3 resultados para intervenção educativa

em Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra


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A intervenção educativa de enfermagem é uma estratégia que pode ser útil na alteração dos comportamentos de saúde da pessoa. O internamento para cirurgia coronária constitui uma oportunidade valiosa para o enfermeiro concretizar essa educação direcionando-a à promoção de comportamentos saudáveis e à prevenção secundária da doença coronária e cardiovascular, uma vez que estas continuam a ser a causa de morte mais importante a nível global. Os quatro principais comportamentos de saúde associados aos fatores de risco da doença coronária são a alimentação, a atividade física, o consumo de álcool e de tabaco. Desta forma, o objetivo do presente estudo é avaliar a influência da intervenção educativa de enfermagem na promoção de comportamentos saudáveis da pessoa submetida a cirurgia coronária, nomeadamente ao nível do comportamento alimentar, atividade física, consumo de álcool e tabaco e consequentemente sobre os valores antropométricos (índice de massa corporal e perímetro da cintura). Nesse sentido desenvolveu-se um estudo quantitativo, longitudinal, do tipo quase experimental, com grupo de controlo. O grupo experimental foi sujeito a intervenção educativa personalizada e estruturada, durante o internamento hospitalar, na consulta de acompanhamento de enfermagem (duas a três semanas após a cirurgia) e via telefone (dois meses após a cirurgia). Realizaram-se duas avaliações em cada grupo: a primeira, antes da cirurgia e a segunda, três meses após a cirurgia. Os instrumentos de colheita de dados incluíram: o questionário de caracterização sociodemográfica e clínica, a Escala de Hábitos Alimentares, o Questionário da Atividade Física Habitual, o Teste de Identificação das Perturbações do Consumo de Álcool e o Teste de Fagerstrom sobre a Dependência Tabágica. Os resultados demonstraram que a intervenção educativa realizada contribuiu para uma melhoria significativa da atividade física no grupo sujeito a intervenção. Verificou-se também uma melhoria do comportamento alimentar e uma redução do índice de massa corporal e do perímetro da cintura. Sugerem-se estudos mais alargados e abrangentes na dimensão e tipo de amostra e no tempo de acompanhamento para verificação dos resultados e potenciar o sucesso dos mesmos.

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A intervenção educativa de enfermagem é uma estratégia que pode ser útil na alteração dos comportamentos de saúde da pessoa. O internamento para cirurgia coronária constitui uma oportunidade valiosa para o enfermeiro concretizar essa educação direcionando-a à promoção de comportamentos saudáveis e à prevenção secundária da doença coronária e cardiovascular, uma vez que estas continuam a ser a causa de morte mais importante a nível global. Os quatro principais comportamentos de saúde associados aos fatores de risco da doença coronária são a alimentação, a atividade física, o consumo de álcool e de tabaco. Desta forma, o objetivo do presente estudo é avaliar a influência da intervenção educativa de enfermagem na promoção de comportamentos saudáveis da pessoa submetida a cirurgia coronária, nomeadamente ao nível do comportamento alimentar, atividade física, consumo de álcool e tabaco e consequentemente sobre os valores antropométricos (índice de massa corporal e perímetro da cintura). Nesse sentido desenvolveu-se um estudo quantitativo, longitudinal, do tipo quase experimental, com grupo de controlo. O grupo experimental foi sujeito a intervenção educativa personalizada e estruturada, durante o internamento hospitalar, na consulta de acompanhamento de enfermagem (duas a três semanas após a cirurgia) e via telefone (dois meses após a cirurgia). Realizaram-se duas avaliações em cada grupo: a primeira, antes da cirurgia e a segunda, três meses após a cirurgia. Os instrumentos de colheita de dados incluíram: o questionário de caraterização sociodemográfica e clínica, a Escala de Hábitos Alimentares, o Questionário da Atividade Física Habitual, o Teste de Identificação das Perturbações do Consumo de Álcool e o Teste de Fagerstrom sobre a Dependência Tabágica. Os resultados demonstraram que a intervenção educativa realizada contribuiu para uma melhoria significativa da atividade física no grupo sujeito a intervenção. Verificou-se também uma melhoria do comportamento alimentar e uma redução do índice de massa corporal e do perímetro da cintura. Sugerem-se estudos mais alargados e abrangentes na dimensão e tipo de amostra e no tempo de acompanhamento para verificação dos resultados e potenciar o sucesso dos mesmos.

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Introdução: A adolescência é uma fase do ciclo vital marcada por diversas alterações físicas, psicológicas e sociais. Desta forma, é possível estabelecer uma relação entre violência e adolescência, dado que é durante esta etapa de vida que os jovens se deparam com o sentimento de ameaça da sua identidade, o que poderá despoletar comportamentos agressivos (Hernández, 2013). O bullying é uma forma de violência escolar que tem vindo a apresentar uma elevada prevalência, tornando-se imprescindível mencionar que este fenómeno não é um evento" normal", e não deve ser um acontecimento que os jovens devam vivenciar durante a transição entre a infância e a adolescência (Andrade, 2012). Com a finalidade de reduzir a prevalência de bullying na comunidade escolar elaboramos o Projeto de Intervenção Educativa "R.E.D. BULL(ying)", no qual definimos os seguintes objetivos específicos: aumentar o nível de literacia para a saúde da comunidade escolar (alunos e docentes), relativamente ao bullying e desenvolver o projeto em todas as turmas do 5º ao 9º ano de um Colégio, incluindo os docentes. Metodologia: A nossa população alvo consistiu num total de 203 alunos do 5º ao 9º ano e 13 docentes de um Colégio. É um estudo transversal de investigação-ação, sendo que foi aplicado um questionário de diagnóstico e realizadas sessões de educação para a saúde, que posteriormente foram avaliadas com a aplicação de um novo questionário. Resultados: Foi possível verificar que após a sessão de educação para a saúde, 93,1% dos estudantes identificaram o que fazer numa situação de bullying, sendo que 62,6% dos estudantes responderam que numa situação de agressão chamavam um adulto; 95,1% referiram que sabiam o que era o bullying, 56,8% associaram o conceito à agressão física e 92,6% referiram conhecer os tipos de bullying, sendo que o bullying físico (71,9%) e o bullying verbal (69,5%) foram os tipos mais mencionados. Na intervenção educativa realizada aos docentes foi aplicado um questionário, onde 76,9% considerou que o ambiente escolar era agradável, 84,6% caracterizou o relacionamento entre os estudantes como "adequado" e 77% afirmou que não vivenciou nenhuma situação de bullying. Conclusões: Deste modo, é possível afirmar que após a intervenção educativa, os alunos adquiriram novos conhecimentos no que diz respeito às questões "Numa situação de agressão o que fazes?", "Sabes o que é o bullying?", "O que é o bullying?" "Conheces os tipos de bullying?" e "Quais são os tipos de bullying?".