9 resultados para agentes biológicos


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A piscicultura e outras atividades aqüícolas vêm ganhando importância por contribuir para a produção de alimentos diferenciados e como uma nova alternativa de renda nas propriedades rurais. O uso de agroquímicos nas regiões de entorno dos sistemas de produção aqüícola constitui uma ameaça para os organismos presentes nos mesmos e para a saúde do consumidor. Assim, tem-se incentivado o uso de produtos de menor risco a base de agentes biológicos de controle utilizados como biopesticidas. Apesar da conhecida inocuidade do uso de biopesticidas usados no combate a pragas, alguns relatos tem ocorrido sobre infecções e efeitos adversos em organismos não-alvo, entre estes, espécies aquáticas. No presente trabalho foi avaliado o efeito decorrente da exposição à cepa 344 de Bacillus thuringiensis (Bt344), em organismos de diferentes níveis tróficos da cadeia alimentar do compartimento aquático. Os organismos-teste foram expostos a concentrações correspondentes a mais de 1.000 vezes a dose de aplicação. O Bt344 não alterou os padrões de crescimento da alga Pseudokirchneriella subcapitata. Uma mortalidade significativa (8,9%), porém inferior ao limite aceitável para o controle (10%), foi constatada para o peixe Hyphessobrycon scholzei. Entretanto, a exposição ao agente biológico reduziu a sobrevivência de Dapnhia similis em 44,8% em relação ao controle, o que sugere um risco para espécies de invertebrados aquáticos.

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O psilídeo-de-concha Glycaspis brimblecombei (Hemiptera: Psyllidae) vêm causando consideráveis danos aos hortos de eucalipto brasileiros.Estudos da biologia do inseto vêm sendo realizados, no país e no exterior, visando determinar aspectos relacionados ao ciclo de vida, interações com outros organismos vivos e formas alternativas de controle. Entretanto aspectos relacionados à morfologia e ao registro de agrotóxicos vêm limitando ao utilização do controle químico. Para identificar técnicas mais eficientes de controle biológico do inseto torna-se necessária a definição de seu comportamento no ambiente brasileiro bem como a manutenção da criação em laboratório da praga para garantir a disponibilidade de populações de potenciais agentes de controle. Recentemente, estudos preliminares da ecologia populacional do inseto foram realizados pela Embrapa Meio Ambiente para identificar as longevidades de machos e fêmeas, e o período de aparecimento da primeira geração de adultos provenientes dos insetos introduzidos. O experimento foi realizado em sala de criação (25 ± 2 ºC, UR 60 ± 10% e fotofase de 12h), considerando duas populações de adultos distintas na razão fêmeas : machos de 1,06 e 0,60, mantidas em gaiolas contendo tubetes de plantas de Eucaliptus camaldulensis, espécie preferencial ao ataque da praga. As tabelas de esperança de vida de machos e fêmeas foram montadas considerando dois métodos. Os resultados indicaram longevidades maiores para machos, na proporção de longevidades machos : fêmeas de 1,27 e 1,47 nas gaiolas de criação avaliadas, sendo diferentes das encontradas em literatura.

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Validação de método e determinação da incerteza na contagem de colônias como etapa para a avaliação de risco de biopesticidas Anais em CD do ENQUALAB-2009 Congresso da Qualidade em Metrologia, 1 a 4/6/2009, São Paulo/SP. p. 1-5 520 __ |a Os protocolos sobre os testes com biopesticidas fornecem subsídios a serem enviados para o processo de registro de agentes microbianos, avaliando a segurança dos biopesticidas. Tais testes são realizados visando estabelecer os possíveis efeitos em seres humanos e animais domésticos em três fases sucessivas, quando o agente microbiano é quantificado em vários tecidos, órgãos e fluidos corporais de roedores. Entretanto, a abordagem desenvolvida para as análises químicas, em relação à estimativa da incerteza e validação do método, não é diretamente aplicável à microbiologia. Dado o crescente interesse nas análises microbiológicas de pesticidas, em particular com a finalidade de acreditação de laboratórios, o presente trabalho focou a identificação dos fatores para a estimativa da incerteza no contexto da validação dos testes com mamíferos. Assim, foi proposto um procedimento e discutida a viabilidade da adoção deste para a validação do protocolo do teste de biopesticidas em roedores. Foi feita a descrição da metodologia utilizada para o cálculo de incerteza e validação de métodos biológicos, apresentando proposta inédita de cálculo de validação necessário a validação do método.