9 resultados para percepção de justiça de procedimentos - promoção da saúde
em Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Resumo:
Agradecimentos O compromisso da enfermagem para com os cuidados de saúde primrios encontra-se incorporado no Cdigo Deontolgico do ICN para Enfermeiros adotado pela primeira vez em 1953 e revisto regularmente - que afirma que "os enfermeiros tm quatro responsabilidades fundamentais: promover a saúde, prevenir a doena, restabelecer a saúde e aliviar o sofrimento. Alteraes recentes na moldura da oferta de cuidados de saúde em Portugal indiciam, uma compreenso de uma nova realidade. A reformulao da rede hospitalar, a reorganizao dos cuidados de saúde primrios e a criao de uma rede de cuidados integrados constituem sinais significativos de uma nova abordagem do sistema de saúde portugus. " As medidas adotadas pelos sucessivos Governos, desde a dcada de oitenta, no sentido de conterem o aumento dos gastos pblicos com saúde podem ser classificadas de diferentes formas, distinguindo entre as que se dirigem oferta de servios de saúde ou sua procura. Em termos de conteno de custos do lado da oferta, tipicamente estas medidas limitam investimentos, preos, admisses de pessoal, massa salarial, ou visam o aumento da eficincia atravs da melhoria da oferta de cuidados em ambulatrio em substituio dos hospitaois Do lado da procura, procuram desenvolver mecanismos de partilha de custos ou mesmo o estabelecimento de prioridades (ou at o racionamento) no acesso a cuidados, a par com um maior enfoque nas estratgias de preveno de saúde e com a promoção dos cuidados primrios enquanto "porta de entrada" no sistema Em consequncia deste cenrio evidente a necessidade de solues, entre elas a priorizao e a chamada New Public Management ou Nova Administrao Pblica. Admitindo a existncia de um direito prestao de cuidados de saúde, coloca-se a questo de aplicar os recursos com eficincia, dada a necessidade imperiosa de se efetuarem escolhas e de se estabelecerem prioridades. Este facto resulta do desfasamento existente entre os recursos necessrios e os recursos disponveis para a prestao de cuidados de saúde, nomeadamente no que respeita utilizao de tecnologia sofisticada. O estabelecimento de prioridades e a necessidade de realizar opes surgem como tarefas primordiais, bem como a regulamentao da utilizao dos recursos de um modo justo e eficiente. O princpio da equidade na poltica de afetao de recursos para a prestao de cuidados de saúde permite reafirmar a necessidade de um envolvimento ativo multidisciplinar. Nos dias de hoje,a utilizao de critrios de natureza econmica parece ser relevante para a tomada de decises de investimento em cuidados de saúde bem como para o estabelecimento de prioridades. O crescimento dos custos com a Saúde tem obrigado os governos adoo de medidas de conteno e racionalizao das despesas com o recurso a modelos de gesto do tipo empresarial, a introduo de tcnicas de avaliao de resultados, o planeamento dos servios de saúde, o reforo da aposta nos cuidados primrios, o aumento dos co-pagamentos no momento da utilizao dos servios Um dos maiores marcos na histria dos cuidados de saúde primrios foi a declarao de Alma-Ata (1971). Este documento indica algumas diretrizes para que os cuidados de saúde prestados sejam de melhor qualidade, Os cuidados de saúde primrios constituem a chave para que essa meta seja atingida, atravs do desenvolvimento e do esprito da justiça social. Os cuidados de saúde primrios so cuidados essenciais de saúde baseados em mtodos e tecnologias prticas, cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitveis, colocados ao alcance de todos os indivduos e famlias da comunidade, mediante a sua plena participao, e a um custo que a comunidade e o pas possam manter As principais caractersticas das unidades de cuidados de saúde primrios so: constituir a porta de entrada dos servios e a continuidade, globalidade e coordenao dos cuidados. Os enfermeiros so o principal grupo de profissionais de saúde a prestar CSP. Promovem e mantm ligaes entre os indivduos, famlias, comunidades e o resto do sistema de cuidados de saúde, trabalhando tanto em autonomia como em colaborao para a preveno da doena e da incapacidade, bem como para promover, melhorar, manter e restaurar a saúde. O seu trabalho abrange a saúde da populao, a promoção da saúde, a preveno da doena, os cuidados de bem-estar, o primeiro ponto de contacto para os cuidados e a gesto da doena ao longo de todo o ciclo de Num futuro prximo, decisivo que os enfermeiros - enquanto figuras centrais na prestao de cuidados de saúde primrios - se envolvam, liderem e coordenem os cuidados, e que os seus papis na determinao de polticas e de prestao sejam encarados como legtimos e essenciais em todas as reas. Ter os enfermeiros no centro de deciso dos cuidados de saúde primrios, ignifica: - Acesso melhorado aos cuidados. - Melhor preveno de doenas crnicas. A preveno da doena e a promoção da saúde so exemplos perfeitos dos papis e da influncia crescente dos enfermeiros, no desenvolvimento de projetos promotores de saúde. Os enfermeiros promovem que um estilo de vida saudvel essencial para a manuteno, recuperao e melhoria da saúde de modo a viverem vidas mais longas e saudveis. 60 a 80 por cento dos cuidados primrios, tradicionalmente prestados pelos por outros profissionais, podem e devem ser efetuados pelos enfermeiros a um custo mais baixo e com resultados similares Para alm das estratgias delineadas pelos peritos em gesto da saúde, como o caso da priorizao e da Nova Gesto Pblica, existe uma terceira maneira que funcionando como complemento das descritas anteriormente poderia originar ganhos em saúde, quer em qualidade quer em termos monetrios. Este plano de conteno de custos pelo aumento da dotao de enfermeiros nos cuidados de saúde primrios, nas diferentes unidades funcionais. O dinheiro gasto no tratamento de doenas, que com recurso a uma interveno inicial poderiam ser tratadas a baixo custo, abismal. 1 euro gasto em promoção da saúde, representam 14 euros de poupanas no tratamento da doena A prescrio de um regime alimentar saudvel, significa muitos ganhos, em relao com aqueles que sero gastos no tratamento da obesidade, com necessidade de colocao de banda gstrica e todas as complicaes cardiovasculares que resultam do excesso de peso. O consumo de medicamentos, decorrentes do tratamento curativo e no preventivo das doenas tambm ele alarmante. Atuando ao nvel da preveno, com investimento nos enfermeiros diminuiria o dinheiro gasto em medicamentos. O papel das associaes nacionais de enfermeiros (ANE), sendo uma voz nacional da enfermagem, representa uma fora fundamental para ser chamada neste processo de mudana. Assim podem: • Facilitar a colaborao com outras associaes profissionais de saúde, ministrio da saúde e outros sectores e partes interessadas pertinentes. • Trabalhar com ministrios da saúde e outros de modo a influenciar uma poltica nacional de saúde que suporte os papis da enfermagem e reforce a capacidade de investigao da enfermagem. • Trabalhar com instituies de ensino para incorporar os CSP nos currculos. • Colaborar com centros de ensino e investigao de enfermagem • Divulgar resultados de investigao junto dos enfermeiros, decisores polticos e outros. • Oferecer formao contnua nos cuidados de saúde primrios. • Salientar o trabalho dos enfermeiros nos CSP (em publicaes, stios web, conferncias, etc.). • Exercer presso no sentido de legislao que melhore os CSP • Disponibilizar um frum para o dilogo e a compreenso adequada das questes e diferenas entre os CSP e os cuidados mdicos primrios. • Promover os CSP como uma opo de carreira. • Estimular o interesse na enfermagem e na investigao acerca dos CSP Nos cuidados de saúde primrios e em todo o sector de cuidados de saúde, a realidade que as pessoas querem ter escolha e acesso informao, de modo a poderem efetuar essas escolhas. Esta tendncia ir continuar no futuro, e cada vez mais as pessoas iro necessitar do apoio prestado pelos enfermeiros no acesso informao e na realizao de boas escolhas. medida que a tnica e a prestao de servios se deslocam cada vez mais rapidamente do hospital para casa, do curativo para o preventivo, das instituies para as comunidades, os enfermeiros estaro cada vez mais no centro dos cuidados de saúde Os enfermeiros e as associaes nacionais de enfermeiros podem liderar o caminho da melhor saúde para todos. Os enfermeiros possuem os conhecimentos, aptides. O pblico e os decisores polticos vem os enfermeiros como tendo uma conduta tica, solcita, competente e efetiva em termos de custos. Cabenos a ns fazer avanar a agenda da enfermagem para os prximos anos e criar um futuro preferencial para a profisso e para as nossas sociedades; um futuro que comece com servios de CSP de qualidade para todas as comunidades.
Resumo:
A situao das pessoas sem abrigo implica uma abordagem interdisciplinar onde as intervenes de saúde mental comunitria tm um especial relevo.Esta comunicao teve como objectivo sintetizar os objectivos e modelos de interveno comunitria em saúde mental, tendo como foco, a promoção da saúde, a preveno de DMG e a reinsero social de pessoas em situao de sem abrigo.
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Introduo: A obesidade infantil , atualmente, a doena nutricional peditrica mais prevalente a nvel mundial. Vrios factores podem contribuir para o aparecimento desta patologia, contudo, so os de natureza ambiental, nomeadamente, o comportamento alimentar e o exerccio fsico, os que exercem maior influncia na magnitude da expresso clnica da doena. Neste quadro, teve lugar em Coimbra, durante a ltima quinzena de Junho de 2014 a "Escola de Vero: Exerccio, Alimentao e Saúde", a qual envolveu uma equipa multidisciplinar constituda por nutricionistas, enfermeiros, mdicos e profissionais de educao fsica. Este campo de frias teve como objetivos: incutir estilos de vida saudveis, baseados numa alimentao equilibrada e na prtica regular de exerccio fsico, por forma a prevenir e/ou tratar a obesidade infantil; diminuir o sedentarismo inerente poca de frias; e, envolver os pais/familiares por forma a conseguir mudar comportamentos de forma efetiva. Metodologia: Participaram na Escola de Vero 36 crianas, as quais foram envolvidas em diversas atividades focadas na promoção de um estilo de vida saudvel (alimentao equilibrada, exerccio fsico e promoção da saúde). Foram realizadas avaliaes antropomtricas (peso e estatura) e da composio corporal, usando um estadimetro e uma balana de bioimpedncia. Determinou-se o ndice de Massa Corporal (IMC), utilizando as curvas de crescimento da OMS para classificar o estado nutricional. A presso arterial foi avaliada segundo as recomendaes da Sociedade Europeia de Hipertenso (ESH) de 2009. Resultados: As 36 crianas tinham uma mdia de idade de 8 anos (Desvio-Padro (DP) =1 ano), 52,8% eram do sexo feminino e 47,2% do sexo masculino. No incio do campo de frias, 45,7% (n=16) tinham excesso de peso, sendo que destas 34,3% (n=12) eram obesas. No que se refere ao IMC no final houve uma diminuio com significado estatstico (p<0,041) relativamente ao IMC Inicial. No se verificaram alteraes com significado estatstico no que se refere massa gorda. Concluses: Ao longo desta quinzena educativa, as crianas, no quadro das respetivas famlias, melhoraram os seus hbitos alimentares e tomaram conscincia da relevncia da atividade fsica na preveno da obesidade e promoção da saúde. Programas deste tipo podem resultar numa abordagem eficaz na preveno e tratamento da obesidade infantil.
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INTRODUO A prevalncia de doena mental uma das mais altas do mundo (Caldas de Almeida & Xavier, 2013) em adultos, desconhecendo-se os dados epidemiolgicos para os adolescentes. O + Contigo um projecto que visa promover a saúde mental e prevenir comportamentos suicidrios na comunidade educativa (Santos et al 2013). OBJETIVOS Os objectivos deste estudos so caracterizar o bem-estar, autoconceito, coping e depresso numa amostra de 3500 adolescentes portugueses, estudantes do 7 ao 10 ano. Comparar os diversos indicadores tendo em conta o gnero. Comparar os diversos indicadores tendo em conta o ano de escolaridade. METODOLOGIA A recolha de dados foi feita atravs de questionrio, preenchido em sala de aula, autorizado pela DSPE (inqurito n. 0224900002). Do questionrio faziam parte os seguintes instrumentos: ndice de Bem-estar da Organizao Mundial de Saúde (1998), Escala Toulosiana de Coping elaborada por (Esparbs et 1993 e validada para Portugal, por Tap, Costa & Alves (2005), Inventrio de Depresso de Beck criado por Beck & Steer (1987) e validado por Martins, (2000), Escala de auto-conceito de Piers (Piers-Harris Children's Self-Concept Scale 2, Piers & Hertzberg, 2002, validada por Veiga (2006 ) RESULTADOS Foram considerados vlidos 3150 questionrios, com 50,1% de raparigas, com mdia etria de 13,56 anos, distribudos pelo 7 ano (43%); 8ano (24,6%); 9 ano (15,1%); 10 ano (17,3%). Os resultados indicam nveis elevados de depresso 26,7%, com 14,4% com depresso moderada ou severa. O ndice de bem-estar apresenta uma mdia de 18,75, o autoconceito uma mdia de 42,03 e o coping de 153,46. Nas variveis protetoras de comportamentos suicidrios as raparigas apresentam scores inferiores relativamente aos rapazes, apresentando nveis superiores na sintomatologia depressiva, considerado fator de risco para os comportamentos suicidrios.Considerando o ano de escolaridade verificou-se, de forma consistente, um agravamento das variveis estudadas ao longo dos anos, mas com uma diferena estatisticamente significativa entre os alunos do 10 ano e os restantes. CONCLUSES Cerca de um quarto dos adolescentes apresentam nveis de sintomatologia depressiva, em que 14,4% apresentam nveis moderados ou severos, mais evidentes nas raparigas e agravando-se ao longo da sua progresso acadmica, entre o 7 e o 10 ano. As adolescentes apresentam maiores vulnerabilidades em saúde mental. Estes achados reforam a necessidade de privilegiar a promoção da saúde mental junto da comunidade educativa e, particularmente, junto dos adolescentes. Tendo em conta os dados recolhidos, a superviso, monitorizao e acompanhamento de comportamentos de risco assume particular importncia na promoção de saúde mental, evidenciando assim a relevncia do projecto + Contigo. BIBLIOGRAFIA- Caldas de Almeida, J., & Xavier, M. (2013). Estudo Epidemiolgico Nacional de Saúde Mental (Vol. 1). Lisboa. Faculdade de Cincias Mdicas, da Universidade Nova de Lisboa. Santos, Jos; Erse, Maria; Simes, Rosa; Faanha, Jorge; Marques, Lucia; (2013) "+ Contigo na promoção da saúde mental e preveno de comportamentos suicidrios em meio escolar" - Revista de Enfermagem Referncia, Nmero: 10, Srie: III srie, 1 Edio, UICISA-E, Coimbra, p203 - 207.
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Concluses: Cerca de um quarto dos adolescentes apresentam nveis de sintomatologia depressiva, em que 14,4% apresentam nveis moderados ou severos, sendo estes mais evidentes nas raparigas e agravando-se ao longo do sua progresso acadmica entre o 7 e o 10ano. As adolescentes apresentam maiores nveis de vulnerabilidade em saúde mental. Estes achados reforam a necessidade de privilegiar a promoção da saúde mental junto da comunidade educativa e, particularmente, junto dos adolescentes. Tendo em conta os dados recolhidos, a superviso, monitorizao e acompanhamento de comportamentos de risco assume particular importncia na promoção de saúde mental, evidenciando assim a relevncia do projeto + Contigo.
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Introduo O envelhecimento da populao exige uma resposta global, requerendo interveno com todos os setores e mbitos. As atividades de lazer constituem-se como um fator importante na promoção da saúde e bem-estar dos indivduos, particularmente dos idosos. O contato social e relaes com outras pessoas tem influncia positiva no seu bem-estar e saúde. A participao em atividades de lazer pode manter o seu sentimento de autoestima, evitando os riscos associados com o isolamento, a perda de confiana ou diminuio da autoestima. Objetivos O presente estudo pretende descrever as atividades de lazer das pessoas com 60 e mais anos, residentes em domiclios particulares na rea de abrangncia de um Centro de Saúde do municpio de Coimbra. Metodologia Realizou-se um estudo transversal de tipo descritivo. Entrevista realizada num Centro de Saúde urbano-rural, atravs de questionrio (adaptado de Soares et al., 2010) a pessoas com 60 e mais anos residentes em domiclios particulares. Amostra acidental (n=130). O questionrio inclui, para alm das questes demogrficas, vrias escalas e sete questes relativas s atividades de lazer - avaliadas numa escala de likert com 7 opes de resposta, classificadas de nunca at diariamente. Para este estudo as variveis analisadas foram as demogrficas e as atividades de lazer. Resultados Os participantes eram maioritariamente do sexo feminino (57,7%) - Mdia de idades de 71,45 anos; casados/as ou viviam em unio de fato (70%), com o 1 ciclo do ensino bsico (50%). Como fonte de rendimentos referiram a reforma por invalidez (41,5%). Cerca de 6,1% vivia de transferncias financeiras dos filhos, de outros familiares ou do ex-marido/esposa/companheiro/a. Rendimento mensal - ≤ 500 Euros (67,7%); coabitavam com marido/esposa/companheiro/a (51,5%). Responderam na sua maioria como atividades de lazer dirias, ver televiso (91,5%), costura, tricot, jardinagem ou colecionismo (55,4%) e o estar com a famlia (58,5%). Responderam maioritariamente nunca relativamente a desenvolverem atividades artsticas (98,5%), frequncia de atividades fora de casa (96,9%), viajar (72,2%), ouvir msica (66,9%), cuidar dos netos/as (69,2%), fazer exerccio fsico - ex. andar, nadar (56,2%); 95, 4% responderam no terem outras atividades para alm das mencionadas no questionrio. Os que mencionaram outras atividades (4,6%), referiram a pesca/caa/jogos tradicionais (1,6%), aeromodelismo, uso de computador e voluntariado, respetivamente com 0,8%. Concluses Estes resultados revelam que os participantes no estudo ocupam as suas atividades de lazer especialmente em casa (ver televiso, a costura/tricot/jardinagem/colecionismos e estar com a famlia foram as atividades mais referenciadas diariamente). Quanto s modalidades centradas fora do domicilio, a sua maioria revelou baixa participao nestas atividades, inclusive em atividades artsticas. Salienta-se que 56,2% referiu no fazer exerccio fsico, como por ex. andar ou nadar. Sugere-se o envolvimento das equipas de saúde comunitrias na promoção da participao ativa das pessoas com mais idade em iniciativas comunitrias promotoras de atividades artsticas, de atividade fsica e de trabalho voluntrio, entre outras.
Resumo:
Introduo: As perturbaes mentais surgem frequentemente durante a adolescncia. No entanto, a ajuda recebida no a mais adequada, mesmo para os problemas mais frequentes. O baixo nvel de literacia em saúde mental (LSM) um fator que compromete a procura de ajuda, afetando o desenvolvimento psicossocial e educacional dos adolescentes, aumentando o risco de recorrncia das perturbaes. Avaliar a LSM nos adolescentes , pois, fundamental para a conceo e implementao de programas de educao e sensibilizao para a saúde mental. Objetivos: O estudo que nos propomos apresentar tem como objetivo desenvolver e avaliar as propriedades psicomtricas da escala de avaliao da Literacia em Saúde Mental sobre uso de lcool em adolescentes (MentaHLiS - UA) Metodologia: Foram utilizadas metodologias qualitativas (focus group, painis de peritos) para o desenvolvimento do instrumento e metodologias quantitativas para avaliao das suas propriedades psicomtricas. O estudo incluiu as seguintes fases: construo e validao de uma vinheta clnica; explorao das dimenses da Literacia em Saúde Mental; construo da escala; avaliao das propriedades psicomtricas. Participaram 255 adolescentes entre os 10 e os 18 anos, sendo a amostra selecionada aleatoriamente. Avaliou-se a validade da escala atravs da anlise fatorial exploratria dos itens e a consistncia interna, atravs do clculo do coeficiente ? de Cronbach. Resultados: A MentaHLiS - UA composta por cinco subescalas: 'reconhecimento da perturbao' (2 fatores); 'recursos e opes de ajuda' (2 fatores); 'crenas e intenes para prestar a primeira ajuda' (2 fatores); 'procura de ajuda, barreiras e facilitadores percebidos' (3 Fatores); e 'crenas sobre comportamentos salutognicos' (3 fatores). Todas as subescalas apresentam ndices de fiabilidade aceitveis e uma estrutura fatorial que consistente com o construto terico e com as componentes da Literacia em Saúde Mental. Concluses: A MentaHLiS - UA revelou ser um instrumento fivel e especfico para avaliar a Literacia em Saúde Mental sobre o uso de lcool em adolescentes, podendo ser aplicada como medida de rastreio da literacia, mas tambm como instrumento capaz de avaliar o impacto das intervenes de Enfermagem no domnio da promoção da saúde mental dos adolescentes. Por outro lado, permite-nos a informao necessria para delinear programas de interveno inclusivos, adequados aos contextos e populao alvo, possibilitando dar resposta a focos de Enfermagem e obter indicadores de resultado positivos.
Resumo:
Introduo: As perturbaes mentais surgem frequentemente durante a adolescncia. No entanto, a ajuda recebida no a mais adequada, mesmo para os problemas mais frequentes. O baixo nvel de literacia em saúde mental (LSM) um fator que compromete a procura de ajuda, afetando o desenvolvimento psicossocial e educacional dos adolescentes, aumentando o risco de recorrncia das perturbaes. Avaliar a LSM nos adolescentes , pois, fundamental para a conceo e implementao de programas de educao e sensibilizao para a saúde mental. Objetivos: O estudo que nos propomos apresentar tem como objetivo desenvolver e avaliar as propriedades psicomtricas da escala de avaliao da Literacia em Saúde Mental sobre uso de lcool em adolescentes (MentaHLiS - UA) Metodologia: Foram utilizadas metodologias qualitativas (focus group, painis de peritos) para o desenvolvimento do instrumento e metodologias quantitativas para avaliao das suas propriedades psicomtricas. O estudo incluiu as seguintes fases: construo e validao de uma vinheta clnica; explorao das dimenses da Literacia em Saúde Mental; construo da escala; avaliao das propriedades psicomtricas. Participaram 255 adolescentes entre os 10 e os 18 anos, sendo a amostra selecionada aleatoriamente. Avaliou-se a validade da escala atravs da anlise fatorial exploratria dos itens e a consistncia interna, atravs do clculo do coeficiente ? de Cronbach. Resultados: A MentaHLiS - UA composta por cinco subescalas: 'reconhecimento da perturbao' (2 fatores); 'recursos e opes de ajuda' (2 fatores); 'crenas e intenes para prestar a primeira ajuda' (2 fatores); 'procura de ajuda, barreiras e facilitadores percebidos' (3 Fatores); e 'crenas sobre comportamentos salutognicos' (3 fatores). Todas as subescalas apresentam ndices de fiabilidade aceitveis e uma estrutura fatorial que consistente com o construto terico e com as componentes da Literacia em Saúde Mental. Concluses: A MentaHLiS - UA revelou ser um instrumento fivel e especfico para avaliar a Literacia em Saúde Mental sobre o uso de lcool em adolescentes, podendo ser aplicada como medida de rastreio da literacia, mas tambm como instrumento capaz de avaliar o impacto das intervenes de Enfermagem no domnio da promoção da saúde mental dos adolescentes. Por outro lado, permite-nos a informao necessria para delinear programas de interveno inclusivos, adequados aos contextos e populao alvo, possibilitando dar resposta a focos de Enfermagem e obter indicadores de resultado positivos.
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CONTEXTO: As estimativas apontam para que uma em cada cinco crianas e adolescentes venham a ter problemas de saúde mental com expresso antes dos 18 anos de idade e que destes, cerca de metade desenvolva uma perturbao mental com reflexo na idade adulta. A baixa literacia em saúde mental est associada ausncia de comportamentos de procura de ajuda. Considerando que a promoção da literacia em saúde mental um pr-requisito para o reconhecimento precoce das perturbaes e interveno atempada, so necessrios instrumentos especficos que sustentem a conceo e implementao de programas de educao e sensibilizao para a saúde mental ajustados aos contextos e pblico-alvo. OBJETIVO: Desenvolver a escala MentaHLiS - AA e analisar as suas propriedades psicomtricas. METODOLOGIA: Participaram no estudo 757 adolescentes entre os 10 e os 18 anos. Para o desenvolvimento do instrumento utilizaram-se metodologias qualitativas (focus group, painis de peritos). A validade foi verificada atravs da anlise de correspondncias mltiplas e da anlise fatorial exploratria dos itens, e a fidelidade, atravs do clculo do alfa de Cronbach. RESULTADOS: Da anlise resultaram cinco subescalas com ndices de fiabilidade aceitveis, variando entre .718 e .811, e uma estrutura fatorial consistente com o construto terico. CONCLUSES: A MentaHLiS - AA um instrumento fidedigno e valido que pode ser utilizado no rastreio da literacia em saúde mental sobre abuso de lcool e na avaliao do impacto das intervenes de Enfermagem dirigidas promoção da saúde mental dos adolescentes.