14 resultados para Serviço de saúde mental comunitário
em Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Resumo:
A situao das pessoas sem abrigo implica uma abordagem interdisciplinar onde as intervenes de saúde mental comunitria tm um especial relevo.Esta comunicao teve como objectivo sintetizar os objectivos e modelos de interveno comunitria em saúde mental, tendo como foco, a promoo da saúde, a preveno de DMG e a reinsero social de pessoas em situao de sem abrigo.
Resumo:
O nmero de questionrios online com finalidade de colheita de dados para investigao cientfica tem aumentado drasticamente nos ltimos anos, devido exponencial disseminao da utilizao da internet e das redes sociais. Este facto observa-se tambm na investigao em Enfermagem de Saúde Mental. Este artigo pretende analisar de forma crtica as questes ticas, metodolgicas e os procedimentos na realizao de pesquisa online na rea da saúde mental. Apresentam-se algumas propostas e recomendaes para que este tipo de pesquisa seja realizada com rigor metodolgico e possa contribuir para o desenvolvimento da investigao em enfermagem.
Resumo:
INTRODUO O Programa Nacional de Saúde Ocupacional um instrumento orientador da "Promoo e Proteo da Saúde no local de trabalho" (DGS, 2013). A relao entre a saúde e o trabalho, tem sido alvo de inmeros estudos e fundamenta-se nos dados epidemiolgicos. So fatores a considerar, o nmero de mortes ou doenas relacionadas com o trabalho, o nmero de acidentes de trabalho e suas implicaes em termos de custos para os indivduos, empresas, famlias e sociedade em geral. OBJECTIVOS Caracterizar a situao de saúde dos trabalhadores pertencentes ao Serviço de Saúde Ocupacional da ARS Centro. Identificar os problemas para definio de estratgias de interveno futuras. METODOLOGIA Estudo descritivo, atravs de levantamento por ficheiro (N =1620), a amostra constituda por 162 processos clnicos dos trabalhadores no ativo, selecionados por amostragem aleatria sistemtica. Recolha de dados efetuada atravs de uma grelha construda com base na ficha clinica , decorreu entre fevereiro a abril de 2015 . Variaveis: Caracterizao individual/local de trabalho, caracterizao do estado de saúde atual, incapacidades e antecedentes pessoais hereditrios/familiares do trabalhador, morbilidade profissional e os estilos de vida/comportamentos de saúde ( total 28 questes). Foi utilizada a estatstica descritiva e anlise de contedo segundo Bardin (2014), para tratamento das questes abertas relativas s condies do local de trabalho, registadas na ficha clinica. RESULTADOS A maioria da amostra do sexo feminino (80,25%), casada, com idade entre os 45 e 64 anos, detentores de licenciatura, 24,9% so mdicos; 22,2% enfermeiros; 33,95% assistentes tcnicos. Verificamos que a maioria no fumadora e no consomem bebidas alcolicas, contudo quem fuma, na sua maioria, f-lo na proporo de 10 ou menos cigarros/dia. No que concerne vacinao encontra-se registado uma percentagem abaixo do recomendado em todas as vacinas (Td-41,98%; VHb-37,04% e VAS/VASPR-1,85%). Relativamente aos antecedentes hereditrios/familiares as doenas mais referidas foram HTA, cancro, diabetes e doenas cardacas . As condies do local de trabalho mencionadas como negativas referem-se ventilao .Os acidentes de trabalho , mais referenciados foram as picadas de agulha, seguido dos acidentes de viao. Apenas 47,53% realizou o exame de admisso, 51,85% o exame peridico e 4,32% o exame ocasional. Cumpriram o esquema peridico de consultas 66,67% dos trabalhadores e 33,33% tinham ultrapassado o perodo mximo recomendado para a realizao dos exames de saúde. CONCLUSES Este estudo permite intervir nos factores condicionantes do estado de saúde dos trabalhadores, delineando estratgias de interveno futuras e potenciando ganhos em saúde. Na caracterizao do seu posto de trabalho a maioria dos trabalhadores referiu a ventilao, pela negativa. Das respostas mencionadas, temos por exemplo, a referncia falta de ar condicionado no vero, ao fraco arejamento e qualidade do ar entre outras, seguido de material/equipamento. Como sugestes: informatizao dos processos clnicos e reformulao dos mesmos (em construo); atualizao peridica dos processos clnicos e a individualizao das convocatrias para maior adeso s consultas.
Resumo:
INTRODUO A prevalncia de doena mental uma das mais altas do mundo (Caldas de Almeida & Xavier, 2013) em adultos, desconhecendo-se os dados epidemiolgicos para os adolescentes. O + Contigo um projecto que visa promover a saúde mental e prevenir comportamentos suicidrios na comunidade educativa (Santos et al 2013). OBJETIVOS Os objectivos deste estudos so caracterizar o bem-estar, autoconceito, coping e depresso numa amostra de 3500 adolescentes portugueses, estudantes do 7 ao 10 ano. Comparar os diversos indicadores tendo em conta o gnero. Comparar os diversos indicadores tendo em conta o ano de escolaridade. METODOLOGIA A recolha de dados foi feita atravs de questionrio, preenchido em sala de aula, autorizado pela DSPE (inqurito n. 0224900002). Do questionrio faziam parte os seguintes instrumentos: ndice de Bem-estar da Organizao Mundial de Saúde (1998), Escala Toulosiana de Coping elaborada por (Esparbs et 1993 e validada para Portugal, por Tap, Costa & Alves (2005), Inventrio de Depresso de Beck criado por Beck & Steer (1987) e validado por Martins, (2000), Escala de auto-conceito de Piers (Piers-Harris Children's Self-Concept Scale 2, Piers & Hertzberg, 2002, validada por Veiga (2006 ) RESULTADOS Foram considerados vlidos 3150 questionrios, com 50,1% de raparigas, com mdia etria de 13,56 anos, distribudos pelo 7 ano (43%); 8ano (24,6%); 9 ano (15,1%); 10 ano (17,3%). Os resultados indicam nveis elevados de depresso 26,7%, com 14,4% com depresso moderada ou severa. O ndice de bem-estar apresenta uma mdia de 18,75, o autoconceito uma mdia de 42,03 e o coping de 153,46. Nas variveis protetoras de comportamentos suicidrios as raparigas apresentam scores inferiores relativamente aos rapazes, apresentando nveis superiores na sintomatologia depressiva, considerado fator de risco para os comportamentos suicidrios.Considerando o ano de escolaridade verificou-se, de forma consistente, um agravamento das variveis estudadas ao longo dos anos, mas com uma diferena estatisticamente significativa entre os alunos do 10 ano e os restantes. CONCLUSES Cerca de um quarto dos adolescentes apresentam nveis de sintomatologia depressiva, em que 14,4% apresentam nveis moderados ou severos, mais evidentes nas raparigas e agravando-se ao longo da sua progresso acadmica, entre o 7 e o 10 ano. As adolescentes apresentam maiores vulnerabilidades em saúde mental. Estes achados reforam a necessidade de privilegiar a promoo da saúde mental junto da comunidade educativa e, particularmente, junto dos adolescentes. Tendo em conta os dados recolhidos, a superviso, monitorizao e acompanhamento de comportamentos de risco assume particular importncia na promoo de saúde mental, evidenciando assim a relevncia do projecto + Contigo. BIBLIOGRAFIA- Caldas de Almeida, J., & Xavier, M. (2013). Estudo Epidemiolgico Nacional de Saúde Mental (Vol. 1). Lisboa. Faculdade de Cincias Mdicas, da Universidade Nova de Lisboa. Santos, Jos; Erse, Maria; Simes, Rosa; Faanha, Jorge; Marques, Lucia; (2013) "+ Contigo na promoo da saúde mental e preveno de comportamentos suicidrios em meio escolar" - Revista de Enfermagem Referncia, Nmero: 10, Srie: III srie, 1 Edio, UICISA-E, Coimbra, p203 - 207.
Resumo:
Concluses: Cerca de um quarto dos adolescentes apresentam nveis de sintomatologia depressiva, em que 14,4% apresentam nveis moderados ou severos, sendo estes mais evidentes nas raparigas e agravando-se ao longo do sua progresso acadmica entre o 7 e o 10ano. As adolescentes apresentam maiores nveis de vulnerabilidade em saúde mental. Estes achados reforam a necessidade de privilegiar a promoo da saúde mental junto da comunidade educativa e, particularmente, junto dos adolescentes. Tendo em conta os dados recolhidos, a superviso, monitorizao e acompanhamento de comportamentos de risco assume particular importncia na promoo de saúde mental, evidenciando assim a relevncia do projeto + Contigo.
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INTRODUO O Programa Nacional de Saúde Ocupacional um instrumento orientador da "Promoo e Proteo da Saúde no local de trabalho" (DGS, 2013). A relao entre a saúde e o trabalho, tem sido alvo de inmeros estudos e fundamenta-se nos dados epidemiolgicos. So fatores a considerar, o nmero de mortes ou doenas relacionadas com o trabalho, o nmero de acidentes de trabalho e suas implicaes em termos de custos para os indivduos, empresas, famlias e sociedade em geral. OBJECTIVOS Caracterizar a situao de saúde dos trabalhadores pertencentes ao Serviço de Saúde Ocupacional da ARS Centro. Identificar os problemas para definio de estratgias de interveno futuras. METODOLOGIA Estudo descritivo, atravs de levantamento por ficheiro (N =1620), a amostra constituda por 162 processos clnicos dos trabalhadores no ativo, selecionados por amostragem aleatria sistemtica. Recolha de dados efetuada atravs de uma grelha construda com base na ficha clinica , decorreu entre fevereiro a abril de 2015 .Variaveis: Caracterizao individual/local de trabalho, caracterizao do estado de saúde atual, incapacidades e antecedentes pessoais hereditrios/familiares do trabalhador, morbilidade profissional e os estilos de vida/comportamentos de saúde ( total 28 questes). Foi utilizada a estatstica descritiva e anlise de contedo segundo Bardin (2014), para tratamento das questes abertas relativas s condies do local de trabalho, registadas na ficha clinica. RESULTADOS A maioria da amostra do sexo feminino (80,25%), casada, com idade entre os 45 e 64 anos, detentores de licenciatura, 24,9% so mdicos; 22,2% enfermeiros; 33,95% assistentes tcnicos. Verificamos que a maioria no fumadora e no consomem bebidas alcolicas, contudo quem fuma, na sua maioria, f-lo na proporo de 10 ou menos cigarros/dia. No que concerne vacinao encontra-se registado uma percentagem abaixo do recomendado em todas as vacinas (Td-41,98%; VHb-37,04% e VAS/VASPR-1,85%). Relativamente aos antecedentes hereditrios/familiares as doenas mais referidas foram HTA, cancro, diabetes e doenas cardacas . As condies do local de trabalho mencionadas como negativas referem-se ventilao .Os acidentes de trabalho , mais referenciados foram as picadas de agulha, seguido dos acidentes de viao. Apenas 47,53% realizou o exame de admisso, 51,85% o exame peridico e 4,32% o exame ocasional. Cumpriram o esquema peridico de consultas 66,67% dos trabalhadores e 33,33% tinham ultrapassado o perodo mximo recomendado para a realizao dos exames de saúde. CONCLUSES Este estudo permite intervir nos factores condicionantes do estado de saúde dos trabalhadores, delineando estratgias de interveno futuras e potenciando ganhos em saúde. Na caracterizao do seu posto de trabalho a maioria dos trabalhadores referiu a ventilao, pela negativa. Das respostas mencionadas, temos por exemplo, a referncia falta de ar condicionado no vero, ao fraco arejamento e qualidade do ar entre outras, seguido de material/equipamento. Como sugestes: informatizao dos processos clnicos e reformulao dos mesmos (em construo); atualizao peridica dos processos clnicos e a individualizao das convocatrias para maior adeso s consultas.
Resumo:
INTRODUO O Programa Nacional de Saúde Ocupacional um instrumento orientador da "Promoo e Proteo da Saúde no local de trabalho" (DGS, 2013). A relao entre a saúde e o trabalho, tem sido alvo de inmeros estudos e fundamenta-se nos dados epidemiolgicos. So fatores a considerar, o nmero de mortes ou doenas relacionadas com o trabalho, o nmero de acidentes de trabalho e suas implicaes em termos de custos para os indivduos, empresas, famlias e sociedade em geral. OBJECTIVOS Caracterizar a situao de saúde dos trabalhadores pertencentes ao Serviço de Saúde Ocupacional da ARS Centro. Identificar os problemas para definio de estratgias de interveno futuras. METODOLOGIA Estudo descritivo, atravs de levantamento por ficheiro (N =1620), a amostra constituda por 162 processos clnicos dos trabalhadores no ativo, selecionados por amostragem aleatria sistemtica. Recolha de dados efetuada atravs de uma grelha construda com base na ficha clinica , decorreu entre fevereiro a abril de 2015 . Variaveis: Caracterizao individual/local de trabalho, caracterizao do estado de saúde atual, incapacidades e antecedentes pessoais hereditrios/familiares do trabalhador, morbilidade profissional e os estilos de vida/comportamentos de saúde ( total 28 questes). Foi utilizada a estatstica descritiva e anlise de contedo segundo Bardin (2014), para tratamento das questes abertas relativas s condies do local de trabalho, registadas na ficha clinica. RESULTADOS A maioria da amostra do sexo feminino (80,25%), casada, com idade entre os 45 e 64 anos, detentores de licenciatura, 24,9% so mdicos; 22,2% enfermeiros; 33,95% assistentes tcnicos. Verificamos que a maioria no fumadora e no consomem bebidas alcolicas, contudo quem fuma, na sua maioria, f-lo na proporo de 10 ou menos cigarros/dia. No que concerne vacinao encontra-se registado uma percentagem abaixo do recomendado em todas as vacinas (Td-41,98%; VHb-37,04% e VAS/VASPR-1,85%). Relativamente aos antecedentes hereditrios/familiares as doenas mais referidas foram HTA, cancro, diabetes e doenas cardacas . As condies do local de trabalho mencionadas como negativas referem-se ventilao .Os acidentes de trabalho , mais referenciados foram as picadas de agulha, seguido dos acidentes de viao. Apenas 47,53% realizou o exame de admisso, 51,85% o exame peridico e 4,32% o exame ocasional. Cumpriram o esquema peridico de consultas 66,67% dos trabalhadores e 33,33% tinham ultrapassado o perodo mximo recomendado para a realizao dos exames de saúde. CONCLUSES Este estudo permite intervir nos factores condicionantes do estado de saúde dos trabalhadores, delineando estratgias de interveno futuras e potenciando ganhos em saúde. Na caracterizao do seu posto de trabalho a maioria dos trabalhadores referiu a ventilao, pela negativa. Das respostas mencionadas, temos por exemplo, a referncia falta de ar condicionado no vero, ao fraco arejamento e qualidade do ar entre outras, seguido de material/equipamento. Como sugestes: informatizao dos processos clnicos e reformulao dos mesmos (em construo); atualizao peridica dos processos clnicos e a individualizao das convocatrias para maior adeso s consultas.
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Sem abstract
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Introduo: Estimativas recentes apontam para que cerca de 20% das crianas e adolescentes sejam afetados por problemas de saúde mental com expresso antes dos 18 anos de idade. Esta suscetibilidade dos adolescentes est associada a uma forte relutncia e a atrasos na procura de ajuda profissional que podem no s agravar o problema, como comprometer o seu potencial de desenvolvimento em todas as reas (Loureiro, 2013; Jorm, 2014). A inteno de procura de ajuda em saúde mental uma varivel importante, sendo determinada por fatores individuais (e.g. crenas pessoais, normas de gnero internalizadas, estratgias de coping, autoeficcia, resilincia, estigma) e sociais (e.g. acessibilidade e apoio social) que influenciam as atitudes da pessoa no sentido da procura ou evitamento da ajuda (Rosa, Loureiro e Sousa, 2014). Objetivos: Avaliar o efeito da idade, gnero e tipo de perturbao na inteno de procurar ajuda em saúde mental. Metodologia: Estudo quantitativo de nvel II, descritivo e correlacional. Utilizou-se uma amostra de 757 adolescentes (59,8% raparigas e 40,2% rapazes), com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos (mdia = 14,33, DP = 2,19). A colheita de dados foi realizada entre maio e junho de 2014, utilizando-se como instrumento a Mental Health Literacy Scale (MentaHLiS). Realizou-se anlise descritiva e para a comparao entre os grupos recorreu-se ao teste qui-quadrado. Resultados: Os resultados revelam uma associao com significado estatstico entre a inteno de procurar ajuda e as variveis 'tipo de perturbao' (p = 0,029) e 'idade' (p < 0,001). No que respeita ao tipo de perturbao, a inteno de procurar ajuda surge associada sobretudo depresso e ao abuso de lcool. Relativamente idade, so os mais jovens (10-14 anos) que revelam uma maior inteno em procurar ajuda. O gnero no apresenta um efeito estatisticamente significativo (p = 0,817). Concluses: Os resultados permitem-nos concluir, contrariamente ao que acontece com outros estudos, que o gnero dos adolescentes no uma varivel associada inteno de procurar ajuda. Por outro lado, reforam a ideia de que existem mltiplos determinantes que contribuem para os trajetos no processo de procura de ajuda, sendo o tipo de perturbao e a idade, dois fatores que, apesar de pouco estudados, devero ser considerados.
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Introduo: As perturbaes mentais surgem frequentemente durante a adolescncia. No entanto, a ajuda recebida no a mais adequada, mesmo para os problemas mais frequentes. O baixo nvel de literacia em saúde mental (LSM) um fator que compromete a procura de ajuda, afetando o desenvolvimento psicossocial e educacional dos adolescentes, aumentando o risco de recorrncia das perturbaes. Avaliar a LSM nos adolescentes , pois, fundamental para a conceo e implementao de programas de educao e sensibilizao para a saúde mental. Objetivos: O estudo que nos propomos apresentar tem como objetivo desenvolver e avaliar as propriedades psicomtricas da escala de avaliao da Literacia em Saúde Mental sobre uso de lcool em adolescentes (MentaHLiS - UA) Metodologia: Foram utilizadas metodologias qualitativas (focus group, painis de peritos) para o desenvolvimento do instrumento e metodologias quantitativas para avaliao das suas propriedades psicomtricas. O estudo incluiu as seguintes fases: construo e validao de uma vinheta clnica; explorao das dimenses da Literacia em Saúde Mental; construo da escala; avaliao das propriedades psicomtricas. Participaram 255 adolescentes entre os 10 e os 18 anos, sendo a amostra selecionada aleatoriamente. Avaliou-se a validade da escala atravs da anlise fatorial exploratria dos itens e a consistncia interna, atravs do clculo do coeficiente ? de Cronbach. Resultados: A MentaHLiS - UA composta por cinco subescalas: 'reconhecimento da perturbao' (2 fatores); 'recursos e opes de ajuda' (2 fatores); 'crenas e intenes para prestar a primeira ajuda' (2 fatores); 'procura de ajuda, barreiras e facilitadores percebidos' (3 Fatores); e 'crenas sobre comportamentos salutognicos' (3 fatores). Todas as subescalas apresentam ndices de fiabilidade aceitveis e uma estrutura fatorial que consistente com o construto terico e com as componentes da Literacia em Saúde Mental. Concluses: A MentaHLiS - UA revelou ser um instrumento fivel e especfico para avaliar a Literacia em Saúde Mental sobre o uso de lcool em adolescentes, podendo ser aplicada como medida de rastreio da literacia, mas tambm como instrumento capaz de avaliar o impacto das intervenes de Enfermagem no domnio da promoo da saúde mental dos adolescentes. Por outro lado, permite-nos a informao necessria para delinear programas de interveno inclusivos, adequados aos contextos e populao alvo, possibilitando dar resposta a focos de Enfermagem e obter indicadores de resultado positivos.
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Introduo: As perturbaes mentais surgem frequentemente durante a adolescncia. No entanto, a ajuda recebida no a mais adequada, mesmo para os problemas mais frequentes. O baixo nvel de literacia em saúde mental (LSM) um fator que compromete a procura de ajuda, afetando o desenvolvimento psicossocial e educacional dos adolescentes, aumentando o risco de recorrncia das perturbaes. Avaliar a LSM nos adolescentes , pois, fundamental para a conceo e implementao de programas de educao e sensibilizao para a saúde mental. Objetivos: O estudo que nos propomos apresentar tem como objetivo desenvolver e avaliar as propriedades psicomtricas da escala de avaliao da Literacia em Saúde Mental sobre uso de lcool em adolescentes (MentaHLiS - UA) Metodologia: Foram utilizadas metodologias qualitativas (focus group, painis de peritos) para o desenvolvimento do instrumento e metodologias quantitativas para avaliao das suas propriedades psicomtricas. O estudo incluiu as seguintes fases: construo e validao de uma vinheta clnica; explorao das dimenses da Literacia em Saúde Mental; construo da escala; avaliao das propriedades psicomtricas. Participaram 255 adolescentes entre os 10 e os 18 anos, sendo a amostra selecionada aleatoriamente. Avaliou-se a validade da escala atravs da anlise fatorial exploratria dos itens e a consistncia interna, atravs do clculo do coeficiente ? de Cronbach. Resultados: A MentaHLiS - UA composta por cinco subescalas: 'reconhecimento da perturbao' (2 fatores); 'recursos e opes de ajuda' (2 fatores); 'crenas e intenes para prestar a primeira ajuda' (2 fatores); 'procura de ajuda, barreiras e facilitadores percebidos' (3 Fatores); e 'crenas sobre comportamentos salutognicos' (3 fatores). Todas as subescalas apresentam ndices de fiabilidade aceitveis e uma estrutura fatorial que consistente com o construto terico e com as componentes da Literacia em Saúde Mental. Concluses: A MentaHLiS - UA revelou ser um instrumento fivel e especfico para avaliar a Literacia em Saúde Mental sobre o uso de lcool em adolescentes, podendo ser aplicada como medida de rastreio da literacia, mas tambm como instrumento capaz de avaliar o impacto das intervenes de Enfermagem no domnio da promoo da saúde mental dos adolescentes. Por outro lado, permite-nos a informao necessria para delinear programas de interveno inclusivos, adequados aos contextos e populao alvo, possibilitando dar resposta a focos de Enfermagem e obter indicadores de resultado positivos.
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CONTEXTO: As estimativas apontam para que uma em cada cinco crianas e adolescentes venham a ter problemas de saúde mental com expresso antes dos 18 anos de idade e que destes, cerca de metade desenvolva uma perturbao mental com reflexo na idade adulta. A baixa literacia em saúde mental est associada ausncia de comportamentos de procura de ajuda. Considerando que a promoo da literacia em saúde mental um pr-requisito para o reconhecimento precoce das perturbaes e interveno atempada, so necessrios instrumentos especficos que sustentem a conceo e implementao de programas de educao e sensibilizao para a saúde mental ajustados aos contextos e pblico-alvo. OBJETIVO: Desenvolver a escala MentaHLiS - AA e analisar as suas propriedades psicomtricas. METODOLOGIA: Participaram no estudo 757 adolescentes entre os 10 e os 18 anos. Para o desenvolvimento do instrumento utilizaram-se metodologias qualitativas (focus group, painis de peritos). A validade foi verificada atravs da anlise de correspondncias mltiplas e da anlise fatorial exploratria dos itens, e a fidelidade, atravs do clculo do alfa de Cronbach. RESULTADOS: Da anlise resultaram cinco subescalas com ndices de fiabilidade aceitveis, variando entre .718 e .811, e uma estrutura fatorial consistente com o construto terico. CONCLUSES: A MentaHLiS - AA um instrumento fidedigno e valido que pode ser utilizado no rastreio da literacia em saúde mental sobre abuso de lcool e na avaliao do impacto das intervenes de Enfermagem dirigidas promoo da saúde mental dos adolescentes.
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Evidncias cientficas e apresentao dos mecanismos da relao entre o Consumo de Cannabis na adolescncia e o risco aumentado de esquizofrenia.
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Introduo: A Monarquia Constitucional, de 1821 a 1910, funcionou com seis Cmaras de Representantes. A pergunta : o que discutiam as elites, nestes palcos, relacionado com a enfermagem? Atravs de descritores relacionados com enfermagem, identificmos nos dirios das sesses, em todo o perodo, 1317 pginas com referncia a enfermagem. O ano 1896 mostrou a frequncia mais elevada, 89 entradas. Nesse ano, funcionava a Cmara dos Pares do Reino (CPR) e a Cmara dos Senhores Deputados da Nao Portuguesa (CSDNP). Objectivos: Identificar os assuntos tratados nas Cmaras de Representantes durante a Monarquia Constitucional, relacionados com a enfermagem, enfermeiros e enfermarias, no ano 1896, ano de frequnciamais elevada das citaes nos dirios das sesses, verificado em estudo prvio.Descrever, analisar e enquadrar os assuntos encontrados.Verificar se existem diferenas nos assuntos e na sua abordagem nas duas cmaras em funcionamento, dos Pares do Reino e dos Senhores Deputados da Nao. Metodologia: Levantamento e anlise de fontes diretas, segundo uma metodologia de anlise histrica. Atravs dos descritores, enfermeiro(s), enfermeira(s),enfermagem, enfermaria(s), pesquisa nos dirios das sesses das cmaras de representantes em funcionamento no ano 1896, localizados no site da Assembleia da Repblica. Levantamento das pginas sensveis aos descritores. Leitura e anlise das problemticas e seu enquadramento diacrnico e sincrnico. Identificao dos temas e anlise em pormenor das suas ligaes e do seu contributo para a histria de enfermagem. Num processo de exame do passado, construo mental desse exame e comunicao desse resultado. Resultados: Em 1896 encontrmos 89 entradas, 58 pginas dos dirios da CSDNP e 31 dos dirios da CPR. Na distribuio numrica das entradas pelos descritores verificmos a preponderncia institucional sobre os descritores pessoais, para a CPR 21 em 31 e na CSDNP 38 em 58. Na CPR os assuntos de enfermagem ocuparam cinco dias de sesses. Quatro relacionados com a problemtica dos delinquentes alienados e da construo de uma enfermaria anexa Penitenciria de Lisboa. Outra sesso ocupou-se com a reorganizao geral dos serviços de saúde do ultramar. Na CSDNP registamos a presena em oito dias, trs com o assunto delinquentes alienados e construo de enfermaria, um com a reorganizao dos serviço de saúde do ultramar, onde se estipula formao, funes, organizao e vencimentos, noutro dia, uma representao dos empregados dos HUC mostrando seu descontentamento, noutro a cedncia de instalaes para Hospital da Misericrdia de Elvas, e por fim a organizao de enfermarias nos barcos da linha Lisboa - Ilhas. Concluses: A existncia de enfermarias anexas aos estabelecimentos prisionais responde ao imperativo de direito dos alienados/inimputabilidade. A reorganizao dos serviços de saúde do ultramar contabiliza enfermeiros, problematiza as irms hospitaleiras, d conta de maqueiros. Temas comuns s duas cmaras. Em 1896, elites, nas Cmaras, realam e discutem, relacionado com enfermagem e enfermarias, os seguintes aspectos: poltica de saúde (direitos dos alienados; ocupao do espao ultramarino; higienismo); institucionais (enfermarias para inimputveis; organizao de serviços no ultramar; melhoria de instalaes hospitalares; enfermarias em barcos); disciplinaridade (formao especifica para o ultramar); profissionalidade (embrio decarreira; funes e vencimentos; polmica com irms; manifestao de descontentamento).