3 resultados para Avaliação dos serviços
em Repositório Científico da Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
Resumo:
Os contextos clínicos são considerados, não só como geradores de cuidados, mas como espaços formativos de eleição, essenciais para o desenvolvimento profissional dos enfermeiros. Uma forma de melhorar a sua aprendizagem é torná-los conscientes dos seus estilos de aprendizagem. De forma a contribuir para construção futura de um instrumento, partindo da definição de estilos de aprendizagem de Berings (2006), procurou-se identificar as atividades de aprendizagem dos enfermeiros nos contextos de trabalho nos domínios da enfermagem definidos por Benner (2001). Foi desenvolvido um estudo multi-caso em 4 (quatro) serviços de um Centro Hospitalar em Coimbra. A colheita de dados envolveu um questionário de caracterização sóciodemográfica e profissional; entrevistas informais e 4 (quatro) grupos focais com um total de 19 (dezanove) participantes. Foram identificadas dezoito atividades de aprendizagem que se agrupam em três categorias (Walden & Bryan,2011): Aprendizagens através de processos colaborativos; aprendizagens através da execução do trabalho e aprendizagens através de fontes de conhecimento. As atividades de aprendizagem são, sobretudo, atividades expostas, passíveis de serem observadas. A única atividade mental é a reflexão. A aprendizagem pelo questionamento é transversal a todos os domínios de Benner. Outras atividades surgem apenas num domínio e há domínios que têm cerca de dez atividades. O conhecimento destas atividades poderá tornar as instituições mais despertas para as aprendizagens desenvolvidas pelos enfermeiros e servir de base para a construção de um instrumento de modo a avaliar os estilos de aprendizagem dos enfermeiros nos contextos de trabalho.
Resumo:
Por serem diversas as situações clínicas em que existe impossibilidade de autoavaliação da dor pela criança, é relevante saber se avaliação da dor por parte dos pais/ acompanhante significativo e enfermeiros se aproxima do autorrelato da criança. A amostra contempla díades de 64 participantes: crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 17 anos (inclusive), que se encontravam internadas ou recorreram aos Serviços da SANFIL, pais/ acompanhante significativo das crianças e enfermeiros responsáveis pelos cuidados de enfermagem às crianças. O objetivo consistiu na avaliaçãoda correlação entre a avaliação da intensidade da dor relatada pela criança, pais/ acompanhante significativo e enfermeiros. Metodologicamente, tratou-se de um estudo descritivo correlacional, transversal, em que a avaliação da dor foi realizada com as escalas EVA e FLACC. Para análise da correlação entre a avaliação da dor da criança, pais/ acompanhante significativo e enfermeiros, recorreu-se ao coeficiente de correlação de Spearman. Na concordância entre as crianças, pais/ acompanhante significativo e enfermeiros utilizou-se a correlação intra-classe (ICC, com intervalo de confiança a 95%). Verificou-se uma associaçãopositiva moderada, entre a avaliação da intensidade da dor das crianças, pais/ acompanhante significativo e enfermeiros, sendo que os valores mais elevados de correlação ocorreram entre as crianças e os pais/ acompanhante significativo, e os mais baixos entre as crianças e os enfermeiros. A concordância entre a avaliação da dor pelas crianças, pais/ acompanhante significativo e enfermeiros foi excelente. Quando comparadas entre pares de observadores, a melhor posição de concordância verificou-se entre as crianças e os pais/ acompanhante significativo e a pior posição de concordância entre as crianças e os enfermeiros. Concluiu-se que a avaliação da dor das crianças se associa com a dos pais e enfermeiros, no entanto são os pais/ acompanhante significativo quem mais se aproximam da sua avaliação. Estes dados alertam-nos para o papel que os pais podem desempenhar na avaliação da dor da criança, quando ensinados para tal.
Resumo:
No ano letivo de 2015/2016 orientei a assistente convidada Sandra Ilda Morais Lopes conforme Comunicação Interna N.º 7/2016 do Coordenador da UCP_ESCA de 07 - 07- 2016 no Ensino Clínico de Cuidados Primários/Diferenciados 6º Semestre 2015/2016 na Área de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediatria que desenvolveu actividades de orientação de estudantes em Ensino Clínico nos Serviços de Consultas Externas e Pediatria Médica - Hospital Pediátrico - CHUC. Como previsto no ponto 3 do Regulamento Geral de Avaliação de Assistentes Convidados para Práticas Laboratoriais, Ensino Clínico e Atividades de Investigação ou Extensão procedi ao Relatório de Avaliação de Desempenho de acordo com o modelo de ficha.