2 resultados para cogumelos comestíveis
Resumo:
A busca por hábitos alimentares saudáveis tem incentivado o estudo de novas fontes alimentares. Destacam-se os cogumelos comestíveis, como os do gênero Agaricus. Este trabalho avaliou a influência da ração semi-purificada, suplementada com o cogumelo Agaricus brasiliensis no perfil de lipídios, em ratos. Foi realizado experimento com 28 ratos machos Wistar, em 32 dias. Os animais foram separados em quatro grupos de sete dos quais o primeiro recebeu dieta AIN-93 (CAS), o segundo recebeu dieta AIN-93 adicionada de 1% de colesterol (CAS + COL) e o terceiro e o quarto grupos foram alimentados com dieta AIN-93 suplementada com cogumelos sem (COG) e com (COG + COL) adição de colesterol a 1%, respectivamente. No 32.º dia, amostras foram coletadas para análises de colesterol, triglicerídeos, colesterol hepático da gordura hepática. O estudo mostrou que Agaricus brasiliensis influenciou o perfil lipídico, diminuindo o colesterol total (-16%) e os triglicérides (- 26,9%), além de aumentar o HDL (+ 60,2%). É possível afirmar que nutrientes contidos em Agaricus brasiliensis são moduladores do perfil lipídico de ratos, diminuindo a deposição de lipídios hepáticos e aumentando a sua eliminação fecal. A curva glicêmica mostrou declínio significativo entre quinze e sessenta minutos em ratos alimentados com dieta contendo o cogumelo.
Resumo:
A espécie de maracujazeiro Passiflora cincinnata Mast. é nativa da caatinga, produz frutos comestíveis, e apresenta potencial agronômico de produção. Se destaca pelo colorido e odor das flores, que são de coloração rosa pálido à violeta e azul, com produção abundante de pólen de coloração alaranjada (JUNGHANS et al., 2015; OLIVERIA; RUGGIERO, 2005). O início da fase reprodutiva, após a semeadura, ocorre de cinco a seis meses. As flores abrem às 6h00 e fecham as 18h00, são autoincompatíves e apresentam 7,0 a 12 cm de diâmetro. Do aparecimento do botão floral até a antese são requeridos de 20 a 24 dias. No verão, a taxa de flores que chega a antese é de 93% e no inverno de 35 a 60% (JUNGHANS et al., 2015; OLIVERIA; RUGGIERO, 2005). A capacidade reprodutiva da espécie é limitada pelo aborto de flores e frutos pequenos (APONTE; JÁUREGUI, 2004), de modo que informações referentes à biologia floral e vingamento de frutos são importantes para as diferentes regiões brasileiras. Assim, objetivou-se neste trabalho quantificar a taxa de floração e o pegamento de frutos de dois acessos dos acessos CBAF 2334 e CPEF 2220 de P. cincinnata.