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em Repositório Científico da Universidade de Évora - Portugal


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Detrital zircons from Holocene beach sand and igneous zircons from the Cretaceous syenite forming Cape Sines (Western Iberian margin) were dated using laser ablation – inductively coupled plasma – mass spectrometry. The U–Pb ages obtained were used for comparison with previous radiometric data from Carboniferous greywacke, Pliocene–Pleistocene sand and Cretaceous syenite forming the sea cliff at Cape Sines and the contiguous coast. New U–Pb dating of igneous morphologically simple and complex zircons from the syenite of the Sines pluton suggests that the history of zircon crystallization was more extensive (ca 87 to 74 Ma), in contrast to the findings of previous geochronology studies (ca 76 to 74 Ma). The U–Pb ages obtained in Holocene sand revealed a wide interval, ranging from the Cretaceous to the Archean, with predominance of Cretaceous (37%), Palaeozoic (35%) and Neoproterozoic (19%) detrital-zircon ages. The paucity of round to subrounded grains seems to indicate a short transportation history for most of the Cretaceous zircons (ca 95 to 73 Ma) which are more abundant in the beach sand that was sampled south of Cape Sines. Comparative analysis using the Kolmogorov–Smirnov statistical method, analysing sub-populations separately, suggests that the zircon populations of the Carboniferous and Cretaceous rocks forming the sea cliff were reproduced faithfully in Quaternary sand, indicating sediment recycling. The similarity of the pre- Cretaceous ages (>ca 280 Ma) of detrital zircons found in Holocene sand, as compared with Carboniferous greywacke and Pliocene–Pleistocene sand, provides support for the hypothesis that detritus was reworked into the beach from older sedimentary rocks exposed along the sea cliff. The largest percentage of Cretaceous zircons (

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A política de obras públicas e melhoramentos materiais seguida pelo fontismo, que exigiu um maior recurso aos engenheiros civis, confrontou-se com a escassez destes profissionais na sociedade portuguesa. À falta de formação específica no campo da engenharia civil atribuíram os contemporâneos muitos dos insucessos de várias obras públicas. Como referia em 1857 o Visconde da Luz “nós temos engenheiros muito hábeis, porque os nossos engenheiros têm muita teoria, e só o que lhes falta é a prática, mas não são inferiores em instrução aos estrangeiros. O que nós temos, infelizmente, é muito menos prática de certas construções” (DG 1857, 970). Para superar a insuficiência do ensino de engenharia civil vários engenheiros foram completar a sua formação no estrangeiro, nomeadamente na Escola de Pontes e Calçadas de Paris. A escolha desta escola ligou-se com a preocupação de dotar os engenheiros portugueses de uma sólida formação teórica actualizada e de uma formação prática que era completada pelas missões escolares anuais. Estas missões permitiram-lhes um contacto directo com as principais obras públicas que se estavam a realizar em França, o que lhes possibilitou conhecer os novos materiais de construção, contactar com as novas técnicas construtivas, perceber a formas mais actuais de organização dos estaleiros e avaliar as técnicas que eram mais adequadas para aplicar em Portugal quer ao nível da construção de pontes e viadutos, quer ao nível dos caminhos-de-ferro, para darmos alguns exemplos. Além disso, estes engenheiros procuraram difundir, entre os seus pares e subordinados, e aplicar nas várias obras públicas que planificaram e dirigiram os conhecimentos que tinham adquirido durante a sua estada em França. Nesta comunicação pretendemos, através dos depoimentos e relatórios das missões de estudo dos engenheiros que estudaram na École des Ponts et Chaussées, perceber a importância que esta escola teve para os trabalhos que estes engenheiros desenvolveram em Portugal.