2 resultados para Imobilidade

em Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra


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As UPPs são internacionalmente definidas como uma lesão localizada da pele e/ou tecido subjacente, geralmente sobre uma proeminência óssea, resultante de uma pressão ou combinação desta com forças de torção. São das complicações mais comuns experienciadas pelos doentes internados, os cirúrgicos são dos mais suscetíveis a desenvolver UPPs. Pretende-se com este estudo saber quais os fatores de risco de desenvolvimento de UPPs no doente cirúrgico, fim de obter respostas formularam-se os seguintes objetivos: Identificar os fatores de risco para o desenvolvimento de UPPs no doente cirúrgico; Analisar os fatores de risco para o desenvolvimento de UPPs no doente cirúrgico; Identificar se existe influência entre os fatores identificados e o desenvolvimento de UPPs no doente cirúrgico; e Identificar a incidência de UPPs em doentes cirúrgicos. Consiste numa investigação quantitativa, de caracter descritivo-exploratório. A colheita de dados foi realizada através da aplicação de um questionário, a uma amostra de 94 doentes, submetidos a cirurgias de média e longa duração. Os resultados obtidos permitiram identificar 3 doentes com UPPs de categoria I: uma no trocânter esquerdo e duas nas cristas ilíacas. Constatou-se que são vários os fatores de risco que terão influenciado o desenvolvimento das feridas: sexo, estado nutricional, comorbilidades, classificação ASA, duração da cirurgia, tipo de cirurgia, posicionamento do doente, dispositivos de posicionamento, anestesia, utilização de manta de aquecimento, hipotensão e imobilidade do doente no pós-operatório. Identificou-se uma taxa de incidência de UPPs de 3,19%, inferior às descritas na literatura. Pretende-se com este estudo um melhoramento na prestação de cuidados de enfermagem com impacto na qualidade dos cuidados e consequentemente ganhos em saúde.

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As mudanças emergentes na sociedade levantam alguns desafios na prestação de cuidados e por vezes os profissionais de saúde não estão preparados com estratégias adequadas à realidade dos cuidados. A Metodologia de Cuidar Humanitude (MCH) foca a sua intervenção na procura de estratégias inovadoras, que permitam a prestação de cuidados com qualidade, adequadas às necessidades emergentes, mantendo como enfoque o humanismo, profissionalismo e o rigor técnico e científico (Gineste & Pellissier, 2008; Simões, 2014). Este estudo teve como objetivo identificar qual o contributo da formação sobre Metodologia de Cuidados Humanitude na melhoria da qualidade dos cuidados. Metodologia: Estudo descritivo com abordagem qualitativa, com uma amostra constituída por 7 enfermeiros que tinham realizado a formação sobre a MCH. Os dados foram obtidos através de um questionário de caraterização sociodemográfica e de questões abertas. Resultados: Todos os participantes reconheceram que a formação sobre a MCH teve contributos importantes na pessoa cuidada tendo sido destacado a diminuição da oposição aos cuidados, a redução dos comportamentos de agitação, diminuição dos problemas decorrentes da imobilidade, promoção da autonomia e do respeito pela dignidade da pessoa humana. Conclusões: Dada a perceção sobre os contributos da MCH na prestação dos cuidados, torna-se importante disseminar a formação sobre esta metodologia de cuidar a um maior número de profissionais de saúde.