19 resultados para Trabalho voluntário. Motivação no trabalho voluntário. Gestão de ONGs.


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A selecção do tema e consequente trabalho de que emerge o titulo desta dissertação decorreu do facto de se ter tomado conhecimento da necessidade que os membros do projecto FCOMP-01-0124-FEDER-007360 - Inquirir da Honra: Comissários do Santo Oficio e das Ordens Militares em Portugal (1570 - 1773) tiveram para satisfazer alguns objectivos em particular relacionados com a Genealogia da rede de Comissários. O sistema de trabalho manual que até aqui era utilizado, continha uma quantidade considerável de informação complexa, descrevendo ao pormenor as características não só dos indivíduos, mas também do que estava associado ao mesmo, incluindo quem e como se relacionava com as demais figuras. O principal objectivo consistiu assim em responder à pergunta: "Como será possível efectuar uma gestão de toda a informação genealógica recolhida no papel e permitir a sua análise no computador, recorrendo a tecnologias que, por um lado sejam eficientes, e por outro, fáceis de aprender pelos utilizadores?". Para conseguir responder à questão, foi necessário conhecer em primeira mão, o universo da Genealogia e a forma como opera, para que posteriormente, se desenhasse e moldasse toda uma aplicação às necessidades do utilizador. No entanto, a aplicação não se centra apenas em permitir ao utilizador efectuar uma gestão, recorrendo a um sistema de gestão de bases de dados MySQL e permitir a análise genealógica "tradicional" em programas como o Personal Ancestral File. Pretende-se sobretudo, que o utilizador faça uso e responda às perguntas "do presente" esperando que a própria aplicação sirva de motivação para novas perguntas, com a integração da tecnologia XML e do Sistema de Informação Geográfico, Google Earth, permitindo assim a análise de informação genealógica no mapa-mundo. ABSTRACT: The choice of this essay's work subject is set on the need to accomplish determinate goals related with the Genealogy of the network lnquisition Commissioners on behalf of the project FCOMP-01-0124-FEDER-007360 members - Inquirir da Honra: Comissários do Santo Ofício e das Ordens Militares em Portugal (1570 - 1773)- To Inquire Honor: Inquisition Commissioners and the Military Orders in Portugal. The manual work system used till now presented a considerable amount of complex information, describing in detail characteristics not only of individuals but also of what is associated to it, including whoandhow. The main goal aimed at thus responding to: «How could it be possible to select and examine all the genealogical data registered on paper and allow it to be analyzed on computer, by means of technology that on one hand are efficient and on other hand easy to learn by its users? ». ln order to get to the answer to that matter, it was necessary to acknowledge firstly the Genealogy's universe so afterwards it could be possible to outline and shape an entire application to user needs. Nevertheless, the application does not only focus on allowing the user to carry out the system’s management, using MySQL database management system and allowing the "traditional" genealogical management in programs such as the Personal Ancestral File. Above all the user should get involved with it and answer the key questions of 'the present’ hoping that the application serves by itself as motivation to arouse new questions with the integration of XML technology and Geographic Information System, Google Earth, thus allowing the analysis of genealogical information worldwide.

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“CAPACITAR O DOENTE PARA A GESTÃO DA DOR” INTRODUÇÃO: Este Programa surge no âmbito do projeto de doutoramento em Enfermagem em que se pretende estudar o efeito de um Programa de Intervenção de Enfermagem na capacidade de gestão da dor por parte do doente oncológico com doença avançada e/ou do cuidador informal em domicilio. JUSTIFICAÇÃO: Um dos sintomas mais frequentes no doente oncológico com doença avançada é a dor. Segundo Palliative Care in European, a dor oncológica, tem uma importância especial porque o cancro é a segunda causa de morte em Portugal e por existir dor moderada a intensa em mais de 90% dos doentes em situação oncológica terminal. O desenvolvimento de um programa estruturado de intervenção de enfermagem que vá de encontro às necessidades do doente oncológico com doença avançada e/ou cuidador, relativamente à gestão da dor, poderá ter um impacto muito significativo no controlo da dor e de outros sintomas. Foi realizada pesquisa relativamente às duas teorias que suportam o estudo, a Teoria de Gestão de Sintomas e a Teoria dos Sintomas Desagradáveis. O Modelo de Gestão de sintomas, foi introduzido em 1994 na Escola de Enfermagem da Universidade de São Francisco na Califórnia, tendo sido revisto em 2001 por (Dodd; JANSON et al.). Foram então, desenvolvidos estudos científicos para a construção de um modelo baseado na evidência científica e também para comparar e contrastar os conceitos dos sintomas, com essa revisão, surge então a Teoria de Gestão de Sintomas. A Teoria de Gestão de Sintomas tem três conceitos essenciais: a experiência de sintomas, as estratégias de gestão de sintomas, e os resultados dos estados dos sintomas. A experiência de sintomas é conceptualizada enquanto algo que influencia e é influenciado tanto pelas estratégias de gestão de sintomas, como pelos resultados dos estados dos sintomas. A Teoria Dos Sintomas Desagradáveis, apresenta três conceitos principais: o (s) sintoma (s), fatores que influenciam e resultados de desempenho. Os sintomas podem ocorrer quer isoladamente, ou em combinação com outros sintomas. Em algumas situações, um sintoma pode preceder ou possivelmente dar origem a outro. Na Teoria Dos Sintomas Desagradáveis, os sintomas são conceptualizados como manifestando múltiplas dimensões e variáveis mensuráveis. Todos os sintomas variam em intensidade ou gravidade, grau de sofrimento associado, duração, e qualidade (Liehr & Smith, 2008). OBJETIVO Implementar um programa de Intervenção de Enfermagem para capacitar o doente na gestão da dor PALAVRAS CHAVES: Programa Educativo; Doente oncológico; dor oncológica MATERIAL A implementação do programa tem a duração prevista para 6 semanas. Compreende duas sessões educativas, três telefonemas e uma sessão de avaliação final. MÉTODOS 1.3 Trabalho de campo/empírico desenvolvido ao longo do semestre Durante dois meses, foi desenvolvido trabalho de campo no Hospital de dia, serviço de Oncologia, onde foi iniciada a investigação, relativamente à identificação de doentes oncológicos em situação de doença avançada. Para a identificação destes doentes assistiu a consultas de oncologia, com diferentes médicos, surgindo uma amostra intencional. O objetivo deste trabalho, foi certificar a existência de doentes oncológicos com doença avançada, prevendo uma média de doentes que se encontram a ser acompanhados naquele serviço. Como resultados e não esgotando a população, foram identificados cinquenta e nove doentes, a maioria do sexo feminino, com uma média de idade nos 65 anos, as neoplasias mais frequentes são a neoplasia do intestino e da mama. Todos os doentes apresentam metastização, sendo a localização mais frequente, o fígado, pulmão e osso. A maioria dos doentes apresenta capacidade de auto - cuidado e disponibilidade para a informação e ensino. A dor física não é referida como sintoma principal, mas como um mal-estar generalizado. O programa foi elaborado, após uma Revisão sistemática de Literatura, com base no programa “ THE PRO-SELF”, nas Orientações Genéricas preconizadas pelo Plano Nacional de Luta Contra a dor e na Intervenção de enfermagem “Controle da Dor” da Nursing Intervention Classification (NIC). RESULTADOS Foi feita uma aplicação em pré-teste do programa num serviço de oncologia, a três doentes oncológicos com doença avançada em domicílio. No início os doentes não apresentavam informação relativamente à gestão da dor, no final demonstraram capacidade para a monitorização da dor e de outros sintomas e para a gestão da terapêutica, realizando os registos num diário de bordo. A proximidade da morte e a alteração do estado de consciência interferem na autonomia e na tomada de decisão. CONCLUSÕES A aplicação deste programa deverá ter início numa fase mais precoce e não só na fase final de doença.

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Apesar da violência doméstica ser um fenómeno presente na sociedade desde tempos imemoriais, só nos anos mais recentes ganhou visibilidade pública e mobilizou esforços congregados de diferentes áreas no seu combate. Apesar disso, este é um tema que tem estado ausente dos currículos académicos das diferentes profissões de saúde. O debate e a reflexão sobre Violência Doméstica permitiu, não apenas conhecer o trabalho realizado no âmbito da Rede de Intervenção Integrada do Distrito de Évora (RIIDE) e os objetivos que visa alcançar, mas também sensibilizar os docentes para a importância deste tema ser integrado na formação dos futuros enfermeiros, cujo papel no combate à violência doméstica, a partir de um trabalho integrado, não pode ser ignorado.

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Este texto surge como resultado de um seminário proferido na Escola Superior de Enfermagem de São João de Deus na Universidade de Évora, em julho de 2014, que tinha como objetivo aprofundar as questões e controvérsias sobre a metodologia do trabalho em equipa. Sem dúvida, que as mudanças na organização do trabalho, tornaram o trabalho em equipa relevante nas organizações, partindo do pressuposto de que a junção de pessoas com diversas competências e conhecimentos geraria melhores resultados. Contudo, existe uma grande diversidade de ideias e de práticas sobre o que se deve denominar como trabalho em equipa. Não se pretende, nem seria possível chegar a uma síntese final, mas tão somente contribuir para a discussão desta temática, defendendo uma posição clara sobre o que considera ser o verdadeiro trabalho em equipe e diferenciá-lo do que é o trabalho de grupo e outras formas de organizar o trabalho nas organizações. Procura-se assim: enquadrar as razões de ser desta controvérsia; clarificar a diferença entre grupo e equipa; desmistificar as utilizações abusivas do termo trabalho em equipa nas organizações; clarificar as competências necessárias para o trabalho em equipa e para a sua liderança.