6 resultados para Bombeiros - Firefighters

em Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra


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Introdução O transporte de crianças em ambulâncias terrestres é um tema pouco estudado em todo o mundo. A ambulância apresenta um ambiente singular com problemas únicos como a proteção dos ocupantes transportados em diferentes posições. Ao contrário das diretrizes de transporte da criança em veículos automóveis, faltam especificações consistentes no transporte de crianças em ambulâncias. Os enfermeiros fazem diariamente transferências de crianças entre serviços de saúde, por isso, a gestão da segurança deste transporte deve ser motivo de preocupação. Objetivos Com este trabalho pretende-se conhecer as medidas de segurança utilizadas no transporte de crianças em ambulâncias terrestres por enfermeiros e bombeiros/tripulantes portugueses e identificar o conhecimento que estes profissionais têm acerca das medidas de segurança ideais para este tipo de transporte; e verificar possíveis associações entre as práticas de transporte e as caraterísticas sociodemográficas dos profissionais que o efetuam. Metodologia Estudo exploratório descritivo de abordagem quantitativa. O questionário usado foi construído tendo por base as recomendações da NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration) para 4 possíveis situações de transporte e abrangendo 5 faixas etárias pediátricas e permite avaliar as medidas de segurança usadas no transporte de crianças em ambulâncias terrestres. Obteve-se uma amostra de 135 enfermeiros e bombeiros/tripulantes de ambulâncias portuguesas, 51,1% do género feminino e 71,1% com idade inferior a 40 anos. Dos inquiridos, 53,3% são Enfermeiros (n = 72) e destes 56,9% trabalham em serviços de pediatria. Resultados Os resultados mostram uma grande variedade de medidas de segurança utilizadas na prática dos inquiridos e uma diferença significativa entre a prática de transporte e a forma que consideram ser a ideal. Além disso, as formas de transporte avaliadas situam-se mais próximas dos níveis aceitáveis de transporte do que dos níveis recomendados como ideais pela NHTSA. As situações em que o transporte é feito do modo menos seguro são o transporte de uma criança que não está doente nem ferida mas que tem de acompanhar uma pessoa que precisa de cuidados, pois não pode ficar sozinha e o transporte de uma criança doente e/ou ferida mas cuja condição não requer monitorização e/ou intervenção contínua e/ou intensiva. Variáveis, como o género, as habilitações literárias, profissão e serviço dos profissionais parecem influenciar opções de transporte mais seguras. Assim, as mulheres, profissionais com habilitações literárias superiores e enfermeiros que exercem nos serviços de pediatria parecem transportar com mais segurança as crianças em ambulâncias. Conclusões Apesar de demonstrados os riscos neste tipo de transporte continua a haver escassas diretrizes e regulamentos de segurança no transporte de crianças nas ambulâncias. Muitos profissionais referiram não saber qual a possibilidade de transporte mais seguro para as crianças nem conhecer recomendações para este tipo de transporte. A própria dispersão apurada na forma como o transporte é efetuado e os resultados obtidos sugerem a necessidade de regulamentação deste transporte, de investimento na formação dos profissionais e de sensibilização das instituições de saúde para a importância do uso de Sistemas de Retenção para Crianças durante o transporte de crianças.

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Background: The transport of children in ground ambulances is a rarely studied topic worldwide. The ambulance vehicle is a unique and complex environment with particular challenges for the safe, correct and effective transportation of patients. Unlike the well developed and readily available guidelines on the safe transportation of a child in motor vehicles, there is a lack on consistent specifications for transporting children in ambulances. Nurses are called daily to transfer children to hospitals or other care centers, so safe transport practices should be a major concern. Purpose: to know which are the safety precautions and specific measures used in the transport of children in ground ambulances by nurses and firefighters and to identify what knowledge these professionals had about safe modes of children transportation in ground ambulances. Methods: In this context, an exploratory - descriptive study and quantitative analysis was conducted. A questionnaire was completed by 135 nurses and firefighters / ambulance crew based on 4 possible children transport scenarios proposed by the NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration) and covered 5 different children´s age groups (new born children, 1 to 12 months; 1 to 3 years old; 4 to 7 years old and 8 to 12 years old). Results: The main results showed a variety of safety measures used by the professionals and a significant difference between their actual mode of transportation and the mode they consider to be the ideal considering security goals. In addition, findings showed that achieved scores related to what ambulance crews do in the considered scenarios reflect mostly satisfactory levels of transportation rather than optimum levels of safety, according to NHTSA recommendations. Variables as gender, educational qualifications, occupational group and local where professionals work seem to influence the transport options. Female professionals and nurses from pediatric units appear to do a safer transportation of children in ground ambulances than other professionals. Conclusion: Several professionals refereed unawareness of the safest transportation options for children in ambulances and did not to know the existence of specific recommendations for this type of transportation. The dispersion of the results suggests the need for investment in professional training and further regulation for this type of transportation.

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Introdução O transporte de crianças em ambulâncias terrestres é um tema pouco estudado em todo o mundo. A ambulância apresenta um ambiente singular com problemas únicos como a proteção dos ocupantes transportados em diferentes posições. Ao contrário das diretrizes de transporte da criança em veículos automóveis, faltam especificações consistentes no transporte de crianças em ambulâncias. Os enfermeiros fazem diariamente transferências de crianças entre serviços de saúde, por isso, a gestão da segurança deste transporte deve ser motivo de preocupação. Objetivos Com este trabalho pretende-se conhecer as medidas de segurança utilizadas no transporte de crianças em ambulâncias terrestres por enfermeiros e bombeiros/tripulantes portugueses e identificar o conhecimento que estes profissionais têm acerca das medidas de segurança ideais para este tipo de transporte; e verificar possíveis associações entre as práticas de transporte e as caraterísticas sociodemográficas dos profissionais que o efetuam. Metodologia Estudo exploratório descritivo de abordagem quantitativa. O questionário usado foi construído tendo por base as recomendações da NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration) para 4 possíveis situações de transporte e abrangendo 5 faixas etárias pediátricas e permite avaliar as medidas de segurança usadas no transporte de crianças em ambulâncias terrestres. Obteve-se uma amostra de 135 enfermeiros e bombeiros/tripulantes de ambulâncias portuguesas, 51,1% do género feminino e 71,1% com idade inferior a 40 anos. Dos inquiridos, 53,3% são Enfermeiros (n = 72) e destes 56,9% trabalham em serviços de pediatria. Resultados Os resultados mostram uma grande variedade de medidas de segurança utilizadas na prática dos inquiridos e uma diferença significativa entre a prática de transporte e a forma que consideram ser a ideal. Além disso, as formas de transporte avaliadas situam-se mais próximas dos níveis aceitáveis de transporte do que dos níveis recomendados como ideais pela NHTSA. As situações em que o transporte é feito do modo menos seguro são o transporte de uma criança que não está doente nem ferida mas que tem de acompanhar uma pessoa que precisa de cuidados, pois não pode ficar sozinha e o transporte de uma criança doente e/ou ferida mas cuja condição não requer monitorização e/ou intervenção contínua e/ou intensiva. Variáveis, como o género, as habilitações literárias, profissão e serviço dos profissionais parecem influenciar opções de transporte mais seguras. Assim, as mulheres, profissionais com habilitações literárias superiores e enfermeiros que exercem nos serviços de pediatria parecem transportar com mais segurança as crianças em ambulâncias. Conclusões Apesar de demonstrados os riscos neste tipo de transporte continua a haver escassas diretrizes e regulamentos de segurança no transporte de crianças nas ambulâncias. Muitos profissionais referiram não saber qual a possibilidade de transporte mais seguro para as crianças nem conhecer recomendações para este tipo de transporte. A própria dispersão apurada na forma como o transporte é efetuado e os resultados obtidos sugerem a necessidade de regulamentação deste transporte, de investimento na formação dos profissionais e de sensibilização das instituições de saúde para a importância do uso de Sistemas de Retenção para Crianças durante o transporte de crianças.

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Background: The transport of children in ground ambulances is a rarely studied topic worldwide. The ambulance vehicle is a unique and complex environment with particular challenges for the safe, correct and effective transportation of patients. Unlike the well developed and readily available guidelines on the safe transportation of a child in motor vehicles, there is a lack on consistent specifications for transporting children in ambulances. Nurses are called daily to transfer children to hospitals or other care centers, so safe transport practices should be a major concern. Purpose: to know which are the safety precautions and specific measures used in the transport of children in ground ambulances by nurses and firefighters and to identify what knowledge these professionals had about safe modes of children transportation in ground ambulances. Methods: In this context, an exploratory - descriptive study and quantitative analysis was conducted. A questionnaire was completed by 135 nurses and firefighters / ambulance crew based on 4 possible children transport scenarios proposed by the NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration) and covered 5 different children´s age groups (new born children, 1 to 12 months; 1 to 3 years old; 4 to 7 years old and 8 to 12 years old). Results: The main results showed a variety of safety measures used by the professionals and a significant difference between their actual mode of transportation and the mode they consider to be the ideal considering security goals. In addition, findings showed that achieved scores related to what ambulance crews do in the considered scenarios reflect mostly satisfactory levels of transportation rather than optimum levels of safety, according to NHTSA recommendations. Variables as gender, educational qualifications, occupational group and local where professionals work seem to influence the transport options. Female professionals and nurses from pediatric units appear to do a safer transportation of children in ground ambulances than other professionals. Conclusion: Several professionals refereed unawareness of the safest transportation options for children in ambulances and did not to know the existence of specific recommendations for this type of transportation. The dispersion of the results suggests the need for investment in professional training and further regulation for this type of transportation.

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Summary The transport of children in ground ambulances is a rarely studied topic worldwide. The ambulance vehicle is a unique environment with particular challenges for the safe, correct and effective transportation of patients. Unlike the well developed and available guidelines on the transportation of children in motor vehicles, there is a lack on specifications for transporting children in ambulances. Nurses are called daily to transfer children to hospitals or other care centres, so safe transport practices should be a major concern. Methods An exploratory - descriptive study and quantitative analysis was conducted. The safety measures used by the professionals in the transportation of children in ambulances were analysed based on the NHTSA (National Highway Traffic Safety Administration) recommendations. A questionnaire was applied to 135 nurses and firefighters/crew of Portuguese ambulances using 4 possible transport situations and covering 5 paediatric age groups. Results There are a variety of safety measures used by professionals and a significant difference between actual mode of transportation and the mode they consider to be the ideal. In addition, findings showed that scores related to what ambulance crews do in these scenarios reflect most satisfactory levels of transportation rather than the optimum levels, according to NHTSA recommendations. Variables as gender, educational qualifications, occupational group and local where professionals work seem to influence the transport options. Female professionals and pediatric nurses do a safer transportation of children in ambulances than other professionals. Conclusion The results suggest the need for investment in professional training and further regulation for this type of transportation.

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Introdução: O transporte de crianças em ambulâncias terrestres é uma problemática ainda insuficientemente investigada em todo o mundo. Neste contexto pretende-se conhecer as medidas de segurança usadas no transporte de crianças em ambulâncias terrestres e identificar o conhecimento dos profissionais acerca das medidas a adotar para este tipo de transporte. Materiais e Métodos: Estudo quantitativo, exploratório descritivo. A análise das medidas de segurança usadas no transporte de crianças tem por base as recomendações da National Highway Traffic Safety Administration. Aplicado um questionário a 135 enfermeiros e bombeiros/tripulantes de ambulâncias portuguesas baseado em 4 possíveis situações de transporte e abrangendo 5 faixas etárias pediátricas. Resultados: Os profissionais adotam uma grande variedade de medidas de segurança na prática havendo uma diferença significativa entre a forma como transportam as crianças e o modo que consideram ser o ideal. Os resultados da avaliação do transporte situam-se mais próximos dos níveis de segurança aceitáveis do que dos níveis recomendados como ideais. Verifica-se que mulheres, profissionais graduados e enfermeiros de pediatria transportam as crianças em ambulâncias com mais segurança. Discussão e Conclusões: Muitos profissionais desconhecem as possibilidades de transporte seguro para as crianças nem conhecem recomendações para este tipo de transporte. A dispersão apurada na forma como o transporte é efetuado e os resultados obtidos sugerem a necessidade de regulamentação deste transporte, de investimento na formação dos profissionais e de sensibilização das instituições de saúde para a importância do uso de sistemas de retenção para crianças durante o seu transporte. Palavras chave: Transporte de Pacientes; Ambulâncias; Acidentes; Criança; Medidas de Segurança.