2 resultados para meia idade


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O crescimento na produção de alimentos agroecológicos no Brasil e no mundo tem sido provocado por fatores chaves como, demanda dos consumidores urbanos e a crescente consciência da sociedade sobre os problemas ambientais decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais, e em especial pelas preocupações dos indivíduos com a saúde. A tendência atual para o produto agroecológico em termos de mercado é de ampliar as vendas e a distribuição deixando de atender somente o mercado de nicho direcionando a produção para diversos mercados. Atualmente os produtos agroecológicos podem ser encontrados tanto em lojas secundárias, feiras livres, supermercados como até podem ser recebidos em cestas a domicilio, ou seja, as vendas podem atingir o mercado de massa. O conhecimento da diversidade dos sistemas de produção e do consumidor de produtos agroecológicos é de fundamental importância para o estabelecimento de políticas públicas de fortalecimento da produção e do consumo. Com parte de tal objetivo os consumidores da feira de agricultores orgânicos de Rio Branco, Acre, foram entrevistados no segundo semestre de 2007. Foram analisados diversos aspectos socioeconômicos e culturais dos entrevistados. Os resultados foram analisados e permitem concluir que o consumidor das feiras de Rio Branco é casado, assíduo, bem informado sobre causas ambientais e sobre a origem dos produtos, apresenta meia idade de ambos os sexos, nível elevado de escolaridade, adquirem os produtos na feira porque acreditam que os alimentos são saudáveis, mais baratos na feira e mantém certa relação com o agricultor e apresentam hábitos diversificados de consumo. A venda direta é o mais importante instrumento econômico dentro do arranjo produtivo de produtos orgânicos em Rio Branco, permitindo garantia de renda ao agricultor eliminando intermediários e garante estabelecimento de relações de confiança, rastreabilidade do produto, via ligação agricultor-consumidor. Os incentivos governamentais no transporte e concessão do ponto de venda privilegiado associados à fidelidade dos consumidores são fatores essenciais de sucesso da feira em dez de existência. Os dados desta pesquisa mostraram que os produtos comercializados não recebem remuneração maior que os convencionais por serem agroecológicos, embora a maioria dos consumidores seja uma elite intelectual e econômica.

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Resumo: Objetivou-se avaliar o efeito da idade ao abate e do uso ou não de suplementação na fase de cria sobre as relações de ácidos graxos da carne de ovinos. Foram utilizados 32 cordeiros Morada Nova, machos, não castrados, abatidos aos 60, 78, 106 e 134 dias, em grupos de 8 cordeiros por abate. Na carne avaliada foram identificados sete ácidos graxos saturados, cinco ácidos graxos monoinsaturados e cinco ácidos graxos poli-insaturados. O uso da suplementação na fase de cria (com Creep feeding) não alterou as relações entre ácidos graxos saturados e insaturados, bem como o percentual de ácidos graxos desejáveis (P>0,05) presentes na carne de cordeiros. A idade ao abate interferiu positiva e linearmente na relação entre ácidos graxos monoinsaturados e insaturados, o que permite abater os cordeiros com até 134 dias sem prejuízo para as relações entre os ácidos graxos [Effect of age at slaughter and use of supplementation on the ratio of fatty acids of meat from lambs of Morada Nova race]. Abstract: This study aimed to evaluate the effect of age at slaughter and the use or not supplementation in creating phase on the relationship of fatty acids of sheep meat. 32 Morada Nova lambs were used, male, not castrated, slaughtered at 60, 78, 106 and 134 days, 8 lambs for slaughter groups. In evaluated meat were identified seven saturated fatty acids, monounsaturated fatty acids and five polyunsaturated fatty acids. The use of supplementation in the creation phase (with Creep feeding) did not alter the relationship between saturated and unsaturated fatty acids, as well as the percentage of desirable fatty acids (P>0,05) in the lamb meat. The age at slaughter interfered positively and linearly in the relationship between monounsaturated and unsaturated fatty acids, which allows slaughter lambs up to 134 days without prejudice to the relationship between fatty acids