4 resultados para Alonso, Manuel (1895-1984)
em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal
Resumo:
Esta publicação aborda, pela primeira vez de um modo mais concentrado, a trajectória de Helena Roque Gameiro (Lisboa, 1895 - Lisboa, 1986). Aguarelista e professora de Desenho, Pintura e Artes Aplicadas, Discípula de seu pai, Alfredo Roque Gameiro (1864-1935), seria mestra muito jovem, aos 14 anos no atelier da Rua D. Pedro V, em Lisboa. Expôs em diversos salões da Sociedade Nacional de Belas-Artes, individualmente e com o seu pai e sua irmã Raquel e irmão Manuel. Em 1919 foi contratada como a primeira professora da Escola de Artes Aplicadas de Lisboa que viria a dar origem à actual Escola Artística António Arroio. Juntamente com seu pai expôs, com muito sucesso, no Rio de Janeiro e em São Paulo, em 1920. Casou, em 1923, com o criador de imagens José Leitão de Barros (1896-1967) e também nesse ano expôs em Madrid. Helena Roque Gameiro viveu momentos históricos de grande riqueza e contraste. Atravessou a monarquia, a república, a ditadura e de novo a república em democracia e criou a sua própria evasão. Filiada na estética Naturalista, trilhou os seus longos caminhos até ao fim, aceitando simplesmente embelezar o mundo através das paisagens, flores e tantos outros trabalhos que as suas mãos privilegiadas conceberam. Autora de uma obra serena quer na temática, quer na técnica, em total acerto com o gosto dominante do tempo, reconhecida pelos seus pares, foi acompanhada por boa fortuna crítica e êxito comercial.
Resumo:
The first report of the disease (“pine wilt disease”) associated with the pinewood nematode, goes back to 1905, when Yano reported an unusual decline of pines from Nagasaki. For a long time thereafter, the cause of he disease was sought, but without success. Because of the large number of insect species that were usually seen around and on infected trees, it had always been assumed that the causal agent would prove to be one of these. However, in 1971, Kiyohara and Tokushike found a nematode of the genus Bursaphelenchus in infected trees. The nematode found was multiplied on fungal culture, inoculated into healthy trees and then re-isolated from the resulting wilted trees. The subsequent published reports were impressive: this Bursaphelenchus species could kill fully-grown trees within a few months in the warmer areas of Japan, and could destroy complete forests of susceptible pine species within a few years. Pinus densiflora, P. thunbergii und P. luchuensis were particularly affected. In 1972, Mamiya and Kiyohara described the new species of nematode extracted from the wood of diseased pines; it was a named Bursaphelenchus lignicolus. Since 1975, the species has spread to the north of Japan, with the exception of the most northerly prefectures. In 1977, the loss of wood in the west of the country reached 80%. Probably as a result of unusually high summer temperatures and reduced rainfall in the years 1978 and 1979, the losses were more than 2 million m3 per year. From the beginning, B. lignicolus was always considered by Japanese scientists to be an exotic pest. But where did it come from? That this nematode could also cause damage in the USA became clear in 1979 when B. lignicolus was isolated in great numbers from wood of a 39 year-old pine tree (Pinus nigra) in Missouri which had suddenly died after the colour of its needles changed to a reddish-brown colour (Dropkin und Foudin, 2 1979). In 1981, B. lignicolus was synonymised by Nickle et al. with B. xylophilus which had been found for the first time in the USA as far back as 1929, and reported by Steiner and Buhrer in 1934. It had originally been named Aphelenchoides xylophilus, the wood-inhabiting Aphelenchoides but was recognised by Nickle, in 1970,to belong in the genus Bursaphelenchus. Its common name in the USA was the "pine wood nematode" (PWN. After its detection in Missouri, it became known that B. xylophilus was widespread throughout the USA and Canada. It occurred there on native species of conifers where, as a rule, it did not show the symptoms of pine wilt disease unless susceptible species were stressed eg., by high temperature. This fact was an illuminating piece of evidence that North America could be the homeland of PWN. Dwinell (1993) later reported the presence of B. xylophilus in Mexico. The main vector of the PWN in Japan was shown to be the long-horned beetle Monochamus alternatus, belonging to the family Cerambycidae. This beetle lays its eggs in dead or dying trees where the developing larvae then feed in the cambium layer. It was already known in Japan in the 19th century but in the 1930s, it was said to be present in most areas of Japan, but was generally uncommon. However, with the spread of the pine wilt disease, and the resulting increase of weakened trees that could act as breeding sites for beetles, the populations of Monochamus spp. increased significantly In North America, other Monochamus species transmit PWN, and the main vector is M. carolinensis. In Japan, there are also other, less efficient vectors in the genus Monochamus. Possibly, all Monochamus species that breed in conifers can transmit the PWN. The occasional transmission by less efficient species of Monochamus or by some of the many other beetle genera in the bark or wood is of little significance. In Europe, M. galloprovincialis and M. sutor transmits the closely related species B. mucronatus. Some speculate that these two insect species are “standing by” and waiting for the arrival of B. xylophilus. In 1982, the nematode was detected and China. It was first found in dead pines near the Zhongshan Monument of Nanjing (CHENG et. al. 1983); 265 trees were then killed by pine wilt disease. Despite great efforts at eradication in China, the nematode spread further and pine wilt disease has been 3 reported from parts of the provinces of Jiangsu, Anhui, Guangdong, Shandong, Zhejiang and Hubei (YANG, 2003). In 1986, the spread of the PWN to Taiwan was discovered and in 1989, the nematode was reported to be present in the Republic of Korea where it had first been detected in Pinus thunbergii and P. densiflora. It was though to have been introduced with packing material from Japan. PWN was advancing. In 1984, B. xylophilus was found in wood chips imported into Finland from the USA and Canada, and this was the impetus to establish phytosanitary measures to prevent any possible spread into Europe. Finland prohibited the import of coniferous wood chips from these sources, and the other Nordic countries soon followed suit. EPPO (the European and Mediterranean Plant Protection Organization) made a recommendation to its member countries in 1986 to refuse wood imports from infested countries. With its Directive of 1989 (77/93 EEC), the European Community (later called the European Union or EU) recognised the potential danger of B. xylophilus for European forests and imposed restrictions on imports into the Europe. PWN was placed on the quarantine list of the EU and also of other European countries. Later, in 1991, a dispensation was allowed by the Commission of the EU(92/13 EEC) for coniferous wood from North America provided that certain specified requirements were fulfilled that would prevent introduction.
Resumo:
Processos e Modelos de Raciocínio na Tomada de Decisão: contributos concetuais e interrogações Dulce Magalhães - Departamento de Enfermagem, Universidade de Évora Manuel Lopes - Departamento de Enfermagem, Universidade de Évora Ana Fonseca - Departamento de Enfermagem, Universidade de Évora Os enfermeiros que integram as equipas de unidades de cuidados hospitalares têm que prevenir, minimizar e corrigir situações clínicas instáveis. Em consequência disso defrontam-se diária e sistematicamente com a obrigatoriedade de tomar decisões no contexto da ação (Thompson & Dowding, 2005) e agir em conformidade. Eles têm que tomar decisões num espaço que não é reservado e que está confinado a uma teia de relações que acontecem entre o doente, a família e os restantes membros da equipa de saúde (Benner et al, 2011; Tanner, 2006, Lopes, 2006). Um espaço onde acontecem múltiplas interrupções que provêm de procedimentos de trabalho e exigências constantes de atenção a cada doente (Hedberg & Larsson, 2004; Potter et al, 2005; Wolf et al, 2006). São decisões processuais e multidimensionais que têm que considerar em simultâneo, o que deve ser feito, como deve ser feito e quando deve ser feito, no respeito da singularidade do doente e do seu contexto circundante (Gillespie, 2009). Esta dinâmica também está interligada com os dados clínicos que recorrentemente emergem, bem como à acessibilidade, multiplicidade e ambiguidade dos dados clínicos (Junnola et al, 2002; Carnevali &Thomas, 1993 Simmons, 2010), ao tempo de decisão e às decisões conflituosas (Thompson, 2004). São ambientes clínicos onde acontecem contingências, algumas delas aleatórias, que exigem que os enfermeiros independentemente dos níveis de proficiência sejam obrigados a tomar decisões complexas de forma rápida e precisa, para optimizar os resultados esperados (Curry & Botti, 2006). O conhecimento e o raciocínio que os enfermeiros usam na tomada de decisão são elementos, entre outros, que definem muito da prática profissional (Cody, 2006). Por isso, conscientes da realidade enunciada através da investigação que tem vindo a ser desenvolvida, foi nossa intenção analisar criticamente os modelos de decisão que têm expressão na literatura de enfermagem e que têm sido desenvolvidos em diferentes áreas do conhecimento (Concoran-Perry et al, 1999), no sentido de reconhecer o seu poder explicativo para a tomada de decisão dos enfermeiros. Alguns deles são apresentados numa estrutura normativa, outros numa descritiva e em função disso, podem dividir-se em duas categorias teóricas, sistemático-positivista e intuitivo-humanista (Thompson, 1999; Aitken, Marshall, Elliott & McKinley, 2007). As abordagens sistemático-positivistas sugerem que a tomada de decisão acontece num processo sequencial previamente definido e explicitado. Assentam no pressuposto que existe alguma atividade de análise ou de resolução de problemas em curso, para o enfermeiro tomar uma decisão. Nas abordagens intuitivo-humanistas a decisão é entendida no seio de um processo como um todo e no contexto de uma abordagem naturalista (Benner, 1984; Thompson, 1999). Elas podem ser diferenciadas, desde logo, a partir dos seus centros de interesse. Enquanto a primeira se interessa pelo número de dados e pelos processos de análise cognitiva para uma melhor decisão. A segunda dá primazia aos contextos relacionais e de comunicação com os doentes e serve-se da performance clínica para eleger as melhores ações.
Resumo:
Recensão do livro "Itineraria Sacra. Bracara Augusta Fidelis et Ancient