4 resultados para Demência

em Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra


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O envelhecimento revela-se um desafio para os cuidadores devido ao aumento de pessoas cuidadas com um nível de dependência elevado e com comportamentos, associados a patologias neurodegenerativas, como a demência. Neste sentido, é crucial capacitar os enfermeiros com metodologias de cuidar inovadoras com técnicas relacionais que operacionalizem e sistematizem a relação. Este trabalho pretende identificar e analisar as evidências científicas, atualmente existentes, relacionadas com a redução da agitação nos momentos dos cuidados de higiene, nas pessoas idosas dependentes com demência, bem como compreender qual o contributo de cuidar com Humanitude na redução da agitação das pessoas idosas dependentes com demência nos cuidados de higiene. A metodologia utilizada teve por base uma Revisão Integrativa da Literatura, cuja finalidade consistiu em responder à questão de investigação: "Qual o contributo de cuidar com Humanitude na redução da agitação durante os cuidados de higiene, nas pessoas idosas dependentes com demência?". Após a análise dos artigos verificou-se uma incidência significativa dos comportamentos agressivos e de agitação bem como a recusa dos cuidados, durante os cuidados de higiene. No entanto, nas instituições onde foi implementada a Metodologia de Cuidar Gineste-Marescotti® verificaram-se mudanças assinaláveis, tendo-se obtido ganhos em saúde, nomeadamente na redução da agitação da pessoa cuidada.

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O envelhecimento carateriza-se pelo declínio das capacidades físicas e cognitivas aumentando a suscetibilidade do idoso à dependência. Este fator, juntamente com as alterações fisiológicas da pele potenciam o aparecimento de quebras cutâneas. Estas feridas são frequentes nos idosos e muitas vezes estão relacionadas com a forma como são cuidados. O cuidar em humanitude é uma filosofia prática de cuidados que proscreve intervenções em força. Este estudo pretende identificar e analisar as evidências científicas, atualmente existentes, relacionadas com o contributo de cuidar em humanitude na redução da agitação das pessoas cuidadas, bem como na prevenção de quebras cutâneas no idoso dependente. A metodologia utilizada teve por base uma Revisão Integrativa da Literatura, cuja finalidade consistiu em responder à questão de investigação: "Qual o contributo de cuidar com Humanitude na prevenção de quebras cutâneas nas pessoas idosas dependentes com demência? Os resultados evidenciam que a aplicação da Metodologia de Cuidar Humanitude, por utilizar técnicas suaves no cuidar a pessoa, demonstra particular efetividade em idosos dependentes, reduzindo os comportamentos de agitação patológica e oposição/recusa aos cuidados, prevenindo as forças de cisalhamento, fricção e contusão na pele.

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O envelhecimento populacional tem levado a um aumento na prevalência das demências, estimando-se que o número total de pessoas com esta perturbação duplique a cada 20 anos. Esta realidade levanta desafios aos profissionais de saúde pela dificuldade em cuidar destas pessoas devido às alterações do seu comportamento como agitação, agressividade e recusa dos cuidados. Estudos desenvolvidos nos últimos anos têm demonstrado uma ligação entre a implementação da Metodologia de Cuidados Humanitude (MCH) e a estabilização de determinados aspetos clínicos e relacionais como por exemplo, a diminuição de quadros de agitação patológica e oposição aos cuidados, redução do consumo de psicotrópicos, redução do número de pessoas acamadas. Foi realizado um estudo descritivo com abordagem qualitativa com uma amostra constituída por 34 profissionais que exercem funções numa Unidade de Cuidados Continuados. O estudo realizado pretende responder à seguinte questão de investigação: Qual o impacto da implementação da (MCH) na melhoria dos cuidados? Dos 18 profissionais (52.9%) que realizaram formação em humanitude, 100% consideraram que facilitou a prestação de cuidados. Estes profissionais evidenciaram que teve reflexos na redução de comportamentos da agitação/oposição/recusa dos cuidados; aumentou a comunicação; reduziu a degradação física e mental e melhorou a qualidade de vida.

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O crescente aumento das pessoas idosas com demências, com Sintomas Comportamentais e Psicológicos da Demência (SCPD), (agitação, agressividade, desorientação, recusa nos cuidados, força contrária), polimedicadas e com complicações resultantes da situação de acamamento, tornou-se um dos maiores desafios do sistema de saúde para o qual nem as instituições nem os cuidadores estão preparados. Esta situação leva frequentemente à institucionalização, ao acamamento e a complicações da imobilização (diminuição da autonomia, maior risco de ulceras de pressão, perda do equilíbrio e aumento do risco de queda).Situação agravada com as dificuldades dos cuidadores em prestar os cuidados, por falta de capacitação, consumindo mais tempo e energia física e mental, levando ao burnout e turnover, contribuindo fortemente para o aumento do custo operacional por cama e do tempo de internamento. A Metodologia de Cuidados Humanitude de Gineste e Marescotti(MGM) tem produzido mudanças assinaláveis nas instituições onde foi implementada, tendo-se obtido ganhos em saúde muito significativos, nomeadamente no bem-estar da pessoa cuidada, por ser bem cuidada, e do cuidador, por estar a prestar um cuidado de excelência (Gineste, Pellissier, 2008; Simões, Rodrigues e Salgueiro, 2011). Esta metodologia assenta em 4 pilares fundamentais: olhar, palavra, toque e verticalidade e dispõem de 150 técnicas que promovem a verticalização, operacionalizam a humanização, profissionalizam a relação entre o cuidador e a pessoa cuidada. Por focar primariamente a sua atenção no potencial da pessoa cuidada, estimulando-a a participar ativamente em todos os cuidados, gera importantes ganhos na sua autonomia e independência da pessoa cuidada. Esta metodologia, inovadora e económica, com ganhos cientificamente validados a nível nacional e internacional, surge então como uma das principais soluções para os importantes desafios de saúde atuais, como o aumento da dependência das pessoas idosas com demências, da complexidade dos seus cuidados e consequentes custos operacionais, contribuindo para a sustentabilidade do Sistema Nacional de Saúde.