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em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Objetivo: Investigar o efeito de dois programas de reabilitação psicomotora (atividade contínua versus atividade intervalada) na capacidade neuromotora de idosos institucionalizados. Metodologia: A amostra integrou 17 participantes (85,81±6,26 anos) que, numa fase inicial, mantiveram as atividades durante 6 semanas (período de controlo) e, posteriormente, 9 integraram um programa com intervenção intervalada (GI) e 8 um programa com intervenção contínua (GC). Ambos os programas tiveram a duração de 12 semanas, com uma periodicidade de 2 sessões por semana e duração de 60 minutos. Foram avaliadas as variáveis atenção (Trail Making Test), capacidade de planeamento (Torre de Londres), o desempenho em situação de dupla tarefa (Timed Up and Go modificado) e equilíbrio (Timed Up and Go e Índice de Tinetti). Resultados: O GI evidenciou melhorias significativas nas variáveis da atenção, da capacidade de planeamento, dupla tarefa e equilíbrio (p<0,05), enquanto que o GC apenas o evidenciou na variável capacidade de planeamento (p<0,05). Conclusão: Os resultados sugerem que o programa de reabilitação psicomotora com atividade intervalada será mais benéfico para os idosos institucionalizados que programa com atividade contínua, particularmente na atenção, no desempenho em situação de dupla tarefa e no equilíbrio; ABSTRACT: Objective: To research the effect of two psychomotor rehabilitation programs (continuous activity against intervealed activity) in the neuromotor ability of institutionalized elderly people. Metodology: The sample had 17 participants (85.81 ± 6.26 years), that in an initial phase retained activity for 6 weeks (control period) and then, 9 integrated a program with intervealed intervention (GI) and 8 a program with continuous intervention (GC). ). Both of the programs had 12 weeks, 2 sessions per week and 60 minutes per session. Was evaluated the variables attention (Trail Making Test); planning capacity (London Tower); dual task capacity (modified Timed Up and Go) and balance (Timed Up and Go and Tinetti Index). Results: The GI showed significant improvements in the variables attention, performance in dual task ability and balance (p<0,05), while GC revealed significant improvements in planning capacity (p<0,05). Conclusion: The results suggest that the psychomotor rehabilitation program with intervealed activity will be more beneficial for the institutionalized elderly than the program with continuous activity, particularly in the attention, planning capacity, performance in dual task ability and balance.

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Introdução: A dor oncológica é assustadora, tanto para o doente como para o cuidador, quer pela intensidade como por vezes surge, quer pela associação a outros sintomas e alterações nas atividades de vida, causando sofrimento e isolamento social. Capacitar o doente e o cuidador para a gestão da dor, passa por ensinar a identificar, a monitorizar, a relacionar a dor com outros sintomas e com as atividades de vida. Assim como, ensinar a gerir de forma adequada a terapêutica prescrita. Objetivos: Avaliar a aplicação de um programa educativo na capacitação do doente oncológico/cuidador com doença avançada, na gestão da dor em domicílio; Identificar intervenções de Enfermagem no decurso da aplicação do programa; Identificar dificuldades na capacitação do doente/cuidador; Avaliar a capacidade do doente antes e após a aplicação do programa educativo. Metodologia: Este estudo foi realizado no âmbito do projeto de doutoramento. Trata-se de um estudo longitudinal quase experimental, em que foi avaliado o conhecimento relativo à dor antes e depois da aplicação do programa e foi feita uma análise transversal dos registos elaborados pelos participantes, após os vários momentos de contacto/ensino. Participaram no estudo 52 doentes oncológicos com doença avançada, que frequentavam um hospital de dia, em consulta e tratamento sintomático ou curativo de 2ª ou 3ª linha. Resultados: A aplicação do programa educativo exigiu contactos (momentos de ensino) com os participantes, verificandose que 75% dos participantes iniciaram o programa no 1º contacto e 25% iniciaram no 2º contacto. O número de contactos por participante variou entre os 2 e os 6, tendo-se efetuado 3 contactos a 52% dos participantes, 4 a 25% e 2 a 21%. Um participante teve 5 momentos de contacto e outro, 6 momentos. Quanto à capacidade para realização completa dos registos, verificou-se que no final, 50% dos participantes realizaram registos completos de forma independente, destes, 8% adotaram o comportamento correto na tomada da medicação, 6% não modificaram o comportamento e nos restantes esta mudança não se revelou significativa. Trinta e três por cento dos participantes não conseguem realizar os registos sem ajuda, devido ao agravamento dos sintomas, ou baixo nível de literacia, mas identificam e avaliam a dor e outros sintomas. Quinze por cento realizam os registos de forma incompleta e 1 participante apenas descreve a experiência de dor. Conclusões: O desenvolvimento de um programa educativo para capacitação exige uma avaliação do número de momentos de interação necessários para que o processo ocorra. Existem condicionalismos à efetivação dos momentos de contacto, tais como, o estado clínico do doente, a literacia e o desenvolvimento do processo de saúde doença. A aplicação do programa em 3 momentos de ensino foi o mais frequente nesta população. Após a aplicação do programa, a maioria dos doentes/ cuidadores apresentam capacidade para identificar, avaliar e monitorizar a dor e outros sintomas, assim como as alterações nas atividades de vida. Verificou-se uma melhoria na gestão da terapêutica antiálgica. Palavras-chave: dor oncológica; programa educativo; intervenção de enfermagem; capacitação Referências bibliográficas: Borneman, T., Koczywas, M., Sun, V., Piper, B. F., Smith-Idell, C., Laroya, B., & Ferrell, B. (2011). Eficácia de uma intervenção clínica para eliminar as barreiras ao tratamento da dor e fadiga em oncologia. Journal of Palliative Medicine, 14(2), 197-205. doi: 10,1089 / jpm.2010.0268 Tsigaroppoulos, T., Mazaris, E., Chatzidarellis, E., Skolarikos, A. Varkarakis, I., & Deliveliotis, C. (2009). Problems faced by relatives caring for cancer patients at home. International Journal Of Nursing Practice, 15(1), 1-6. doi:10.1111/j.1440-172X.2008.01725.x Vallerand, A., Riley-Doucet, C., Hasenau, S., & Templin, T. (2004). Improving cancer pain management by homecare nurses. Oncology Nursing Forum, 31(4), 809-816. doi:10.1188/04.ONF.809-816 West, C., Dodd, M., Paul, S., Schumacher, K., Tripathy, D., Koo, P., & Miaskowski, C. (2003). The PRO-SELF(c): Pain control programan effective approach for cancer pain management. Oncology Nursing Forum, 30(1), 65-73. doi:10.1188/03