5 resultados para Música, Comunidade educativa
em Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Resumo:
INTRODUO A prevalncia de doena mental uma das mais altas do mundo (Caldas de Almeida & Xavier, 2013) em adultos, desconhecendo-se os dados epidemiolgicos para os adolescentes. O + Contigo um projecto que visa promover a sade mental e prevenir comportamentos suicidrios na comunidade educativa (Santos et al 2013). OBJETIVOS Os objectivos deste estudos so caracterizar o bem-estar, autoconceito, coping e depresso numa amostra de 3500 adolescentes portugueses, estudantes do 7 ao 10 ano. Comparar os diversos indicadores tendo em conta o gnero. Comparar os diversos indicadores tendo em conta o ano de escolaridade. METODOLOGIA A recolha de dados foi feita atravs de questionrio, preenchido em sala de aula, autorizado pela DSPE (inqurito n. 0224900002). Do questionrio faziam parte os seguintes instrumentos: ndice de Bem-estar da Organizao Mundial de Sade (1998), Escala Toulosiana de Coping elaborada por (Esparbs et 1993 e validada para Portugal, por Tap, Costa & Alves (2005), Inventrio de Depresso de Beck criado por Beck & Steer (1987) e validado por Martins, (2000), Escala de auto-conceito de Piers (Piers-Harris Children's Self-Concept Scale 2, Piers & Hertzberg, 2002, validada por Veiga (2006 ) RESULTADOS Foram considerados vlidos 3150 questionrios, com 50,1% de raparigas, com mdia etria de 13,56 anos, distribudos pelo 7 ano (43%); 8ano (24,6%); 9 ano (15,1%); 10 ano (17,3%). Os resultados indicam nveis elevados de depresso 26,7%, com 14,4% com depresso moderada ou severa. O ndice de bem-estar apresenta uma mdia de 18,75, o autoconceito uma mdia de 42,03 e o coping de 153,46. Nas variveis protetoras de comportamentos suicidrios as raparigas apresentam scores inferiores relativamente aos rapazes, apresentando nveis superiores na sintomatologia depressiva, considerado fator de risco para os comportamentos suicidrios.Considerando o ano de escolaridade verificou-se, de forma consistente, um agravamento das variveis estudadas ao longo dos anos, mas com uma diferena estatisticamente significativa entre os alunos do 10 ano e os restantes. CONCLUSES Cerca de um quarto dos adolescentes apresentam nveis de sintomatologia depressiva, em que 14,4% apresentam nveis moderados ou severos, mais evidentes nas raparigas e agravando-se ao longo da sua progresso acadmica, entre o 7 e o 10 ano. As adolescentes apresentam maiores vulnerabilidades em sade mental. Estes achados reforam a necessidade de privilegiar a promoo da sade mental junto da comunidade educativa e, particularmente, junto dos adolescentes. Tendo em conta os dados recolhidos, a superviso, monitorizao e acompanhamento de comportamentos de risco assume particular importncia na promoo de sade mental, evidenciando assim a relevncia do projecto + Contigo. BIBLIOGRAFIA- Caldas de Almeida, J., & Xavier, M. (2013). Estudo Epidemiolgico Nacional de Sade Mental (Vol. 1). Lisboa. Faculdade de Cincias Mdicas, da Universidade Nova de Lisboa. Santos, Jos; Erse, Maria; Simes, Rosa; Faanha, Jorge; Marques, Lucia; (2013) "+ Contigo na promoo da sade mental e preveno de comportamentos suicidrios em meio escolar" - Revista de Enfermagem Referncia, Nmero: 10, Srie: III srie, 1 Edio, UICISA-E, Coimbra, p203 - 207.
Resumo:
Nos ltimos dois anos letivos o Conselho Pedaggico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC) implementou um Programa de integrao de estudantes do 1 ciclo de estudos em Enfermagem, tendo como objetivos promover a sua integrao na ESEnfC, seu funcionamento e servios, contribuir para a integrao na vida acadmica e comunidade educativa, facilitar a interao com professores, outros estudantes e funcionrios. Em parceria com a coordenao do 1 ano, organizaram-se e dinamizaram-se 3 dias de atividades na primeira semana do ano letivo, sob o lema " descoberta da ESEnfC luz dos seus valores matriciais" em setembro de 2013 e " descoberta da ESEnfC luz dos seus Projetos" em setembro de 2014. Abrangeram-se cerca de 320 estudantes (2013 e 2014) e envolveram-se professores (32/2013; 36/2014) e estudantes (30/2013; 30/2014) de referncia, estruturas estudantis (Associao Estudantes, Comisso Praxe e Tuna), Unidades Diferenciadas, Gabinetes e Servios (e.g. Gabinete Apoio Projetos, Conselho Qualidade e Avaliao, Unidade Investigao). Metodologicamente organizaram-se grupos de 15 estudantes do 1 ano orientados respetivamente por 2 professores e 2 estudantes nas sesses de acolhimento com os presidentes dos rgos, nas visitas aos 3 polos e aos principais pontos estratgicos (e.g. Centro Simulao, Biblioteca) e nas atividades integrativas. Em 2013 props-se a realizao de sesses de brainstorming, atribuindo a cada grupo um valor matricial da ESEnfC, que resultou numa sntese reflexiva e 'nuvem de palavras' por grupo e apresentada em plenrio. Em 2014, a cada grupo foi apresentado um Projeto da ESEnfC propondo-se a construo de cartaz digital representativo e respetiva sntese reflexiva, com apresentao em plenrio. Dos estudos de opinio (inicial em setembro e de impacto em fevereiro) realizados pelo Conselho Qualidade e Avaliao, em 2013 e 2014, a satisfao dos estudantes (expressa numa escala de Muito Baixo a Muito Elevado) situa-se sobretudo nos nveis Elevado e Muito Elevado relativamente ao Programa e ao seu contributo na integrao Escola, ensino superior e novo ambiente, facilitando a interao, comunicao e relao entre estudantes e comunidade escolar. No estudo inicial 80% dos estudantes atriburam Muita Importncia a este tipo de atividades e 90% dos estudantes gostaria de participar futuramente no Programa. Registou-se a sugesto de melhoria futura na integrao dos estudantes da 2 e 3 fase de colocao no ensino superior. Ressalta a importncia que este Programa assume na integrao dos estudantes no Ensino Superior, na ESEnfC e na prossecuo dos objetivos estratgicos propostos de promover um ambiente institucional de proximidade e de trabalho colaborativo de toda a comunidade educativa, envolvendo estudantes, docentes e funcionrios no docentes.
Resumo:
Concluses: Cerca de um quarto dos adolescentes apresentam nveis de sintomatologia depressiva, em que 14,4% apresentam nveis moderados ou severos, sendo estes mais evidentes nas raparigas e agravando-se ao longo do sua progresso acadmica entre o 7 e o 10ano. As adolescentes apresentam maiores nveis de vulnerabilidade em sade mental. Estes achados reforam a necessidade de privilegiar a promoo da sade mental junto da comunidade educativa e, particularmente, junto dos adolescentes. Tendo em conta os dados recolhidos, a superviso, monitorizao e acompanhamento de comportamentos de risco assume particular importncia na promoo de sade mental, evidenciando assim a relevncia do projeto + Contigo.
Resumo:
O autoconceito sentido de forma diferente entre gneros, com uma pontuao mais diminuda nas raparigas em dimenses como a ansiedade, popularidade, aparncia fsica e satisfao global. Diferenas foram tambm registadas no decorrer do seu desenvolvimento acadmico. Estes achados reforam a necessidade de privilegiar o autoconceito na promoo da sade mental junto da comunidade educativa e, particularmente, junto dos adolescentes. Tendo em conta os dados recolhidos no ser de desvalorizar uma interveno dirigida a questes de gnero, elencando as dimenses diagnosticadas como menos satisfatrias e visando uma interveno mais dirigida e focada dada a importncia do autoconceito. como menos satisfatrias e visando uma interveno mais dirigida e focada, dada a importncia do autoconceito.
Resumo:
Introduo: A adolescncia uma fase do ciclo vital marcada por diversas alteraes fsicas, psicolgicas e sociais. Desta forma, possvel estabelecer uma relao entre violncia e adolescncia, dado que durante esta etapa de vida que os jovens se deparam com o sentimento de ameaa da sua identidade, o que poder despoletar comportamentos agressivos (Hernndez, 2013). O bullying uma forma de violncia escolar que tem vindo a apresentar uma elevada prevalncia, tornando-se imprescindvel mencionar que este fenmeno no um evento" normal", e no deve ser um acontecimento que os jovens devam vivenciar durante a transio entre a infncia e a adolescncia (Andrade, 2012). Com a finalidade de reduzir a prevalncia de bullying na comunidade escolar elaboramos o Projeto de Interveno Educativa "R.E.D. BULL(ying)", no qual definimos os seguintes objetivos especficos: aumentar o nvel de literacia para a sade da comunidade escolar (alunos e docentes), relativamente ao bullying e desenvolver o projeto em todas as turmas do 5 ao 9 ano de um Colgio, incluindo os docentes. Metodologia: A nossa populao alvo consistiu num total de 203 alunos do 5 ao 9 ano e 13 docentes de um Colgio. um estudo transversal de investigao-ao, sendo que foi aplicado um questionrio de diagnstico e realizadas sesses de educao para a sade, que posteriormente foram avaliadas com a aplicao de um novo questionrio. Resultados: Foi possvel verificar que aps a sesso de educao para a sade, 93,1% dos estudantes identificaram o que fazer numa situao de bullying, sendo que 62,6% dos estudantes responderam que numa situao de agresso chamavam um adulto; 95,1% referiram que sabiam o que era o bullying, 56,8% associaram o conceito agresso fsica e 92,6% referiram conhecer os tipos de bullying, sendo que o bullying fsico (71,9%) e o bullying verbal (69,5%) foram os tipos mais mencionados. Na interveno educativa realizada aos docentes foi aplicado um questionrio, onde 76,9% considerou que o ambiente escolar era agradvel, 84,6% caracterizou o relacionamento entre os estudantes como "adequado" e 77% afirmou que no vivenciou nenhuma situao de bullying. Concluses: Deste modo, possvel afirmar que aps a interveno educativa, os alunos adquiriram novos conhecimentos no que diz respeito s questes "Numa situao de agresso o que fazes?", "Sabes o que o bullying?", "O que o bullying?" "Conheces os tipos de bullying?" e "Quais so os tipos de bullying?".