
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A ESCRITA NEGRA de VERGÍLIO FERREIRA Maria Antónia Lima Universidade de Évora/ CEAUL Num tempo de crise existencial justificada pela permanente inquietação dos indivíduos perante um destino incerto, inseguro e imprevisível, gerador de constantes sintomas de desorientação e de vazio antropológico, surge decerto uma profunda identificação com a obra de Vergílio Ferreira, um autor que confessou não ter nascido para “escrever coisas alegres”, sendo o seu romance Para Sempre considerado um livro pessimista, negro e macabro. Títulos como Onde tudo foi morrendo revelam bem esta falta de vocação do autor para o optimismo literário, essencialmente resultante de Vergílio ter desde sempre sentido trazer dentro de si um “eu” que “é para morrer”, o que lhe concedeu profunda consciência do absurdo negro da existência e dessa “estúpida inverosimilhança da morte”. Daí que a sua análise da condição do homem em face do mistério da vida e da morte inevitavelmente se desenvolva através de uma escrita negra que recria a solidão cósmica com que grande parte dos seus duplos-narradores se debatem, partilhando uma visão negra também comum a muitos protagonistas do film noir americano alicerçado na ficção policial de autores como Dashiell Hammett, Raymond Chandler e James M. Cain. Como Vergílio, esta geração de escritores e realizadores, além de partilharem o mesmo interesse pela construção da narrativa cinematográfica e pela mútua contaminação entre literatura e cinema, buscavam a autenticidade das suas personagens através da construção de dramas inteligentes permeados de niilismo e fatalismo onde seres solitários e moralmente ambíguos deambulavam, revelando corrupções sociais e humanitárias tão comuns ao nosso tempo. Como Humphrey Bogart, um dos actores americanos mais conotados com o noir, qualquer personagem central de Vergílio Ferreira poderia muito bem ter concluído que “things are never so bad they can’t be made worse”.
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A obra, que aqui se apresenta, tem como tema central a educação literária. Conceito estudado, trabalhado e divulgado há anos no âmbito do ensino superior, entrou há pouco tempo nas Metas Curriculares de Português para o Ensino Básico e, por consequência, chegou formalizado às escolas e às salas de aulas. A promoção da educação literária exige do mediador de leitura - docente, bibliotecário escolar, família – um amor incondicional à literatura, porque o fomento de uma educação literária só é efetiva com a aproximação e a apropriação do texto literário. E este texto literário vale por si, não necessitando para o seu conhecimento ou apreciação de uma panóplia de exercícios e atividades que o limitam, o desmembram, o desvirtuam, o reduzem aquilo que ele nunca foi nem nunca será. O trabalho com o livro de literatura é a primeira condição para a promoção de uma educação literária. Em literatura nada se desperdiça e tudo pode ser portador de sentido. Deste modo, só o livro permite uma relação eficaz e frutífera entre o texto e os seus múltiplos paratextos, de modo a que a comunicação literária de facto se estabeleça. Comunicar literariamente é permitir aos leitores que se relacionem com o texto literário e conduzam essa relação como assim o desejarem. Educar literariamente é permitir a esses jovens que leiam ou não leiam esse texto; que gostem dele ou o detestem; que com ele construam os seus sentidos, as suas interpretações, as suas representações. Educar literariamente é possibilitar aos jovens uma reação individual, única perante o texto literário, estabelecendo com ele uma relação de diálogo que consentirá uma relação marcada pelo prazer, pela emoção e pelo afeto.
Resumo:
Os textos da literatura infantil podem constituir-se como um poderoso instrumento ideológico suscetível de assumir um relevante papel na reprodução cognitiva e social de ideologias, como foi bem demonstrado, entre outros, por John Stephens (1982) ou Maria da Conceição Tomé (2013). Porém, esses mesmos textos, dialogando mediatamente com o mundo empírico e histórico-factual em que se encontram os seus leitores, podem e devem permitir interrogar práticas, suscitando uma capacidade de olhar a Alteridade de forma positiva e integradora. Cabe então ao docente desenvolver com as crianças um trabalho hermenêutico sobre o texto literário, fazendo emergir e conduzindo as observações, as análises e as reflexões das crianças sobre as situações, e os valores que elas encerram, propostos pelas obras que partilham entre todos. Deste modo, educação literária e educação para a cidadania podem andar de mãos dadas, através da literatura infantil, num diálogo conjunto, que possibilitará decerto à criança conhecer, ler e pensar sobre o mundo, num registo que se quer que seja, progressivamente, mais ponderado, mais analítico, mais competente, mais plural, mais atuante, num mundo cujos desafios são cada vez mais exigentes.
Resumo:
Propõe-se ler APARIÇÃO (1959) considerando na narrativa literária a cidade de Évora, não na categoria de Espaço mas de Personagem. Esta leitura, possível após a passagem dos anos sobre a publicação da obra, legitimizar-se-á pela análise não apenas do texto literário através dos actos do discurso na obra, mas também da continuidade da relação autobiográfica entre o Autor e a Cidade consensualmente aceite pelos leitores, académicos e amadores.
Resumo:
Ler é muito mais do que descodificar sinais e atribuir-lhes significado. Ler supõe ser-se detentor de uma capacidade de interpretar criticamente a informação recebida, interrelacionando-a com a informação de que se já é possuidor e utilizando-a para construir conhecimento em contextos inova-dores (Raphael, Pardo & Highfield, 2002; Vogt & McLaughlin, 2005). Os textos, como sublinhou Eco (1993), jamais se apresentam como meca¬nismos que explicitam a totalidade da informação de que são possuidores. Repletos de espaços em branco e de interstícios a preencher, eles afiguram¬-se a mecanismos económicos ou a máquinas de gerar interpretações, que requerem, da parte dos seus leitores, uma cooperação interpretativa ativa e interveniente. É ao leitor que competirá, com base no seu conhecimento do mundo e na sua competência enciclopédica, completar tudo aquilo que os textos não dizem, mas prometem, sugerem, entredizem, indiciam. Ora, os textos literários, pela sua natureza polissémica e pela profunda articulação entre os códigos do conteúdo e os códigos da forma, encontram¬-se repletos de espaços em branco, apelando deliberada e intencionalmente à cooperação interpretativa dos seus leitores. Ao longo deste capítulo, vamos refletir acerca das características de um leitor competente e crítico, explicitando estratégias didáticas para o promover em contexto de sala de aula.
Resumo:
A partir do momento em que começam a ler as crianças tornam-se ávidas e absorventes de todo o tipo de palavra ou frase com que se cruzam. As paredes dos meios urbanos são telas prolíferas, ao contrário dos meios rurais que ainda lhes resistem e onde esta prática é conotada, não sem alguma razão, com a imundície. E mesmo quando não sabem ainda ler, há pinturas murais que suscitam reações e emoções nas crianças que são reflexo de perguntas que esperam respostas, fruto da propriedade comunicativa da arte. Se o graffiti, com ou sem palavras, encontra na frase certeira e/ou poética uma forma de comunicação estética, elas são manifestações que poderemos, discutindo, classificar como artísticas que, muitas vezes, refletem situações de conflitos sociais, de guerras com o poder, de denúncia. Nas paredes, as imagens e as palavras são armas que estão ao alcance e a uso dos que têm muito menos de 18 anos e, ainda assim, têm licença para as ver/ler e usar. Quanto mais não seja, eles provocam reações, emoções que deviam em nosso entender reclamar uma mediação. Uma mediação que esteja ciente das possibilidades de leitura de imagens verbais e pictóricas e que se predisponha a explicar porquê, onde e como estão, a agressividade e o conflito, figurados. Aliás, a agressão e a transgressão podem, diríamos quase epistemologicamente, identificar-se com os graffiti sendo, como é óbvio, para as crianças mais pequenas difícil de entender por que alguns consideramos serem arte. Assim, nesta intervenção trataremos exemplos de graffiti verbais ou pictóricos e faremos propostas de leitura e atividades com crianças. Proporemos respostas para as eventuais perguntas com que os adultos que convivem com crianças possam ser sujeitos ao usarem o espaço público ocupado por estas manifestações. Também convém que se distingam de outras e possam ser consideradas literárias e artísticas e onde os conflitos sociais estejam presentes, ainda que, diríamos, subliminarmente. A intervenção enquadra-se, teoricamente, nas propostas da teoria do polissistema literário e dos estudos da receção, numa perspetiva comparatista.
Resumo:
A Casa Grande de Romarigães terá sido erguida em 1700 em Romarigães, no concelho de Paredes de Coura, em torno da construção da capela de Nossa Senhora do Amparo, conformando a Quinta do Amparo. Terá servido de cenário literário a uma das mais simbólicas obras do escritor Aquilino Ribeiro – A Casa Grande de Romarigães, escrita entre 1950 e 1957, ano da sua publicação. A estrutura arquitectónica foi classificada como Imóvel de Interesse Público em 1986, atribuição que, apesar de demonstrar a preocupação de proteger e conservar este legado histórico e arquitectónico, ainda não derivou em nenhum estudo rigoroso sobre a sua evolução morfológica – instrumento fundamental para a coerência de futuras intervenções neste lugar. Com base nas constantes descrições na obra de Aquilino Ribeiro, e do seu confronto com a documentação histórica entretanto encontrada (escrita e gráfica, em grande parte inédita), este trabalho de investigação propõe o desenho da evolução morfológica da casa ao longo dos tempos, bem como a enunciação da influência deste solar para a organização social, cultural e económica da aldeia de Romarigães. Procura, enfim, e num sentido mais lato, indagar sobre a utilidade de um documento literário para o lançamento de hipóteses no contexto de uma investigação arquitectónica, consubstanciadas pela posterior comprovação através de fontes primárias; ABSTRACT: A Casa Grande de Romarigães (The Great House of Romarigães) was erected in early XVIII century, in Romarigães, Paredes de Coura, nearby the chapel of Nossa Senhora do Amparo, the chosen name for the villa – Quinta do Amparo. This house and villa has been the literary scene of one of the most remarkable works of the writer Aquilino Ribeiro (1885C1963) – A Casa Grande Romarigães, written between 1950 and 1957, the year of its publication. In 1986, the architectural structure is classified as cultural heritage by the Portuguese state but, despite the meaningful idea of preservation and protection of the historical legacy and architecture, there has not been an initiative to study its morphological evolution and architectural relevance – key tool for future and consistent interventions in such rich and particular scenario. Based on descriptions that can be found in the work of Aquilino Ribeiro, and supported with historical documentation research (both written and graphic, mostly unpublished), this work suggests the design of the morphological evolution of the house over the years, together with the construction of its influence on social, cultural and economic organization of the village of Romarigães. In a broader sense, this work intends to inquire about the usefulness of a literary document for launching assumptions in the context of an architectural research, substantiated by further evidence through primary sources.
Resumo:
Pretendemos, neste texto, equacionar a possibilidade de se considerar a construção de uma disciplina escolar como um processo semelhante ao que leva à validação do que se entenderia como património. Parte-se, para tal, num primeiro momento do texto, da identificação de um enquadramento teórico que considere este processo de construção e validação como algo de eminentemente ideológico. Num segundo momento, descrevendo e discutindo o processo de construção do Português enquanto disciplina escolar, o seu território e as suas funções, equacionamos os possíveis pontos de intersecção do conceito de património com este espaço. Refletiremos, a este respeito, sobre o caso particular da construção do cânone literário (e da importância da escola enquanto instância legitimadora).
Resumo:
Faz-se o enquadramento histórico-literário do Surrealismo português da década de 40 até à década de 60, com especial incidência no que foi o Abjeccionismo.