25 resultados para museus


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A paisagem cultural foi o tema condutor desta entrevista com Ana Paula Amendoeira, que nos apresenta a sua perspectiva sobre os problemas e os desafios presentes na discussão sobre políticas públicas para a protecção e valorização das paisagens culturais em Portugal. Directora Regional de Cultura do Alentejo desde 2013, Ana Paula Amendoeira é especialista em património histórico e paisagístico. O seu percurso é marcado pela experiência na administração pública local e regional, pela investigação no âmbito da reflexão sobre património mundial e pelo activismo associativo, nomeadamente na Comissão Nacional Portuguesa do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (ICOMOS Portugal). De que falamos quando nos referimos à patrimonialização da paisagem? Que constrangimentos, balanços e desafios futuros? Que contributos dos museus?

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Actualmente não é incomum ouvirmos falar de projectos no sector cultural (museus, teatros, artes performativas, arte, património) que evidenciam o envolvimento de pessoas, grupos e comunidades. A participação parece suscitar o interesse de diferentes entidades (públicas e privadas) de onde resultam iniciativas de natureza muito diversa. Se é cada vez mais frequente o aparecimento de projectos culturais ditos participativos, entendemos que tem sido menos frequente a discussão sobre os modelos de participação em si: que níveis de envolvimento? Que expectativas? Que impacto? Como são avaliados? A questão afirma-se necessária: existirão em Portugal projectos intrinsecamente participativos na área cultural no sentido de uma efectiva partilha de poder e de decisão, ou apenas com elementos participativos? Em que ponto nos encontramos? Esta publicação lança algumas pistas de reflexão sobre esta temática, perspectivando um quadro comum de problemas e de desafios que atravessa diferentes instituições e espaços culturais, mas acima de tudo antevê caminhos de actuação partilhados.

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Actualmente não é incomum ouvirmos falar de projectos no sector cultural (museus, teatros, artes performativas, arte, património) que evidenciam o envolvimento de pessoas, grupos e comunidades. A participação parece suscitar o interesse de diferentes entidades (públicas e privadas) de onde resultam iniciativas de natureza muito diversa. Se é cada vez mais frequente o aparecimento de projectos culturais ditos participativos, entendemos que tem sido menos frequente a discussão sobre os modelos de participação em si: que níveis de envolvimento? Que expectativas? Que impacto? Como são avaliados? A questão afirma-se necessária: existirão em Portugal projectos intrinsecamente participativos na área cultural no sentido de uma efectiva partilha de poder e de decisão, ou apenas com elementos participativos? Em que ponto nos encontramos? Esta publicação lança algumas pistas de reflexão sobre esta temática, perspectivando um quadro comum de problemas e de desafios que atravessa diferentes instituições e espaços culturais, mas acima de tudo antevê caminhos de actuação partilhados.

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Depois duma breve história dos museus em Marvão segue-se um guia de visita do actual Museu Municipal de Marvão

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A proposta de criar um museu com esta particularização é possível porque existe um interesse comunitário expressado desde há muito tempo e uma toma de consciência do papel histórico do movimento das populações em processos como a integração, o multiculturalismo ou a dinamização econômica. Os museus da migração consideram estas questões nos seus espaços de exposição. O projeto também considera estes fatores e propõe uma serie de princípios museológicos e de postulados museográficos para estabelecer uma instituição que contribui a valorizar e a difundir sua significação. O tema selecionado - o trabalho dos imigrantes portugueses - facilita a leitura transversal do discurso histórico das exposições previstas porque toma conta da representação cultural que a sociedade venezuelana tem feito da obra e dos trabalhadores imigrantes.

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Este projecto faz uma abordagem à nova museologia e ao seu papel no mercado do turismo, com especial enfoque nos serviços educativos dos museus portugueses e na sua relação com o turismo cultural. O estudo do património artístico e cultural do Museu da Tapeçaria 1e Portalegre Guy Fino e da Manufactura de Tapeçarias de Portalegre, bem como a análise crítica dos serviços educativos de museus importantes a nível nacional e internacional, serviram de suporte à realização do projecto de criação de serviços educativos no referido Museu. O projecto tem como principal objectivo qualificar a oferta turístico-cultural que as Tapeçarias de Portalegre representam e está estruturado de forma a poderem ser desenvolvidas actividades em rede com os outros dois museus da cidade, o Museu Municipal e a Casa Museu José Régio. Foram escolhidas, como áreas temáticas, a História, a História da Arte e a Literatura. As actividades propostas para as áreas temáticas, são de três tipos: visitas dinamizadas, visitas-oficina e vistas-jogo, podendo algumas delas ser desenvolvidas on-line, de forma interactiva. Todas as actividades propostas exploram conteúdos programáticos que integram os planos curriculares do 1° Ciclo do Ensino Básico, podendo algumas delas ser desenvolvidas também por alunos do 2° Ciclo e por famílias de diferentes nacionalidades. O projecto constitui um primeiro passo para uma progressiva transformação das Tapeçarias de Portalegre numa atracção âncora do turismo cultural regional, sem perder de vista as suas inquestionáveis potencialidades de se tornar numa atracção de âmbito nacional e internacional. ABSTRACT: This project makes an approach to the new museology and its role on tourist market, with special focus on the educational services in portuguese museums and its relationship with cultural tourism. The investigation about the artistic and cultural patrimony of Guy Fino Museum and the Manufacture, as well as the critic analysis of educational services in important national and international museums, supported the present project of creation of educational services for Guy Fino Museum. The defined main objective of the project is qualifying the touristic and cultural offer represented by the Tapestries of Portalegre. lt is structured in a way that allows activities to be developed in network with other museums in the city: The Municipal Museum and the Museum House of Jose Regio. ln this way, the following areas were chosen: History, History of Arte and Literature. The activities proposed for the themes are three types: dynamic visits, visits - hands on and visits - games, some being developed on-line, in an interactive way. Twelve activities were conceptualized. Ali the proposed activities explore programmed contents that integrate curricular plans of primary school. Some of the activities can also be developed by students of secondary school and families. The translation of the material used should be in a way that they can be used and developed by foreign visitors. The project constitutes a first step for a progressive transformation of the Tapestries of Portalegre in an anchor attraction of the regional cultural tourism, being sure of their unquestionable potentialities to become a national and international attraction.

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As peregrinações, entre elas a Santiago de Compostela, marcaram profundamente a sociedade europeia. Além das questões religiosas, os caminhos de Santiago originaram a criação de uma rede de infraestruturas que permitiu o desenvolvimento de regiões e aglomerados urbanos. Para provar a importância desses caminhos no distrito de Évora partimos de uma abordagem aos testemunhos patrimoniais evocando S. Tiago (móveis e imóveis, materiais e imateriais), procurando, como objectivo da Dissertação de Mestrado, conceber um projecto para divulgação da informação recolhida. Assim, sabendo que a sociedade actual exige mais informação visual na compreensão do legado cultural, optámos pela criação de um Museu Virtual e de um Centro de Interpretação. Se os Museus Virtuais oferecem inúmeras possibilidades de acesso às manifestações culturais, possibilitando ainda a formação através de tecnologias aplicadas na educação, os Centros de Interpretação criam condições de acolhimento e visita adequadas, fornecendo informações essenciais na compreensão e valorização dos legados patrimoniais. ABSTRACT: The pilgrimages, among them Santiago de Compostela, profoundly marked European society. ln addition to religious matters, the Way of Saint James led to the creation of a network infrastructure that enabled the development of regions and urban areas. To prove the importance of these pathways in the district of Évora part of an asset with reference to testimonies S. James (movable and immovable, tangible and intangible), for such purpose the master's thesis, designing a project to disseminate the information collected. So, knowing that society is demanding more visual information to understand the cultural legacy, we decided to create a Virtual Museum and an Interpretation Center. lf the Virtual Museums offer many opportunities for access to cultural events and can therefore training through technologies applied to education, the Centers for Interpretation create conditions for the reception and visit appropriate, providing key information in understanding and appreciation of legacies.

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Uma forma de avaliar a evolução de um determinado campo de estudos é a análise das suas publicações. Procurámos neste texto centrar a atenção no papel das publicações na área da Museologia em Portugal. Como tem evoluído? Em que moldes se tem produzido? Que iniciativas e actores? Não se pretendeu com esta resenha um retrato exaustivo, mas sobretudo assinalar algumas dinâmicas e tendências, fragilidades e perspectivas.

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David Santos é cara conhecida de muitos de nós, tendo feito notícia a sua demissão do Museu do Chiado em Julho de 2015, cargo que ocupava desde 2013. Foi ainda director do Museu do Neo-Realismo (Vila Franca de Xira). É Historiador de arte e curador de arte moderna e contemporânea, sendo doutorado em Arte Contemporânea pela Universidade de Coimbra, mestre em História Política e Social, pela Universidade Lusófona, pós-graduado em História da Arte e licenciado em História, na variante de História de Arte, pela Universidade Nova de Lisboa. Mas é como subdirector da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), com responsabilidades atribuídas na área dos museus, cargo que ocupa desde Fevereiro de 2016, que nos concedeu esta entrevista. Ainda sem uma estratégia tornada pública que estabeleça orientações e metas para a política museológica a ser seguida, David Santos destaca, no entanto, uma das prioridades da DGPC para o campo dos museus e do património: uma “verdadeira” democratização do acesso. Como? No investimento na comunicação das colecções através do digital, na valorização das actividades por via de maior divulgação, nomeadamente publicidade, no estímulo às parcerias e na procura de mais apoios mecenáticos. É de realçar um dado positivo para 2017: a possibilidade de entrarem 37 assistentes técnicos para os museus, palácios e monumentos tutelados pela DGPC, com a abertura prevista de novos concursos públicos.

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Oficial da marinha brasileira, cronista e crítico, Gastão Penalva (1887- 1944) foi um coleccionador de cerâmica e profundo admirador de Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), artista que conheceu muito jovem e lhe causou uma impressão inextinguível. Orgulhava-se de ter reunido no Rio de Janeiro o maior número de peças de cerâmica da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha fora de Portugal e afiançava que grande parte da colecção tinha o selo que correspondia ao tempo em que Bordalo foi seu Director Artístico. Tanto quanto se conseguiu apurar até ao momento, a memória desta colecção não se fixou de forma particular, nem de um lado, nem do outro do Atlântico. Em Lisboa existem alguns vestígios em cartas inéditas e fotografias que aqui se publicam pela primeira vez, testemunhando a relação entre museus e coleccionadores.