9 resultados para Fundação Gulbenkian


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Decidimos disponibilizar ao leitor uma obra que fosse mais do que um simples auxiliar de visita para fins ornitológicos. O livro cumpre esse propósito, mas não se esgota nesse destino: procurámos sinalizar, ainda que brevemente, outras dimensões, como o valor das aves em termos biológicos, culturais e sociais, alguns traços da sua história natural, bem como elementos que permitam uma caracterização sinecológica. E não descurámos a importância da ecologia urbana e o papel que o estudo das aves das cidades pode desempenhar para melhor compreendermos o funcionamento daquele ecossistema. O universo de leitores que ambicionamos é vasto. Tão vasto quanto o dos visitantes e frequentadores da Fundação Gulbenkian, e em particular do seu Jardim. Ousámos transmitir uma leitura do cortejo avifaunístico que permita também ilustrar a dinâmica sazonal do lugar, para que em qualquer período do ano o leitor possa aqui encontrar a utilidade que pretende.

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INTRODUÇÃO: O AQUEDUTO DA ÁGUA DA PRATA, do alto do seu estatuto de monumento nacional e de maior projeto de aparato público do Renascimento português, tem exercido ao longo dos séculos um considerável fascínio sobre os que estimam o património histórico da cidade de Évora. E muitas são as razões que justificam um tal sentimento. Além das duas evocadas, talvez valha a pena arrolar a mais pueril de todas: a de que o velho aqueduto quinhentista, resistindo às vicissitudes do tempo, ainda hoje continua a cumprir a sua função original- o abastecimento de água potável e perene a Évora. E não se julgue que este aqueduto se limita à imagem iconográfica do arcaria agigantando-se à passagem da muralha medieval: uma complexa rede de nascentes e sistemas de adução, a montante, e um notável património urbano constituído, sobretudo, por fontes e chafarizes, a jusante, dão corpo a uma vasta estrutura hidráulica de captação, transporte e distribuição de água com mais de 19 km de extensão. E, este sim, é o verdadeiro monumento, tão utilitário quanto grandioso, que os antigos documentos designam, apropriadamente, por Cano Real da Agua da Prata. Naturalmente, nem todo este cano real resistiu ao tempo, sobretudo o troço rural entre S. Bento de Cástris e as nascentes do Divor, onde a estrutura hidráulica original foi edificada com evidente simplicidade de recursos. O seu avançado estado de ruína, obrigou, inclusivamente, a uma profunda reforma iniciada em 1873, de que resultou a catual configuração do Aqueduto, visível, sobretudo, entre a estrada de Arraiolos (monte das Pinas) e Metrogos. Esta reforma foi ampliada em sucessivas campanhas de beneficiação até cerca de 1930, época em que se iniciou a rede de distribuição domiciliária de água com a construção dos reservatórios de chegada, a central elevatória e o depósito elevado, marcas arquitetónicas ainda hoje bem visíveis na cidade, algumas das quais oportunamente integradas num itinerário expositivo municipal. Neste contexto, é natural que a relação afetiva comungada pela generalidade dos eborenses com este património monumental também se insinue na escrita familiar e sincera dos "eborógrafos". E muitos foram - entre nomes de diferentes épocas e desigual dimensão biográfica - os que lhe dedicaram generosas páginas de divulgação histórica4 , contributos científicos diversos, projetos de investigação arquitetónica e arqueológica, estudos de recuperação e valorização patrimonial, e até, como nos assegura Diogo Barbosa Machado, um "Tratado do Aqueducto Real da Fonte da agua da prata dedicado ao Senado da Cidade de Évora, em cujo Cartorio fe guarda" (MACHADO, 1741: 72), obra assinada pelo vereador (1605-1606) e Provedor do Cano, Agostinho de Moura Peçanha, e da qual parece não restar memória nos nossos arquivos. Diga-se, a propósito, que este acentuado interesse público pelo aqueduto de Évora, em especial nos últimos anos, tem sublinhado a importância da dinamização e rentabilização do seu enorme potencial turístico, lúdico e cultural, sendo bom exemplo a recente criação do "Percurso Ambiental da Água da Prata", por iniciativa camarária. Em muitos destes aspetos nos revemos tributários, quando não devedores. Talvez por isso nos sentimos tentados, desde há vários anos, a avançar no estudo e salvaguarda deste importante património local. Vontade adiada, diga-se, sobretudo pela manifesta falta de disponibilidade para levar a cabo um projeto de investigação, coerente e consequente, no mínimo tocado por algum ensaio de novidade. Contudo, em 2007, circunstâncias várias levaram-nos a interessar definitivamente pelo tema. Uma das que mais terá pesado resultou da leitura do um artigo publicado na revista Monumentos com o título "o sistema hidráulico quinhentista da cidade de Évora". Nele, os seus reputados autores sentenciavam a inexistência de um aqueduto romano anterior à obra quinhentista por mera impossibilidade técnica, afirmando-o com tal segurança que nem sentiram necessidade de esboçar a mais leve argumentação topográfica em defesa da sua tese. Dito assim, ficámos a imaginar se valeria o esforço tentar reabilitar alguma vez o tema do aqueduto romano. Em boa hora o decidimos fazer. E partimos do princípio de que a interpretação dos factos devia ser feita por cuidadosa recolha de prova que a diligência (não raras vezes a ventura) permitisse carrear com sucesso. E sendo correta esta premissa, a sua oportunidade ganhou mais força com a materialização de resultados concretos a compulsar toda a bibliografia para confronto de dúvidas e incoerências; a recolher indícios de estruturas e materiais arqueológicos; a esmiuçar a toponímia e a cartografia; a rever os locais-chave uma e outra vez; a seguir pistas abandonadas; a filtrar informação variada no mesmo crivo da dúvida; a entusiasmar gente da historiografia local a acreditar na viabilidade de hipóteses. Foi, justamente, esta a metodologia adotada ao decidirmo-nos pelo tema do Aqueduto. E, ao segui-la, julgamos ter logrado alcançar, além de um lastro de legitimidade científica, as bases conceptuais de um projeto de investigação consistente e coerente onde muito ajudou a imediata estudaram a hidráulica em Évora. ...

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Estudo sobre a pratica do modelo pedagógico do Movimento da Escola Moderna portuguesa na Educação Pré-escolar e como esta promove ou não processos associados com o aprender a aprender. O quadro teórico do estudo articula a teoria sociocultural da aprendizagem com as conclusões da investigação sobre aprender a aprender e sobre o contributo das interações para o processo de ensino e aprendizagem. Situando-se num paradigma interpretivista, o estudo adopta a metodologia de estudos de caso em profundidade com elementos etnográficos. As duas salas, selecionadas de acordo com a conveniência do estudo, oferecem-se como duas ilustrações detalhadas do modelo pedagógico do MEM. Os dados provêm de observações (observações participantes e gravações em vídeo), entrevistas a crianças e adultos e análise documental. A analise combinou processos suportados no quadro teórico definido a priori com processos de grounded análise.

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This study identifies the senior European tourists determinants that explained their decisions to go on holidays. The empirical study was conducted among European tourists by applying a logit model. The model intends to explain the determinants related to the decision to go on holidays since the probability of a senior European tourist taking holidays in a country depends on a mix of motives as previous travel experience and demographic characteristics. Policy and theoretical implications are derived for contributing to the discussion between demographic variables and tourism demand choice patterns.

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No presente texto pretendemos explorar e trazer à discussão outras opções e modos de organização escolar indutoras de abordagens e práticas educativas de caráter predominantemente preventivo por contraponto ao habitual e enraizado uso da reprovação como medida pedagógica remediativa e do seu efeito no risco de abandono e exclusão escolares. Para além da demonstração da falência técnica da medida e da consequente irrazoabilidade da sua aplicação como solução pedagógica sistemática e quase exclusiva no cenário educacional português, dispensando, mesmo nos ciclos iniciais de ensino, outras alternativas e caminhos de possibilidades, os ensinamentos adquiridos ao longo dos dois últimos anos letivos com o projeto 'Comunidades Escolares de Aprendizagem Gulbenkian XXI' vêm confirmar a emergência de outras abordagens e metodologias de trabalho na afirmação do sucesso educativo como condição natural da escola. Na sua base, estão, por um lado, a liderança curricular e pedagógica do professor na promoção e organização de abordagens curriculares abertas e enriquecidas, muito apoiadas em dinâmicas de transversalidade curricular e na diversificação de oportunidades e contextos de aprendizagem suportadas em parcerias de convergência escolar mobilizadoras de outras fontes de conhecimento, de outros atores, de outros recursos educativos, de outras linguagens, de outros espaços e, por outro lado, na criação de ambientes de aprendizagem motivadores, informais, lúdicos e de bem-estar e onde o recurso a ambientes tecnológicos como meio pedagógico-didático e a criação de dinâmicas socioemocionais e criativas parecem ser fortemente potenciadores do desenvolvimento natural de contextos de aprendizagem e bem-estar.

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El Jadida. A fortaleza abaluartada de Mazagão

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El Jadida/ Cidade de Mazagão. A Igreja de Nª Sª da Assunção, o Palácio do Governador, a arquitectura religiosa e a arquitectura civil.

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: No presente artigo, pretendemos, num primeiro momento, evidenciar a importância das práticas colaborativas e participadas na elaboração de instrumentos de avaliação das aprendizagens e da sua aplicação em ambientes virtuais, permitindo, por um lado, acompanhar o desempenho dos alunos em tempo real e, por outro, decorrente da sua transversalidade, induzir processos de autorregulação colaborativa entre professores e microrredes de escolas. A análise da dificuldade e da discriminação dos itens da prova e das suas interações com recurso ao diagrama de dispersão permitiu projetar as características e qualidade das questões da prova diagnóstica, revelando-se a componente de Português com maior equilíbrio na conjugação dificuldade-discriminação. O recurso ao algoritmo Exhaustive CHAID para além de permitir apurar que a pontuação global média obtida pelos 133 alunos que realizaram a prova foi de 68,42% e verificar a existência de alguma heterogeneidade dos resultados (Cv=26,5%), permitiu especialmente evidenciar a estrutura hierárquica das respostas e identificar os fluxos sequenciais em termos de resposta certa ou errada na produção da pontuação global. Por outro lado, a análise das sequências estruturais associadas aos nós de maior contraste conduziu ainda ao destaque de seis nós, organizados em torno dos pares de nós (28, 14), (25,18) e (27,24). O primeiro dos pares (28, 14), é também o par de maior contraste e o nó 28, com maior concentração de respostas certas, o nó com maior peso amostral, representando com os seus 32 casos quase um quarto dos alunos que realizaram a PGD_K3 (24,1%); ao contrário, o nó 14 com apenas 7 casos e representando 5,3% da amostra geral, registou uma pontuação global na prova de 34,2%. Por último, a análise da estrutura composicional dos perfis em torno de algumas variáveis contextuais sociodemográficas foi reveladora de uma estrutura de desempenho académico na prova que parece continuar mais permeável e refém de fatores contextuais exógenos do que propriamente das dinâmicas internas escolares.

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A sociedade portuguesa atualmente experimenta um contexto de muito baixa fecundidade. Num cenário em que se verifica um contínuo adiamento da entrada na parentalidade torna-se de fundamental importância verificar em que medida o adiamento da entrada na maternidade pode influenciar a fecundidade final dos indivíduos. Neste trabalho pretende-se explorar a fecundidade final de uma coorte de mulheres nascidas entre 1964 e 1968 que estavam a encerrar o seu percurso reprodutivo em 2013.