10 resultados para Arquitetura religiosa

em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Resumo As grandes Ordens Monásticas transmitiram através da sua prática religiosa e de conhecimentos em áreas diversificadas entre as quais a agricultura, e tiveram uma participação importante na ocupação do território e na evolução cultural do país. O estudo dos testemunhos deixados pela Ordem de Cister, que participam na identidade da nossa arquitetura e sua paisagem envolvente poderá contribuir para uma melhor identificação dos vestígios destes conjuntos rurais e paisagem onde se integram e como um alerta para o interesse na sua proteção e, eventualmente, na sua valorização. As granjas e quintas sobre as quais incide este estudo são as Quintas do Campo, de Vale de Ventos e do Vimeiro e como estruturas arquitetónicas mais específicas a Casa do Monge Lagareiro em Ataíja de Cima e o Celeiro de Aljubarrota. Do ponto de vista da paisagem envolvente a estes conjuntos, pode concluir-se que a paisagem envolvente à Quinta do Campo, mantém ainda muitas das características que a constituíam à época da implantação desta granja. A Quinta de Vale de Ventos e o Lagar dos Frades tiveram intervenções mais profundas que contribuíram para alterar bastante a configuração da paisagem envolvente foram votadas ao abandono. A Quinta do Vimeiro alvo de intervenção recente encontra-se em muito bom estado de conservação, com recuperação muito cuidada.

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O presente relatório de estágio reflete o trabalho realizado e a experiência adquirida ao longo de seis meses na Câmara Municipal de Loures. Os trabalhos desenvolvidos correspondem, sobretudo, ao que era pretendido por parte da Câmara Municipal tendo sido aplicados, em parte, os conhecimentos adquiridos ao longo da licenciatura e do mestrado em Arquitetura Paisagista na Universidade de Évora. Este relatório incide sobre a regulamentação do mobiliário urbano em todo o Município de Loures, na caracterização e proposta de intervenção para alguns espaços abertos pertencentes ao concelho e na importância da Arquitetura Paisagista no sector público; ABSTRACT: City Council of Loures: An Experience in Landscape Architecture in the Public Sector This internship report reflects the work done and experience gained over six months at the City Council of Loures. The work developed are primarily to what was intended by the City Council having been applied in part the knowledge acquired throughout the undergraduate and master's degree in Landscape Architecture at the University of Évora. This report focuses on the regulation of street furniture throughout the Loures Municipality, characterization and proposal of intervention for some open spaces belonging to the municipality and the importance of Landscape Architecture in the public sector.

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O presente relatório de estágio ambiciona dar a conhecer todos os trabalhos realizados ao longo do estágio no Gabinete Técnico da Unidade Municipal de Obras e Serviços Urbanos (UMOSU) na Câmara Municipal de Alvito. No decorrer do estágio desenvolveram-se vários trabalhos a nível da Arquitetura Paisagista sendo estes solicitados pela Câmara Municipal. Tendo como base todos os conhecimentos académicos adquiridos ao longo da licenciatura e mestrado em Arquitetura Paisagista ambos doutrinados na Universidade de Évora. Em suma o presente relatório incide sobre o estudo, caracterização e avaliação da paisagem do concelho de Alvito, bem como a análise e proposta de intervenção sobre diversos espaços abertos das freguesias de Alvito. Pretende ainda dar a conhecer à Câmara Municipal as funções de um Arquiteto Paisagista; ABSTRACT: LANDSCAPE ARCHITECTURE IN THE MUNICIPAL COUNCIL OF ALVITO The Present internship Report aims to raise awareness of all the Work Accomplished Along Stage not Technical Office of the Municipal Unit of Works and Urban Services ( UMOSU ) in the Municipal council of Alvito. During intership developed various works at the level of Landscape Architecture being these requested for the City Council. Having bases in how knowledge all academic bought along the undergraduate and master's degree in Landscape Architecture, both indoctrinated in University of Évora. In short the present report covers the study characterization and evaluation of the county of Alvito landscape , as well as the analysis and proposal of on intervention Several Open Spaces of the parishes of Alvito . Also responsible to inform the City Council the functions of a Landscape Architect.

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Permitindo uma forma de habitar lugares de grande relação com a água, erguem-se um pouco por todo o mundo, sobre as águas de rios, barragens e lagos estruturas palafíticas. Em Portugal, em 1964 na aldeia da Carrasqueira, extremo sul do estuário do Sado, um cais palafítico começava a ser construído por pescadores-agricultores, que ali viviam, para combater mudanças de maré e aceder tanto a água como a terra. O barco, o abrigo e o caminho são os três elementos fundamentais da arquitetura palafítica aqui encontrada, em que a qualidade da água e da terra são determinantes para o assentamento da estrutura neste local. O rio Sado define-se como o limite geográfico e paisagístico da ocupação, é gerador de características únicas que permitem o desenvolvimento de um novo tipo de habitar que surge sobretudo de uma aproximação ao local e aos materiais que dele provêm. A Carrasqueira traduz o paradigma de uma cultura em adaptação contínua às circunstâncias adversas do meio ambiente. A pouca informação sobre o cais e a unicidade construtiva encontrado na estrutura, faz com que seja de elevada pertinência o estudo, sob o ponto de vista construtivo, da arquitetura palafítica da vila piscatória da Carrasqueira, enquanto matéria mutável sensível às mudanças ambientais e espontâneas. Pretende-se clarificar e identificar as singularidades da arquitetura de expressão espontânea da Carrasqueira, intrinsecamente ligada tanto à água do rio Sado, como à terra que a limita e corporiza. Para o estudo construtivo serão elaborados:  Mapas de desenvolvimento do cais;  Um registo fotográfico das estruturas;  Desenhos, realizados originalmente no decorrer desta investigação no local, de forma a criar um maior entendimento da forma de construção entre as diferentes peças e partes de cada uma das estruturas.  Construção de uma estrutura palafítica.  Vídeo, enquanto registo das fases do trabalho prático mostra parte do trabalho desenvolvido no processo construtivo. A produção dos documentos mencionados testemunha um tipo de vida invulgar na História da Arquitetura Portuguesa. O contacto com locais, pescadores, trabalhadores e gentes da terra também ajudará a entender os sistemas construtivos utilizados, pelo conhecimento construtivo por experiência própria, e proximidade das matérias-primas; ABSTRACT: Allowing life in floodplain areas, palaffitic structures take advantage from water, and appear a bit all over the world. The stilts portray a way of living changing and giving identity to the places and population. In Portugal, 1964 year, in Carrasqueira village, located on the southwest Sado’s river, facing the river side and land, a palaffitic piers was built, to fight the tide changing and allowed the population to get as close as they could to water and reach the land easier when they were coming from the fishing activity. The continuously adaptation of lifestyle in order to follow and adjust themselves to nature shows how strong and unique this culture and people are. The boat, the shelter and the paths are the three fundamental elements used in Carrasqueira’s palaffitic architecture. Water and land, construction and nature, this beautiful balance is only possible because of the river and its qualities. Also the time roles an important paper in the process, it changes with the growing of the main materials. This investigation has the goal to study the palaffitic piers of Carrasqueira by the constructivist point of view, as a spontaneous structure that began with the available materials and was continuously changing and adjusting to fit the land, the lifestyle and the needs of the population that was living there. Clarifying and identifying the singularities of this construction is what the study wants to achieve. Maps, photography’s and intensive drawings will be making on the process. A palaffitic structure will be build and the part of the building process will be available for watch on a short-video, filmed by then. The contact with locals will probably assume the biggest part of the work in main to understand their way of thinking and the process of their work.

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RESUMO: A cidade de Lisboa acolheu vários conventos e mosteiros que, apesar de actualmente albergarem diversas funções que não a religiosa, persistem na malha urbana da cidade. As antigas cercas conventuais e monásticas que perduraram conservam-se como lugares verdes da cidade. Estas áreas na sua maioria, jardins privados. Contudo, na zona ocidente de Lisboa, duas cercas conventuais são hoje exemplos notáveis de jardins públicos. São os casos da cerca do Convento de Nossa Senhora das Necessidades - hoje o Jardim da Tapada das Necessidades -, e da cerca do Mosteiro de Nossa Senhora da Estrela - hoje o Jardim da Estrela. Este trabalho, com base no estudo do Jardim da Tapada das Necessidades e do Jardim da Estrela, e na essência do jardim português procura estabelecer uma hipótese de intervenção nas cercas de Lisboa. Assim, é proposta a recuperação da cerca conventual do Beato António como espaço de jardim público. Desta forma, este trabalho não só contribui para o conhecimento sobre as cercas conventuais e monásticas de Lisboa, como para a enunciação de uma possível metodologia de intervenção nestes conjuntos; ABSTRACT: The city of Lisbon hosted several convents and monasteries that although currently harboring various functions other than religious, persist in the city. The old convent and monastic fences that lasted are preserved as green places in town. These areas are mostly private gardens. However, in the western part of Lisbon, two conventual fences are outstanding examples of public gardens. This is the case of the Nossa Senhora das Necessidades Convent - now the Jardim das Necessidades - and of the Monastery of Nossa Senhora da Estrela - now the Jardim da Estrela. This paper, based on the study of the Jardim das Necessidades and the Jardim da Estrela, and on the essence of Portuguese gardens, seeks to establish a hypothesis of intervention on the fences of Lisbon. It is therefore proposed to recover the conventual fence of Beato Antonio as a public garden space. Thus, this thesis not only contributes to the knowledge of the Lisbon's conventual and monastic fences, as to the enunciation of a possible intervention methodology in these sets.

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A cidade resulta de fatores sociais, das políticas urbanas, das dinâmicas económicas e dos valores ambientais, no espaço e no tempo. Compreender a complexidade do seu funcionamento permite ao arquiteto paisagista interagir com ela. O projeto de Clichy-Batignolles, objeto do presente estudo, surge como resposta às problemáticas da cidade, enquanto metrópole de dimensão mundial, de políticas urbanas associadas à competitividade e à atratividade de pessoas e atividades económicas. O projeto integra o parque Martin Luther King senda a referência de desenvolvimento urbano sustentável e ecológico de Paris. A visão metabólica, que o projeto integra, concilia habitação, mobilidade, ecologia, sustentabilidade e experiência de Natureza, que a extensão da aglomeração urbana transformou em necessidade básica. A cidade ecológica impõe-se às politicas urbanas. É neste contexto de crise ambiental, económica e social que a arquitetura paisagista se posiciona no centro dos grandes desafios contemporâneos da evolução das cidades; Abstract: Landscape Architecture Project: Clichy-Batignolles Paris, the answer to policies ambitions and urban new challenges The city is a result social factors, urban policies, economical dynamics and environmental values, in space and time. Understanding the complexity of its mechanism allows the landscape architect to interact with it. The Clichy-Batignolles urban project, the subject of the present study, is a response to the problematic issues of the metropolitan worldwide city, in which competitiveness and attractiveness urban policies are created to attract people and economical activities. The project incorporates the Martin Luther King park and is the reference of ecological and sustainable development in Paris. The metabolic vision of the project conciliates habitation, mobility, ecology, sustainability and Nature experience, which the urban concentration length as transformed in basic living needs. The ecological city is imposed to the megacities urban policies. In this environmental, economic and social crisis context, landscape architecture occupies a center position in the contemporary challenges of cities evolution.

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Lost in history, the ruin of ‘Somapura Mahavihara’ was not recognized separated from its birthplace, i.e. nature, for more than 700 years. Yet, within its silent presence, the monument dominated the name of the region: ‘Paharpur’ (land of hillock), according to its appearance surrounds by its flat land topo¬graphy. Discovered in 1919, the single largest Buddhist Vihara (monas¬tery) of ancient Bengal came into light, pronouncing the flou¬rishing minute of Buddhist architecture, once dominant religious force of the subcontinent. The earliest historical monumental architecture of greater Asia, had long been deriving itself from the Buddhist monastic architecture as early as VI century BC. In line of history, the discovery of ‘Somapura Mahavihara’ contributed attesting the sensitivities of a highly sophisticated architectonic typology of Vihara Architecture in the land of ancient Bengal. The recovery of ‘Somapura Mahavihara’ was not only from its cradle of nature, but also from its remarkable existence imprinted in the reign of Pala dynasty (750 - 1155 AD) announcing the existential foothold of man in his nature. The existential foothold of ‘Somapura Mahavihara’ comprises the factors, responsible in shaping the anchorage of the mo¬nument since the birth of Vihara architecture, as early as 530 BC. These factors not only denote the building technology in response to its environment but also the amalgamation of be¬lief, upon which the dwellers transformed the site as a place announcing their existence on earth. This research paper aims at exploring the existential foothold of ‘Somapura Mahavihara’, in terms of its territorial, functional, structural, social, cultural, religious sym¬bolic hierarchies of human achievement while clarifying the architectonic typology that shaped ‘Somapura Mahavihara’ through evolution process of ‘Vihara Architecture’. This understanding intends to combine the archaeological knowledge with comparative architectural analysis of contem¬porary Viharas of ancient Bengal, to define the singularity of ‘Somapura Mahavihara’. In consequence, the glorious past of ‘Somapura Mahavihara’ is intended to portray through iden¬tifying the relation of religious and functional rationalism with the connotation of art, architecture and belief moulded within natural forces, as one complete entity; RESUMO: Vihara Arquitetura: Definindo a posição existencial do século VIII Budista mosteiro “Somapura Mahavihara” de Bengala antiga. Perdidas na História, as ruínas de ‘Somapura Mahavihara’ foram confundidas com uma montanha durante mais de setecentos anos. Contudo, no seu silêncio presente, o monumento marcou a toponímia da região; ‘Paharpur’ significa ‘a terra do outeiro’, evidenciando a singularidade deste monumento numa região dominada por uma extensa planície. Em 1919, foi descoberto o maior mosteiro budista da antiga região de Bengal, demonstrando a prosperidade da arquitectura budista. Tem¬poralmente, a descoberta de ‘Somapura Mahavihara’ contribuiu para atestar a evolução e a sofisticação da tipologia arquitectónica denominada ‘Arquitectura Vihara’, existente na antiga região de Bengal. A noção de pegada existencial de ‘Somapura Mahavihara’ compreende os factores responsáveis por moldar a ancoragem do monumento ao lugar em que se insere desde o início da arquitectura Vihara, que remonta a 530 a.C. Estes factores evidenciam a tecnologia construtiva empregue para responder ao ambiente envolvente mas também a evolução da religião, factores estes que os monges construtores consideraram ao transformar o lugar e anunciar a sua existência na Terra. Esta investigação tem por objectivo explorar a noção de pegada existencial de ‘Somapura Mahavihara’, nas suas dimensões territoriais, funcionais, estruturais, sociais, culturais e nas hierarquias simbólicas das realizações humanas para clarificar a tipologia arquitectónica que deu forma a ‘Somapura Mahavihara’ durante a evolução da arquitectura Vihara. Este entendimento pretende combinar/cruzar o conhecimen¬to arqueológico com estudos arquitectónicos comparativos de Viharas na antiga região de Bengal, com o objectivo de definir a singularidade de ‘Somapura Mahavihara’. Neste estudo estudar-se-á também o confronto entre a dimensão religiosa e a artística (divino vs. humano), integrados na arquitectura de ‘Somapura Mahavihara’ em perfeita harmonia.

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O objetivo do presente trabalho procura realizar um estudo comparativo de três conjuntos monásticos da Ordem Carmelita em Évora, de épocas de construção diferenciadas. A Ordem do Carmo surgiu no final do século XII, na região do Monte Carmelo (ordem católica cuja designação inicial era Ordem dos Carmelitas) localizado nas proximidades da cidade de Haifa pertencente ao Estado de Israel. O Patriarca de Jerusalém, Santo Alberto, propôs a sistematização de uma Regra para a Ordem do Carmo, cerca de 1209. A sua aprovação ocorreu em 1226, pelo Papa Honório III. No século XIII com as invasões árabes os religiosos migraram para o Ocidente. Posteriormente no século XVI, em Espanha, Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz efetuaram a renovação (ou reforma) do carisma da Ordem do Carmo. Surgiu deste processo um novo ramo: o ramo dos Carmelitas Descalços. A Ordem dos Carmelitas Descalços foi instituída em Portugal em 1612, data em que houve a separação os conventos portugueses dos conventos da Baixa Andaluzia. A Ordem dos Carmelitas Descalços é um ramo da Ordem do Carmo, formado em 1593, que resulta de uma reforma feita ao carisma carmelita elaborada por Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz. Os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da cerca amuralhada fernandina, em local fronteiro à torre de menagem junto às Portas de Alconchel em terrenos confinantes com o antigo hospital dos leprosos de S. Lázaro. Os carmelitas descalços instalaram-se no séc. XVI em Évora, fora da cerca amuralhada fernandina, em local fronteiro à torre de menagem junto às Portas de Alconchel em terrenos confinantes com o antigo hospital dos leprosos de S. Lázaro. Após algumas vicissitudes que retardaram a fundação deste convento em Évora, vieram alguns religiosos em 1594 dando início ao primeiro convento. Este convento foi a última casa religiosa a ser construída em Évora e por esse motivo ficou vulgarmente conhecido como convento Novo. O convento de freiras da Ordem das Carmelitas Descalças, foi fundado em 13 de março de 1681. Trata-se de um convento feminino da Ordem das Irmãs Descalças de Nossa Senhora do Monte do Carmo (Carmelitas) - Província de São Filipe. O Convento do Carmo localiza-se no Largo das Portas de Moura e Rua D. Augusto Eduardo Nunes (antiga Rua da Mesquita), na freguesia da Sé e São Pedro. Foi construído na segunda metade do século XVII e não foi o primeiro desta ordem existente na cidade. A 6 de Outubro de 1531 Frei Baltazar Limpo recebeu a doação da então ermida de S. Tomé, situada extramuros, à porta da Lagoa, e sobre ela erigiu o convento. Estes três conjuntos monásticos de épocas de construção diferenciadas, entre os séculos XVI e XVII, contribuem para a riqueza patrimonial de Évora, pelas suas características arquitetónicas e também pelo rico acervo que integram.

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Resumo: A cidade de Évora, de origem muito remota no tempo, localiza-se no território de Portugal continental integrado na Península Ibérica com as coordenadas 38º 34’ de latitude norte e 7º54’ longitude este. Encontram-se nesta cidade três conjuntos amuralhados que resultaram da ocupação humana e sua necessidade defensiva ao longo dos séculos. A pontuar esta muralhas encontram-se torres que foram e continuam a ser elementos muito marcantes na leitura da cidade. Podemos considerar no conjunto das torres dos diversos circuitos amuralhados, tipologias diferentes, tais como a religiosa, a civil e a militar. O objetivo é realizar uma análise da carto-iconografia existente sobre a cidade de Évora, para compreender a evolução da cidade. O circuito romano que remonta provavelmente ao início da Era Cristã, aquando do domínio romano na Península Ibérica, tinha cerca de 1080 metros de perímetro envolvendo o núcleo mais elevado da cidade, o que melhores características defensivas apresentava, visível ainda hoje em muitos troços, e popularmente designado como a “Cerca Velha”. O segundo circuito começou a ser construído no reinado de D. Afonso IV cerca de 1350. A sua construção terminou algumas décadas depois no reinado de D. Afonso V. Conhecida como a “Cerca Nova” ou Muralhas Fernandinas tinha um perímetro de aproximadamente 3500 metros de comprimento. Em meados do século XIV teve início a utilização da pólvora como força propulsora, dando lugar a uma nova “tecnologia de guerra” a pirobalística. A alteração do paradigma da guerra e a passagem da neurobalística à pirobalística determinam alterações na arte da guerra e que tem consequências nos sistemas defensivos e definem alterações na arquitetura militar. O último recinto amuralhado deveu-se à defesa empreendida pelos portugueses contra Felipe IV, para a obtenção e manutenção da Independência, num período alargado entre 1640 e 1668. Nos projetos de edificação deste recinto estiveram envolvidos alguns engenheiros militares de renome, como Charles Lassart, Jean Gillot no período de 1642, e Nicolau de Langres entre 1648-1660, entre outros. Passaram-se muitos séculos sobre a edificação das torres mais antigas. Sem utilização efetiva, muitas delas caíram no esquecimento. Contudo, dado o seu posicionamento no tecido urbano, de modo generalizado continuam a permitir uma visão magnífica da cidade. Simultaneamente, o seu legado arquitetónico é de inegável valor histórico, donde o interesse em as dar a conhecer e preservar. A definição da malha urbana através dos primeiros recintos amuralhados, que foram sendo gradualmente preenchidos e substituídos por outros de maiores dimensões que iam abrangendo novas áreas de expansão, são muito evidentes na leitura da cidade. Pontuada por torres das várias naturezas, podem observar-se as sucessivas épocas de construção. Estas evoluções surgem nos documentos cartográficos e iconográficos analisados, e neles se observam as sucessivas construções e configurações diferenciadas ao longo do tempo. Do ponto de vista cronológico é possível também ter essa leitura, o que demonstra a importância dos documentos analisados.

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El Jadida/ Cidade de Mazagão. A Igreja de Nª Sª da Assunção, o Palácio do Governador, a arquitectura religiosa e a arquitectura civil.