6 resultados para pseudococcidae


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Resumo: O gênero mealybug Paracoccus Ezzat & McConnell (Hemiptera: Coccomorpha : ococcidae Pseud ) em todo o mundo tem oito espécies neotropicais descritas, incluindo duas espécies conhecidas do Brasil. Neste artigo, descrevemos uma terceira espécie do Brasil: Paracoccus galzerae Pacheco da Silva & Kaydan sp. n . , com base na morfologia de fêmeas adultas coletadas sobre as raízes da Conyza bonariensis (Asteraceae ) em vinhedos na cidade de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. Uma chave de identificação revista incluindo a nova espécie é fornecida para a região Neotropical. Abstract: The worldwide mealybug genus Paracoccus Ezzat & McConnell (Hemiptera: Coccomorpha: Pseud ococcidae) has eight described Neotropical species, including two species known from Brazil. In this article, we describe a third species from Brazil: Paracoccus galzerae Pacheco da Silva & Kaydan sp. n., based on the morphology of adult females collected on the roots of Conyza bonariensis (Asteraceae) in vineyards in Bento Gonçalves City, Rio Grande do Sul. A revised identification key including the new species is provided for the Neotropical region.

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Uma alta diversidade de espécies de cochonilhas farinhentas (Hemiptera:Pseudococcidae) tem sido observada na cultura da videira. Algumas espécies são inclusive consideradas pragas quarentenárias para outros países. A identificação de cochonilhas farinhentas é um dos fatores limitantes para o manejo destes insetos no campo, em decorrência da grande similaridade morfológica observada entre espécies próximas e da variação morfológica que ocorre em alguns grupos em decorrência do hospedeiro e da temperatura de desenvolvimento. Além disto, a identificação destes insetos baseia-se em características morfológicas presentes apenas em fêmeas adultas, realizada por poucos especialistas. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um ?kit? de identificação molecular das principais espécies de cochonilhas farinhentas presentes na cultura da videira no Brasil [(Dysmicoccus brevipes (Cockerell), Phenacoccus solenopsis (Tinsley), Planococcus citri (Risso), Planococcus ficus (Signoret) e Pseudococcus viburni (Signoret)]. Cochonilhas farinhentas foram coletadas na Serra Gaúcha, RS, Vale do São Francisco (Polos Juazeiro- BA e Petrolina-PE) e em cidades produtoras de uvas do Paraná.

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Temperate fruit production is an important economic activity in Southern Brazil. In this region, persimmon Diospyros kaki L. (Ebenaceae) is grown in small farms for domestic consumption and internal market. Mealybugs are o*en found in at least 50% of the orchards causing damages on fruits due to the honeydew secretion. However, there is a lack of informatin about species composition damaging orchards in Southern Brazil. In this work, we present a survey of mealybugs associated with persimmon trees in the Serra Gaúcha Region, Rio Grande do Sul, Brazil.

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Mealybugs (Hemiptera: Pseudococcidae) are major pests of a wide range of crops and ornamental plants worldwide. Their high degree of morphological similarity makes them difficult to identify and limits their study and management. We aimed to identify a set of markers for the genetic characterization and identification of complexes of taxa in the Pseudococcidae. We surveyed and tested the genetic markers used in previous studies and then identified new markers for particularly relevant genomic regions for which no satisfactory markers were available. We tested all markers on a subset of four taxa distributed worldwide. Five markers were retained after this first screening: two regions of the mitochondrial cytochrome oxidase I gene, 28S-D2, the entire internal transcriber space 2 locus and the rpS15-16S region of the primary mealybug endosymbiont Tremblaya princeps. We then assessed the utility of these markers for the characterization and identification of 239 samples from 43 sites in France and Brazil. The five markers studied (i) successfully distinguished all species identified by morphological examination, (ii) disentangled complexes of species by revealing intraspecific genetic variation and identified a set of closely related taxa for which taxonomic status requires clarification through further studies, and (iii) facilitated the inference of phylogenetic relationships between the characterized taxa.

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A região do Submédio São Francisco é pioneira na produção de uvas em condições tropicais no Brasil. No entanto, com a expansão das áreas cultivadas, surge simultaneamente, a ampliação da distribuição de insetos-praga (OLIVEIRA et al., 2010), como as cochonilhas. Dentre as espécies que atacam os cultivos de videira na região, destacam-se as cochonilhas-farinhentas (Hemiptera: Pseudococcidae) das espécies Maconelicoccus hirsutus (Green, 1908), Planococcus citri (Risso, 1813) e Dysmicoccus brevipes (Cockerell, 1893). Estas espécies podem ocasionar danos em uvas destinadas ao consumo in natura, danificando as bagas devido à sucção de seiva e como consequência, favorecer o aparecimento da fumagina, depreciando a fruta para o mercado externo e o interno (MORANDI FILHO, 2008). As formigas são muito importantes por dispersarem as cochonilhas-farinhentas e a constatação de algumas espécies em videira pode ser um indicativo da presença de populações destes insetos (DAANE et. al., 2006). Formigas e cochonilhas da família Pseudococcidade podem associar-se com benefícios mútuos. Neste tipo de relação, as formigas se alimentam do honeydew excretado e em troca, defendem as cochonilhas dos seus inimigos naturais, diminuem a taxa de mortalidade, e consequentemente, aumentam a população de cochonilhas, auxiliam na diminuição da contaminação dos fungos e/ou transportam as suas ninfas para outros locais de nidificação (ZHOU et al., 2015). Um exemplo é a espécie de formiga argentina Linepithema humile (Hymenoptera: formicidae) que tem se associado diretamente à cochonilha-farinhenta em busca das excreções açucaradas, tendo sido considerada uma das principais pragas, como na Califórnia e na África do Sul (DAANE et al. 2006). Além disso, a presença de formigas dificulta o controle biológico (MGOCHEKI; ADDISON, 2009) e como as formigas transportam as ninfas para o interior dos cachos, o controle é dificultado. Assim, o controle de formigas deve estar associado às estratégias de manejo das cochonilhas-praga (DAANE et. al., 2008). Com isso, o objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento de espécies de formigas 31 doceiras associadas à cochonilhas-farinhentas (Hemiptera: Pseudococcidae) em cultivos de videira no Submédio São Francisco.

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Maconellicoccus hirsutus (Green, 1908) (Hemiptera: Pseudococcidae), conhecida como cochonilha-rosada-do-hibisco é uma espécie altamente polífaga por apresentar hospedeiros distribuídos em 76 famílias, incluídos em mais de 200 gêneros, (OEPP/EPPO, 2005), podendo causar severos danos em culturas economicamente importantes como algodão, citros, cacau, café e uva (TAMBASCO et al., 2000). Esta cochonilha foi registrada pela primeira vez no Brasil em 2010 no Estado de Roraima infestando mudas de hibisco (MARSARO JÚNIOR et al., 2013) e no ano de 2012 foi encontrada no Estado do Espírito Santo em cultivo de quiabo (CULIK et al., 2013). Em 2013, no Espírito Santo e na Bahia, foi registrada a ocorrência da cochonilha rosada em cacaueiros (CEPLAC, 2014). Neste mesmo ano, M. hirsutus foi excluída da lista de pragas quarentenárias ausentes A1. E recentemente, foi registrada na região do Submédio do Vale do São Francisco em cultivos de videira (OLIVEIRA et. al., 2014). O Submédio do Vale do São Francisco é responsável por 95% das exportações brasileiras de uvas de mesa e infestações de cochonilhas vem sendo constatadas com frequência em parreiras comerciais. As cochonilhas são encontradas alimentando-se em todas as partes da planta de uva, sendo frequentemente observados sérios prejuízos a produção. As cochonilhas possuem vários hospedeiros alternativos que mantêm a população na entressafra, permitindo rápida infestação e crescimento populacional. Como recentemente M. hirsutus foi relatada se dispersando rapidamente pelo Brasil e constatada recentemente na região, o conhecimento de plantas hospedeiras alternativas torna-se uma prática importante, visto que, muitas plantas podem ser hospedeiras de cochonilhas durante o período em que a planta não está produzindo e, além disso, é um dos requisitos fundamentais para o planejamento do manejo integrado (MAZIERO et. al., 2007). Assim, este trabalho teve como objetivo identificar as espécies de plantas hospedeiras alternativas de M. hirsutus em agroecossistemas de videira na região do Submédio do Vale do São Francisco.