Fazer mais ou fazer melhor?: O papel dos valores de vida e da interfer��ncia trabalho/fam��lia no desempenho profissional

Resumo: Sendo o trabalho e a fam��lia dois dos mais importantes dom��nios da vida, o presente estudo teve como objectivo analisar o impacto dos valores de vida (import��ncia e prioridade atribu��das ao trabalho e �� fam��lia) no desempenho profissional e na interfer��ncia da fam��lia sobre o trabalho (IFT) e do trabalho sobre a fam��lia (ITF). Participaram no estudo 245 trabalhadores do Servi��o Nacional de Sa��de, sujeitos a avalia����o pelo SIADAP em 2008. Os resultados revelaram que os sujeitos que d��o mais import��ncia/prioridade �� fam��lia tiveram melhores desempenhos do que aqueles que d��o mais import��ncia/prioridade ao trabalho. Pela an��lise da interfer��ncia de pap��is, verificou-se que os indiv��duos que d��o mais import��ncia/prioridade �� fam��lia sentem maior 1FT do que aqueles que d��o mais import��ncia/prioridade ao trabalho, manifestando-se a ITF positivamente associada ao desempenho profissional. N��o se verificou o efeito moderador da ITF/IFT sobre a rela����o dos valores de vida com o desempenho profissional. /ABSTRACT: Assuming work and family are two of the most important aspects of life, the current research was aimed at analyzing the impact of the values of life (importance and priority given to work and family) on professional performance, the interference of family on work (IFW) and of work on family (IWF). 245 workers of the National Health Service have participated in the research. They have been subjected to evaluation by SIADAP in 2008. The results have shown that individuals who give more importance/priority to the family have had better performances than those who give more importance/priority to work. From the analysis of role interference, it is possible to state that individuals who give more importance/priority to family feel more IFW than those who give more importance to work, and also that IWF is positively related to professional performance. The effect of IWF/IFW moderation on the relation of the values of life and professional performance hasn't been observed.

Estudo das qualidades psicom��tricas do question��rio de coopera����o organizacional (QCO)

O presente estudo apresenta as qualidades psicom��tricas do Question��rio de Coopera����o Organizacional (QCO). A amostra �� constitu��da por 300 funcion��rios camar��rios, dos departamentos de Atendimento e Urbanismo, de 70 C��maras Municipais de Portugal Continental. Recorreu-se a procedimentos de An��lise Factorial Explorat��ria, m��todo de M��xima Verosimilhan��a, Scree Test, com m��todo de rota����o Varimax with Kaiser Normalization. Os resultados demonstram que o QCO �� capaz de medir 3 dimens��es da coopera����o organizacional, explicando 49,36% da vari��ncia total. Os valores de consist��ncia interna foram bastante satisfat��rios, com a dimens��o 1 ���Coopera����o configurada por regulamenta����es formais" a apresentar um Alpha de Cronbach de 0,875, a dimens��o 2, "Coopera����o decorrente da interdepend��ncia de indiv��duos ��nicos articulados entre si" com 0,864 e a dimens��o 3 "Coopera����o atrav��s da orienta����o para a sociedade dos contributos singulares" com 0,787. /ABSTRACT: This study presents the analysis of psychometric properties of the Question��rio de Coopera����o Organizacional (QCO) (Organizational Cooperation Questionnaire). lt was applied to a sample of 300 employees from the Reception and Urbanization departments of 70 continental portuguese town-halls. Procedures of Exploratory Factorial Analysis, Maximum Likelihood extraction method and Varimax with Kaiser Normalization rotation method were performed. Results indicate that the QCO is capable of measuring 3 organizational cooperation dimensions, which explain 49,36% of the total variance. Reliability statistics were very satisfactory, in which dimension 1 "Cooperation structured by formal regulamentation" has a Cronbach's Alpha of 0,875, dimension 2, "The cooperation originated from the interdependence by the articulation amongst unique individuals" 0,864, and dimension 3 "Orientation to society of singular contribution through cooperation" 0,787.

Regras de opera����o do reservat��rio de Magos para controlo de cheias

Face �� Directiva 2007/60/CE relativa �� avalia����o e gest��o do risco de inunda����es, ao Decreto-Lei n�� 344/2007 que aprova o Regulamento de Seguran��a de Barragens, ao aumento de ��reas urbanizadas e ��s projec����es dos modelos de clima para o fim do s��culo, que apontam para o aumento da frequ��ncia e da intensidade da ocorr��ncia de inunda����es causadas por eventos de precipita����o intensa de curta dura����o, �� crucial a defini����o de regras de opera����o nos reservat��rios com controlo de cheias. O Reservat��rio de Magos pertence �� bacia hidrogr��fica do rio Tejo, est�� situado no Concelho de Salvaterra de Magos e tem como usos principais a rega e o controlo de cheias. Este trabalho tem como objecto de estudo a defini����o das regras de opera����o (restri����o no caudal descarregado) do Reservat��rio de Magos para controlo de cheias no tro��o a jusante. S��o aplicados o modelo hidrol��gico HEC-HMS 3.1.0, o modelo hidr��ulico HEC-RAS 3.1.3 e o modelo de simula����o de reservat��rios HEC-ResSim 3.O para o c��lculo do hidrograma de cheia, da zona inund��vel e para simula����o do balan��o de ��gua no reservat��rio, respectivamente. Como resultado s��o apresentadas as regras de opera����o (caudal m��ximo e m��nimo a descarregar) do Reservat��rio de Magos para controlo da zona inund��vel a jusante, no caso de um evento de cheia. /ABSTRACT: Based on the Directive 2007/60/CE related to the Assessment and Management of Flood Risks, on the Decree-Law n. o 344/2007 which approves the Regulation for Dam Safety, the increased urban areas and to the projections of climate models by the end of the century which is pointing to an increased frequency and intensity of occurrence of floods caused by intense rainfall events of short duration, establishing rules of operation for flood control in reservoirs becomes crucial. The Magos Reservoir belongs to the river Tagus basin, located in the county of Salvaterra de Magos and has as its main uses the irrigation and flood control. This study aims to establish the rules of operation (flow discharged restriction) of the Reservoir of Magos for flood control in the downstream reach. The methodology used in the present work includes the application of the Hydrological model HEC-HMS 3.1.0, the Hydraulic model HEC-RAS 3.1.3 and a reservoir simulation model HEC-ResSim 3.0 to calculate the hydrograph of peak discharge, floodplain zone and simulate reservoir operations, respectively. As a result, the rules of operation (maximum flow and minimum discharge) of Magos Reservoir for flood control in a downstream reach in case of flood event are presented.

Formula����o de bet��o autocompact��vel com res��duos de pedreiras do Alentejo: Aproveitamento de res��duos no fabrico do bet��o

Os bet��es autocompact��veis (BAC) s��o bet��es que se definem pela capacidade de fluir no interior das cofragens, preenchendo-as e envolvendo as armaduras s�� por ac����o do seu pr��prio peso, sem bloqueio dos agregados e mantendo-se homog��neo em todo o seu volume. As adi����es activas do tipo II nomeadamente as cinzas volantes, utilizadas na fabrica����o do BAC ir��o escassear no futuro pelo facto de provirem da queima do carv��o da qual resulta uma quantidade elevada de C02. Para minimizar estas emiss��es, o carv��o come��a a ser substitu��do por g��s natural. Mas, como o BAC necessita duma grande quantidade de finos, h�� necessidade de encontrar outros subprodutos que a substituam. Tendo em conta o que atr��s se afirma introduziram-se na fabrica����o do BAC res��duos de pedreira do Alentejo, identificaram-se as suas caracter��sticas no estado fresco e no estado endurecido. Este estudo teve tamb��m em conta o factor econ��mico da sua produ����o. /ABSTRACT: Self-Compacting (SCC) is concrete which may be defined by the ability to flow inside the formwork, filling them and involving the reinforcements only by action of its own weight, without blocking and maintaining uniformity throughout its volume. Type II additions, as fly ash, are used in the manufacture of SCC. The supply of fly ash in the future will be difficult because they come from the burning of coal resulting in a high amount of C02. To minimize these emissions, coal is being replaced by natural gas. But, as the BAC requires a large amount of fine materials, the formulation of SCC requires other fine products. Having this in mind, the use of waste from Alentejo quarries in concrete was tested. The characteristics of SCC with waste material were identified in fresh and hardened state. This study also took into account the economic factor of production.

Educa����o social e rela����o de ajuda: Representa����es dos educadores sociais sbre as suas pr��ticas

Neste estudo, parte-se dos discursos dos educadores sociais, produzidos no grupo de discuss��o, para se conhecer as suas representa����es face �� rela����o de ajuda que desenvolvem com as popula����es. Problematizou-se o conceito, analisaram-se os discursos buscando os paradigmas que orientam as interven����es, as defini����es de rela����o de ajuda, os seus objectivos, e o perfil dos educadores sociais que desenvolvem esta modalidade de interven����o. As conclus��es apontam para a necessidade de a reflex��o acompanhar a ac����o do educador social; para a coexist��ncia de diferentes concep����es sobre a rela����o de ajuda, variando de acordo com as orienta����es paradigm��ticas do educador, a sua pr��pria experi��ncia profissional, o eu perfil pessoal e profissional. Surge refor��ada a ideia de que �� na rela����o teoria-pr��tica que se v��o configurando as pr��ticas de interven����o, adequando-as aos sujeitos com quem se desenvolvem e activando processos internos, ao n��vel das capacidades e compet��ncias, pessoais e interpessoais, dos educadores sociais. /ABSTRACT: The starting point in this study is the social educators' speeches produced in the discussion group, to let us know how they view the helping relationship they develop with the populations. The concept was held as a problem needing clarification, and the speeches were analysed with a view to making understandable the paradigms, the objectives and the definitions of the helping relationship that guide their interventions; the profiles of the professionals in the group that develop this modality of intervention were also analysed. The conclusions point to the need of reflection going along with the social educator's acting. They also point to the presence in the group of different conceptions of the helping relationship, varying with the educator's paradigmatic orientation, her/his own professional experience, her/his personal and professional profile. One strong idea emerges: the intervention practices get their configuration in the relation theory-practice, in the process of making them adequate to the subjects with whom they are developed, and also because they activate the social educators' internal processes, at the level of capacities and competences, both personal and interpersonal.

Auditoria na UE : Avalia����o dos riscos do auditor: Relat��rio de est��gio

No sentido de uma aprendizagem e de um conhecimento mais aprofundado sobre a actividade da auditoria na sua vertente interna e externa, ��reas de significativo interesse para um profissional da administra����o p��blica, foi este Relat��rio de Est��gio fectuado na Universidade de ��vora, integrando a equipa de auditoria interna desta Institui����o e acompanhando os trabalhos desenvolvidos pela mesma. Este trabalho visa, com particular ��nfase chamar a aten����o para a crescente import��ncia da Auditoria Interna, e dos riscos associados a esta actividade, recorrendo-se ainda a pr��ticas e procedimentos inerentes �� Auditoria Externa, uma vez que entre as mesmas se encontram pontos comuns relevantes para fundamento das ac����es desenvolvidas. A Auditoria Interna, numa vis��o actual do seu funcionamento, centra a sua aten����o nas actividades que a Organiza����o exerce. �� neste sentido que este trabalho de est��gio deve proporcionar: - uma reflex��o sobre a import��ncia do planeamento dos trabalhos; - um levantamento e identifica����o dos riscos de um auditor; - uma defini����o dos riscos da auditoria e da materialidade. De forma a que no decorrer do mesmo seja poss��vel interpretar as normas t��cnicas e directrizes de auditoria, aplicando-as na execu����o dos trabalhos. Estes ir��o desenvolver-se incidindo sobre as normas internacionais de auditoria (ISA), ISA315 - Compreens��o da Entidade e do Seu Ambiente e Avaliar os Riscos de Distor����o Material e ISA 330 - Os Procedimentos do Auditor em Resposta a Riscos Avaliados. /ABSTRACT: ln order to get a deeper knowledge about the activity of internal auditing, a topic of significant interest for a public administration professional, the output of this work is an Internship Report realized in the University of ��vora, integrating the internal auditing team of this institution and observing the work developed by this team. This work aims to draw attention to the increasing importance of Internal Auditing and to the risks associated with this activity, using practices and procedures of External Auditing, since there are important common issues between the two types of auditing, which are relevant for the tasks under analysis. The current approach in Internal Auditing is centered in the activities that the Organization performs. It is in this sense that this internship intends to: provide a reflection on the importance of planning, identify the risks of an auditor, define auditing risks and materiality. It is also intended that during the internship there is the opportunity to interpret the technical auditing norms and directives and to apply them in the execution of auditing tasks. The work will be developed considering the international standard for Auditing (ISA), ISA 315 Obtaining and understanding of the entity and its environment and assessing the risks of material misstatement e ISA 330- Materiality in Planning and Performing an Audit.

Comportamento alimentar e excesso de peso em profissionais do sector da sa��de

A preval��ncia da obesidade est�� a aumentar nos pa��ses desenvolvidos e Portugal n��o �� excep����o. O presente trabalho teve como principal objectivo caracterizar a situa����o relativamente aos par��metros antropom��tricos e h��bitos alimentares de v��rias categorias profissionais do sector da sa��de de uma institui����o hospitalar do distrito de Lisboa. Com efeito, verificou-se que existem diferen��as ao n��vel do ��ndice de Massa Corporal (IMC), da massa gorda e muscular e do per��metro de cintura entre as profiss��es estudadas (assistentes operacionais, enfermeiros, m��dicos e t��cnicos de diagn��stico e terap��utica). De acordo com a classifica����o do IMC, o grupo estudado situou-se no cut-off superior do ���peso normal��� (IMC de 24,9 kg/m2). A obesidade esteve presente em 29% dos assistentes operacionais, 9% nos m��dicos e 5% nos enfermeiros e t��cnicos de diagn��stico e terap��utica. Tamb��m se observaram diferen��as entre os g��neros feminino e masculino, j�� que neste ��ltimo o IMC foi de 26,5 kg/m2 e no primeiro foi de 24,6 kg/m2. Quanto aos h��bitos alimentares, atrav��s do question��rio de frequ��ncia alimentar (QFA) e ap��s comparar com as recomenda����es da pir��mide dos alimentos mediterr��nica e com a roda dos alimentos, foi not��rio o desvio do padr��o alimentar face ao que �� preconizado por estas representa����es. Assim, a maioria dos indiv��duos n��o ingere produtos l��cteos, p��o, cereais e derivados com a frequ��ncia que seria adequada. Tamb��m se observaram diferen��as no reporte de ingest��o dos mesmos alimentos entre as categorias profissionais, salientando que todas estas apresentam padr��es de ingest��o desviantes das recomenda����es defendidas pela pir��mide dos alimentos mediterr��nica e pela roda dos alimentos. Na sociedade actual, o local de trabalho �� cada vez mais obesog��nico devido quer �� mudan��a na natureza do trabalho, quer ��s condi����es em que este decorre. Face aos resultados obtidos foi elaborado um plano de interven����o s��cio- organizacional que visa promover h��bitos alimentares e estilos de vida saud��veis. /ABSTRACT: Obesity prevalence is increasing all over developed countries, and Portugal is no exception. The present study had as major objective to describe the situation relative to anthropometric measures and dietary habits of several job strains operating in the health sector of a Lisbon district���s central hospital. Indeed, it has been verified that there are differences as concern to Body Mass Index (BMI), fat and muscle mass and waist circumference among the job strains studied (operational assistants, nurses, physicians and diagnostic and therapeutic technicians). According to BMI classification, the sample showed to be lined up with the superior BMI cut-off value for ���normal weight��� (BMI of 24,9 kg/m2). Obesity was present in 29% of operational assistants, 9% in physicians, 5% in nurses and diagnostic and therapeutic technicians. There were differences in both feminine and masculine genders, as in the latter the BMI was 26,5 kg/m2 and in the first, 24,6 kg/m2. As concern to dietary habits, through the application of the food frequency questionnaire (FFQ), after comparing with mediterranean food pyramid and wheel of foods it was notorious the deviation of dietary habits from these representations. Thus, most individuals do not consume dairy products, bread, cereals and derivates with an appropriate eating frequency. There were also differences in eating reporting of the same foods between job strains, focusing that all of these show eating patterns that deviates from the recommendations argued by mediterranean food pyramid and wheel of foods. In the present societies, workplace appears to be obesogenic due to the changes in labour���s nature and to the conditions that this one takes place. Towards the results obtained, it was developed a social and organizational intervention which entails to promote healthy eating habits and lifestyles.

Influ��ncia de pol��meros superabsorventes na retrac����o de argamassas

Hoje em dia, o desenvolvimento dos superplastificantes permite a produ����o de bet��es com menor raz��o ��gua/cimento. Ao usar raz��es ��gua/cimento mais baixas, os materiais cient��ficos apresentam maior tend��ncia para fissurar devido �� retrac����o autog��nea. Este trabalho apresenta um estudo sobre a utiliza����o de pol��meros superabsorventes (SAP) no controlo da retrac����o. O uso de SAPs em materiais coment��cios atenua a retrac����o autog��nea pois estes produtos permitem o fornecimento interno de ��gua. Estes produtos podem tamb��m afectar outras propriedades, afectando as caracter��sticas mec��nicas e a trabalhabilidade. Para an��lise do efeito dos SAP foram estudadas argamassas com v��rias concentra����es deste produto, tendo como refer��ncia argamassas semelhantes sem SAP, determinando-se as retrac����es autog��nea e total, a resist��ncia �� compress��o e o m��dulo de elasticidade. Al��m de SAP, foi tamb��m utilizado um agregado leve, um outro tipo de introdutor de ��gua, para compara����o com os pol��meros em estudo. /ABSTRACT: This work presents a study on the use of superabsorbent polymers (SAP) in the control of shrinkage. The use of SAPs in cementitious materials reduces the autogenous shrinkage because these products enable the internal supply of water. These materials can also affect other properties such as mechanical properties and workability. To analyze the effect of SAP, mortars containing various concentrations of this product were studied, in comparison with reference mortars without SAP. The tests performed were autogenous and total shrinkage, compressive strength and modulus of elasticity. Besides SAP, it was also used a lightweight aggregate, another type of internal supply of water, for comparison with the polymers under study.

Morbilidade evit��vel relacionada com medicamentos: Desenvolvimento de novos indicadores e valida����o preliminar para cuidados prim��rios em Portugal

Sum��rio: A morbilidade evit��vel relacionada com medicamentos (MERM) �� um problema de sa��de p��blica com consider��vel impacto negativo para os doentes e os sistemas de sa��de. Os indicadores de MERM constituem medidas operacionais de gest��o do risco terap��utico, uma vez que permitem identificar processos de cuidados de sa��de que predizem um resultado cl��nico negativo potencialmente evit��vel. O uso destes indicadores pode contribuir para reduzir a morbilidade evit��vel relacionada com medicamentos, evitando danos desnecess��rios e desperd��cio de recursos. Objectivo: Desenvolver novos indicadores de MERM para cuidados prim��rios em Portugal a partir da an��lise de resumos das caracter��sticas de medicamentos (RCM's) e determinar a validade preliminar de face e de conte��do dos indicadores derivados para este setting. M��todos: A primeira fase deste estudo consistiu num ensaio piloto, com o intuito de testar uma metodologia de inclus��o dos RCM's com base na frequ��ncia de dispensa da especialidade farmac��utica no ambulat��rio. Seguidamente procedeu-se ao desenvolvimento de mais indicadores de MERM utilizando a metodologia testada no ensaio piloto. Os indicadores obtidos foram alvo de uma primeira an��lise com base em aspectos como duplica����es e relev��ncia para cuidados prim��rios, de modo a seleccionar os que poderiam passar �� fase de validade preliminar de face e de conte��do. Procedeu�� se ent��o �� pesquisa de evid��ncia cl��nica em fontes de refer��ncia para estes indicadores. Na ��ltima fase do estudo estes indicadores, bem como a respectiva evid��ncia cl��nica, foram analisados por um painel de peritos constitu��do por quatro acad��micos (dois m��dicos de fam��lia e dois farmac��uticos), sendo aprovados ou eliminados com base num crit��rio de consenso. Resultados: Obteve-se um total de 64 indicadores de MERM, a partir da an��lise de 35 RCM's. Sujeitaram-se �� determina����o da validade preliminar de face e de conte��do 44 indicadores. Foram aprovados por consenso 28 indicadores, tendo sido exclu��dos 17 (4 por consenso e 13 sem obten����o de consenso). Conclus��o: �� exequ��vel derivar novos indicadores de MERM para cuidados prim��rios a partir da an��lise de RCM's. A validade formal de face e de conte��do destes indicadores obtidos ser�� objecto de estudo de ulterior investiga����o. /ABSTRACT: Backgroud: Preventable drug-relate morbidity (PDRM) is a public health problem with significant negative impact at a patient and system level. PDRM indicators are operational measures of therapeutic risk management; they identifying processes of care leading to preventable adverse outcomes. The use of these indicators may contribute to tackle preventable drug related morbidity, avoiding unnecessary harm and waste of resources. Objective: To develop new PDRM indicators to Portuguese primary care based on the analysis of summaries of product characteristics (SPC���s) and to determine their preliminary face and content validity to this setting. Methods: Firstly a pilot study was conducted to test a methodology for including SPC's based on the most frequently sold medicines in the ambulatory. Then more indicators were developed using the previously tested methodology. The indicators obtained were analyzed in respect to aspects such as duplications and relevance for primary care to select those that could proceed to the next stage. Clinical evidence was searched for each of these indicators in gold-standard information sources. Finally, this set of indicators and the respective clinical evidence were analysised by a panel of four experts (two academic general practitioners and two academic pharmacists). Preliminary face and content validity was established by means of consensus. Results: A total of 64 indicators was obtained, based on the analysis of 35 SPCs. Forty�� four indicators were subjected to a preliminary assessment of face and content validity, resulting in 28 consensus-approved indicators. Seventeen indicators were excluded (4 rejected by consensus and 13 that did not reach consensus). Conclusion: lt is feasible to derive new PDRM indicators for primary care based on SPC's. The formal face and content validity of the indicators will be determined in a further study.

Adapta����o ��s altera����es clim��ticas do plano de conting��ncia do sistema multimunicipal de abastecimento de ��gua do Algarve

Face ao aumento que se tem vindo a observar da popula����o, especialmente a popula����o flutuante, e a altera����o nos h��bitos de consumo de ��gua, com destaque para os ��ltimos 20 anos, a regi��o do Algarve poder�� enfrentar em anos secos um cen��rio onde a disponibilidade de recursos h��dricos naturais seja reduzida face �� procura. Em 2005 foi desenvolvido um plano de conting��ncia para o Sistema Multimunicipal de Abastecimento de ��gua do Algarve (SMAAA). O plano prev�� a possibilidade de reactiva����o de antigas capta����es subterr��neas municipais para refor��o do abastecimento p��blico em situa����es de conting��ncia nesta regi��o. A presente disserta����o apresenta a avalia����o dos principais impactos das projec����es dos modelos de clima para o fim do s��culo no SMAAA, nomeadamente ao n��vel da disponibilidade de ��gua na origem e da procura de ��gua para consumo humano, e a adapta����o do plano de conting��ncia face a esses impactos. /RESUME: Faced with a population increase, special one related with tourism, and also with changes in water consumption habits that has been occurring mostly in the last 20 years, the Algarve region in hydrologic dry years may face serious water shortage in a scenario where water resources are scarce. Being so, in 2005 a contingency plan was developed for the Algarve's Multimunicipal Bulk System (AMBS). The plan includes the possibility of reactivating old water capitations, to reinforce the water public distribution upon contingency situation in the region. The present dissertation evaluates the main impacts of the climatic change forecasted by model projections throughout the end of the century on the AMBS, Iooking more specifically at the water availability and the water demand for public consumption, and the adaptation of the contingency plan to those impacts.

Norma e varia����o na aula de l��ngua portuguesa

Nesta disserta����o estudou-se a rela����o entre a Norma e a Varia����o no Ensino do Portugu��s. No Cap��tulo I realiza-se uma revis��o cr��tica da bibliografia relativa aos conceitos e aos pressupostos te��ricos relativos ao tema. No Cap��tulo II procede-se �� an��lise das diversas dimens��es e dos n��veis de regula����o do ensino do Portugu��s, avaliando primeiro o papel dos programas, as suas linhas orientadoras e a fun����o dos manuais escolares que os apoiam, para em seguida se proceder �� an��lise desses materiais com vista �� identifica����o de uma dimens��o normativa do ensino do Portugu��s e do modo como este atende �� varia����o lingu��stica. Com a an��lise dos manuais, no Cap��tulo III, pretendeu-se identificar, quantificar e avaliar, por um lado, o peso de mat��rias e conte��dos que j�� n��o prov��m da gram��tica tradicional, mas de diferentes ��reas da Lingu��stica e, por outro lado, verificar a exist��ncia de refer��ncias expl��citas ou impl��citas quer �� norma quer �� varia����o lingu��stica. Tal an��lise permitiu comprovar e concluir que, atendendo ��s directrizes program��ticas e �� orienta����o geral do ensino da l��ngua materna, o ensino da L��ngua Portuguesa, fornecendo embora uma perspectiva mais abrangente do fen��meno lingu��stico, no conjunto dos ciclos e anos aqui analisados, se caracteriza pela fraca progress��o no que diz respeito �� explicita����o do Funcionamento da L��ngua e ao desenvolvimento de efectivas compet��ncias (meta)lingu��sticas. /ABSTRACT: This dissertation is about the relationship between the linguistic norm and the Variation in the teaching of the Portuguese Language. ln chapter I there is a criticai review on the literature of the theoretical concepts and assumptions relating to this subject. ln chapter II you can find an analysis on the several dimensions and levels of regulation in the teaching of the portuguese language by first evaluating the role of the school programs, their guidelines and the role of the school textbooks which support them and to then analyse these material so as to identify the normative dimension in the Portuguese Language teaching and the way it meets the linguistic variation. The analysis of school textbooks in chapter III sought to identify, quantify and evaluate, on the one hand, the weight of themes and contents which don���t come from the traditional grammar but from different areas of linguistics and, on the other hand, to check the existence of explicit as well as implicit references not only to the linguistic norm but also to the linguistic variation. Considering the program guidelines and the general orientation of the mother-tongue teaching, this analysis has demonstrated and concluded that the Portuguese Language teaching, although within a boarder perspective of the linguistic phenomenon and all the cycles and years which were here analysed, can be characterized by its slow progression concerning the explicitness of the workings of the Language and the development of effective (meta)linguistic skills.

Efeito do agregado na diminui����o da retrac����o de argamassas

Na actualidade, face ao desenvolvimento de bet��es de alto desempenho caracterizados por apresentarem muito baixa raz��o ��gua cimento (A/C), tornou-se pertinente o estudo da retrac����o autog��nea, por motivos relacionados com a resist��ncia, durabilidade e est��tica destes materiais. Nesta disserta����o foi elaborado um estudo pr��tico com o intuito de avaliar o impacto da adi����o de agregado na redu����o da retrac����o autog��nea, em seis misturas ciment��cias. Atrav��s de ensaios foram obtidos valores reais de retrac����o autog��nea, sendo estes posteriormente comparados com os valores obtidos teoricamente com recurso ao modelo proposto por Hobbs na d��cada de 70. Tendo em considera����o os valores te��ricos e sua compara����o com os valores reais obtidos nos ensaios �� proposta uma altera����o ao modelo te��rico, que tem em conta a maior resist��ncia �� compress��o dos bet��es actuais. Esta modifica����o permitiu estimar com maior exactid��o os valores de retrac����o autog��nea nas diferentes misturas. /ABSTRACT: Nowadays the development of high performance concretes characterized by a low water-to�� cement ratio (W/C), it became relevant to study the autogenous shrinkage, for reasons relating to the strength, durability and aesthetics of these materials. ln this study the effect of adding aggregate in six cementitious mixtures was evaluated. The results obtained in the experimental test were compared with theoretical values from a model propose by Hobbs in the 70's for autogenous shrinkage. Given the theoretical values and its comparison with the actual values obtained in the tests an amendment is proposed to the theoretical model that takes into account the higher compressive strength of actual concrete. This modification allowed us to estimate accurately the values of autogenous shrinkage in the different mixtures.

Auditoria e controlo interno no ex��rcito: Relat��rio de est��gio

O Sector P��blico em Portugal atravessa um momento de viragem. O antigo modelo de gest��o, burocr��tico e autorit��rio vai, aos poucos, dando lugar a um novo modelo assente no princ��pio dos tr��s "E(s)"1, economia, efici��ncia, efic��cia, ao qual se pode juntar a sustentabilidade e o respeito pelo ambiente, procura tomar os servi��os p��blicos amigos dos cidad��os e das boas pr��ticas. Esta metamorfose exige, contudo, uma ac����o concertada n��o s�� ao n��vel das pr��ticas, mas tamb��m das mentalidades num trabalho conjunto de governantes gestores e auditores. �� hoje indiscut��vel a import��ncia que a auditoria interna tem no seio das organiza����es. O sector p��blico come��a agora a dar os primeiros passos nesta ��rea procurando atrav��s da auditoria, n��o s�� evitar fraudes e detectar erros mas tamb��m apoiar a gest��o atrav��s de uma actua����o directa e eficaz sobre o que est�� a acontecer, garantindo que os recursos que s��o de todos, est��o a ser gastos de forma adequada. No Ex��rcito j�� existe uma cultura de auditoria na sua vertente tradicional, ou seja, verifica����o do passado, efeito persuasor, verifica����o da legalidade detec����o de erros e fraudes. A institui����o s�� pode ganhar se nesta ��rea for pioneira alargando o ��mbito, da sua interven����o ao n��vel da verifica����o da efic��cia e da efici��ncia melhorando e criando uma cultura de rigor e boas pr��ticas na sua gest��o. /ABSTRACT: The public sector in Portugal is at a turning point. The old management, bureaucratic and authoritarian model is gradually giving way to a new model based on the principle of the three "E (s)2���, economy, efficiency, effectiveness and, to which we can join sustainability and environmental respect. It aims at making the public service friendly for citizens and promoting better practices. This metamorphosis, however, requires a harmonized action not only at the practice level but also in the attitudes within a joint effort of governing managers and auditors. It is nowadays�� indisputable the importance that internal audit has within organizations. The public sector is beginning to take the first steps in this area, seeking in the audit not only to prevent fraud and detect errors but also to support the management by working directly and effectively on what is happening, ensuring that the resources belong to everyone, and are all being spent properly. ln the Army there is already an audit culture in its traditional area, i.e., verification of the past, persuasive effect, verification of the legality, detecting errors and fraud. The institution can only win if it is pioneer in this area by expanding the scope of its intervention at the level of verification, effectiveness and efficiency, improving and creating a culture of rigor and better practices in its management. (1-Vectores chaves para o aumento da produtividade e da riqueza suporte do chamado Value for Money (VFM) - 2-Key vectors that increase the support productivity and wealth of the so called Value for Money (VFM) )

Do comunismo �� Uni��o Europeia: 20 anos que mudaram a hist��ria pol��tica e econ��mica da Bulg��ria: Uma abordagem pela teoria e pr��tica da condicionalidade

O mecanismo da condicionalidade pode ser considerado como um dos sucessos da UE na avalia����o da forma como este afectou os processos de transi����o nos pa��ses p��s-comunistas, em particular no caso dos pa��ses envolvidos no Quinto Alargamento. Este trabalho avalia a import��ncia do mecanismo da condicionalidade na regi��o da Europa de Leste, buscando analisar as pol��ticas da UE em rela����o �� Bulg��ria no per��odo de 20 anos de dif��cil transi����o de um sistema comunista planificado para uma economia de mercado. Avaliamos tamb��m as pol��ticas europeias de pr��-ades��o e as condi����es de ades��o. Al��m disso, prestamos ainda aten����o ao fen��meno do mecanismo da condicionalidade espec��fico da UE, como tal, comparamos o seu impacto com os mecanismos do FMI e do Banco Mundial. Conclu��mos com a tentativa de fornecer alguns elementos sobre a utilidade pr��tica do mecanismo de condicionalidade no Sudeste da Europa, definindo as suas principais realiza����es, bem como os problemas enfrentados. Atrav��s de uma revis��o da literatura dispon��vel, e adoptando uma perspectiva hist��rica, procuramos avaliar tamb��m as novas responsabilidades que a Bulg��ria assumiu ao alargar a fronteira exterior da UE e as consequ��ncias que da�� decorreram para as rela����es pol��ticas e econ��micas com os pa��ses vizinhos. /ABSTRACT: The conditionality mechanism can be considered one of the successes of the EU when estimated its influence over the transition process in the post-communist countries, especially for the countries involved in the Fifth Enlargement. This study evaluates the significance of the mechanism of conditionality in the region of Eastern Europe, analyzing the policies of the EU for Bulgaria during the 20 years of difficult transition from a planned communist system to a market economy. The European policies of pre-accession and the accession conditions are evaluated. Also, it pays attention to the phenomenon of the conditionality mechanism specific for EU, comparing its impact with the mechanisms of the IMF and World Bank. And concludes with an attempt to provide some elements about how useful has been the conditionality mechanism in South East Europe, defining the main achievements and difficulties that it faces. Having a look at the available literature and also reviewing it from historical point of view, it's evaluated the new responsibilities that Bulgaria assumed after extending the external frontiers of EU and the consequences for the political and economic relations with neighbor countries.

Carta desportiva de Alter do Ch��o

INTRODU����O: Ao olharmos para o espa��o e a import��ncia que o desporto tem vindo a conquistar no dai-a��dia dos portugueses, verificamos que cada vez mais existe a no����o de que praticar desporto �� sa��de, um ve��culo transmissor de h��bitos saud��veis e com um papel a n��vel social relevante. Verifica-se uma evolu����o nas mentalidades, onde o desporto passou a ser para todos, naquilo a que muitos denominam de democratiza����o do desporto. Para isto contribuiu o reconhecimento dos direitos da crian��a, mas tamb��m no desenvolvimento das sociedades e do crescimento do papel da mulher nas mesmas, exigindo para si, actividades at�� ent��o apenas dispon��veis para os homens. Ao longo do s��culo XX e naquilo que tem passado do s��culo XXI, verificamos o aparecimento de documentos ilustrativos do que foi dito anteriormente. Um documento importante �� a Carta Internacional da Educa����o F��sica e do Desporto da UNESCO. Esta real��a a import��ncia do desporto para todos, bem como a procura de melhores condi����es para a pr��tica da actividade f��sica. Por outro lado, real��a a import��ncia de se preverem e criarem equipamentos e materiais adequados �� procura existente, de modo a melhorar as condi����es de seguran��a e acesso aos equipamentos. Aborda ainda a import��ncia da pr��tica da actividade tisica para a melhoria da sa��de dos praticantes, mas tamb��m como uma forma de lazer. De facto, verifica-se que as pessoas cada vez mais escolhem o desporto e a pr��tica da actividade tisica como forma de lazer, estando o interesse demonstrado, acima da procura de actividades culturais. A revis��o do PDM �� uma oportunidade ��nica para mudarmos a vis��o de desporto que outrora reinou, onde as instala����es desportivas proliferavam, sem planeamento e sem ter em conta normas, pareceres, decretos-lei existentes, apenas utilizando os fundos europeus disponibilizados. Assim, na carta desportiva de Alter do Ch��o iremos caracterizar: ��� Os espa��os desportivos existentes (hor��rios, se t��m ilumina����o, pre��os, actividades que poder��o ser desenvolvidas ou que j�� decorrem nesses locais, etc.), de acordo com o documento produzido pelo IDP em 1996 e o preconizado para a elabora����o do Atlas Desportivo Nacional (1998); ��� Identificar a oferta em termos de actividades e associa����es (hor��rios, contactos, actividades desenvolvidas); ��� Elaborar um estudo de procura, junto da popula����o do concelho; ��� Elaborar propostas para uma melhor gest��o/utiliza����o dos espa��os desportivos, bem como previs��o de novas constru����es, caso os estudos indiquem a procura de actividades inexistentes. A carta desportiva dever�� ser um documento din��mico, tendo em conta a cont��nua modifica����o de actividades desportivas, devendo por isso ser actualizada sempre que houver altera����es ao que consta na mesma.