19 resultados para gemas laterais
Resumo:
O enraizamento in vitro é uma etapa importante no processo de micropropagação, por permitir a formação de plantas completas para posterior aclimatização às condições ex-vitro. Objetivou-se no trabalho verificar o efeito do ácido naftalenoacético (ANA) no enraizamento in vitro de dois híbridos de pimenteira-do reino, um proveniente do cruzamento entre Bento x Guajarina e o segundo do cruzamento entre Bragantina x Arborium. Foram usados os ápices caulinares e segmentos nodais com gemas laterais como explantes, inoculados em condições assépticas em frascos contendo 40 ml de meio básico de cultura de Murashige e Skoog (MS), sacarose a 3%, vitamina 0,2, phytagel a 0,2% e pH ajustado para 5,8 com dose de 0,05 mg L-1 ANA e o testemunha com ½ MS + 0 ANA para os dois genótipos. Ambos cultivados por seis semanas sob condições de fotoperíodo de 16 h.luz.dia-1, com intensidade luminosa de 3.000 lux e temperatura de 25 ± 3oC. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com 2 tratamentos e 5 repetições, sendo um frasco com cinco brotos por repetição. Os parâmetros avaliados foram: A percentagem de explante enraizados e o comprimento da raiz (mm) comprimento do broto (mm), número de raízes. Os dados foram submetidos à análise da variância. Pode-se concluir com os resultados que não há diferença significativa no desenvolvimento entre os dois híbridos a partir de brotos em meio 1/2 MS com 0,05 mg L-1 de ANA.
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A macieira se torna endodormente durante o outono/inverno em resposta a estímulos ambientais, requerendo um somatório de frio para superar este estado. O controle deste processo está intimamente associado ao genótipo e as condições de cultivo. Já existem resultados isolados da variação de alguns hormônios, mas não consideram a inter-relação e o balanço destes compostos ao longo do período hibernal. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um protocolo para uma análise simultânea de diferentes hormônios (ácido abscísico, auxina, giberelina, zeatina, ácido salicílico e jasmonato) em gemas, visando caracterizar o balanço destes compostos durante o processo de endodormência.
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A macieira (Malus domestica Borkh.), uma das frutíferas mais importantes de regiões de clima temperado, é caracterizada pela cessação de crescimento visível durante o inverno, processo chamado de dormência. A dormência de gemas permite que a planta sobreviva a baixas temperaturas e é determinante para a eficiência na produção de maçãs. Entender o processo de dormência, assim como seus mecanismos de controle, tornou-se fundamental para contornar as perdas na produção, seja por meio de técnicas de manejo ou pela geração de variedades comerciais melhores adaptadas às regiões de cultivo.
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Diferentes patógenos infectam a mangueira, ocasionando vários tipos de sintomas. Entre os agentes causais de doenças da mangueira, os fungos causadores de podridão-peduncular se destacam por causa dos prejuízos ocasionados na pós-colheita. Com o objetivo de determinar a relação entre infecções em gemas florais e podridão-peduncular, em manga, foram realizados monitoramentos e avaliações de gemas florais e frutos na pós-colheita. A amostragem foi realizada em dez plantas escolhidas de forma aleatória e devidamente marcadas. Nessas plantas, foram colhidas 15 gemas/planta. Amostras de manga, durante a colheita, também foram coletadas e enviadas ao laboratório para observação de sintomas durante 10 dias. Conforme os resultados, a média geral de infecção em gemas florais foi de 32%, enquanto de podridão-peduncular foi de 51,67%. Análise de correlação de Pearson foi significativa e positiva (66,73%) para a relação entre infecção em gemas e podridão-peduncular.
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A pimenteira-do-reino (Piper nigrum L.) é uma planta trepadeira originária da Índia, considerada a mais importante especiaria comercializada mundialmente e usada em larga escala como condimento, além das indústrias de carnes e conservas. Os maiores produtores mundiais da pimenta-do-reino são Índia, Vietnã, Indonésia, Malásia e Brasil, sendo que dos estados brasileiros produtores, o Pará é responsável por cerca de 80% da produção do país. Com o objetivo de avaliar o efeito do ?-Mercaptoetanol no controle da oxidação em meristema de pimenteira-do-reino no estabelecimemto de cultura para o processo de micropropagação, segmentos de ramos contendo gemas apicais e laterais foram submetidos à assepsia e para a retirada dos meristemas ficaramimesos na solução de ?-Mercaptoetanol nas concentrações 5 mM , 10 mM e 15mM. Os meristemas inoculados nas concentrações de 5 e 10 mM apresentaram no final de 30 dias alto grau de oxidação, enquanto os meristemas inoculados na concentração de 15 mM, baixa oxidação. O antioxidante ?-mercaptoetanol na concentração de 15mM é eficiente para controlar a oxidação do meristema para o estabelecimento de cultura in vitro no processo de micropropagação.
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A pimenteira-do-reino (Piper nigrum L.) é uma importante especiaria usada em diversas industriais e é um dos principais produtos agrícolas da pauta de exportações do estado do Pará. A propagação vegetativa, método comercial de produção de mudas de pimenteira-do-reino, se realizada a partir de plantas matrizes infectadas com vírus, promove à degenerescência da planta e prejuízos na produtividade. A temperatura elevada é uma alternativa para a limpeza clonal via micropropagação. O objetivo desse estudo foi verificar a termotolerância dos brotos cultivadas in vitro visando a limpeza clonal. Os explantes (gemas apicais e laterais) foram cultivados in vitro em experimentos preliminares de termotolerância. As temperaturas usadas foram: 32 ºC, 33 ºC, 34 ºC, 36 ºC e 38 ºC, com fotoperíodo de 16 h. luz. Foram avaliados: taxa de oxidação e desenvolvimento de novas folhas. Explantes de pimenteira-do-reino permaneceram incubadas em câmaras do tipo BOD com ajuste de temperatura por 30 dias em cada temperatura. À temperatura de 38 ºC ocorreu elevada taxa de oxidação dos explantes e sem desenvolvimento de brotos enquanto à temperatura de 32 ºC, os explantes diferenciaram in vitro com novas brotações e folhas, sem oxidação. A temperatura dos explantes in vitro influencia diretamente da taxa de sobrevivência e desenvolvimento de pimenteira-do-reino micropropagadas, sendo sugerida a temperatura de 32 ºC para auxiliar a limpeza clonal no processo de micropropagação.
Resumo:
2016
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2016
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O presente trabalho teve como objetivo avaliar técnicas de assepsia de embriões e gemas apicais de mudas de pau-rosa cultivadas in vitro.
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O Brasil figura entre os dez principais países produtores de maçã mundial, produzindo em torno de 1.378.617 milhões de toneladas de maçã (55% da variedade Gala, 40% de Fuji e 5% de outras) na safra 2014/2015 (IBGE, 2016). As cultivares que representa a maior parte da produção brasileira, pertencem basicamente ao grupo ?Gala? e ?Fuji? - que possuem alto requerimento em frio. Porém, suas exigências climáticas não são plenamente atendidas, fazendo com que muitas gemas vegetativas e floríferas permanecem dormentes, mesmo em condições ambientais favoráveis ao crescimento. A falta de brotação nas gemas terminais e laterais tem efeito acumulativo com o passar dos anos, o que pode desencadear uma queda nas produções futuras. Com isso, é necessário o uso de práticas culturais que possam reverter esse quadro e promover a uniformidade de brotação dessas fruteiras. Dentre as práticas mais utilizadas está o uso de produtos químicos. A cianamida hidrogenada é hoje a principal substância utilizada na cadeia produtiva de maçã para induzir a brotação de gemas após o período hibernal. Contudo, a busca de novas alternativas para indução da brotação de gemas faz-se necessária para dispor ao setor produtivo indutores de 23 brotação que agreguem elevada eficiência de brotação de gemas, menor custo de utilização e menor toxidade ao homem e impacto ambiental. Nesse sentido, objetivou-se com esse trabalho avaliar a utilização de diferentes combinações de ácido glutâmico (Sycron® 26 ) para indução de brotação de macieiras 'Fuji Kiku' na região de Vacaria, RS
Cianamida hidrogenada na quebra de dormência das gemas e fenologia do caquizeiro em clima semiárido.
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O presente trabalho teve como objetivo caracterizar os estádios fenológicos e avaliar a brotação de caquizeiros ?Rama Forte Tardio? tratados com cianamida hidrogenada, no Vale do São Francisco, em Petrolina, Pernambuco.
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2015
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A poda de precisão para manejar a carga de frutos é um conceito que visa determinar o número de frutos suficiente para obter uma boa produção, objetivando frutos de melhor qualidade e maior massa e tamanho. Além disso, a poda de precisão objetiva reduzir o tempo dispendido com o raleio de frutos. Este processo engloba três etapas: realização da poda de precisão para deixar uma carga de gemas predefinida na planta; raleio químico para reduzir o número inicial de flores; raleio manual para ajustar o número de frutos ao estimado para a colheita. Reduzindo o número de gemas floríferas da planta precocemente, através da poda, pode-se reduzir a competição entre flor e fruto resultando em maior disponibilidade de fotoassimilados para os frutos remanescentes, com tamanho e qualidade. Para determinar o número apropriado de gemas por planta deve-se levar em consideração a produção e a massa média dos frutos desejadas. É importante trabalhar com um número maior de gemas floríferas do que o necessário, já que podem ocorrer fatores naturais que impossibilitam a formação da gema, como geada, má polinização e pouca viabilidade de flor. Desta forma, o presente trabalho teve por objetivo implementar o sistema de poda de precisão na cultivar Gala, em pomar comercial no município de Vacaria, RS.
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A macieira é uma árvore de clima temperado pertencente à família Rosaceae. Árvores de macieira entram em um período de dormência durante o inverno, o que garante a sobrevivência dessas plantas frente a temperaturas abaixo de zero e permite à planta retomar o crescimento vegetativo e reprodutivo na primavera. A indução, progressão e liberação da dormência é dependente de temperaturas abaixo de 7,2°C e é regulada por um mecanismo molecular endógeno de gemas. Em estudos anteriores do Laboratório de Genética Molecular Vegetal, foi identificado um importante QTL no cromossomo 9 de macieira que explica mais de 50% da variação fenotípica observada para o tempo de floração. Dois genes candidatos, MdFLC-like e MdPRE1, foram localizados dentro do intervalo de confiança deste QTL. Na planta modelo Arabidopsis thaliana, FLC e PRE1 estão envolvidos no processo de floração e crescimento, respectivamente, o que reforça um possível papel de MdFLC-like e MdPRE1 na regulação do tempo de floração em macieira. No presente estudo, está sendo investigado o papel dos genes MdFLC-like e MdPRE1 na progressão e liberação da dormência em gemas de macieira.
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ABSTRACT The ground pearl, Eurhizococcus brasiliensis, is considered an important pest of vineyards in southern Brazil, with affected plants exhibiting leaf chlorosis, reduction in vigor, fading, and death. This study evaluated the quality of hardwood cuttings produced from plants infected (I) and not infected (NI) by ground pearl. ?Paulsen 1103? (Vitis berlandieri × Vitis rupestris) plants were grown for 29 months in brick-built raised beds either infested or not infested by ground pearl; then, 12 one-year-old branches with a maximum of 12 buds each were cut from each plant, subdivided into three portions (4 buds cutting-1), and subjected to destructive and nondestructive testing. Destructive testing comprised determining fresh and dry weight, length, internode diameters, and percentage of starch. Nondestructive testing comprised assessing the potential for bud sprouting and shoot development. Each mother plant in the I and NI beds was considered a replicate, with a total of 360 cuttings per treatment. It was observed that cuttings from infected plants had significantly lower (P<0.05) internode diameter, length, and fresh and dry weight than those of the uninfected plants. The percentage of starch content of the cuttings did not differ significantly. All cuttings showed the same percentage (100%) of bud breaking and no changes in growth and development of seedlings regardless of source. Given these results, it was concluded that vines of ?Paulsen 1103? infested with ground pearl produce smaller cuttings than those of uninfected plants but with no reduction in bud break percentage or seedling development. Key words: Margarodidae, Vitaceae, insect?plant interaction, carbohydrates. RESUMO A pérola-da-terra, Eurhizococcus brasiliensis, tem sido considerada uma importante praga dos vinhedos no sul do Brasil, sendo que as plantas atacadas manifestam clorose foliar, redução no vigor, definhamento e morte. Este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de estacas lenhosas produzidas a partir do contraste de videiras infestadas (I) e não infestadas (NI) por pérola-da-terra. Após 29 meses de cultivo em canteiros de alvenaria, em presença ou ausência de pérola-da-terra, cada planta da variedade ?Paulsen 1103? (Vitis berlandieri × Vitis rupestris) foi submetida à retirada de 12 ramos de ano, com no máximo 12 gemas cada, sendo subdivididos em três porções 4 gemas estaca-1) e submetidos a avaliações destrutivas e não destrutivas. As destrutivas consistiram em determinar massas fresca e seca, comprimento, diâmetro de entrenós e percentual de amido. As avaliações não estrutivas consistiram em testar o potencial de brotação e desenvolvimento das estacas. Cada planta matriz dos canteiros I e NI foi considerada uma repetição, totalizando 360 estacas por tratamento. As estacas das plantas infestadas tiveram uma redução (P<0,05), em relação às não infestadas, em diâmetro, comprimento e massas fresca e seca. Não houve contraste significativo do percentual de amido avaliado das estacas. Quanto à brotação, destaca-se que todas as estacas apresentaram o mesmo percentual (100%), independente da origem, sem alterações no desenvolvimento e crescimento das mudas. Diante desses resultados, salienta-se que videiras ?Paulsen 1103? infestadas por pérola-da-terra produzem estacas menores, porém não há comprometimento no percentual de brotação e desenvolvimento das mudas, quando comparadas com plantas não infestadas. Palavras-chave: Margarodidae, Vitaceae, interação inseto-planta, carboidrato