2 resultados para Perinatal

em Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra


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Introdução: A violência por parceiro íntimo (VPI) na gravidez conduz a fatores de risco com impacto na saúde materno-fetal. Existe tendência para gravidezes indesejadas, não planeadas e baixa adesão aos serviços de saúde, aumentando o risco de complicações na gestação (OMS,2003). Objetivos: Descrever as prevalências da VPI durante a gravidez na Região Centro de Portugal e analisar a sua associação ao planeamento da gravidez e frequência de consultas pré-natais. Método: Estudo Epidemiológico que abrangeu uma amostra de 1219 mulheres puérperas, internadas em Hospitais de Apoio Perinatal e Apoio Perinatal Diferenciado da Região Centro de Portugal. A recolha de dados foi feita por questionário completado com dados no processo clínico, entre Setembro de 2012 e Setembro de 2013. Resultados: Prevalências de agressão psicológica 41,6%, coerção sexual 13,7%, agressão física 8,4%; injúrias 2,5%. Associação estatisticamente significativa entre planeamento da gravidez e ocorrência de agressão psicológica e coerção sexual. Existe associação estatisticamente significativa entre o início das consultas e a frequência de agressão psicológica, agressão física e injúrias cuja probabilidade é superior quando o início das consultas ocorreu após o 2º mês de gravidez. Conclusões: Verificaram-se prevalências de VPI na gravidez com associação significativa ao planeamento da gravidez. Apesar da maioria das mulheres ter frequentado consultas de vigilância na última gravidez, o início tardio associa-se à probabilidade de frequência de algum tipo de VPI.

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The intimate partner violence (IPV) is defined as any behavior within an intimate relationship that causes physical, psychological or sexual damage to members of relationship (Organización Panamericana de la Salud, Oficina Regional para las Américas de la Organización Mundial de la Salud 2003). Exposure to the IPV during pregnancy leads to a number of risk factors with significant impact on the physical, mental and social well-being of women, as well in perinatal outcomes. The prevalence rates, existing throughout the world, have demonstrated the importance of further enhance the attention given to the woman / couple / family, from prenatal care to the postpartum. (World Health Organization, WHO Collaborating Centre for Violence Prevention 2010), challenges the health professionals to monitor the phenomenon of IPV and compare national and international indicators in order to adjust and qualify interventions. This requires awareness of health professionals in the early identification of these indicators using appropriate communication strategies and safe environments.