3 resultados para silício
Resumo:
O uso do silício na área florestal tem aumentado recentemente, pois o elemento está relacionado a uma melhoria na resistência a insetos pragas. O psilídeo de concha, Glycaspis brimblecombei é encontrado em todas as regiões produtoras de eucalipto no Brasil. O efeito do silício aplicado em Eucalyptus camaldulensis, na população do psilídeo, foi estudado em dois ensaios. No primeiro experimento, as aplicações foram via solo (silicato de cálcio) e foliar (silicato de potássio) em uma plantação de nove meses. No segundo experimento, este mineral foi aplicado em mudas de eucalipto, no substrato ou sobre as folhas. Mensalmente, durante 24 meses, ovos e imaturos de G. brimblecombei foram amostrados nas folhas. A altura das plantas foi medida com 9, 12, 16 e 24 meses (experimento 1) e, aos 4, 8, 12 e 24 meses (experimento 2) após a aplicação dos tratamentos. O número de ovos e de imaturos foram menores nos períodos de maior precipitação, indicando menos ataque dos psilídeos durante a estação chuvosa. A população psilídeo foi menor nos tratamentos com aplicação de silício tanto foliar como via solo. Nenhuma diferença significativa foi encontrada na altura de plantas de E. camaldulensis.
Resumo:
O dendê possui grande importância econômica para o estado do Pará, no entanto, o Amarelecimento Fatal (AF) tem sido um grande obstáculo para a sua produção. Alguns elementos químicos foram testados, em pesquisas anteriores, para saber sua relação com o AF e as consequências da sua deficiência. A análise química por espectrometria de raios-x por dispersão de energia (EDS) é um recurso da microscopia de varredura (MEV) que permite fazer uma avaliação química da amostra. O presente trabalho teve como objetivo analisar semiquantitativamente os elementos químicos cálcio e silício, em quatro diferentes tecidos de raízes terciárias e quaternárias de Elaeis guineensis Jacq. (Dendezeiro) com grau zero (sem sintoma) e grau dez (com sintoma) de amarelecimento fatal (AF). Em plantas com sintomas de AF as médias percentuais para cálcio são de 0,731 a 4,453 e para silício 2,619 a 8,124 dentre os tecidos analisados, enquanto que em plantas sem sintomas as médias são de 0,712 a 5,313 e 2,963 a 7,494, para cálcio e silício, respectivamente. A diferença encontrada em relação as porcentagens dos elementos nos diferentes tecidos radiculares analisados, é maior do que entre os diferentes graus da doença, exceto para o aerênquima. Em relação ao acumulo de cálcio e silício nos tecidos, o comportamento das plantas com sintoma e sem sintoma é muito parecido. A presença de cálcio aumenta conforme se aproxima do cilindro vascular, ocorrendo o comportamento variado com o silício.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi quantificar a retenção e a dessorção competitivas dos ânions nitrato, sulfato, silicato e fosfato na fração argila gibbsítica de um Gleissolo Melânico. Amostras da fração argila foram agitadas em tubos de centrífuga com solução de NaCl 30 mmolc L-1 contendo estes ânions em quantidades equivalentes a 30% das respectivas capacidades máximas de retenção exibidas pela argila. Para fins comparativos, as amostras foram agitadas com a mesma solução contendo 1 mmolc L-1 de cada um dos ânions citados. Os tubos foram centrifugados e determinaram-se as concentrações aniônicas nos sobrenadantes. A dessorção foi realizada agitando-se a fração argila remanescente nos tubos de centrífuga com a solução de NaCl, quantificando-se os ânions liberados. Em outro ensaio, com o silício e o fósforo previamente adsorvidos à gibbsita, adicionou-se, na seqüência, o fósforo e o silício intercalados para avaliar a capacidade de dessorver o ânion previamente adsorvido. O fosfato foi preferencialmente adsorvido em relação aos demais ânions estudados e a aplicação prévia de silício reduziu a fixação de fosfato. Desse modo, a aplicação de silício previamente à de fósforo favorece a fitodisponibilidade deste em solos altamente intemperizados.