12 resultados para altura significativa de ondas


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A couve-flor (Brassica oleracea) faz parte de um grupo de plantas exigentes em boro (B), necessitando de boa disponibilidade, que muitas vezes pode não ser suprido suficientemente pela matéria orgânica do solo (MOS). Existe uma série de variáveis com distintas respostas a adubações com B, principalmente nas relacionadas ao tipo de solo, teor de argila, cultivar, diferentes fontes de nutrientes. A deficiência nutricional causa sintomas característicos da espécie, resultando em danos como a má formação do caule, folhas e inflorescências. No caso desta ultima, podendo inviabilizar a comercialização das mesmas. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a couve-flor, sob a aplicação de duas fontes de B, sendo ácido bórico e solubor®, com aplicação de cinco doses. Experimento conduzido sob ambiente protegido, na Universidade Estadual de Londrina (UEL). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualisado com quatro repetições, em esquema fatorial 5 x 2, sendo, cinco doses de (0; 0,5; 1,0; 1,5 e 2,0 mg kg-1 de solo) e duas fontes de B [ácido bórico (17% de B) e solubor® (21% de B)]. A semeadura da cultivar ?Piracicaba Precoce? foi realizada em vasos de 3,0 litros de capacidade, preenchidos com um solo de textura argilosa com 520 g kg-1 de argila. Antes da semeadura foi realizada a calagem para elevar a saturação por bases a 70%. A adubação de semeadura foi realizada com uma solução completa N (150 mg L-1), P e K (100 mg L-1), Cu (1,5 mg L-1), Zn (5 mg L-1) e Fe e Mn (2,5 mg L-1). A adubação com B foi realizada no solo via solução logo após a semeadura, enquanto a com N e K foi parcelada, sendo ½ na semeadura e ½ em cobertura aos 15 dias após a primeira. Avaliaram-se aos 90 dias após a semeadura, a altura da planta, a partir do nível do solo até a inserção da ultima folha, a massa fresca e massa seca das plantas de couve-flor. Não houve diferença significativa na altura de plantas. Os maiores valores de massa fresca e massa seca das plantas de couve-flor foram obtidos nas aplicações de ácido bórico (H3BO3), independente da dose utilizada.

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O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), da adubação e da composição do substrato no crescimento de mudas de Eugenia uniflora. As sementes foram germinadas em vermiculita média e repicadas para tubetes (100 cm3) contendo substratos à base de vermicomposto e casca de arroz carbonizada e, como controle, utilizou-se do substrato comercial à base de casca de pínus. Estes substratos foram testados com e sem inoculação micorrízica, adicionada ao substrato, como também se testaram a presença e a ausência de adubação de cobertura. Foram analisadas as propriedades físico-químicas dos substratos formulados. Avaliaram-se a altura, o diâmetro do colo, a agregação das raízes ao substrato, a biomassa seca aérea, a biomassa seca radicial e foram determinados a relação entre altura e diâmetro do colo e o índice de qualidade de Dickson. A inoculação com FMAs não influenciou no crescimento das mudas, enquanto a interação entre substratos e adubação foi significativa para a maioria das variáveis. A ausência de resposta aos FMAs foi, provavelmente, devido às altas concentrações de fósforo nestes substratos. Concluiu-se que o substrato à base de vermicomposto e casca de arroz carbonizada, na proporção de 20/80, pode ser utilizado na produção de mudas desta espécie.

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O cultivo da soja destaca-se por ser a principal atividade responsável pela expansão da fronteira agrícola no País, sendo assim, necessário a utilização de sistemas que torne seu cultivo sustentável. Objetivou-se avaliar o desenvolvimento da soja cultivada em diferentes sistemas. O experimento foi realizado na fazenda Vitória, município de Paragominas, Pará. Segundo Köppen, o clima do município é classificado como mesotérmico e úmido, tipologia climática Aw. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por três sistemas de cultivo de soja, sendo em sistema iLPF (consórcio com Brachiaria ruziziensis e intercalado com eucalipto), sistema Santa Fé (consórcio com Brachiaria ruziziensis) e sistema Convencional manejado com técnicas tradicionais de preparo do solo (aração e gradagem) e controle fitossanitário. Foram avaliadas a produtividade de grãos da cultura, teor de umidade dos grãos (%); Stand de plantas, altura de planta e de inserção da primeira vagem. As médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey (p<0,05). Os valores de altura de planta e inserção da primeira vagem e produtividade de grãos não apresentaram diferença significativa entre os sistemas em estudo. A soja cultivar sambaiba em consórcio com Brachiaria ruziziensis nos sistemas integração Lavoura-Pecuária-Floresta e Santa Fé não sofreram redução na produtividade de grãos por área e de grãos por indivíduo quando comparados ao sistema Convencional.

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O sistema de integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) é caracterizado por permitir o uso potencialmente mais sustentável do solo em função da exploração agrícola e florestal. Seu está relacionado com alguns fatores, como o cultivo de espécies tolerantes ao sombreamento e práticas de manejo que permitam a sua produtividade. Objetivou-se avaliar a influência dos renques de eucalipto sobre o desenvolvimento da cultura do milho em consórcio com forragem no sistema iLPF. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 4 repetições. As parcelas foram compostas no sistema iLPF: sendo amostrado em três distâncias a 2,5 m do renque florestal, a 5 m e a 10 m. Avaliou-se a altura de planta e espiga, a produção de grãos e estande de plantas. As variáveis altura de planta e altura de espiga não apresentam diferença significativa em função da distância entre os renques de árvores. Não foi verificado influência das distâncias entre os renques de eucalipto e as linhas da cultura em relação à produtividade de grãos. O sombreamento dos renques de eucalipto com três anos de cultivo não provocou impacto negativo no desenvolvimento da cultura do milho em consórcio com forragem.

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O uso do silício na área florestal tem aumentado recentemente, pois o elemento está relacionado a uma melhoria na resistência a insetos pragas. O psilídeo de concha, Glycaspis brimblecombei é encontrado em todas as regiões produtoras de eucalipto no Brasil. O efeito do silício aplicado em Eucalyptus camaldulensis, na população do psilídeo, foi estudado em dois ensaios. No primeiro experimento, as aplicações foram via solo (silicato de cálcio) e foliar (silicato de potássio) em uma plantação de nove meses. No segundo experimento, este mineral foi aplicado em mudas de eucalipto, no substrato ou sobre as folhas. Mensalmente, durante 24 meses, ovos e imaturos de G. brimblecombei foram amostrados nas folhas. A altura das plantas foi medida com 9, 12, 16 e 24 meses (experimento 1) e, aos 4, 8, 12 e 24 meses (experimento 2) após a aplicação dos tratamentos. O número de ovos e de imaturos foram menores nos períodos de maior precipitação, indicando menos ataque dos psilídeos durante a estação chuvosa. A população psilídeo foi menor nos tratamentos com aplicação de silício tanto foliar como via solo. Nenhuma diferença significativa foi encontrada na altura de plantas de E. camaldulensis.

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O objetivo desse trabalho foi avaliar a influência de diferentes lâminas de irrigação e arranjos de gotejadores nas características morfofisiológicas de variedades de girassol. O delineamento experimental foi em blocos casualizados dispostos em esquema fatorial 2x2x4, considerando duas variedades de girassol (Hélio 251 e Hélio 360), dois arranjos das linhas de gotejo (fileiras simples e fileiras duplas) e quatro lâminas de irrigação (75, 90, 105 e 120% da ETc), com três repetições. Foram avaliados altura, diâmetro do caule, número de folhas, peso do capítulo, peso de mil aquênios, produtividade e respostas fisiológicas das plantas. A partir dos resultados obtidos, foi observado que, no geral, a lâmina correspondente a 100% da ETc proporcionou as melhores respostas para o cultivo das variedades de girassol Hélio 251 e Hélio 360. Considerando a não diferença significativa entre os arranjos das linhas de gotejadores, o de fileiras duplas torna-se o mais viável para o cultivo de girassol, tendo em vista sua maior economia na instalação do sistema de rrigação. O teor de óleo dos aquênios não é influenciado pela disponibilidade de água para as plantas de girassol.

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O consórcio de culturas, além de melhorar a qualidade do solo, proporciona maior produção por área do que o monocultivo. O estudo objetivou avaliar o desempenho do híbrido simples de milho BRS 1030 semeado em sistema iLPF, Santa Fé e Convencional. O delineamento experimental para análise das características agronômicas e produtivas do milho foi o de blocos casualizados, com seis repetições. Os valores de altura (planta e espiga) foram similares, comparando as médias dos sistemas. Os números de produtividade de grãos por ha não apresentaram diferença significativa, entretanto, verificou-se que os sistemas iLPF e Santa Fé, ambos com população cerca de 14% menordo que o sistema Convencional, proporcionaram maior produção por indivíduo, cerca de 13% superior à obtida no sistema Convencional. A produção de palhada foi superior no sistema Santa Fé (5.612,68 kg.ha-1) em relação aos demais sistemas. O desenvolvimento do milho nos sistemas iLPF e Santa Fé foram semelhantes e superiores ao sistema Convencional.

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Objetivou-se avaliar a variação temporal do efluxo de CO2 do solo em cultivo de palma de óleo (Elaeis guineensis) em sistemas agroflorestais (SAFs) e em floresta sucessional de 20 anos. As medições foram durante onze meses com uso de um sistema portátil que analisa o fluxo de gás por ondas do infravermelho (IRGA) LI-6400. Os sistemas avaliados foram dois SAFs: mais diversificado (espécies frutíferas e florestais) e menos diversificado (leguminosas arbóreas), e uma floresta sucessional de 20 anos. Nas coletas de 11/08/2015, 17/09/2015 e 08/10/2015, por todo o período de menor umidade do solo, não houve diferença significativa entre os sistemas avaliados. O período de maior efluxo de CO2 no sistema menos diversificado foi o de maior umidade (06/02/2015 a 10/07/2015). O maior efluxo de CO2 no sistema mais diversificado foi no período de transição da umidade do solo nas coletas de junho a agosto. O efluxo de CO2 da floresta sucessional manteve-se praticamente constante durante o período de coleta, sendo maior nas coletas de transição de menor umidade do solo para maior umidade do solo (28/01/2016 e 16/02/2016). O efluxo de CO2 tende a ser maior no período de maior umidade do solo e nos cultivos de palma de óleo com sistemas agroflorestais em relação à floresta sucessional.

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O objetivo deste trabalho foi verificar o efeito de dosagens combinadas de fósforo e potássio no desenvolvimento de povoamentos de tachi-branco (Tachigali vulgaris L. G. Silva & H. C. Lima) em latossolo argiloso e arenoso. O estudo foi realizado em Monte Dourado distrito do município de Almeirim - Pará. Foi utilizado um delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial fracionado, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por duas áreas de cultivo de tachi-branco sob aplicação de quatro doses de fósforo (Superfosfato triplo) e três doses de potássio (Cloreto de potássio triplo) combinadas entre si, totalizando 12 tratamentos e 48 parcelas em cada área de cultivo. A área de cada parcela foi de 156 m2 (12 x 13 m), totalizando 28 plantas por parcela, sendo 6 plantas úteis por parcela. As plantas foram monitoradas até os 24 meses de plantio, sendo determinados as seguintes variáveis: taxa de sobrevivência (%) aos 30 dias e 24 meses; altura (m) das plantas com 1, 3, 6, 8, 10 e 24 meses de plantio; circunferência à altura do peito (CAP) em cm e taxa de bifurcações (%) aos 24 meses. Em geral o tachi-branco apresentou bom desempenho nos dois tipos de solos, uma vez que demonstrou bons índices de crescimento em altura e diâmetro, de taxa de sobrevivência e bifurcação. Não houve diferença significativa entre os tratamentos quando comparados na mesma área. O tachi-branco apresentou desempenho superior em sobrevivência e altura e menor ocorrência de bifurcação no Latossolo arenoso

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes níveis de água na presença e ausência de esterco caprino no desenvolvimento e produção do milho verde cultivar BRS Gorutuba. O delineamento experimental adotado foi em parcela subdividida na faixa de irrigação, com espaçamento 0,50 m x 0,80 m. Aos 68 dias após o plantio, foram avaliadas as variáveis altura da planta, diâmetro do caule, biomassa, massa seca e peso de espiga verde com palha. Observou- se que os valores de altura de plantas de milho tendem a decrescer com o aumento dos teores de água disponível. Para o diâmetro, foi constatado que a presença de esterco tem influência significativa, dependendo dos teores de água. O maior peso de espiga de milho verde foi observado coma lâmina de 90%, com 210 g, na presença de esterco. Concluiu-se que a altura de plantas de milho é dependente da quantidade de água aplicada, não respondendo em altura em quantidade superior a 87%. Os valores médio de diâmetro, biomassa e peso de espiga dependem da adubação com esterco e de disponibilidade de uma lâmina de 419 mm de água para atingir seus valores máximos.

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O presente estudo avaliou a eficiência agronômica da aplicação dede rochas silicatadas como fonte de potássio em cultivos consecutivos de milheto e alfafa em casa de vegetação. As rochas Biotita Xisto (BX), Sienito Ceraíma (TA15), Mafurito Acreúna (TA21), Sienito SANW (TA20), Biotita Gnaísse (EL02) e Fonolito Curimbaba (FN) foram aplicadas como fontes de potássio de liberação lenta em três doses de 1,25; 2,50 e 5,0 g de rocha moída por kg de solo. Cloreto de potássio foi utilizado como fertilizante convencional em doses de 0,10; 0,20 e 0,40 g de KCl kg-1 de solo. O solo utilizado nos experimentos foi um latossolo amarelo distrófico de textura média, com teor de potássio de 1,2 mmolc dm-3 solo. A rocha TA21 foi testada sem e com correção da acidez do solo. Com a finalidade de observar a dissolução das rochas em um ambiente com plantas foram realizados cinco cultivos consecutivos: (1) milheto (62 dias de cultivo); (2), (3) e (4) alfafa (80, 115 e 155 dias de cultivo, respectivamente) e (5) milheto, com 80 dias de cultivo. A produção de matéria seca no cultivo da alfafa foi significativamente menor do que o cultivo do milheto. As amostras de forrageira foram digeridas e quantificadas empregando o método de decomposição assistida por radiação micro-ondas com HNO3 + H2O2 para a determinação do teor de potássio extraído pelas plantas. As amostras de rochas foram caracterizadas por fluorescência de raios X, difração de raios X, microscopia eletrônica de varredura e distribuição de tamanho das partículas e submetidas a ensaios com solução extratora Mehlich-1, ácido acético e ácido fumárico 0,05mol L-1, em diferentes tempos de extração. Todos os extratos foram quantificados por espectrometria de emissão óptica com plasma acoplado indutivamente (ICP OES), sendo determinados os teores de Al, Ca, K, Mg, Mn, Na, P e Zn. O método da resina trocadora de íons foi aplicado para todas as amostras de rochas avaliadas, sendo quantificados K, Ca, Mg e P. Potássio solúvel foi determinado por fotometria de chama após extração com água quente, método oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Para extração drástica foram avaliados dois métodos de decomposição assistida por radiação microondas: com uso de água régia e água régia invertida com adição de H2O2 e 2 etapas de pré-decomposição. Os elementos Al, Ca, K, Mg, Mn, Na e Zn foram quantificados por ICP OES e os resultados obtidos foram comparados por meio do teste t pareado, que indicou não haver diferença significativa entre os métodos de decomposição no intervalo de 95% de confiança. A partir das concentrações obtidas nas extrações e da quantidade de potássio extraída nos cultivos foi realizado o cálculo de correlação entre os extratores e as plantas, considerando a eficiência agronômica. O uso da calagem nos solos que receberam adição da rocha TA21 influenciou significativamente a absorção de potássio, sendo que foi observado efeito relativo à liberação de K apenas quando essa rocha foi adicionada ao solo sem tratamento prévio com a calagem. A ordem decrescente de eficiência de extração de potássio, considerando o total aplicado nos tratamentos e o K extraído pelas plantas foi EL02 > TA21-SC > KCl > FN> BX> TA20 > TA15 > TA21. Os dois métodos de decomposição desenvolvidos apresentaram melhor correlação com o potássio extraído das rochas EL02. O estudo de casa de vegetação corroborou com os ensaios de extração realizados em laboratório, que indicaram que a rocha EL02 é a que possui o maior percentual de liberação de K em relação às demais rochas avaliadas.