6 resultados para calos
Resumo:
2016
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2016
Resumo:
2016
Resumo:
Tecnicas de propagacao por meio de enraizamento de estacas tem sido amplamente empregadas na fruticultura, floricultura e silvicultura. No entanto, no Brasil, poucos estudos tem sido feitos com especies nativas. Neste estudo foi testado o enraizamento de estacas caulinares de seis especies nativas de Mata de Galeria do bioma Cerrado: Copaifera langsdorffii Desf. (copaiba), Tibouchina stenocarpa (DC.) Cogn. (quaresmeira), Piper arboreum Aubl. (pimenta-de-macaco), Inga laurina (Sw.) Willd. (inga), Calophyllum brasiliense Camb. (landim) e Bauhinia rufa (Bong.) Steud. (unha-de-vaca). Foi estudada a influencia de diferentes concentracoes de acido indolbutirico, AIB (0, 1000, 2000 e 4000 ppm), em talco, e tratamento com agua sob gotejamento no enraizamento de estacas basais e/ou apicais, conforme a especie, em duas epocas do ano, final das chuvas (marco-maio/98) e inicio da seca (junho/98). Com P. arboreum tambem foi feito um tratamento onde as estacas foram enraizadas usando agua como substrato. Os resultados mostraram que as especies apresentaram diferentes habilidades para formar raizes adventicias em estacas. As estacas de C. langsdorffii e T. stenocarpa nao formaram raizes em qualquer das epocas realizadas, enquanto P. arboreum e I. laurina formaram raizes nas estacas apicais coletadas nas duas epocas (chuvosa e seca). Porem, as estacas basais de P. arboreum formaram menos raizes do que as apicais e as estacas basais de I. laurina nao enraizaram. Ja em C. brasiliense observaram-se altas taxas de sobrevivencia das estacas coletadas nas duas epocas (final das chuvas e inicio da seca), mas nao houve enraizamento. Por ultimo, as estacas de B. rufa enraizaram somente nas coletas realizadas na estacao chuvosa. Os tratamentos auxinicos (AIB) nao tiveram efeitos sobre a percentagem final de enraizamento das estacas de P. arboreum (apicais e basais), de I. laurina (apicais) e de B. rufa, bem como sobre a porcentagem final de sobrevivencia das estacas de C. brasiliense. Entre as especies estudadas, as estacas apicais de P. arboreum apresentaram os percentuais de enraizamento mais elevados: de 63% a 83% no periodo chuvoso e de 63% a 90% no periodo seco. Nas estacas basais o enraizamento foi menor, variando de 7% a 20%, no periodo chuvoso, e de 0 a 13%, no periodo seco. A epoca de coleta afetou a sobrevivencia e o peso seco das estacas apicais de P. arboreum, mas nao o numero de estacas enraizadas. Ja nas estacas basais, onde a capacidade de enraizamento foi menor, a epoca de coleta afetou o enraizamento das estacas, mas nao a sobrevivencia. Nas estacas basais houve uma grande mortalidade das estacas nas duas epocas estudadas (chuva e seca). Em geral, os melhores resultados de enraizamento ocorreram na epoca seca para as estacas apicais e na epoca chuvosa para as estacas basais. A utilizacao de agua de torneira como substrato proporcionou resultados satisfatorios no enraizamento das estacas basais de P. arboreum tanto em copos (200 ml) com agua colocados na casa de vegetacao (87%) quanto no tanque com agua corrente (77%). Em I. laurina a epoca de coleta influenciou a sobrevivencia das estacas apicais. As estacas coletadas na estacao chuvosa apresentaram melhores resultados sobrevivencia do que aquelas coletadas na estacao seca. Nas coletas feitas no final da epoca chuvosa obteve-se uma media de 15% de enraizamento e uma variacao de 3 a 23% de estacas enraizadas conforme os tratamentos. Na seca a media foi de 7% e a variacao foi de 0 a 13%. No periodo seco as medidas de peso seco das raizes foram mais inferiores do que na epoca chuvosa. A maioria das estacas vivas de I. laurina que nao enraizaram formaram calos, sugerindo que um periodo maior de observacao pode levar a maiores percentuais de enraizamento. Em C. brasiliense a epoca de coleta influenciou a sobrevivencia das estacas, de forma que no periodo chuvoso a porcentagem media de sobrevivencia (81%) foi maior do que na epoca seca (71%). Bauhinia rufa teve uma baixa capacidade de enraizamento por meio de estacas coletadas nas duas epocas do ano: apenas 3% das estacas enraizaram quando tratadas com 1000 e 4000 ppm de AIB; nos outros tratamentos nao ocorreu enraizamento. Pelos resultados, sugere-se que P. arboreum e uma especie de facil enraizamento por meio de estacas apicais, nas duas datas estudadas (no final das chuvas e inicio da seca), mas o uso de estacas basais nestas datas e inviavel. Sugere-se tambem que, devido aos baixos percentuais de enraizamento, nas duas epocas (chuva e seca), I. laurina e B. rufa sao especies de dificil enraizamento por meio de estacas apicais e basais com folhas. Ja C. Brasiliense, C. langsdorffii e T. stenocarpa nao enraizaram e podem ser consideradas especies de dificil enraizamento, nestas duas epocas estudadas (chuvosa e seca).
Resumo:
Esta tese é relacionada ao estudo funcional de um gene que codifica um fator de elongação LeEF-Tsmt em tomate. Este gene participa no processo de síntese de proteína em mitocôndrias e apresenta uma forte expressão durante o processo de maturação quando comparado a outros órgãos. Nós demonstramos que o mesmo se exprime fortemente durante as primeiras fases do processo maturação em paralelo com a crise respiratória climatérica e que sua expressão é estimulada pelo etileno, ferimento e altas temperaturas. Porém, os mutantes de tomate insensíveis ao etileno, exibem uma expressão normal. Frutos transgênicos foram gerados, nos quais o LeEF-Tsmt foi aumentado ou inibido de uma forma constitutiva. Porém, a alteração da expressão do gene através da transformação genética com construções sentido e antisense do gene LeEF-Tsmt não afeta o padrão de respiração e produção de etileno durante a maturação e após o ferimento. Além disso, a expressão do gene da alternativa oxidase, que é conhecida por apresentar um papel importante no climatério respiratório, não foi afetada. Todos estes dados indicam que apesar de sua forte regulação, o LeEF-Tsmt não é limitante da atividade respiratória mitocondrial. A expressão do gene de LeEF-Tsmt é estimulada pelo efeito do estresse oxidativo induzido nas partes vegetativas da planta pela seca e o paraquat. A sensibilidade ao estresse oxidativo avaliado em folhas pela presença de necrose e em calos através de crescimento celular, foi reduzido em plantas antisentido. Entre as enzimas conhecidas por apresentar um papel na detoxificação de espécies reativas de oxigênio, superóxido dismutase (SOD), catalases (CAT), peroxidase (PX) e glutation redutase (GR), nós demostramos que a GR e PX exibem atividade mais alta em linhas antisentido, explicando assim, pelo menos em parte, sua melhor tolerância ao estresse. O papel da proteína de LeEF-Tsmt na síntese de proteínas mitocondriais foi estudado pela análise do proteôma mitocondrial em linhas antisentido e sentido do gene LeEF-Tsmt. A comparação dos proteômas de linhas transformadas e selvagem foi tratado com a ajuda de uma técnica de dupla marcagem 14N/15N aplicadas à tecidos de tomate cultivados in vitro. A linha sentido super expressa fortemente a proteína, enquanto que as linhas antisentidos diminuem ligeiramente. Uma proteína do tipo ?heat-shock? segue as variações da proteína LeEF-Tsmt, sugerindo um possível papel chaperona. Uma análise global do proteôma mitocondrial foi executada, fornecendo novas informações sobre um conjunto de ao redor 500 proteínas mitocondriais de tomate.
Resumo:
2016